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Os campos da semiótica: sintaxe,semântica e pragmática. Cabe a Charles Morris este mérito. Decorre do processo semiósico. A semiose é o processo em que algo funciona como um signo.
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Os campos da semiótica: sintaxe,semântica e pragmática Cabe a Charles Morris este mérito. Decorre do processo semiósico.
A semiose é o processo em que algo funciona como um signo • A análise deste processo apura quatro fatores: o veículo sígnico, aquilo que atua como um signo; o designatum, aquilo a que o signo se refere; o interpretante, o efeito sobre alguém em virtude do qual a coisa em questão é um signo para este alguém; o interpretante, o alguém.
Formalmente: • S é um signo de D para I na medida em que I se dá conta de D em virtude da presença de S. • Assim, a semiose é o processo em que alguém se dá conta de uma coisa mediante uma terceira. • Os mediadores são os veículos sígnicos, os dar-se conta são os interpretantes, os agentes do processo são os intérpretes.
Portanto... • A semiótica não estuda quaisquer objetos específicos, mas todos os objetos desde que participem num processo de semiose. • A semiose é tridimensional. Ela contempla sempre um veículo sígnico, um designatum e um interprete. • Desta relação triádica podemos extrair diferentes relações:
Relações • As primeiras relações cabem na dimensão semântica da semiose e as últimas na dimensão pragmática. • A estas duas relações acrescenta-se necessariamente, a dimensão sintática da semiose que contempla as relações dos signos entre si.
Termos para designar as relações • Implica é um termo sintático • Designa e denota é um termo semântico • Expressa é um termo pragmático • A palavra mesa implica(mas não designa) a sua definição mobília com um tampo horizontal em que podem ser colocadas coisas,denota os objetos a que se aplica e expressa o pensamento do seu utilizador.
Todos signos são assim? Não! • Há signos que se reduzem à função de implicação e, por conseguinte, a sua dimensão semântica é nula: ex.- signos matemáticos • Há signos que se centram na denotação: ex. - estrela • Há signos que não tem interpretes. Ex. - línguas mortas e portanto não tem pragmática
Resultado: • A divisão da semiótica em sintaxe, semântica e pragmática, decorre da análise do processo semiósico em que uma coisa se torna para alguém signo de uma outra coisa. Ou seja, quando alguma coisa representa outro coisa, uma imagem psíquica.