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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E BIOMONITORAMETO Mestrado Profissional em Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental. ANÁLISE DA PAISAGEM E DOS SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS NO CAMPUS DE ONDINA/UFBA: SUBSÍDIOS PARA RESTAURAÇÃO DE ÁREAS VERDES. Disciplinas: Ecologia de paisagem e ecossistemas
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EMECOLOGIA E BIOMONITORAMETOMestrado Profissional emEcologia Aplicada à Gestão Ambiental ANÁLISE DA PAISAGEM E DOS SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS NO CAMPUS DE ONDINA/UFBA: SUBSÍDIOS PARA RESTAURAÇÃO DE ÁREAS VERDES Disciplinas: Ecologia de paisagem e ecossistemas Equipe 1: Delfim Vilan, Denilson Oliveira, Eduardo Saar, Floriano Soto, Michele Amurim, Priscila Silva, Erik G. Petric e Roberta Lordelo Instituto de Biologia – UFBA
Objetivo do trabalho Fornecer subsídios teóricos para restauração de áreas verdes visando à manutenção da biodiversidade e dos processos ecológicos no Campus de Ondina/Federação da UFBA. Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Introdução Urbanização: Substituição do meio natural por centros de concentração humana; Provoca alterações no: Micro-clima e atmosfera; Ciclo hidrológico; Relevo; Vegetação e fauna.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Além de aumentar a impermeabilização ocasionada pela ocupação do solo por concreto, que acarreta na: Diminuição da evaporação Aumento da rugosidade e da capacidade térmica da área. Principais parâmetros que determinam a ilha de calor encontrada nas grandes metrópoles.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Cobertura vegetal Segundo Nucci (2008) a cobertura vegetal está relacionada pela maioria dos cidadãos mais como uma função de satisfação psicológica e cultural do que com funções físicas. A criação e manutenção das áreas verdes no ambiente urbano: Propiciam e elevam a qualidade ambiental e de vida da população, por meio de suas funções ecológicas, sociais, estéticas, educativas e psicológicas.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA A cidade de Salvador Possui crescimento desordenado, A vegetação nativa foi drasticamente devastada; Área verde por habitante de 4m². Segundo Oliveira (2003) a floresta ombrófila densa era a vegetação dominante no inicio da sua colonização.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Bairro de Ondina, Campi da Universidade Federal da Bahia e o Parque Zoo-Botânico. Apresentam fragmentos de floresta no ambiente urbano, os quais mantêm uma quantidade razoável de espécies. Metzger (2001) ressalta que a ecologia de paisagens propõe lidar com mosaicos antropizados, na escala em que o homem está modificando o ambiente.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Objetivo do trabalho Fornecer subsídios teóricos para restauração de áreas verdes visando à manutenção da biodiversidade e dos processos ecológicos no Campus de Ondina/Federação da UFBA.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Histórico de expansão da UFBA/Ondina Figura 1: Foto da Escola Politécnica
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Foi criada pelo Decreto Lei nº 9.155, de abril de 1946; É uma autarquia federal autônoma; Oferece ensino de graduação e pós-graduação. Entre 1967 e 1971 foram executadas as obras dos Institutos de Biologia, Física, Geociências, Química e Centro de Processamento de Dados, dentro do Programa MEC-BID I. A Prefeitura do Campus Universitário tem sob sua responsabilidade, a manutenção e conservação de uma área construída de 285.483,00 m², nos seus três Campus.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA FiF Figura 2: Foto aerofotogamétrica de 1959 editada Fonte: Companhia Cruzeiro do Sul
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Figura 3: Foto aerofotogamétrica de 1959 editada Fonte: Companhia Cruzeiro do Sul
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Figura 4: Gráfico conceitual da regeneração natural das áreas verdes no Campus
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Áreas verdes no Campus de Ondina De acordo com Badiru et al (2005), as áreas verdes do Campus Ondina podem ser classificadas como vegetação de uso institucional, e estes espaços sejam eles fragmentos florestais ou mesmo áreas arborizadas com fins paisagísticos e/ou de lazer, comportam diversos processos ecológicos, sendo também responsáveis pela provisão de diversos serviços ecossistêmicos à população.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Os serviços ecossistêmicos: Segundo Imperatriz-Fonseca & Nunes-Silva (2010), representam as condições e processos através dos quais os ecossistemas naturais e as espécies que os compõem sustentam a vida humana.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Segundo De Groot et al.(2002), os processos ecossistêmicos podem ser classificados em quatro funções: Figura 5: Funções Ecossistêmicas segundo categorias. Fonte: Andrade & Romeiro, 2009.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Os serviços ecossistêmicos ou serviços ambientais: Figura 6: Serviços Ecossistêmicos segundo categorias. Fonte: Adaptado de MA, 2005.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Analisando Santos (2007), Constanzaet al (2007) e MA (2005), foram identificados os seguintes serviços ambientais prestados por estas áreas verdes institucionais da UFBA tanto para a população do campus como para a população do entorno (TABELA 1).
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Influências positivas das áreas verdes: Melhora o microclima do ambiente urbano, pela retenção de umidade do solo e do ar e pela geração de sombra; Evita a incidência direta dos raios solares sobre as pessoas e/ou edificações; Evapo-transpiração mais lenta; Abrigo à fauna, propiciando uma variedade maior de espécies, o que influencia positivamente para um maior equilíbrio das cadeias alimentares e diminuição de pragas;
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Contribui para redução dos gastos com refrigeração e ventilação; Redução das enchentes e da poluição atmosférica poupa os custos de implantação de sistemas para tal; Apresença de calçadas sombreadas e áreas verdes estimulam as pessoas a levarem uma vida menos sedentária, o que reduz a incidência de problemas de saúde físicos e mentais; Promovem a valorização econômica das propriedades no entorno.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Análise espacial da paisagem A área total de 920.812,34m²; Campus Federação – Ondina: 462.151,93 m²; Parque Zoobotânico– Palácio de Ondina – CDA: 335.538,49m²; Campus São Lázaro – Faculdade de Educação Física: 123.121,93 m2.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Análise espacial da paisagem Figura 7 – Área de estudo.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Procedimentos utilizadas para o estudo: Sistema de Informação Geográfica (SIG) e de processamento estatísticos: Google Earth; SICAR/RMS; ArcGis 9, extensão V-LATE; Excel.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Para efeito deste estudo, optou-se por analisar as características estruturais dos fragmentos: Área e perímetro; Distância ao vizinho mais próximo; Dimensão fractal; Índice de proximidade.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Características estruturais da paisagem: Métricas estruturais da paisagem referentes à média de proximidade; Índice de maior fragmento; Isolamento dos fragmentos; Média de índice de proximidade.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Análise espacial da paisagem Gráfico 01 – Índice de Proximidade para a Área de Estudo, considerando, a distância de 50m.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Análise espacial da paisagem Gráfico 02 – Área do Vizinho mais próximo em relação ao Índice de Proximidade (a 50m).
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Análise espacial da paisagem Gráfico 03 – Índice de Proximidade, com 50m, em relação Área dos fragmentos.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Análise espacial da paisagem Figura 08 – Disposição dos remanescentes maiores do que 1ha e manchas menores que 1ha na área de estudo.
Tabela 01 – Análise de Componentes da Paisagem. Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Análise espacial da paisagem
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Estratégias e técnicas de restauração ambiental que podem ser aplicadas no CampusOndina/Federação: Melhoria da rede de corredores; Aumento da Permeabilidade da Matriz da paisagem; Uso de “steppingstones”; Nucleação - Transposição de solo; Adensamento dos fragmentos; Enriquecimento dos fragmentos.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Diretrizes para intervenção em busca da conectividade estrutural da paisagem local Priorizar o aumento e adensamento da zona de contato entre os fragmentos do campus e entre esses e o Parque Zoo-Botântico; Priorizar a manutenção de áreas contínuas de vegetação; Adensar e enriquecer a vegetação das encostas e dos fragmentos do Campus; Optar por um paisagismo voltado para o uso de espécies nativas da Mata Atlântica, em detrimento da jardinagem convencional que vem sendo adotada; Monitoramento.
Equipe 1: Instituto de Biologia – UFBA Obrigado pela atenção!