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Construção de Comunidades Virtuais de Aprendizagem - uma experiência a nível de Mestrado

Construção de Comunidades Virtuais de Aprendizagem - uma experiência a nível de Mestrado. Maria Helena Menezes ESE de Castelo Branco CIEFCUL 2005.

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Construção de Comunidades Virtuais de Aprendizagem - uma experiência a nível de Mestrado

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Presentation Transcript


  1. Construção de Comunidades Virtuais de Aprendizagem - uma experiência a nível de Mestrado Maria Helena Menezes ESE de Castelo Branco CIEFCUL 2005

  2. A educação, desde os anos 90, passa por uma grande transformação no seu modelo pedagógico, onde o professor fazia o papel de simples transmissor da informação que lhe foi dada.

  3. Os grandes responsáveis por todas estas mudanças no mundo pedagógico são a pressão exercida pela globalização e as novas tecnologias que crescem sem parar. Um dos novos modelos pedagógicos actuais são as COMUNIDADES VIRTUAIS de APRENDIZAGEM.

  4. - Participação activa do aluno - Contribuição de todos no processo Abordagens de Aprender e Ensinar • Mudança de paradigma educacional: transmissão de informação construção de conhecimento

  5. Comunidades Virtuais de Aprendizagem O que são? Grupo de pessoas • Próximas localmente • Interesses comuns • características sociais, profissionais, ocupacionais, étnicas ou religiosas • noções de “espaços sociais”

  6. DUAS DEFINIÇÕES “the entire group of participants and facilitators who meet together for lecturettes, discussions, and sharing” www.eldm.psu.edu/leadershape/terms.html “This term might best be described by what it "looks like" in practice. A learning community looks like people exhibiting genuine respect for each other. It looks like individuals who are comfortable with shared responsibilities and possessing an unflinching curiosity about "hot" issues. It also looks like a place of safety, i.e., a practice field, where new ideas and behaviors may be "tried on" in the pursuit of ways that work rather than right answers” www.fspe.org/linc/glossary.asp

  7. Rheingold no seu livro The Virtual Community (disponível, gratuito, no endereço www.rheingold.com/vc/book/) foi um dos primeiros a estudar o tema, e a usar o nome "comunidades virtuais“ • Rheingold afirma que "a comunidade virtual é um elemento do ciberespaço, mas é existente apenas enquanto as pessoas realizarem trocas e estabelecerem laços sociais" e que elas, as comunidades "são agregados sociais que surgem da rede [Internet], quando uma quantidade suficiente de gente leva adiante essas discussões públicas durante um tempo suficiente, com suficientes sentimentos humanos, para formar redes de relações pessoais no espaço cibernético [ciberespaço]."

  8. Segundo Lévy (1999) e Palloff e Pratt (1999), uma comunidade virtual é formada a partir de afinidades de interesses, de conhecimentos, de projectos mútuos e valores de troca, estabelecidos num processo de cooperação.

  9. Sucesso de uma comunidade • Dinamizadores da própria comunidade, pois ao contrário do que muitos defendem o que importa não são as regras que se impõem, nem a própria tecnologia, mas as pessoas. • Ainda hoje a figura do professor é, quase sempre, relacionada com o "dono" do saber, o 'senhor‘, o que tem que ensinar o caminho, mostrar o 'certo' e o 'errado'.

  10. Neste novo paradigma, o papel do professor tem que mudar. • Sender diz que: "Só mudando nossa forma de pensar é que podemos modificar políticas e práticas profundamente enraizadas. Só mudando nossa forma de interagir poderemos estabelecer visões e compreensões compartilhadas, e novas capacidades de ação coordenada [...] A aprendizagem que altera os modelos mentais é altamente desafiadora, desorientadora. Pode ser assustadora ao confrontarmos crenças e pressupostos consagrados, não pode ser feita isoladamente. Só ocorre dentro de uma comunidade de aprendizes." (1998, p. 23). • Tem que passar a ser do professor a "função" de agitar, promover a comunicação e a interacção entre as partes, no processo de comunicação.

  11. Lévy diz mesmo que os "Info-mediadores", intermediários e animadores de ciberespaços são peças importantes e devem ser os agentes formativos do processo, trabalhando com um mesmo perfil de trabalho, voltado para as necessidades do grupo. "Os indivíduos toleram cada vez menos seguir cursos uniformes ou rígidos que não correspondem as suas necessidades reais e à especificidade de seu trajecto de vida".

  12. É necessária a vida 'social' de uma comunidade. Essa vida social é o que proporciona o envolvimento, necessário à acção e ao sucesso da própria comunidade. A sensação de "pertencer" ao grupo, ou comunidade, é que leva o indivíduo à colaboração e cooperação. O primeiro requisito de uma comunidade virtual é a formação de um grupo de pessoas que estabelecem entre si relações sociais. Essas relações "são construídas através da interacção mútua" (Primo, 1998) entre os indivíduos, em um período de tempo, tendo a permanência - entendida como espaço temporal contínuo de relacionamento - entre seus requisitos fundamentais (Palácios, 1998).

  13. Palacios caracteriza uma comunidade por: "o sentimento de pertencimento, a territorialidade, a permanência, a ligação entre o sentimento de comunidade, carácter corporativo e emergência de um projecto comum, e a existência de formas próprias de comunicação". • O sentimento de "pertença", a noção de que o indivíduo é parte do todo, e que coopera para uma finalidade comum com os demais membros (carácter corporativo, sentimento de comunidade e projecto comum), a territorialidade, a permanência, são condições essenciais para o estabelecimento das relações sociais.

  14. As relações sociais entre os membros de uma comunidade virtual nunca são distantes. • Lévy (1999), afirma que nas comunidades virtuais de aprendizagem, as relações on-line estão muito longe de serem frias. Elas não excluem as emoções. • A personalidade de cada participante acaba sendo expressa através do estilo de escrita, competências, tomadas de posição, evidenciadas nas relações humanas presentes nas interacções. • Líderes surgem naturalmente. • Papéis são assumidos claramente. • Entre os membros de comunidades virtuais também se desenvolve um forte conceito de "moral social", uma espécie de código de conduta, um conjunto de normas não escritas, que governam as suas relações, principalmente com relação à pertinência das informações que circulam na comunidade, i.e. não é necessário impor o que se "pode" e o que "não se pode" fazer.

  15. A própria comunidade organiza-se e auto-regula-se. Todos os membros aprendem lendo as mensagens, e ajudando-se quando uma situação problema ou questão é posta. Durante os processos de interacção, os membros constroem e expressam competências, que são reconhecidas e valorizadas de imediato pela própria comunidade. • Tal como afirma Castells (1999) nas comunidades virtuais "constroem-se afinidades, parcerias e alianças intelectuais, sentimentos de amizade e outros, que se desenvolvem nos grupos de interacção, da mesma forma como acontece entre pessoas que se encontram fisicamente para conversar.

  16. Estabelecimento de Relações Comunicação e Interacção via Sistemas de computador mediadas por Formação de Comunidades Virtuais de Aprendizagem

  17. Comunidade no âmbito do Mestrado em Tecnologias Educativas Turma No âmbito das suas áreas Portal MAMBO Fórum PHPbb Moodle E-mail Fórum PHPbb

  18. Sucesso da experiência Competências de autonomia (manejo do ambiente de aprendizagem) Competências Metacognitivas (interacção com o contexto de aprendizagem) Competencias colaborativas (interacção com o professor e com os colegas) Partilha de informação e conhecimento Competências sociais (sentido de identidade e pertença)

  19. Que futuro?!... “Online education is not the panacea that will cure the ills of education of today. However, if facilitated in a way that incorporates community into the process, it is a way to promote a generation of empowered learners who can successfully navigate the demands of a knowledge society.” (Pallof & Pratts, 1999)

  20. OBRIGADA! Maria Helena Menezes ESE de Castelo Branco Centro de Investigação em Educação- FCUL helena.menezes@mail.ese.ipcb.pt

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