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Mapas conceituais e V de Gowin

Estratégias de Ensino. Mapas conceituais e V de Gowin. Prof. Drª. Salete Linhares Queiroz. Ana Velloso Carolina Ap. Sabatini Sidney Xavier dos Santos. Ciências em geral são tradicionalmente muito difíceis para o entendimento dos estudantes. .

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Mapas conceituais e V de Gowin

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Presentation Transcript


  1. Estratégias de Ensino Mapas conceituais e V de Gowin Prof. Drª. Salete Linhares Queiroz Ana Velloso Carolina Ap. Sabatini Sidney Xavier dos Santos

  2. Ciências em geral são tradicionalmente muito difíceis para o entendimento dos estudantes. • Muitos estudiosos atribuem essa dificuldade ao fato dos livros serem organizados em unidades e capítulos, o que dificulta a conexão mental entre os diferentes assuntos. Nicoll, G.; Francisco, J.; Nakhleh, M. J. Chem. Edu., v.78, n.8, 1111-1117, 2001.

  3. Exemplos: Livro didático, computador, filmes, aulas demonstrativas, maneira como os alunos ficam organizados, jogos, MAPAS CONCEITUAIS E “V” de GOWIN. Estratégias de Ensino São ferramentas que podem ser utilizadas pelo professor em sala de aula para facilitar a aprendizagem dos alunos.

  4. Mas, David Ausubel teoria de aprendizagem significativa Significado lógico significado psicológico Década de 60: Influência Behaviorista no auge. Ensino e aprendizagem estímulos, respostas e reforços, não como significados • não se fala em estímulos, resposta e reforço • As palavras da ordem são: • Aprendizagem significativa • Mudança conceitual • Construtivismo Atualmente:

  5. Nova informação Interage Aspectos relevantes da estrutura cognitiva pré-existentes do indivíduo subsunçores Aprendizagem significativa: Quando não há interação, a aprendizagem é mecânica!

  6. O processo é dinâmico, o conhecimento vai sendo construído. Na aprendizagem significativa, há uma interação entre o novo conhecimento(A) e o conhecimento já existente(a), na qual ambos se modificam. A + a = A’a’ A estrutura cognitiva está sempre se reestruturando durante a aprendizagem significativa.

  7. ~1977- Joseph Novak passou a colaborar com Ausubel. • Assumiu a tarefa de divulgar e refinar a teoria. • Novak deu novos significados a este conceito e estendeu o âmbito de sua aplicação. • Novak ultrapassou a visão predominantemente cognitivista que Ausubel dava à aprendizagem significativa, imprimindo-lhe uma conotação humanista.

  8. Para Novak: “ A aprendizagem significativa subjaz à integração construtiva entre pensamentos, sentimento e ação, que conduz ao engrandecimento humano.”

  9. Qualquer evento educativo é uma ação para trocar significados (pensar) e sentimentos entre o aprendiz e o professor. Para entender esta idéia, é necessário introduzir a idéia de lugares comuns da educação, originalmente propostos por Schwab.

  10. Schwab Novak Evento Educacional Professor Matéria de ensino Contexto Avaliação Aprendiz Troca de significados e sentimentos da aprendizagem do efeito do grau de significância do desempenho Conhecimento

  11. O objetivo dessa troca é a aprendizagem significativa de um novo conhecimento contextualmente aceito. Novak propõe sua teoria como mais abrangente do que a teoria da aprendizagem significativa. Novak dedicou grande parte de sua teoria ao conceito de aprendizagem significativa e à facilitação desta aprendizagem por meio de duas estratégias instrucionais: Mapas Conceituais e V de Gowin

  12. O que são mapas conceituais? • De um modo geral, os mapas conceituais são representações gráficas, que indicam relações entre conceitos ligados por palavras. • Foi desenvolvida pelo Prof. Joseph D. Novak na Universidade de Cornell em 1960. Moreira, M.A. O ENSINO, N°23 a 28: 87-95, 1988.

  13. Os mapas conceituais têm como proposta: facilitar a formação de conexões entre os diferentes conteúdos e áreas de ensino. • É um método visual que ajuda os alunos a organizarem seus próprios pensamentos. • Os mapas conceituais normalmente possuem uma organização hierárquica.

  14. De acordo com Novak (1984), o mapa conceitual : • É uma ferramenta educacional; • É uma forma de representação ou organização do conhecimento; • Mostra as relações entre os conceitos de forma explícita e concisa; • Mostra o pensamento do autor sobre qualquer assunto ou tópico; • Não é auto-instrutivo

  15. Como construir um Mapa Conceitual? 1. Escrever dentro de um retângulo o conceito principal 2. Organizar outros retângulos contendo palavras relacionadas ao conceito principal 3. Conectar os conceitos com linhas e rotular essas linhas com uma ou mais palavras que explicitem a relação entre os conceitos; 4. Exemplos podem ser agregados ao mapa, embaixo dos conceitos correspondentes.

  16. Trabalha por meio de É baseada no fenômeno da núcleo eletrólise gera Atua como Condutor elétrico Corrente elétrica Átomo é um movimento de Está contido elétron íon oxidação redução do Bateria São obtidos por Regis, A.; Albertazzi, P.G. J Chem. Edu., v.73, n.11, 1084-1088, 1996.

  17. Utilização Para os professores, os mapas conceituais podem constituir-se em poderosos auxiliares nas suas tarefas rotineiras, tais como: • Tornar claro os conceitos difíceis, arranjando-os em uma ordem sistemática; • Manter os alunos mais atentos, permitindo a visualização dos conceitos chaves e suas inter-relações; • Verificar a aprendizagem e identificar conceitos mal compreendidos pelos alunos; • Auxiliar os professores na avaliação do processo de ensino;

  18. Utilização Permite ao estudante: • Fazer anotações • Resolver problemas • Planejar o estudo de grandes relatórios • Preparar-se para as avaliações • Identificar a integração dos tópicos

  19. Aplicações: • Exploração do que os alunos já sabem; • Roteiro de aprendizagem; • Preparação de trabalhos escritos; • Preparação de exposições orais; • Extração dos significados dos livros e textos; • Extração dos significados de trabalhos de laboratório e trabalhos de campos.

  20. Vantagens • Enfatizar a estrutura conceitual de uma disciplina e o papel dos sistemas conceituais em seu desenvolvimento; • Mostrar que os conceitos de uma certa disciplina apresentam uma ordem hierárquica de inclusividade que facilite sua aprendizagem e retenção; • Proporcionar uma visão integrada do assunto.

  21. Desvantagens • Se o mapa não tem significado para os alunos, ele pode ser encarado como algo mais a ser memorizado. • Os mapas podem ser muito complexos ou confusos, dificultando a aprendizagem e retenção; • A habilidade dos alunos em construir suas próprias hierarquias conceituais pode ser inibida pelo fato de já receberem prontas as estruturas propostas pelo professor.

  22. Contribuição de Gowin • Trabalho de doutorado: Filosofia da Ciência • Problema: • Alunos sem consciência no laboratório. • Seguem apenas “receitas” (protocolos experimentais), sem se preocuparem com fundamentos.

  23. Método da 5 perguntas O “V” de Gowin se deriva do "Método das cinco perguntas”: 1. Qual é a pergunta determinante? 2. Quais são os conceitos "chaves"? 3. Quais são os métodos de pesquisa (compromisso com os procedimentos)? 4. Quais são as principais afirmações sobre conhecimentos? 5. Quais são os juízos de valor?

  24. V Gowin • Esta é uma técnica idealizada por Gowin e Novak em 1977; • Auxilia na resolução de um problema ou para entender as estruturas utilizadas no processo de construção do conhecimento; • Assume a forma de um "V";

  25. Construção Conceitual Metodologia Planejamento Ação Juízo de Valor Juízo Cognitivo Transformação de Dados Dados Filosofia Teoria Princípios e leis Conceitos Pergunta chave Fenômenos, acontecimentos e objetos

  26. experimentação a)Eficiente b)eficiente c)eficiente d)ineficiente funil analítico, provetas e béqueres.

  27. Utilização • Recurso de aprendizagem • Facilitar a aprendizagem significativa da ciência: • a) na construção do conhecimento por parte dos alunos; • b) no planejamento do ensino por parte do professor

  28. Utilização • Auxiliar o estudante no laboratório • Ajudar a tornar claro o conteúdo dos artigos, por vezes obscuros, com que ele tem de trabalhar • Auxiliar na preparação de trabalhos escritos

  29. Vantagens: Ao se basear nesse instrumento, o aluno deve: 1. Ter presente, a todo o momento, o objeto e o problema em estudo, não trabalhando “às cegas”; 2. Refletir sobre os conceitos e as relações entre eles; 3. Utilizar o quadro conceitual para atribuir significado aos registros efetuados; 4. De um modo geral, a aprendizagem é feita em menor tempo se comparado com o método tradicional

  30. Vantagens 5. Utilizar as teorias para reorganizar e transformar os dados em conclusões; 6. Interpretar as conclusões com base nas teorias; 7. Enriquecer os seus conceitos e aprimorar as suas teorias com base nas observações e conclusões; 8. Formular juízos cognitivos e de valor a cerca do trabalho efetuado com base nas teorias.

  31. Desvantagens • A construção do “V” pelos alunos pode ficar inibida em função de já receberem prontas as estruturas propostas pelo professor • Se o professor não orientar os alunos em relação ao uso do “V” eles podem encará-lo como algo mais a ser decorado • O “V” pode ser muito complexo ou confuso, dificultando a aprendizagem significativa do aluno

  32. Fundamentação teórica • É um instrumento que se enquadra perfeitamente no paradigma construtivista atual; • A aprendizagem é uma estrutura em que a interação entre os acontecimentos, os conceitos e os fatos desempenham um papel decisivo; • No processo de ensino-aprendizagem, o professor e o aluno estão intimamente envolvidos num compartilhar de significados a respeito dos conhecimentos veiculados pelo material educativo.

  33. Conclusão: Mapas conceituais: Diagramas hierárquicos que procuram refletir a estrutura conceitual e relacional da matéria que está sendo ensinada. V de Gowin: Voltado mais para a questão da construção do conhecimento humano, enfatizando interação entre pensar e fazer.

  34. Referências bibliográficas • Nicoll, G.; Francisco, J.; Nakhleh, M. Na investigation of the value of using concept maps in general chemistry. Journal of Chemical Education, vol.78, n.8, p.1111, 2001. • Regis, A.; Albertazzi, P. G. concept maps in chemistry education. Journal of Chemical Education, vol.73, n.11, p.1084, 1996. • Moreira, M.A. Aprendizagem Significativa. Editora Unb, Brasília, 1999. • Moreira, M. A. Mapas conceituais e aprendizagem significativa. O ENSINO, N°23 a 28: 87-95, 1988.

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