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Filosofia. Aula 2. O q ue é lógica ?. A lógica estuda as leis do pensamento . A lógica é a ciência do raciocínio . A lógica estuda dos métodos e princípios usados para distinguir o raciocínio correto do incorreto . A lógica investiga as leis da verdade . Proposição.
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Filosofia Aula 2
O queélógica? • A lógicaestuda as leis do pensamento. • A lógicaé a ciência do raciocínio. • A lógicaestuda dos métodos e princípiosusadosparadistinguir o raciocíniocorreto do incorreto. • A lógicainvestiga as leis da verdade.
Proposição • Uma proposiçãoé: • Um portadorde verdade; • O conteúdode oraçõesdeclarativas; • O pensamentoexprimidopormeio da linguagem; objetos de atitudescomocrer e saber.
Proposição • Diferença entre proposição e oraçõesdeclarativas: • a mesmaproposiçãopodeserenunciadapororaçõesdiferentes: chove, it israining, e esregnet • a mesmaoração (pronunciadaemdiferentescontextos) podeenunciarproposiçõesdiferentesestou com fome(ditopor A oupor B).
Argumento • Um argumentoé um conjunto de proposiçõesformadopelossubconjuntos de proposiçoeschamados de “premissa” e “conclusão”. • A conclusãoé o quequeremosestabelecercomoverdadeiro com o argumento. A premissaé a base para a conclusão.
Argumento • Como apresentarargumentos: A) Premissa1, Premissa2, Premissa n /∴Conclusão B) Premissa 1 Premissa2 Premissa n ∴ Conclusão
Argumentos • A sequência do argumentopodevariarcomonosseguintesargumentos: Emumademocracia, o pobre tem maispoder do que o rico, porquehámais dos primeiros e a vontade da maioriaésuprema. Como a moral… tem influêncianasações e afeições, segue-se queelanãopodeserderivada da razão; e issoporque a razão, porsisó, comojáprovamos, jamaispodeterumatalinfluência.
Argumentos • Indicadores de conclusão: logo; portanto; daí; assim; porconseguinte; consequentemente; porisso; poressasrazões; segue-se que; podemosinferirque; concluoque; o queacarretaque; o queimplicaque; o quepermiteinferirque; etc. • Indicadores de premissas: porque; vistoque; dado que; desdeque; como; poisque; podeserinferido de; podeserdeduzido de; em vista do fato de que; podeserderivado de; a razãoéque; etc.
Exercícios • Identificarpremissas e conclusões: • Desdeque a filosofiapolíticaé um ramo da filosofia, até a epxlicaçãomaisprovisória do queéfilosofiapolíticanãopodedispensarumaexplicação do que a filosofiaé. • Quernossadiscussãodigarespeitoaosnegóciospúblicosou a qualquer outro tema, devemosconheceralguns, outodososfatossobre o tema de queestamosfalandoou a cujopropósitodiscutimos. Casocontrário, nãoteremososmateriais de queosargumentossãoconstruídos. • Como a felicidadeconsistenapaz de espírito e como a duradourapaz de espíritodepende da confiançaquetenhamos no futuro, e comoessaconfiançaébaseadanaciênciaquedevemosconhecer da natureza de Deus e da alma, segue-se que a ciênciaénecessáriaàverdadeirafelicidade.
Exercícios • Aquihámais de um argumento: • Nãopodemoscomparar um processo com “a passagem do tempo” – nãoexistetalcoisa – mas unicamente com outro processo (como o funcionamento de um cronômetro). Logo, sópodemosdescrever o lapso do tempo, confiandoemalgum outro processo. • Dizem-nosqueesseDeus, queprescreve a indulgência e o perdãoparatodas as faltas, nãoexercenemumanemoutracoisa, mas fazexatamente o oposto; então, um castigoquevem no fim de todas as coisas, quando o mundoestáirremediavelmenteperdido, nãopodetercomoobjetivoaperfeiçoaroudissuadir; é, portanto, puravingança.
Exercício • “Vocêesteve no seuclube o diatodo, peloquevejo”. • “Meucaro Holmes!” • “Acertei?” • “Sim… mas como?” • “Háumadeliciosaingenuidadeemsuanatureza, Watson, que me fazsentirprazer no exercício de quaisquerinsignificantespoderesqueeupossuaàsuacusta. Um cavalheirosai de casa numdiachuvoso e enlameado. Regressaimaculado no fim da tarde, com suacartola e suabotinasreluzentes. Portanto, esteveimobilizadoalgures o diatodo. Nãoé um homem com muitos amigos íntimos. Ondeéquepoderiaterestado, então? Nãoéóbvio?”
Argumentos • Nemtudoquecontémindicadores de conclusãoou de premissasé um argumento. Exemplos: • Se Ronaldinho ficarem 2013, então o Galoserácampeão. • Ossinônimossãobons servos, mas amos ruins; portanto, escolham-nos com cuidado. • Desdeque David se diplomouemmedicinahouvemuitasmudançasnastécnicasmédicas. • O império Romano desmorou e pulverizou-se porquelhefaltava o espírito de liberalismo e livreiniciativa.
Consequêncialógica e validade • Considere o argumento: Se David viajarpara a praia, nãoficaráem Mariana David viajarápara a praia ∴ David nãoficaráemMariana • Esseargumento tem a propriedade de preservarnecessariamente a verdade (PNV), quepodemosexprimirassim: • nãoépossívelque as suaspremissassejamverdadeiras e a conclusãofalsa • a verdade das premissasgarantem a verdade da conclusão. • Nãoháumasituaçãonaqual as premissassãoverdadeiras e a conclusãoéfalsa.
Consequêncialógica e validade • Algunsargumentossão PNV, outros nãopossuemessaproporiedade. Compare: Todas as filhas de David sãointeligentes Júliaéfilha de David ∴ Júliaéinteligente Todas as filhas de David sãointeligentes Júliaéinteligente ∴ Júliaéfilha de David
Consequêncialógica e validade • Compare osdoisargumentoanterioresconsiderando o conjunto de pessoasquesãofilhas de David D, o conjunto de pessoasquesãointeligentes I e o lugarqueJúlia J ocupacomomembrodessesconjuntos. I D J
Argumento 1 I D J
Argumento 2 I D J? J?
Consequêncialógica e validade • Algunsargumentossão PNV emfunçãoapenas de sua forma ouestrutura, outros dependem de conhecimentosadicionaisparaserem PNV. Compare: A camisa de David éazul e a saia de Júliaépreta ∴ A saia de Júliaépreta Filosofiaéinteressante e compensaestudarlógica ∴ Compensaestudarlógica O copoemcima da mesa contémágua ∴ O copoemcima da mesa contém H20
Consequêncialógica e validade • Se um argumentoé PNV emvirtude da sua forma ouestrutura, dizemosqueeleé um argumentoválido e a suaconclusãoéumaconsequêncialógica das premissas. • Nosdoisprimeirosexemplosanteriores a forma do arugmentoé: A e B /∴ B
Validade e verdade • Note que a validadeéumapropriedade de argumentos, JAMAIS de proposições, assimcomo a verdadeéumapropriedade de proposições, JAMAIS de argumentos.
Dedução e indução • Uma deduçãoé um argumento no qual, dada a verdade das premissas, éimpossívelque a suaconclusãosejafalsa • Uma induçãoé um argumento no qual, dada a verdade das premissas, éimprovávelque a suaconclusãosejafalsa.
Solidez • Quandocaracterizamosargumentosdedutivoscomoválidosnãoimporta se as premissassãoounãoverdadeiras. Mas éóbvioqueargumentoscomopremissasverdadeirassãomelhores. Chamamosarguementosválidos com premissasverdadeiras de “argumentossólidos”.
Exercícios • Resolver osexercícios1-11 das páginas 28-30 do IntroduçãoàLógica.