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RFA 20 Motricidade o córtex cerebral gânglios da base cerebelo e tronco cerebral. Reinaldo O. Sieiro. Sistema piramidal (TCE). - seus axônios se originam de nerurônios cerebrais que passam pelas pirâmides
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RFA 20 Motricidade o córtex cerebral gânglios da base cerebelo e tronco cerebral Reinaldo O. Sieiro
Sistema piramidal (TCE) • - seus axônios se originam de nerurônios cerebrais que passam pelas pirâmides • - conexões monossinápticas entre os motoneurônios cerebrais e medulares • - é formado por 2 componentes: • córtico nuclear - termina em motoneurônios de nervos cranianos • córtico-espinhal - termina nos motoneurônios medulares • - seus neurônios formam os neurônios motores superiores, cujos axônios em trajeto cerebral, quando lesados, ocasionam os AVC • O TCE tem origem exclusivamente cortical (área motora e somestésica) • 90% das suas fibras são mielinizadas • atua diretamente (via monossinápitca) nos motoneurônios ou (conexões polissinápticas) com o componente para piramidal
Fig TCE FIGURA SISTEMA PIRAMIDAL
Sistema extra piramidal • sempre polissináptico • atua por vias originadas de neurônios localizados nos núcleos da base • é formado por três sistemas: • 1 – extra piramidal propriamente dito - origem nos núcleos da base, emitindo eferentes para a medula e recorrentes para o córtex cerebral • 2 – extra piramidal de origem cortical - formado por células corticais cujos axônios se projetam para o núcleo caudado e para os núcleos pontinos, além de outros núcleos da base, de onde partem os eferentes para a medula • 3 – para piramidal – formados por axônios de núcleos sub corticais ativados por colaterais das vias piramidais. Estes núcleos subcorticais, em especial o núcleo rubro e a formação reticular, emitem eferentes recorrentes para o córtex e descendentes para a medula.
Lesões vasculares na cápsula interna lesa os 2 sistemas simultaneamente. Há distúrbio do movimento voluntário contra-lateral (hemiplegia ou hemiparesia) acompanhado de espasticidade (hipertonia e hiper-reflexia tendinosa profunda). São componentes das lesões piramidais a perda dos reflexos abdominais e cremastéricos e o aparecimento do sinal de Babinski INFLUENCIAS DAS LESOES PIRAMIDAIS E EXTRA PIRAMIDAIS NOS MOVIMENTOS
INFLUENCIAS DAS LESÕES PIRAMIDAIS PURAS Preserva os movimentos de ficar de pé, correr, subir em árvore, posturas defensivas, etc Os movimentos dos dedos são perdidos, sendo a mão utilizada em movimento conjunto com o braço (usada como gancho) A redução da força de contração é maior nas articulações mais distais (movimentos finos) A velocidade dos movimentos fica permanentemente deprimida A paralisia é flácida porém os reflexos profundos podem estar exaltados
ESPASTICIDADE Forte resistência à movimentação passiva de uma articulação, mais intensa nos flexores dos braços e extensores das pernas. Esta resistência é mantida por algum tempo, desaparecendo subitamente (reação de canivete). A espasticidade é fundamentalmente resultante de distúrbio na regulação do reflexo de estiramento A piramidotomia não produz este tipo de espasticidade produzida na hemiplegia capsular
CLÔNUS É uma alternância de contrações flexoras e extensoras, que ocorrem ritmicamente após percussão de um tendão (p. ex. aquileu ou patelar) ou após movimentação passiva mantida de uma articulação, com estiramento dos músculos extensores. É resultante de reflexos profundos exaltados
DISTÚRBIOS DEVIDOS AO REFLEXO DE ESTIRAMENTO • Hiper-reflexia profunda • Clônus • Reflexo de agarrar por tração • Reflexo de Rossolino • (liberação súbita dos dedos) • Reflexo de Hoffmann • (liberação súbita dos artelhos) • todas estas alterações ocorrem em hemiplegia capsular
ESTRUTURAS ENVOLVIDA NO CONTROLE MOTOR CÓRTEX MOTOR GRANDE ÁREA DO CÓRTEX CEREBRAL, ANTERIOR À FISSURA CENTRAL QUANDO ESTIMULADO ELETRICAMENTE PROVOCA RESPOSTA MOTORA PODE SER DIVIDIDO EM: I – área motora primária – MI (área 4 de Broadmann) giro pré-central II – área motora secundária – MII giro pré-central e parede da fissura de Sylvius III – área motora suplementar – AMS envolve o giro do cíngulo – área 6 IV – áreas sensoriais e para-sensoriais – lobo parietal V – área 8 – relacionada à musculatura intrínseca e extrínseca dos olhos
CÓRTEX MOTOR ÁREA MOTORA PRIMÁRIA – A ORIENTAÇÃO SOMATOTÓPICA (homúnculo motor) reflete o número de unidades motoras presentes em cada grupo muscular Os músculos da linha média (axiais) e articulações proximais ocupam uma posição anterior (área 6) só respondem a estímulos elétricos mais intensos. Nesta área predominam as respostas indiretas(polissinápticas) As fibras da área 6 se projetam para formação reticular medial, para o núcleo rubro e para os interneurônios medulares ventromediais atuando sobre os Músculos axiais e proximais
CÓRTEX MOTOR ÁREA MOTORA PRIMÁRIA – A ORIENTAÇÃO SOMATOTÓPICA (homúnculo motor) reflete o número de unidades motoras presentes em cada grupo muscular Os músculos mais distais ficam próximos ao limite posterior, no fundo da fissura Central (área 4) – respondem a estímulos mínimos. Nesta área predominam as respostas diretas (monssinápticas) As fibras da área 4 se projetam para o núcleo rubro e para os interneurônios Medulares dorsolaterais que atuam sobres os motoneurônios de músculos distais.
ÁREA MOTORA PRIMÁRIA – CONCLUSÕES É FORMADA POR 2 COMPONENTES: 1 – de origem na área 4, de função piramidal – sistema córtico rubro espinhal atua nos músculos distais – trato córtico espinhal 2 – de origem na área 6, de função extrapiramidal – atua nos músculos axiais e proximais dos membros
GÂNGLIOS DA BASE SÃO FORMADOS POR 5 GRUPOS CELULARES, SITUADOS ENTRE A EXTREMIDADE ANTERIOR DO TRONCO CEREBRAL E O TELENCÉFALO São: Núcleo Caudado e Putamen (corpo estriado), Globo pálido,Núcleo Subtalâmico e Substância Negra
Conceitos Gerais Rigidez - É uma resistência ao estiramento passivo de um músculo –é produzida pela atividade tônica das unidades motoras, a partir da atividade excessiva dos motoneurônios alfa, com aumento daatividade Fusimotora gama e a consequente excitação mediada Pelos aferentes Ia
Conceitos Gerais A acentuada contração muscular reflexa – produto final deste movimento – permanece durante todo o curso do movimento, não variando com o grau de estiramento como acontece com a espasticidade (esta é a diferença) A resistência durante uma movimentação passiva não é uniforme,mas irregular (roda dentada)
Conceitos Gerais Tremor – sinal característico do mal de Parkinson – lesão das células dopaminérgicas da substância negra, de outros neurônios catecolaminérgicos no locus cerúleus – mesencéfalo e no núcleo dorsal do vago – bulbo Há rigidez associada Há um ritmo de 4-6 c/s O tremor aparece primeiro no polegar e indicador, e ocorre quando o paciente está em repouso, desaparecendo durante o movimento intencional (tremor de repouso).
Cerebelo * Importante no movimento embora não possa iniciá-lo * As lesões cerebelares provocam irregularidade sem causar interrupção ou desaparecimento dos movimentos * Regula o movimento * Como não tem conexão direta com os arcos reflexos medulares e do tronco cerebral, seus efeitos só podem chegar à medula por meio de vias supra-seguimentares (do córtex ou tronco cerebral)
Cerebelo – vias aferentes • Axonios várias áreas do SNC pedúnculos cerebelares córtex cerebelar (células de Purkinje – células eferentes do cerebelo) axônios das células de Purkinje núcleos cerebelares profundos : • Denteado n. ventral lateral talamo córtex motor • interpósito n. ventral lateral talamo n. rubro trato rubro espinhal • Fastigial n. vestibular lateral t. reticulo espinhal lateral n. reticular t. reticulo espinhal A exceção é a projeção direta de fibras de Purkinje para o núcleo vestibular lateral (não passa pelos núcleos profundos)
Cerebelo – Vias Eferentes • Partem dos núcleos cerebelares profundos • (exceção das vias que vão direto ao núcleo vestibular lateral)
Cerebelo – Funções 1 - Equilíbrio É feita por partes do cerebelo que se diferenciaram a partir das estruturas de função vestibular do bulbo – lóbulo flóculo-nodular (arquicerebelo) Ablação desta área: • Perda do equilíbrio sem alteração dos reflexos posturais básicos ou dos movimentos intensionais • Equilíbrio ortostático com a base alargada • Nistágmo (o LFN atenua os sinais vindos do aparelho vestibular)
Cerebelo – Funções 2 – Tônus Muscular O tônus muscular está alterado (lesões do páleocerebelo)Hipertonias (sub primatas ) e Hipotonia (primatas)
Cerebelo – Funções 3 – Movimentos (Lesão do neocerebelo e paravermis) Alterações dos movimentos intensionais na frequencia (lentidão no início e término dos movimentos), extensão, força (astenia), direcionamento (dismetria),e precisão de movimentos rápidos alternados p. ex pronação-supinação (disdiadococinesia)
CONCEITOS MAIS IMPORTANTES DESTA AULA • O CÓRTEX MOTOR COMO CENTRO CONTROLADOR DAS ATIVIDADES VOLUNTÁRIAS CONSCIENTES • O CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO – TCE • OUTROS CENTROS MOTORES – NN BASE, CÓRTEX MOTOR SECUNDÁRIO • SISTEMA PIRAMIDAL E EXTRAPIRAMIDAL • OS NN BASE COMO CENTROS CONTROLADORES DA ATIVIDADE MOTORA INCONSCIENTE, MOVIMENTOS POSTURAIS • CEREBELO COMO RESPONSÁVEL PELA COORDENAÇÃO DOS MOVIMENTOS RÁPIDOS . NÃO INICIA A ATIVIDADE MOTORA • A SUBSTANCIA RETICULAR COMO CONTROLADORA DO TÔNUS MUSCULAR
NÃO ESQUECER NUNCA • O TONUS MUSCULAR É DADO PELA AFBR ATRAVÉS DOS T.R.E E T.V.E QUE VÃO ATÉ OS MÚSCULOS EXTENSORES MANTENDO O CORPO CONTRA A GRAVIDADE. O GRAU DE CONTRAÇÃO DOS MÚSCULOS É DADO PELO APARELHO VESTUBULAR, ATRAVÉS DOS NÚCLEOS VESTIBULARES
NÃO ESQUECER NUNCA • OS NÚCLEOS DA BASE INIBEM O TÔNUS MUSCULAR. INIBEM A AFBR E ESTIMULAM A AIBR
NÃO ESQUECER NUNCA • RIGIDEZ DE DESCEREBRAÇÃO PERDA DA INIBIÇÃO DOS NN BASE E CÓRTEX CEREBRAL. HÁ HIPERATIVIDADE DA AFBR QUE ATRAVÉS DO T.R.E E T.V.E VÃO ESTIMULAR OS MOTONEURÔNIOS ALFA E GAMA DOS MÚSCULOS EXTENSORES
NÃO ESQUECER NUNCA A SECÇÃO DAS RAIZES DORSAIS ABOLIRÁ A RIGIDEZ (INTERROMPE A ALÇA DO REFLEXO MIOTÁTICO, MAS DEIXA A INERVAÇÃO ALFA INTACTA). ISTO COMPROVA QUE A RIGIDEZ É CAUSADA PELA HIPERATIVIDADE GAMA PARA OS FUSOS MUSCULARES DOS MUSCULOS ANTI-GRAVITACIONAIS.
NÃO ESQUECER NUNCA • A rigidez na doença de Parkinson é do tipo plástico (em roda denteada). Não há antagonismo pelo reflexo de estiramento. A rigidez resulta do excesso de estímulos do TCE (hiperatividade alfa) para os músculos agonistas e antagonistas. A perda do automatismo se deve à rigidez muscular excessiva. • Se questiona recentemente se a rigidez não seria uma maior descarga fusimotora, já que a rigidez pode ser abolida pela secção das raízes dorsais.
NÃO ESQUECER NUNCA • O cerebelo é vital para o controle das atividades musculares rápidas • Não inicia os movimentos • Uma de suas principais funções é a excitação automática dos músculos antagonistas ao final de um movimento e a inibição dos músculos agonistas que iniciaram o movimento. Age através do fuso muscular (trato reticulo espinhal)
NÃO ESQUECER NUNCA • O sistema piramidal isoladamente age de forma brusca e incoordenada. O sistema gama modula a atividade alfa. se fraca estimula se forte inibe
NÃO ESQUECER NUNCA • O início dos movimentos intencionais, conscientes, voluntários - córtex • O controle dos movimentos inconscientes, involuntários (automáticos) nn base
NÃO ESQUECER NUNCA • Parece que a contração postural emprega a via gama eferente e que as contrações para os movimentos rápidos sejam comandados pelos motoneurônios alfa, sendo o cerebelo o órgão encarregado deste ajuste. • A secção do TCE nas pirâmides leva a hipotonia e hipo-reflexia
NÃO ESQUECER NUNCA O córtex motor origina: - Fibras piramidais: facilitação contínua com tendência a aumentar o tônus - Fibras extra-piramidais: estímulos inibitórios através dos nn base e do sistema bulbo-reticular com tendência a diminuir o tônus
NÃO ESQUECER NUNCA • Córtex motor 10% moto alfa 90% interneurônios gama (fuso muscular) ↓ alfa