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INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

Composição Nutricional das Refeições Servidas em Creches Particulares Débora Letícia Frizzi Silva - UFPR/TN Orientadora: Profª Márcia Aurelina de Oliveira Alves Colaboradoras: Lua Maria Crespo Anastácio, Juliane Milena Rocha. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS. RESULTADOS E DISCUSSÃO.

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  1. Composição Nutricional das Refeições Servidas em Creches ParticularesDébora Letícia Frizzi Silva - UFPR/TN Orientadora: ProfªMárcia Aurelina de Oliveira AlvesColaboradoras: Lua Maria Crespo Anastácio, Juliane Milena Rocha INTRODUÇÃO E OBJETIVOS RESULTADOS E DISCUSSÃO As creches têm a responsabilidade de fornecer aos alunos uma alimentação equilibrada e adaptada às necessidades de cada idade1, além de estimular práticas alimentares saudáveis. O estudo objetivoudeterminar a composição nutricional, através de análise química, das porções servidas no almoço às crianças de dois a cinco anos de idade matriculadas em creches particulares de Curitiba-PR e avaliar se a quantidade fornecida atende aos 20% das necessidades nutricionais recomendadas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)2. TABELA 1 - TEORES DOS NUTRIENTES DAS AMOSTRAS DAS REFEIÇÕES DE ACORDO COM PER CAPTA DIÁRIO E VALORES DE REFERÊNCIA DO PNAE POR IDADE **análises realizadas em triplicata - Os per captas médios não apresentaram diferença estatística entre si. - Lipídios, sódio e energia apresentaram diferença significativa entre as creches, provavelmente pelo tipo de alimento e forma de preparação. - As fibras apresentaram teor elevado em comparação ao de outros estudos5. - Todas as creches apresentam sódio acima da recomendação do PNAE. O excesso de sódio associa-se a doenças cardiovasculares e a hipertensão arterial, e decorre do hábito alimentar brasileiro6, alto consumo de caldo industrializado e de sal de cozinha empregados na preparação das refeições7. - A adequação da quantidade média de energia, lipídio e proteína variou de acordo com a faixa etária analisada. MÉTODO Período: outubro/2012 a maio/2013. Amostra: almoço de três creches A, B e C, em dois dias não consecutivos. Método: método de análise da duplicata das porções3. Analises Químicas: umidade, cinzas, lipídios, proteínas, fibra alimentar e sódio de acordo com AOAC4. O teor de carboidratos foi determinado pela diferença e o energético calculado pelos fatores de conversão de Atwater. Análise dos Dados: estatística descritiva, ANOVA e pelo teste T de Student. REFERÊNCIAS CONCLUSÃO 1-BISCEGLI, T. S. et al. Estado nutricional e carência de ferro em crianças frequentadoras de creche antes e 15 meses após intervenção nutricional.2008. 2-BRASIL, Ministério da Educação, Resolução do FNDE nº 38/2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE. 3-FISBERG, R.M et al. Inquéritos alimentares, métodos e bases científicos.2005. 4-ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS (AOAC) Official methods of analysis of the Association of official analytical chemists. 2003. 5-DIAS, L. C. D. et al. Valor nutricional da alimentação escolar oferecida em uma rede municipal de ensino.2012. 6-SARNO F. et al. Estimativa de consumo de sódio pela população brasileira, 2002-2003.2009. 7-ALVES, G. et al. Avaliação Antropométrica e Consumo Alimentar de Pré-Escolares em Creches de Umuarama, Paraná.2008. O estudo revelou que todas as creches não atenderam às recomendações nutricionais das faixas etárias estudadas, evidenciando a necessidade de ações corretivas para melhorar a qualidade nutricional das refeições servidas. Apesar das inadequações, o aporte nutricional preconizado pelo PNAE, utilizado para avaliar a adequação das refeições às necessidades nutricionais, não é obrigatório às creches privadas.

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