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CULTURA BRASILEIRA

CULTURA BRASILEIRA. Aula 9- Tradição Modernidade. Conteúdo Programático desta aula. Identificar o conceito de tradição; Reconhecer o significado de modernidade Compreender a relação entre tradição e modernidade na contemporaneidade. VAMOS VER JUNTOS?

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Presentation Transcript


  1. CULTURA BRASILEIRA Aula 9- Tradição Modernidade

  2. Conteúdo Programático desta aula • Identificar o conceito de tradição; • Reconhecer o significado de modernidade • Compreender a relação entre tradição e modernidade na contemporaneidade.

  3. VAMOS VER JUNTOS? http://www.youtube.com/v/38siUI-nS5A&fs=1&source=uds&autoplay=1 http://www.youtube.com/v/KUTiKPPDld4&fs=1&source=uds&autoplay=1

  4. O que é a tradição? “A tradição, digamos assim, é a cola que une as ordens sociais pré-modernas”, afirma Giddens. A tradição envolve, de alguma forma, controle do tempo.“

  5. Em outras palavras, a tradição é uma orientação para o passado, de tal forma que o passado tem uma pesada influência ou, mais precisamente, é constituído para ter uma pesada influência para o presente (...) http://antonio-ozai.blogspot.com.br/2007/10/tradio-e-modernidade.html

  6. A Tradição integra e monitora a ação à organização tempo-espacial da comunidade (ela é parte do passado, presente e futuro; é um elemento intrínseco e inseparável da comunidade).

  7. Ela está vinculada à compreensão do mundo fundada na superstição, religião e nos costumes; pressupõe uma atitude de resignação diante do destino, o qual, em última instância, não depende da intervenção humana, do “fazer a história”

  8. Por outro lado, a tradição também se vincula ao futuro. Mas este não é concebido como algo distante e separado, mas como uma espécie de linha contínua que envolve o passado e o presente.

  9. É tradição que persiste, remodelada e reinventada a cada geração. Não há um corte profundo, ruptura ou descontinuidade absolutas entre o ontem, hoje e o amanhã.

  10. A tradição envolve ritual; este constitui um meio prático de preservação. Nas sociedades que integram a tradição, os rituais são mecanismos de preservar a memória coletiva e as verdades inerentes ao tradicional.

  11. O ritual reforça a experiência cotidiana e refaz a liga que une a comunidade, mas ele tem uma esfera e linguagem próprias e uma verdade em si, isto é, uma “verdade formular” que não depende das “propriedades referenciais da linguagem”.

  12. Nas condições da modernidade, o ritual é reinventado e reformulado. A modernidade reincorpora a tradição, reinventa-a, e, neste sentido, também expressa continuidade.

  13. Não por acaso, ideologias modernas também se alimentam da tradição. Irmãos e irmãs, companheiros e camaradas de seitas políticas e religiosas, vinculados às mesmas origens, disputam o espólio e quem representa a continuidade da tradição.

  14. As relações entre a Tradição e a Modernidade caracterizam-se pelos conflitos, por isso, maios ainda, é preciso encontrar categorias de análise que privilegiem os entrecruzamentos, que as distâncias.

  15. Conforme Kristeva (1974), a escrita é um fenômeno básica e essencialmente intertextual, resultando do entrecruzamento de textos diversos.

  16. Nestes termos a presença de outros textos se configura como condição sine qua non para a produtividade textual, e isso é inalienável na obra literária. (Hilda Gomes Dutra Magalhães (UFMT). In: http://cpd1.ufmt.br/meel/arquivos/artigos/197.pdf)

  17. Gilberto Mendonça Teles (1978), no Prefácio de Montagem em invenção de Orfeu (Buzatto), relaciona uma série de procedimentos que configuram na verdade as várias possibilidades do intertexto legitimadas na literatura no decorrer dos séculos: 1)imitação 2)plágio, 3)paráfrase, 4)epígrafe, 5)prefácio, 6)alusão, 7)citação, 8)influência, 9) paródia.

  18. Como se pode observar, a noção de intertexto assume uma dimensão bastante ampla, podendo se adequar, em última análise, a qualquer recurso de resgate de um texto já existente. Ora, diante disso, é evidente que a teoria não mais vê a tradição como algo estanque no passado e só a ele pertinente.

  19. Ao contrário, a tradição é entendida como uma força viva que se torna atual na ordem do dia. Em outras palavras, a teoria redime a tradição, que deixa de ser um capítulo do passado para se atualizar no presente, da forma como isso é possível. Assim também as concepções velhoenovo são revistas, uma vez que o primeiro já pressupõe em si o segundo, e vice-versa.

  20. “Ora, esses conceitos exigem dos teóricos da literatura uma sistemática revisão de posturas e conceitos que se tornam questionáveis e, em muitos casos, absolutamente insustentáveis à luz dessas ideias

  21. No caso específico do Modernismo, não pode mais ser entendido, numa visão simplista, como negação das estéticas passadas, como o queriam muitos de seus estudiosos, até mesmo porque não se pode dissociar, em qualquer atividade humana, o novo do velho”. MAGALHÃES. In: http://cpd1.ufmt.br/meel/arquivos/artigos/197.pdf

  22. De fato, seja na configuração cultural do início do século, seja nos textos modernos propriamente ditos, a convivência do antigo e do novo se denuncia de modo inequívoco, fornecendo à História, em muitos casos, quadros pitorescos e hilariantes (...)”

  23. “Como exemplo as sóbrias criaturas de monóculo e fraque, bebendo chope e cachaça, a declamarem trechos greco-latinos na parisiense Rua do Ouvidor, num Rio de Janeiro contemporâneo dos bondes elétricos, do cinema, dos automóveis conversíveis, aviões e arranha-céus (...)”

  24. Outra cena que ilustra bem este momento de junção velho/novo é a do poeta Olavo Bilac, baluarte da poesia parnasiana, a passear, no início do século, pelas ruas cariocas, em seu cadilac amarelo, primeiro automóvel a rodar na cidade (...)

  25. Explorando o tema Confira um Clássico do Cinema. A Tradição clássica e a modernidade se encontraram! http://www.youtube.com/v/uwn4vYR_3Y4&fs=1&source=uds&autoplay=1

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