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Sistema de criação e níveis de intensificação. Professor: Fabiano Alvim Barbosa Disciplina: Bovinocultura de Corte. Sistema de produção de bovinos conforme o sistema nutricional. Gráfico 2 - Distribuição de chuvas e taxa de acúmulo de forragem ao longo do ano. Fonte: Demarchi, 2002 .
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Sistema de criação e níveis de intensificação Professor: Fabiano Alvim Barbosa Disciplina: Bovinocultura de Corte
Sistema de produção de bovinos conforme o sistema nutricional
Gráfico 2 - Distribuição de chuvas e taxa de acúmulo de forragem ao longo do ano. Fonte: Demarchi, 2002.
ANO DE 2009 - BRASIL • Total do rebanho brasileiro = 173,2 milhões de cabeças • Total de abates = 40 milhões de cabeças (45,3% são matrizes) • Total abatido em engorda intensiva = 6,03 milhões de cabeças • Confinamento = 2,69 milhões de cabeças (44,6%) • Semi-confinamento = 2,53 milhões de cabeças (41,9%) • Pastagem de inverno = 0,81 milhões de cabeças (13,5%) Anualpec (2010)
Novilho precoce (24 meses) e super-precoce (12 a 15 meses) ao abate; • Novilha precoce à reprodução (15 a 24 meses). • Nutrição, sanidade, genética e gestão. SISTEMA DE PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE Cria: produção de bezerros Recria: desmama à reprodução (fêmea) ou início da engorda (machos e fêmeas descartes). Engorda: abate dos animais. Objetivo: maior peso à desmama e redução da fase de recria, da idade ao abate e à reprodução
Gráfico 3: Variação do valor nutricional de diferentes forrageiras ao longo do ano DIVMO PB Fonte: Euclides e Medeiros, 2003
Tabela 2 – Exigências nutricionais para bovinos de corte. 1- Nelore: 460 kg de peso vivo ao abate e ganho médio diário de 0,35 a 1,3 kg 2- Nelore: 450 kg de peso vivo FONTE : National Research Council (NRC), 1996.
Fenótipo G + A Manejo Nutrição Sanidade Melhoramento Genético
TOURO / IA MATRIZES aleitamento Identificação e desmama RECRIA FASE DE CRIA Vacas Touros Bezerrosmamando
em pastagens Novilhasde 1 ano Novilhasde 2 anos Bezerras TOURO / IA Estação de monta Descarte VACAScom bezerro ao pé RECRIA DE FÊMEAS
em pastagens Novilhos de 1 ano Novilhosde 2 anos Bezerros Garrotese Tourinhos Descarte Novilhos em engorda ou terminação a pasto ou em confinamento BOIS GORDOSprontos para o abate RECRIA / ENGORDA DE MACHOS
Tempo gasto na produção Recria 47% 22% 31% Cria Engorda
Sistema de produção de pastagens tropicais pastagem com suplementação nutricional estratégica
Gráfico 1 – Produção de peso vivo por hectare de pastejo em sistemas pecuários de ciclo completo diferindo na taxa de natalidade do rebanho de cria, na idade ao primeiro parto das fêmeas: quatro (ST), três (SM) ou dois anos (SU), e na idade ao abate (IA) dos novilhos: 54 (ST), 36 (SM-I e SU-I), 24 (SM-II e SU-II) e 18 meses (SU-III) Produção de peso vivo (kg/ha de pastejo) Taxa de natalidade (%) Fonte: Berettaet al., 2002.
Gráfico 2 – Produção de peso vivo à desmama por hectare de pastejo em sistemas diferindo na idade ao primeiro parto (IP) das fêmeas (quatro-ST, três- SM ou dois anos-SU) e na taxa de natalidade do rebanho de cria Hereford Fonte: Beretta et al., 2001.
Cria Período até a desmama (6-8 meses) Produção de mais bezerros e bezerros mais pesados Recria Período entre desmama até início da terminação Contribui decisivamente sobre os indicadores de eficiência produtiva (idade ao abate) Redução da recria = mais animais destinados para engorda/ano
Sistemas de produção - Cria • Bezerro(a) desmamado(a) de 5 a 8 meses de idade • Peso à desmama: 160 a 240 kg de peso vivo
Sistema de Recria • Novilhos são recriados para engorda ou Touros (seleção genética) • Novilhas são recriadas para engorda ou futuras matrizes de reposição (seleção) • Estratégias de manejo dependente do mercado e região
Recria Desmama até 320-370 kg de peso vivo Venda de novilho / boi magro Terminação a pasto Semiconfinamento Confinamento
Novilhas cruzadas para reprodução • Bos indicus x taurus • Pastagem irrigada • Estação de M onta aos 14 meses (peso de 300 kg) • 1 kg de farelo de algodão /cab/dia • 87% de taxa de prenhez
Engorda Recria de 320-370 kg até abate com 480 a 540 kg de peso vivo - machos Recria de 270 kg até abate com 360 a 480 kg de peso vivo - fêmeas Terminação a pasto Estratégias de acordo com o sistema de produção Semiconfinamento Confinamento IntegraçãoLPF Pastagemirrigada
4 Tipos de engorda bovina durante a épocadaseca • Confinamento (elevado investimento) • Pastagem irrigada (elevado investimento) • Suplementação a pasto (semi-confinamento) • Integração lavoura-pecuária-floresta
SISTEMA DE CRIAÇÃO SISTEMA DE CRIAÇÃO EM GADO DE CORTE • Há os três sistemas clássicos: • Extensivo • Semi-intensivo • Intensivo
SISTEMA DE CRIAÇÃO SISTEMA EXTENSIVO Só a pasto (média brasileira é menor que 0,65 UA/hectare/ano) Há concentração de oferta por seguir a produção anual de forragem Requer pouca operações com os animais Pode ser econômico
SISTEMA DE CRIAÇÃO SISTEMA SEMI-INTENSIVO A pasto, mas com suplementação alimentar Suplemento a base de forragem e/ou grão Lotação média de 1 a 2UA/hectare/ano
SISTEMA DE CRIAÇÃO SISTEMA INTENSIVO • A pasto, taxa de lotação: • Primavera e verão pode-se chegar de 7 a 11 UA/ha/ano • Outono e inverno pode-se chegar de 2 a 3 UA/ha/ano • Média anual 5 a 6 UA/ha/ano
SISTEMA DE CRIAÇÃO SISTEMA INTENSIVO • Taxa de lotação para a pasto está dependente de: • Precipitação pluviométrica • Solo (tipo, fertilidade, adubação) • Forrageira (espécie, período de descanso e dias de ocupação) • Objetivo da produção • Mercado
SISTEMA DE CRIAÇÃO SISTEMA INTENSIVO • Confinamento: • necessidade de escala • necessidade de gestão profissional • conhecimento técnico e de mercado • uso estratégico para aumento da produção
CICLO PECUÁRIO O ciclo pecuário é caracterizado pela flutuação de preços que ocorre periodicamente na comercialização dos bovinos e da carne (Corrêa et al., 2002). Esse fenômeno é mundial, e sua duração é determinada por fatores zootécnicos, oscilações climáticas e também por variáveis econômicas. Pode ser anual e plurianual, possuindo fases de baixa e de alta de preços.
CICLO PLURIANUAL • Oferta e demanda de carne no mercado interno e externo • Variações climáticas • Indicadores zootécnicos • Indicadores econômicos
Gráfico 1 – Variação do rebanho efetivo bovino no Brasil – milhões de cabeças Fonte: Anualpec, 2010.
Gráfico 2 –Variação da arroba de boi gordo a prazo ( Valor nominal) e corrigida pelo IGP-DI IGP-DI Nominal
Gráfico 3 – Variação da taxa de abate de matrizes bovinas no Brasil – 1999 a 2008 Fonte: Anualpec, 2008.
CICLO ANUAL • Oferta e demanda de carne no mercado interno e externo • Condições edafocimáticas • Indicadores zootécnicos – ganho de peso • Preço de venda e de compra de insumos
Distribuição de chuvas e taxa de acúmulo de forragem ao longo do ano. Fonte: Demarchi, 2002.
Gráfico 4 –Variação da arroba de boi gordo a prazo (valor nominal – R$) nos meses de maio, junho, outubro e novembro em diferentes anos Média : 14,8% Máx.: 35,8% Mín.: 1% Fonte: Cepea/Esalq, 2008.
Segmentos de cria, recria e engorda Conhecimento da curva de crescimento Considerações finais Aproveitar o potencial de ganho em animais jovens Fase de auto-aceleração do crescimento Ganho em tecido magro Melhor conversão alimentar Utilização de suplementos é vantajosa