110 likes | 233 Views
Nossa Escola. Colégio Cooperativo. - Como foi a autorização do Colégio Cooperativo? Quando foi autorizado? Qual o órgão competente para autorizar uma escola? A convite da COOPRE, comecei a redigir os documentos exigidos pela legislação do ensino, em fins de agosto de 1.992.
E N D
Nossa Escola... Colégio Cooperativo
- Como foi a autorização do Colégio Cooperativo? Quando foi autorizado? Qual o órgão competente para autorizar uma escola? A convite da COOPRE, comecei a redigir os documentos exigidos pela legislação do ensino, em fins de agosto de 1.992. Em meados de outubro daquele ano, os três documentos estavam prontos, e foram protocolados na Delegacia de Ensino da nossa cidade. A digitação dos documentos começou no Banco do Brasil, com a orientação do então Diretor de Operações da COOPRE, senhor Pedro Luiz Sobreiro Cabrera. Em seguida, passamos para o computador da Dona Nerly Sanches Zana, hoje Secretária do Colégio. A nova digitadora passou a ser a colaboradora expontânea, Ângela Cássia Wruck, hoje nossa funcionária. Ambas Nerly e Ângela, foram por mim escolhidas para trabalharem na Secretaria. Em meados de dezembro, os documentos da autorização foram devolvidos pela Delegacia de Ensino, pelo fato de termos indicado um local de funcionamento, o prédio ainda inexistente do Colégio Cooperativo. Esta indicação do prédio, que estava apenas no início da construção, foi depositada, para que os documentos fossem devolvidos, e assim teríamos tempo para encontrar um local para inicial as aulas. Seria também uma oportunidade para refazermos a parte que tratava da Educação Infantil. Em fins de outubro era chegada a hora de escolher o Assistente de Diretor. Esta pessoa deveria ter o perfil de um lutador, de um idealista, e que estivesse o mais próximo possível da Educação Infantil.
Então escolhi a Professora Maria de Lourdes Gomes Godoy, que é lutadora, idealista, e havia sido orientadora das séries iniciais do 1º grau. Eu tinha consciência que a parte do Regimento Escolar e do Plano de Curso que se referia à Educação Infantil, não estava boa, dada a pouca experiência do ensino no Estado de São Paulo, nesta fase escolar. Era preciso reformular esta parte. Daí, a conveniência da escola da Professora Maria de Lourdes Gomes Godoy. Iniciamos a reformulação, e quando a Educação Infantil já estava delineada, resolvemos envolver a nossa atual Coordenadora Pedagógica Geral, Doutora em Educação, Dona Helena Farias de Barros. Com as orientações, e com o material que a Dona Helena nos forneceu, fizemos a reformulação da reformulação do curso de Educação Infantil, sempre com a nossa colaboradora Ângela Cássia Wruck, fazendo e refazendo, por noites adentro, a digitação e a impressão dos nossos textos. Em fins de dezembro de 1.992, o Regimento Escolar e os Planos de Curso estavam prontos, mas o Relatório não, porque não tínhamos um local definido para iniciar as aulas, já que o prédio próprio não ficara pronto. Finalmente, no início de fevereiro de 1.993, estavam definidos pela COOPRE, os dois locais onde a escola deveria iniciar, e no dia 09 daquele mês, os três documentos foram novamente protocolados na Delegacia de Ensino.
Em 20 de fevereiro de 1.993 foram publicadas no Diário Oficial do Estado, as duas Portarias da DRE/PP – Divisão Regional de Ensino de Presidente Prudente – uma delas, autorizando o funcionamento do Colégio de Educação Infantil e de 1º Grau Cooperativo, e a outra, aprovando o seu Regimento Escolar. Por isto, o atual Regimento Escolar prevê no seu artigo 137, que o Colégio Cooperativo celebrará anualmente, o dia da sua fundação, no dia 20 de fevereiro. A Portaria DRE/PP acima citada, autorizou o Colégio Cooperativo a funcionar, com sua Unidade 1, no prédio da EEPSG José Carlos Pimenta, à Rua Claudionor Sandoval nº 1.313, Jardim Paulista, e com a sua Unidade 2, no prédio da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, à Rua Bela, nº 161, Vila Ocidental. As aulas tiveram início em 25 de fevereiro de 1.993. Antes de iniciar as aulas, foram elaborados pela nossa atual Secretária e por mim, os impressos para serem usados na Secretaria, para toda a documentação escolar. Nesta época foi também definido pela COOPRE, mediante exaustivas consultas aos pais, o uniforme do Colégio Cooperativo. Portanto, pelo que ficou acima exposto, o órgão competente da Secretaria da Educação para autorizar o funcionamento de uma escola, é a respectiva Divisão Regional de Ensino.
-Qual a filosofia do Colégio Cooperativo? Esta foi a minha primeira preocupação, ao pensar a escola: qual seria a orientação pedagógica e o quê valorizar? A idéia que caracteriza o final do século A idéia que caracteriza o final do século XX, é a da libertação, que terá que vir pela educação e pela modernização das relações no trabalho. Nas relações no trabalho, o sindicalismo é um caminho. Na educação, o ativismo, que coloca o aluno como construtor do conhecimento, pe o caminho, já que o passivismo, que é o seu oposto, é enfadonho -não é participativo. Então, as teorias do filósofo e biólogo suíço Jean Piaget (1.896 – 1.980), sobre o desenvolvimento da inteligência da criança, aliadas aos princípios de um movimento pedagógico que se iniciou em fins do século XIX e que ganhou força simultaneamente na Europa e nos Estados Unidos após a 1ª guerra mundial, tornando-se conhecido como escola ativa ou escola nova, ou escola progressista, deram e dão as bases da orientação pedagógica do Colégio Cooperativo, cuja premissa maior é: o conhecimento se constrói, não se transmite.
Para isto, o Colégio Cooperativo valoriza: - a construção do conhecimento, pela participação ativa do aluno, nas atividades propostas pelo professor; -a organização e a apresentação do material escolar, como meio para a participação ativa em sala de aula; -o interesse e o compromisso pelos estudos, com o acompanhamento dos pais. Então a orientação pedagógica do Colégio Cooperativo é ativista construtivista. Esta orientação pedagógica, aliada a todos os seus valores, tanto os de consenso como os impostos, que se resumem nas normas disciplinares conhecidas por toda a comunidade escolar, traduzem no seu conjunto, a FILOSOFIA do Colégio Cooperativo. A finalidade maior desta Filosofia, é colocar o acervo cultural da humanidade, ao alcance dos alunos, e integrá-los na realidade do nosso tempo. No segundo grau, além desta preocupação com a formação geral dos alunos, a outra finalidade é prepará-los para o vestibular.
-Como foi a seleção dos Professores e dos Auxiliares? Iniciamos a seleção do pessoal em novembro de 1.992 e terminamos em janeiro do ano seguinte, com a colaboração do então Diretor de Operações da COOPRE Senhor Pedro Luiz Sobreiro Cabrera. Para cada candidato foi aplicada uma prova escrita e uma prova oral. Em fevereiro, antes de iniciarmos as aulas, fizemos várias reuniões com os Professores até então selecionados, para esclarecer a nossa orientação pedagógica. Nestas reuniões, teve participação importante, a nossa atual Coordenadora Pedagógica Geral, Dona Helena Farias de Barros.
Como foi a autorização do 2º Grau do Colégio Cooperativo? Em vez de apresentar um pedido de autorização para o 2º Grau, separado do Regimento Escolar e dos Planos de Cursos já existentes, preferi fazer novo Regimento Escolar e novos Planos de Cursos, com o 2º grau inserido neles. Solicitei, portanto, que fossem revogados os documentos anteriores, e que fossem aprovados o novo Regimento Escolar e os novos Plenos de Cursos. Iniciei este trabalho, em janeiro de 1.993 e o apresentei à Delegacia de Ensino, em fins de setembro. Em janeiro de 1.994, foram publicadas as duas Portarias DRE/PP – Divisão Regional de Ensino de Presidente Prudente: uma delas, aprovando o novo Regimento Escolar e revogando o Regimento Escolar anterior, e a outra, autorizando o 2º Grau. O 2º Grau autorizado para o Colégio Cooperativo tem por finalidade, a formação geral do aluno, sem a preocupação com a formação em uma determinada profissão, nem com a iniciação em uma profissão. Esta modalidade é conhecida legalmente como: 2º Grau- Inciso III do artigo 7º da Deliberação CEE - 29/82. As últimas providências administrativas, necessárias para legalizar o Colégio Cooperativo, foram: a aprovação dos Plenos de Cursos e a mudança de denominação. Os nossos Planos de Cursos foram aprovados pela Portaria DE/PP. Delegacia de Ensino de Presidente Prudente – publicada no Diário Oficial de 02/02/94. No mesmo Diário Oficial. foi publicada a Portaria DE/PP, mudando a denominação do Colégio Cooperativo para: Colégio de Educação Infantil e de 1º e 2º Graus Cooperativo.
-Quando foram iniciadas as aulas no prédio novo? 1niciei a organização do Processo de Mudança de Endereço, em maio de 1.993, e em 31 de julho foi publicada a Portaria DE/PP -Delegacia de Ensino de Presidente -autorizando a mudança de endereço da Unidade 1, localizada à Rua Claudionor Sandoval, nº 1.313, Jardim Paulista e da Unidade 2, localizada à Rua Bela nº 161, Vila Ocidental, para a Estrada Municipal Bongiovani, s/nº, Zona Rural, anexa ao Parque Residencial Carandá. Nos dias 14 e 15 de julho de 1.993, transportamos todo o mobiliário e equipamentos para o prédio próprio, no endereço acima citado, e no dia 02 de agosto, iniciamos as aulas neste prédio, de propriedade da Cooperativa Regional de Ensino de Presidente Prudente -COOPRE. Presidente Prudente, 15 de setembro de 1.994.
18 anos dia 3 de junho???
O Começo O Colégio Cooperativo nasceu da idéia de um grupo de bancários, que por estarem descontentes com os valores pagos pelo estudo de seus filhos em escolas particulares, bem como a qualidade de ensino, resolveram criar uma nova forma de ensino: mais barato e de boa qualidade. Foram realizadas inúmeras reuniões com os bancários interessados, o CESEC. Daí estipularam-se os valores (quotas) a serem pagos por cada associado, valores esses que seriam investidos na construção do futuro prédio, em terreno cedido pelo Sindicato dos Bancários (além do pagamento do salário dos funcionários). Uma dessas reuniões, foi o que aconteceu no dia 3 de junho de 1992,na sede da AABB. Reuniram-se, com o fim de constituírem uma sociedade cooperativa, as seguintes pessoas: • Antônio Emesto Rossit Toppan • Sérgio Antônio Coraza • José Vital Castilho • José Carlos Valentim • Aparecida H. K. L. Oliveira • Mario Felício Junior • Jany Gomes Silva • Maria de Fátima R. Garrido • Deoclides Femandes Ferreira • Fernando Mauro Gatto • Antonio Aparecido Santello • Juvenal Azevedo Silva • Luiz Hollo • Odilson Lino de Moraes • Ademir Brunholi • Carmem Sylvia Borges Tibério • Cleide Casarini Franjotti • Pedro Luiz S. Cabreira • Roseli de Ângelo Foster • Maraci Sanches Bohac • Paulino Franco Neto • Leonardo Shigueyoshi Nacamura