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MEDICAÇÂO NA GRAVIDA E LACTENTE. Sistema mae-placenta-feto. Possivel atingimento do blastocisto antes da implantação (AO, citostaticos, antiepilepticos, etc) Circulação U-P à 4ª-6ª sem Travessia da barreira UP por substancias de médio PM (não heparina).
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Sistema mae-placenta-feto • Possivel atingimento do blastocisto antes da implantação • (AO, citostaticos, antiepilepticos, etc) • Circulação U-P à 4ª-6ª sem • Travessia da barreira UP por substancias de médio PM • (não heparina)
Alterações farmacocinéticas na grávida • Aumento volume plasmático • Aumento da TFG • Redução da albuminemia • Menor actividade das Enz Mic Hepáticas • Insuf. Hepática relativa
Travessia da barreira UP • Difusão simples • a maioria dos farmacos • lipossolubilidade e bx PM • perfusão placentária • Difusão facilitada • Transporte activo e pinocitose • Formação de metabolitos na placenta • oxidação, redução, hidrólise e conjugação • Maior ligação às proteinas pl. (< travessia)
Imaturidade farmacocinética • Imaturidade metabólica hepática fetal • Imaturidade excreção renal fetal
Teratogenia Alterações morfológicas, bioquímicas, comportamentais induzidas por agentes exógenos durante a gravidez no feto e detectadas em qualquer fase da vida do indivíduo. Causas multiplas genéticas e ambienciais 20-25% anomalias genéticas 3-5% infecções intrauterinas 4% doenças maternas 1% uso de medicamentos
Uso de fármacos durante a gravidez RU – 50-97% gravidas tomam medicamentos (prescritos e em automedicação) muitas x insuficientemente testados dificuldades de estudos de toxicidade aguda e crónica
Teratogenia 2ª sem – morte fetal ou recuperação 2ª-8ª sem – período mais vulnerável maior risco de malformações da maioria dos orgãos Após 12ª sem – maioria orgão formados (excepto: aparelho genital, renal, dentes e SNC)
Teratogenia Dificuldades no diagnóstico causal FACIL Malformação típica, rara e muito aparente (focomelia) DIFICIL Malformação não típica e rara (fenda palatina) Malformação (RAM tipo D) – cancro vaginal stilbestrol Teratogenia comportamental, < QI (RAM tipo D)
Medicamentos com risco provavel para o feto e lactente A – Grande experiência, sem riscos detectados B – Escassa experiência, sem riscos detectados C – Suspeitos de efeitos indesejáveis no feto D - Teratogénicos I – Não passam para o leite II – Passam para o leite, sem riscos detectados III – Passam para o leite, riscos conhecidos IV - Sem informação Berlung 1984
Medicamentos muito provavelmente teratogénicos no Homem (D) • Citostáticos • Androgénios • Antiepilépticos • Tetraciclinas e aminoglicosídeos • Varfarina, quinidina, cloroquina • Stilbestrol, penicilinamida • Derivados ácido retinoico • “etanol”, “tabaco”
Medicamentos com risco provavel para o feto (C) • Antidiabéticos orais • Corticosteroides, antitiroideus • Sulfonamidas (hiperbilirrubina) • Rifampicina, cloranfenicol (sind cinzento) • Aminoglicosideos (ototoxicidade) • Tetraciclina (desc. Dentes deciduais) • Fluoroquinolonas (artropatia irreversivel) • Antidepressivos tricíclicos
Medicamentos com risco provavel para o feto (C) • Espironolactona (feminilização) • InECA e ARAs (hipoplasia renal) • Nitroprussiato sódio (intx tiocianatos) • Bloqueadores beta (atraso crescimento) • Diuréticos da ansa (< fluxo uterino) • Ergotamina • BDZ, analgésicos narcóticos
Especificidade da toxicidade em função do trimestre TRIMESTRE • InECA e ARAs • Antidepressivos tricíclicos • Carbamazepina • Varfarina II-III (renal) III (dependencia) I (neural) I (condrodisplasia) II (SNC malform) III (hemorragia)
Medicamentos no último trimestre com riscos expressos após nascimento Cloranfenicol – sindroma Cinzenta Aminoglicosídeos – lesão do VIII par Tetraciclinas – atraso crescimento ósseo; dentes escuros Anticoag. Orais – hemorragias neonatais Antidiabéticos orais – hipoglicemia no r.n. Cloroquina – retinopatia Sulfas, Vit K, salicilados e AINE - kernicterus
Fármacos relativamente seguros na gravidez • ANESTESICOS GERAIS ciclopropano • An e AINE Paracetamol. AAS (doses bx) • BRONCODILATADORES Os adm. via inalatória, teofilina • ANTIDEPRESSIVOS Provavelmente fluoxetina
Fármacos relativamente seguros na gravidez • ANTIHIPERTENSORES Metildopa, hidralazina, nifedipina, (bb ?) • OUTROS Digoxina, quinidina • ANTIMICROBIANOS, etc. PN, dicloxacilina, amoxicilina (c/s/ clav.) Eritromicina, Cefalosporinas Zidovudina Clotrimazol
Medicamentos no peri-parto Atraso esvaziamento gastrico Absorção IM m. inferiores diminuida Depressores SNC (anestesicos e analgésicos) Bloqueadores neuromusculares (succ colina) Farmacos c/ acção no SN autonomo (atropina, escopolamina) An. Narcóticos – risco de depressão respiratória
ALEITAMENTO • A maior parte dos fármacos administrados à lactante passam para o leite materno, mas em geral em concentrações “inofensivas”. • pH do leite inferior ao plasma – bases fracas mais facilmente retidas no leite • O melhor horário para ingestão de fármacos pela lactante é após a amamentação e 3-4 h antes da amamentação seguinte.
ALEITAMENTO FARMACOS QUE PASSAM PARA O LEITE E QUE PODEM SUSCITAR PROBLEMAS NO LACTENTE: • Tetraciclinas (70% presente leite materno) – alteração coloração dentaria e alteração ossea • Isoniazida – sinais de deficit piridoxina • Sedativos, diazepam. • Opioides, heroina, metadona, morfina • Lítio, alcool (em excesso)
ALEITAMENTO FARMACOS QUE PASSAM PARA O LEITE E QUE PODEM SUSCITAR PROBLEMAS NO LACTENTE: • Indometacina • Atropina • Nicotina • Diazepam, flunitrazepam • Clofibrato • Antidepressores tricliclicos e maprotilina
ALEITAMENTO FARMACOS QUE PASSAM PARA O LEITE E QUE PODEM SUSCITAR PROBLEMAS NO LACTENTE: • Carbamazepina • Isoniazida – sinais de deficit piridoxina • Genta e canamicina. • Clindamicina, cloranfenicol • Tinidazol
ALEITAMENTO FARMACOS QUE PASSAM PARA O LEITE E QUE PODEM SUSCITAR PROBLEMAS NO LACTENTE: • Bloqueadores beta, diuréticos (TZD e poupadores K • Cimetidina, ranitidina • Corticosteroides • Dicumarínicos, fibratos • Citostáticos e antitiroideus