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Os Estruturalismos

Os Estruturalismos. Matrizes compreensivas. Bibliografia: Figueiredo, Luís Cláudio M. Matrizes do pensamento psicológico . Petrópolis, RJ: Vozes, 1991. Profª. Teresa Cristina Barbo Siqueira. Matrizes Românticas e Pós-Românticas Matriz Matrizes Matriz

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Presentation Transcript


  1. Os Estruturalismos Matrizes compreensivas Bibliografia: Figueiredo, Luís Cláudio M. Matrizes do pensamento psicológico. Petrópolis, RJ: Vozes, 1991. Profª. Teresa Cristina Barbo Siqueira

  2. Matrizes Românticas e Pós-Românticas Matriz Matrizes Matriz Vitalista Compreensivas Fenomenológica e e Naturista Existencialista Bergson Husserl Historicismo Estruturalismos Idiográfico Dilthey Gestalt Antropologia Linguística Matrizes Cientificistas Matriz Matriz Matriz Nomotética Atomicista Funcionalista e e e Quantificadora Mecanicista Organicista

  3. A problemáticaestruturalista • Organismo: anti-elementarista, globalizante e sistemático. • Na biologia: complementaridade- partes do todo com um significado funcional: adaptação e homeostase • No romantismo: interdependência – não exclui o conflito. Organismo é uma totalidade expressiva, linguagem natural ou cultural em que se podem ler as mensagens produzidas pelas forças da natureza e do espírito. • Tarefa compreensiva e interpretativa de decifrar o organismo enquanto mensagem • Ressaltar das diferenças

  4. A problemática estruturalista • Hermenêutica: método comparativo • Normal e Patológico (desaparece o privilégio do organismo normal) • Todos os organismos, enquanto formas simbólicas, são igualmente merecedores de trabalho interpretativo e comparativo “O romantismo é uma estética antes de ser uma epistemologia, é a estética do exagero, da exaltação, da melancolia, da obscuridade, da monstruosidade, do dilaceramento, das formas... Cuja expressividade é sublinhada sobre e contra a funcionalidade” (Figueiredo, 1997, pp. 153)

  5. Problema epistemológico: • Como estudar cientificamente as vivências? • Como estudar o autoconhecimento, a auto-reflexão?

  6. A problemática estruturalista • Estruturalismo representou um conjunto de soluções mais rigoroso em termos metodológicos para de determinar o que era verdadeiro e o que era falso nas “totalidades simbólicas” Critérios positivos: • Investigação imanente: objetivação das “totalidades simbólicas”:  Neutralização do sujeito – desprende das conexões subjetivas (intenções comunicativas) e das que interpretam (intenções compreensivas)

  7. A problemática estruturalista • “Positivismo das ciências humanas” x Noções de sentido, significado e sistema simbólico - o diferencia das ciências naturais. • Positivista no sentido de encontrar uma positividade, um empírico para tomar como referência • Qual será a positividade desta visão de ciência humana? O código

  8. O código • A reconstrução do sentido pressupunha um sistema de interpretação que não poderia ser universal nem prévio (x individualização) e nem poderia ser totalmente ad hoc (x arbitrariedade de interpretações) • Deve-se estudar o código, o conjunto de regras que permitem a emissão e deciframento das mensagens. • Os códigos são as diferentes linguagens. • São universais (universal x particular e NÃO inato x aprendido)

  9. Níveis de organização do código: • Empírico (vivenciado): A organização aparece nas interconexões das ocorrências do mundo fenomenal, nas formas que se oferecem na consciência • Teórico (construído): A organização se manifesta no processo de dotação de forma e sentido (nível profundo e inconsciente)

  10. Teorias relacionadas com o Estruturalismo • Psicologia da Forma - Gestalt • Formalistas Russos • Lingüística de Saussure • Gramática Gerativa • Estruturalismo na Antropologia • Psicanálise Francesa

  11. GestaltA psicologia da forma • Na Europa, consistiu em uma alternativa à psicologia elementarista, associacionista e introspeccionista • Wundt – conceito de síntese criadora: a associação de elementos básicos não é um processo mecânico e meramente aditivo.

  12. A experiência imediata • Dado básico da psicologia da forma • Wundt: Dissecar a experiência para achar unidades mínimas com realidade própria e reconstruir fenômenos complexos • Gestalt: • Negar realidade independente dos elementos (Ehrenfels) • Descrever e compreender os fenômenos que se oferecem espontaneamente na experiência • Descrição e compreensão devem guiar a procura das explicações a serem encontradas em termos das leis gerais que organizam a experiência espontânea. • Os fenômenos captados na experiência imediata são dotados de significado.

  13. WUNDT síntese criadora vs realidade própria dos elementos 1832-1920 introspecção formal (Leipzig) EHRENFELS há qualidades formais – das configurações Christian von dimensão que só existe no contexto estrutural 1859-1932 Obra: Über Gestaltqualität – 1980 KULPE pensamento sem imagens 1862-1915 rompe a associação linear entre conteúdo e idéia (Würzburg) introspecção informal Obra: Compêndio de Psicologia – 1893 WERTHEIMER phi-fenômeno 1880-1943 Fundador da Psicologia Gestalt Obra: Experimentelle Studien über das Sehen von der Gestalt - 1912

  14. Gestalt • objeto: experiência organizada como uma estrutura (fora da consciência [pré-reflexão]) • método = descrever, compreender, experimentar, explicar (leis universais) • projeto experimental: figuras incompletas e figuras ambíguas • justificativa ontológica e epistêmica: equivalência entre princípios fisiológicos e princípios psicológicos

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  16. Princípios da Gestalt • Relação parte e todo • Campo • Isomorfismo • Contemporaneidade • Nativismo vs. Empirismo

  17. Princípios da Gestalt • Organização • Proximidade – os elementos próximos no tempo ou no espaço tendem a ser percebidos juntos. Ex: 3 pares • Similaridade - Sendo as outras condições iguais, os elementos semelhantes tendem a ser vistos como pertencentes à mesma estrutura. • Direção - Tendemos a ver as figuras de manteira tal que a direção continue de um modo fluido.

  18. Princípios da Gestalt • Disposição objetiva – Quando vemos um certo tipo de organização, continuamos a vê-lo, mesmo quando os fatores de estímulo que levaram à percepção original estão agora ausentes. (Tendência a ver pares de pontos como na esquerda )

  19. Princípios da Gestalt • Destino comum – Os elementos deslocados, de maneira semelhante de um grupo maior tendem eles próprios, por sua vez, a serem agrupados.

  20. Princípios da Gestalt • Prägnanz - As figuras são vistas de um modo tão “bom” quanto possível, sob as condições do estímulo. A boa figura é uma figura estável. A figura resultante é mais “pregnante” (subprincípio de fechamento). Uma boa figura é aquela que não pode se tornar mais simples ou mais ordenada por um deslocamento perceptual.

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