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Linguagem do Orkut. Caracterização do processamento da referenciação, na posição de sujeito. Viviane Yamane da Cunha. Introdução e justificativa. Linguagem usada na internet Recorrente Fortemente interacional Cada vez mais surgem novas ferramentas. Orientação funcionalista
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Linguagem do Orkut. Caracterização do processamento da referenciação, na posição de sujeito. Viviane Yamane da Cunha
Introdução e justificativa • Linguagem usada na internet • Recorrente • Fortemente interacional • Cada vez mais surgem novas ferramentas. • Orientação funcionalista • Análise com base na situação comunicativa • Busca de regularidade • Observação dos gêneros e da situação de interação.
Objetivos • Objetivo Geral: Observação e discussão das especificidades da linguagem da internet, especialmente no domínio do processo de referenciação.
Objetivos • Objetivos específicos: • Caracterizar as estratégias de escolha da expressão dos referentes. • Caracterizar o comportamento discursivo-textual dos diferentes tipos de sintagma na posição de sujeito. • Relacionar a funcionalidade das conjunções com a correferencialidade do sujeito.
Metodologia • Coleta do corpus • Busca por textos não marcados; • 150 orações no total; • 50 orações de cada conjunção. • Coordenação entre orações • Sintagma nominal • Verbos no infinitivo não flexionado
Metodologia • Quantidade de orações analisadas.
As redes sociais - Orkut • Criado 2004 • Finalidade: criar e manter relacionamentos reais e virtuais. • Foco: comunidades – forma de interação que une pessoas com interesses em comum.(MARCUSCHI, 2004)
Orkut – Tipo textual • “Como ser dotado de razão e vontade, o homem constantemente avalia, julga, critica, isto é, forma juízos de valor. Por outro lado, por meio do discurso – ação verbal dotada de intencionalidade – tenta influir sobre o comportamento do outro ou fazer com que compartilhe determinadas de suas opiniões” (KOCH 2004, p. 17)
Bases teóricas - Coordenação • Funcional A dependência funcional e a sintática das orações não têm uma distinção absoluta, mas trata-se de uma questão de grau, uma vez que nenhuma oração se desliga totalmente de seu contexto. (GIVÓN, 2001)
Bases teóricas - Coordenação • Conjunção E Funções desempenhadas (PEZATTI & LONGHIN-THOMAZI, 2008) • Mudança de tópico • Expressão de foco • Introdução de comentários • Introdução de modalização epistêmica
Bases teóricas - Coordenação • Conjunção MAS Subtipos semântico-pragmáticos (PEZATTI & LONGHIN-THOMAZI, 2008). • Adversativas de conteúdo • Adversativas de atos de fala • Adversativas epistêmicas • Conjunção OU Uso disjuntivo inclusivo e exclusivo(PEZATTI & LONGHIN-THOMAZI, 2008)
Bases teóricas - Referenciação • É o processo de construção e de identificação de referentes. • A avaliação da referenciação textual não consiste apenas em identificar e construir os objetos da realidade nem em substituir uma forma referencial por outra, mas trata de observar a construção do texto segundo a criação de uma rede em que os referentes são objetos de discurso. (APOTHÉLOZ & REICHER-BÉGUELIN, 1995)
Bases teóricas - Referenciação • Halliday & Hassan • Referência exofórica e endofórica • Tipos de manifestação de coesão • Referência • Substituição • Elipse • Conjunção • Coesão lexical
Bases teóricas - Referênciação • Halliday & Hasan • Referência • Pessoal – realizada na categoria de pessoa (pronomes pessoais e possessivos). • Demonstrativa – localizador de tempo e espaço (pronomes demonstrativos e advérbios indicativos de lugar) • Comparativa – genérica ou específica
Bases teóricas - Referênciação • Halliday & Hasan • Elipse • Substituição por zero; • Omissão de um item lexical, um sintagma, uma oração, etc; • Não implica que algo não dito é algo não entendido; • A língua não funciona isoladamente, funciona com o texto e em situações de uso.
Bases teóricas - Referênciação • Halliday & Hasan • Coesão lexical • Por reiteração – repetição, sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos. • Por colocação – mesmo campo significativo (relação léxico-semântico).
Análise Fatores considerados: • Se todos os sujeitos têm referenciação endofórica. • Sujeitos correferenciais e não correferenciais.
Análise Fatores considerados: • Tipos de manifestação de coesão (Halliday & Hasan). • Referência e elipse. • Preferência pela elipse; • A maioria dos casos ocorre em sujeitos correferenciais; • A elipse pode retomar o complemento da primeira oração ou a primeira oração por completo.
Análise Fatores considerados: • Tipos de manifestação de coesão (Halliday & Hasan). • Coesão lexical. • Apresenta baixo índice de ocorrência;
Análise Fatores considerados: • Correferencialidade x Conjunções coordenativas. • Conjunção E – todas as orações com sujeitos correferenciais apresentam expressão do foco como valor discursivo. A relação de adição da conjunção E indica que a segunda oração acresce a primeira.
Análise Fatores considerados: • Correferencialidade x Conjunções coordenativas. • Conjunção MAS - o subtipo mais recorrente em orações com sujeitos correferenciais foi das adversativas epistêmicas. Evidência o carater de desigualdade.
Análise Fatores considerados: • Correferencialidade x Conjunções coordenativas. • Conjunção OU – as orações exclusivas são predominantes nessa conjunção A conjunção OU é por excelência disjuntiva.
Considerações finais Sobre as conjunções • Associou-se a correferencialidade dos sujeitos com os valores discursivos da conjunção E, com os subtipos semântico-pragmáticos da conjunção MAS, e com o uso disjuntivo da conjunção OU. • Os resultado indicam que os valores semânticos das conjunções não são um determinante para a correferencialidade do sujeito.
Considerações finais Sobre correferencialidade • A maioria das orações correferenciais são realizadas pelo mecanismo da elipse. • Apresentou-se poucos casos de referência pessoal. • Ambos os resultados são explicados pelo fato da linguagem da internet ser pouco complexa.
Considerações finais • Conclui-se que o processo de referenciação nos textos do orkut não é complexo, pois o mecanismo mais ocorrente é a elipse, e a ativação de um sintagma nominal na posição de sujeito é realizada por mecanismos simples, sem correspondência com mecanismos cognitivos complexos. • Não foram encontrados determinantes para a correferencialidade do sujeito.