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Análise crítica da terapia anti- IgE. ROBERTO STIRBULOV F.C.M. da Santa Casa de São Paulo. Definição do Consenso Latinoamericano de ADC.
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Análisecríticadaterapia anti-IgE ROBERTO STIRBULOV F.C.M. da Santa Casa de São Paulo
Definição do Consenso Latinoamericano de ADC Asma insuficientemente controlada apesarde umaestratégiaterapêuticaapropriada e ajustada aonivel de gravidadeclínica (> Nivel 4, GINA) indicada por especialista e aomenos durante 6 meses.
Critérios para indicação da terapia Anti-IgE Ambulatório de Asma de Difícil Controle – Santa Casa de SP
Você tem pacientes utilizando terapia Anti-IgE ? • 1) Sim • 2) Não • 3) Não acredito nessa estratégia • 4) Tenho pacientes aguardando acesso
Utilização do OmalizumabeAmbulatório de Asma de DifícilControle Santa Casa de SP • 17 pacientesiniciaramutilização • 10 pacientesmais de 20 meses • 2 eventosadversos • 1 descontinuaçãopor EA (urticária) • 2 descontinuações por ineficácia
Controle da asma ( ACT ) 20 mesesOmalizumabe Ambulatório de Asma de Difícil Controle – Santa Casa de SP
Qualidade de Vida (AQLQ)20 mesesOmalizumabe Ambulatório de Asma de Difícil Controle – Santa Casa de SP
Percepçãosubjetiva20 mesesOmalizumabe Ambulatório de Asma de Difícil Controle – Santa Casa de SP
Uso de corticosteroide Oral20 mesesOmalizumabe Ambulatório de Asma de Difícil Controle – Santa Casa de SP
Hospitalização / PS20 mesesOmalizumabe Ambulatório de Asma de Difícil Controle – Santa Casa de SP
EFEITOS ADVERSOS OBSERVADOS NOS 10 MESES DE UTILIZAÇÃO DO OMALIZUMABE- 10 PACIENTES • Após 48h da terceira aplicação, prurido com irritação na garganta, o que não se repetiu nas aplicações seguintes. Uma semana após a sétima aplicação apresentou mal estar com irritação da garganta e extensa erupção cutânea urticariforme em tronco e membros superiores e inferiores, acompanhada de edema de pálpebras e lóbulos de orelha. Necessitou de passagem pelo serviço de emergência com uso de corticoterapia sistêmica. • Síndrome FLU LIKE 6 horasapós a primeiraaplicação, quenão se repetiunasaplicaçõessubsequentes.
American Academy of Allergy, Asthma &Immunology/American College of Allergy,Asthma and Immunology Joint Task ForceReport on omalizumab-associated anaphylaxis • Período de análise: 2003-2006 • 39510 pacientes • 46 casos de anafilaxia e 55 potenciais eventos anafiláticos • Total de 101 pcts e 106 eventos. J Allergy Clin Immunol 2007;120:1373-7
Conclusões e Recomendações do OJTF • Omalizumabe deve ser administrado por médico ou profissional da saúde reconhecido e autorizado treinado para reconhecer e tratar anafilaxia e que tenha medicamentos apropriados, equipamentos e equipe treinado para tratar a anafilaxia • Observação por 2 horas após as 3 primeiras apliacações de Omalizumabecomo sugerido no NHLBI ExpertPanelReport 3 , a partir de então 30 minutos que pode variar de acordo com avaliação do médico J Allergy Clin Immunol 2007;120:1373-7
Conclusões e Recomendações do OJTF • Todo pct que estiver recebendo omalizumabe deve saber reconhecer os sinais e sintomas da anafilaxia e fazer uso da epinefrinaauto-injetável • Os riscos e benefícios do tratamento com omalizumabe devem ser discutidos com o paciente sendo importante a anotação no prontuário e a obtenção do consentimento informado. J Allergy Clin Immunol 2007;120:1373-7
07 clinical trials • INNOVATE • 4308 pacientes • 2511 pacientes omalizumabe • 93% asma persistente grave
Eventos Adversos • 74,8% pacientes omalizumabeversus 75,2% pacientes controle • Eventos Adversos Sérios • 4,2% pacientes omalizumabeversus 3,8% pacientes controle Buhl. R Eur Respir Rev 2007; 104, 73-77
A. Nopp1, S. G. O. Johansson1,2, J. Ankerst3, M. Palmqvist4, H. man5
Resultados • Durante os 12-14 meses após suspensão do omalizumabe os pcts permaneceram clinicamente estáveis da sua asma e sem mudança significativas no FEV1
Resultados • Após 12 meses cessação: Somente 4 dos 18 pcts aumentaram • sua medicação para asma, mas nenhum necessitou de CO; • nenhum paciente relatou aumento dos sintomas noturnos
Com relação aos resultados da terapia Anti-IgE, qual sua experiência • 1) Foram obtidos bons resultados • 2) Tive pacientes que interromperam por ineficácia • 3) Tive pacientes que interromperam por evento adverso • 4) Ainda não tenho respostas.
Conclusões • A terapia anti-IgE tem se mostrado boa alternativa para manejo da ADC. • Alguns pacientes não respondem ao tratamento, podendo colaborar para isso, o erro de indicação. • Apesar dos poucos EAS, medidas preventivas devem ser tomadas e o paciente esclarecido. • Dúvidas como tempo de utilização devem ser esclarecidas no futuro.