190 likes | 304 Views
Gestão de Pessoas (Turma GEPB07) Profº Adm. Angelo Polizzi Filho, MsC. Pauta (3ª parte). CULTURA ORGANIZACIONAL E CULTURA BRASILEIRA. Cultura Organizacional e Cultura no Brasileira. Organizadores: Fernando C. Prestes Motta e Miguel P. Caldas
E N D
Gestão de Pessoas (Turma GEPB07) Profº Adm. Angelo Polizzi Filho, MsC
Pauta (3ª parte) CULTURA ORGANIZACIONAL E CULTURA BRASILEIRA
Cultura Organizacional e Cultura no Brasileira Organizadores: Fernando C. Prestes Motta e Miguel P. Caldas Editora: Atlas - Edição: 1ª em 1997 - 8ª reimpressão 2009 • Os artigos presentes neste livro são referências fundamentais sobre o assunto em questão. • O foco é analisar, discutir e problematizar a noção da cultura organizacional brasileira mediante a perspectiva pós-moderna. • No Brasil, poucos são os estudos que avaliam o impacto da cultura brasileira sobre a organizacional, suportadas por estudos com ênfase a influência de uma dada cultura sobre a forma de gestão e estilos de administração de uma determinada organização, inseridas na mesma sociedade e época.
Cultura Organizacional e Cultura no Brasileira Cultura Brasileira Cultura Organizacional O campo da cultura organizacional aportou no Brasil na década de 80.
Parte I – Cultura e Organizações no Brasil Fernando C. Prestes Motta Cultura Brasileira (tripé racial) Matrizes da cultura brasileira: indígena, portuguesa e africana
Parte I – Cultura e Organizações no Brasil Cultura Brasileira - Indígena • Conhece-se quase nada a respeito das origens da cultura indígena, a não ser a enorme diferença com relação à portuguesa; • Estavam divididos em inúmeros grupos étnicos e culturais. Os tupi-guaranis eram um dos grupos mais importantes, com uma cultura mais próxima da portuguesa, habitavam o litoral; • Os índios brasileiros alimentavam-se da mandioca, tinha uma agricultura de subsistência e quem trabalhava nela eram as mulheres. Os homens responsáveis pela caça, pesca e pela guerra.
Parte I – Cultura e Organizações no Brasil Cultura Brasileira - Portuguesa • Os portugueses eram um povo de comerciantes e navegadores; • Tiveram origens muito diversas, entre as quais os romanos, os bárbaros suevos, os árabes, os berberes e os judeus sefaraditas. • Estavam muito acostumados a povos diferentes, e também tinham a prática da escravidão. Vieram para explorar o pau-brasil, casavam-se ou juntavam-se com índias, sendo essas as primeiras mães dos brasileiros
Parte I – Cultura e Organizações no Brasil Cultura Brasileira - Africana • Os negros africanos eram basicamente de dois quadros étnicos e culturais: bantus e sudaneses; • Suas culturas eram muito mais próximas da dos portugueses do que as culturas indígenas; • Com frequência muçulmanos e alfabetizados, o que nem sempre acontecia com os portugueses; • Conheciam a mineração do ferro, e a divisão do trabalho entre os sexos era mais próxima da dos portugueses; • Os negros eram sempre escravos. Eram vendidos na África em lotes, não pertenciam a mesma família nem a um grupo social determinado. No Brasil se preocuparam em aprender a língua portuguesa sendo os principais difusores do português no Brasil.
Parte I – Cultura e Organizações no Brasil Cultura Brasileira CULTURA DO IMIGRANTE CULTURA SERTANEJA CULTURA CAIPIRA CULTURA DE MATUTOS CULTURA CABOCLO OU MAMELUCA CULTURA DE “GRINGOS” CULTURA GAÚCHA
Parte I – Cultura e Organizações no Brasil Fernando C. Prestes Motta Cultura é linguagem, é código. Ela fornece um referencial que permite aos atores dar um sentido ao mundo em que vivem e às suas próprias ações [...]. Ela fornece esquemas de interpretação que dão sentido às dificuldades da existência, apresentando-as como elementos de uma ordem ou como fruto de sua perturbação. [...] a cultura influencia as orientações que os indivíduos tomam, no seio de cada conjunto social, os jogos estratégicos por meio dos quais cada um defende seus interesses e suas convicções (p. 27).
Parte I – Cultura e Organizações no Brasil • Não faz muito tempo, todos acreditavam que regras gerais se aplicavam a todas as situações de administração, trabalho e organização, independentemente dos contextos em que eram encontrados.
Parte I – Cultura e Organizações no Brasil • Esforço acadêmico de entender melhor como a Cultura Brasileira é expressa e revelada em nossas organizações. • A pluralidade da cultura nacional é levada em conta na construção do texto • Busca suas origens históricas e discutem como ele está relacionado com o modo pelo qual as pessoas são percebidas, geridas, administradas e controladas no Brasil. • A formação brasileira fundou-se nas matrizes indígena, portuguesa e africana, desembocando numa cultura cabocla ou mameluca ao norte do Brasil, na cultura sertaneja no nordeste e centro-oeste, na caipira mineira e paulista, nos diferentes brasis sulinos, tudo com o tempero dos emigrantes europeus. • A elevada distância de poder predominante na sociedade brasileira, assim como a informalidade nas relações de trabalho e a interação social intensa tendem a ocupar no cotidiano organizacional brasileiro
Parte I – Cultura e Organizações no Brasil Os comportamentos de executivos e trabalhadores baseiam-se: Atitudes Crenças Figuras imaginárias de fatos não vivenciados e que são utilizados para reforçar os mitos da organização com a intenção de homologar os valores organizacionais. Práticas com a finalidade de perpetuar, no dia-a-dia, os valores pessoais na organização. Valores Moldam e contorno cultural de um individuo ou grupo, estabelecendo padrões de comportamento (paradigmas)
Parte I – Cultura e Organizações no Brasil • Jeitinho Brasileiro • No Brasil, os interesses pessoais são tidos como mais importantes do que os do conjunto da sociedade, ocasionando falta de coesão na vida social brasileira. • Genuíno processo brasileiro de uma pessoa atingir objetivos a despeito de determinações (leis, normas, regras, ordens etc.) contrárias. • Diferentemente da corrupção, a concessão do jeitinho não é incentivada por nenhum ganho monetário ou pecuniário: a pessoa que dá o jeitinho não recebe nenhum ganho material ao concedê-lo.
Parte I – Cultura e Organizações no Brasil • Jeitinho Brasileiro Quem concede o jeitinho reavalia a justiça de leis e normas, que muitas vezes são vistas como inadequadas e extremamente impositoras. • Como instituição cultural brasileira, o jeitinho pode ser encarado como um mecanismo de controle social que foi socialmente construído. • A competição desconhece limites. Ao contrário, ela se estende a quaisquer domínios: competição entre indivíduos, entre indivíduos e instituições, entre instituições, entre países.
Parte II – Traços Brasileirospara uma Análise Organizacional • O Brasil é indubitavelmente um país mestiço, de “caráter [...] formado por antagonismos entre duas culturas, a européia e a africana, a católica e a maometana [...]” ( p. 44).
Parte II – Traços Brasileirospara uma Análise Organizacional • Traços brasileiros presentes nas organizações, que viriam a auxiliar no processo de análise organizacional, e salientou cinco deles como representantes mais marcantes: • Hierarquia, • Personalismo, • Malandragem, • Sensualismo;e • Aventureiro.
Conclusão Conviver com os opostos é uma arte. E é esta a base de nossa arte de administrar.