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Evangelho. Amai os vossos inimigos. O. Espiritismo. SEGUNDO O. Capitulo XII. PALESTRA 23/2009 - 14/07/2009.
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Evangelho Amai os vossos inimigos O Espiritismo SEGUNDO O Capitulo XII PALESTRA 23/2009 - 14/07/2009
O ser humano é seu próprio inimigo. Por instinto, ele enxerga no outro o que desconhece ou nega em si mesmo. Ele carrega em si mesmo a própria sombra. O modo como considera ou julga os fatos que ocorrem à sua volta, será determinante para a constituição de seu sistema de valores.
Retrospectivas • Capítulo XI: Amar a próximo como a si mesmo • Mandamento maior • Dar a César o que é de César • A lei do amor, Egoísmo e Caridade • Capítulo XII: Amai os vossos inimigos • Retribuir o mal com o mal • Inimigos (desencarnados) • Entendimento “Dar a outra face”
Amai os vossos inimigos – Parte II • A Vingança • O Ódio • O Duelo
A Vingança Constitui indício certo do estado de atraso dos homens que a ela se dão e dos Espíritos que ainda as inspirem.
A Vingança "Tendes ouvido o que foi dito: olho por olho, dente por dente. Eu, porém, vos digo: não resistais ao que vos fizer mal. Se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra; ao que quer demandar contigo em juízo, para tirar-te a túnica, larga-lhe a capa; e se qualquer te obrigar a caminhar com ele mil passos, vai com ele ainda mais outros dois mil."
Ação e reação Quando Jesus estava com Anás, o Sumo Sacerdote lhe perguntou sobre a sua Doutrina; ao que ele respondeu: ‘Nada falei em oculto, pergunte aos que me ouviram’. Um soldado que estava ao lado do representante de César, agrediu-o, esbofeteando-lhe a face. Para mim este gesto é dos mais covardes: bater na face de um homem atado. Então Jesus não reagiu. Agiu com absoluta serenidade. Pacifista por excelência, voltou-se para o agressor e lhe perguntou: ‘Soldado, por que me bateste? Se errei, aponta-me o erro, mas se eu disse a verdade, por que me bateste?’ É uma lição viva, porque ele poderia apelar ali para a justiça do representante de César, poderia ter-se encolerizado; ter tido um gesto de reação, mas ele preferiu agir.
A Lenda da serpente A Contam as tradições populares da Índia que existia uma serpente venenosa em certo campo. Ninguém se aventurava a passar por lá, receando-lhe o assalto. Mas um santo homem, a serviço de Deus, buscou a região, mais confiado no Senhor que em si mesmo. A serpente o atacou, desrespeitosa. Ele dominou-a, porém, com o olhar sereno, e falou: - Minha irmã, é da lei que não façamos mal a ninguém. A víbora recolheu-se, envergonhada. Continuou o sábio o seu caminho e a serpente modificou-se completamente. Procurou os lugares habitados pelo homem, como desejosa de reparar os antigos crimes. Mostrou-se integralmente pacífica, mas, desde então, começaram a abusar dela. Quando lhe identificaram a submissão absoluta, homens, mulheres e crianças davam-lhe pedradas.
A Lenda da serpente A infeliz recolheu-se à toca, desalentada. Vivia aflita, medrosa, desanimada. Eis, porém, que o santo voltou pelo mesmo caminho e deliberou visitá-la. Espantou-se, observando tamanha ruína. A serpente contou-lhe, então, a história amargurada. Desejava ser boa, afável e carinhosa, mas as criaturas perseguiam-na e apedrejavam-na. O sábio pensou, pensou e respondeu após ouvi-la: - Mas, minha irmã, houve engano de tua parte. Aconselhei-te a não morderes ninguém, a não praticares o assassínio e a perseguição, mas não te disse que evitasses de assustar os maus. Não ataques as criaturas de Deus, nossas irmãs no mesmo caminho da vida, mas defende a tua cooperação na obra do Senhor. Não mordas, nem firas, mas é preciso manter o perverso a distância, mostrando-lhe os teus dentes e emitindo os teus silvos!...
A Vingança - Recomendação Fora, pois, com esses costumes selvagens! Fora com esses processos de outros tempos! Todo espírita que ainda hoje pretendesse ter o direito de vingar-se seria indigno de figurar por mais tempo na falange que tem como divisa: Sem caridade não há salvação! Mas, não, não posso deter-me a pensar que um membro da grande família espírita ouse jamais, de futuro, ceder ao impulso da vingança, senão para perdoar.
O Ódio O ódio é uma manifestação dos mais primitivos sentimentos do homem animal, o ódio nos leva a cometer os atos mais indignos de violência, de agressividade, causando dissensões e até mortes, contraindo muitas vezes as mais penosas dívidas para o futuro junto, e com o ódio fica o rancor.
Palavras de ódio Dependendo da inflexão que damos às nossas palavras, elas podem gerar um destino que não desejamos. Certa ocasião, fui procurado por uma senhora que sofria de um mal na coluna vertebral. Vez ou outra ficava travada sem poder se movimentar. Percebi que era vítima de uma poderosa obsessão por parte de um espírito desencarnado. Aconselhei-a a participar das nossas reuniões. Assim o fez. Freqüentou a nossa casa durante muito tempo e depois sumiu. Passados quase dez anos, eu a encontrei num supermercado. Quando me viu, veio em minha direção, comprimentou-me e travamos um diálogo:– Como vai a senhora? — perguntei. – Estou bem! Eu mudei para o interior e fiquei dez anos fora de São Paulo. – A senhora melhorou do problema da coluna? – Estou ótima! Mas mesmo se eu não tivesse sarado da coluna eu estaria feliz do mesmo jeito. Graças ao senhor, curei-me de uma doença muito pior! Curioso, perguntei-lhe: – E que doença era essa? – A minha língua! Graças a Deus, agora consigo controlar a minha língua que muito me fez sofrer. Criei muitos inimigos, os quais passaram a odiar-me. Depois que eu passei a assistir as palestras do senhor, os ensinamentos foram ficando gravados em minha mente de tal forma que, toda vez que eu era tentada a falar o que não devia, eles surgiam na minha mente e eu conseguia calar-me. Orei muito, pedindo perdão às pessoas que foram vítimas das minhas palavras impensadas. Hoje vivo bem com toda a minha família, com os vizinhos e com todos com quem me relaciono. Descobri, em mim, as verdades que o senhor ensina; eu era vítima das minhas próprias palavras.
O Ódio Um motivo por que devemos amar os nossos inimigos são as cicatrizes que o ódio deixa nas almas e a deformação que provoca na nossa personalidade. O ódio é também prejudicial para a pessoa que odeia. É como um cancro incurável que corrói a personalidade e lhe desfaz a unidade vital.
O Ódio Todos os nossos conflitos devem ser analisados do ponto de vista do sujeito, e não do objeto. Isto é, eles não decorrem face ao que está fora de mim (objeto), mas são fruto de mim mesmo (sujeito).
“Lincoln foi um dos maiores homens que jamais existiu na face da terra e agora ele pertence a história”
O Ódio • Perdoando aos que nos ofendem , Jesus deu a fórmula "não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete" • O primeiro passo é segurá-lo de todos os modos. Calemos a boca, contamos até dez ou até cem, caso seja preciso. Depois procurar um local onde possamos nos recolher e ir nos acalmando mentalmente, para serenar nosso ânimo exaltado.
“Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste.”
Não resistais ao mal Em uma questão de segundos podemos felicitar nossa vida ou infelicitá-la. No livro “Palavras de Luz”, ensina Divaldo P. Franco que é preciso realizar um treinamento: “Comecemos treinando-nos para as pequenas coisas. Toda vez que vier uma vontade de dar uma resposta grosseira, tentemos sorrir e não a dar. Se alguém nos dá uma indireta e podemos rebatê-la com uma alfinetada, tornemos a sorrir, achando que o agressor não está bem. Não disputemos o campeonato para ver quem é o pior dos licitantes. De treinamento em treinamento, quando vier a agressão, estaremos tão acostumados a não reagir, que passaremos a agir”.
Não resistais ao mal Há muitos anos, disse Joanna de Ângelis a Divaldo: “Quando alguém te atirar lama, não fiques teimosamente à frente, porque ela te baterá na face e te sujará por alguns minutos. Quando alguém o fizer, sai do caminho. A lama passa e quem a jogou ficará com as mãos sujas. Nunca revides, para que não fiques enlameado também”.
Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingos, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Ó D I O
Porque uma voz tão bonita quanto aquela jamais poderia se calar.
Então Simão Pedro, que tinha uma espada, desembainhou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. Disse, pois, Jesus a Pedro: Mete a tua espada na bainha; porquanto aquele que matar com a espada perecerá pela espada.
Poeta latino Ovídio “Vejo e aprovo o que é melhor, mas sigo o que é pior” “A pessoa humana é como um cocheiro que guia seus dois cavalos possantes, e cada um deles puxasse o carro em direções opostas” Platão “Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto...Porque não faço o bem que prefiro, mas faço o mal que não quero...” Paulo - Romanos 7:15-18
Conclusão • A Vingança • O Ódio • O Duelo
Conclusão PERDÃO • A Vingança • O Ódio • O Duelo
Que bom que vocês vieram! QUE NOSSO PAI CELESTIAL POSSA ILUMINAR OS VOSSOS LARES. VÃO COM DEUSE ATÉ O PRÓXIMO ENCONTRO