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Tumores da coluna vertebral

Tumores da coluna vertebral. Tumores benignos. Introdução. 8% de todos o tumores ósseos benignos primários ocorrem na coluna ou sacro De todos os tumores da coluna 20 a 40% são benignos Predileção por pacientes jovens entre a 2ª e 3ª décadas de vida (60%)

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Tumores da coluna vertebral

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Presentation Transcript


  1. Tumores da coluna vertebral

  2. Tumores benignos

  3. Introdução • 8% de todos o tumores ósseos benignos primários ocorrem na coluna ou sacro • De todos os tumores da coluna 20 a 40% são benignos • Predileção por pacientes jovens entre a 2ª e 3ª décadas de vida (60%) • 70% dos tumores espinhais são malignos em pacientes acima de 21 anos • Tipicamente as lesões benignas ocorrem nos elementos posteriores • Lesões malignas ocorrem mais anteriormente (76%)

  4. Classificação osteoma osteóide osteoblastoma granuloma eosinofílico hemangiomas mais agressivo Osteocondroma cistos ósseo aneurismático osteoma osteóide granuloma eosinofílico osteocondroma hemangioma tumores de células gigantes osteoblastoma

  5. ESTABILIDADE • Após a ressecção são diferentes os resultados em pacientes adultos e pediátricos • Nas regiões cervical e torácica, a laminectomia cria instabilidade em uma coluna imatura, de modo que a artrodese seja necessária • A coluna vertebral do adulto parece tolerar melhor a laminectomia. • Algumas considerações biomecânicas são úteis na escolha de instrumentos e procedimentos de fusão

  6. ESTABILIDADE ANTERIOR • Instabilidade criada pela ressecção anterior aumenta a medida que o corpo vertebral é mais ressecado. • Como regra geral, a fusão deve ser feita quando uma quantidade significativa do corpo vertebral é ressecado. • A exceção a isso é a curetagem, se o enxerto ósseo adequado é colocado após a curetagem, a fusão é geralmente desnecessária. • Após a fusão anterior, com ou sem instrumentação o TLSO geralmente é recomendado. • Quando a consolidação do osso é identificada, geralmente 3 a 6 meses pós-operatório, a órtese é interrompida.

  7. ESTABILIDADE POSTERIOR • Determinação de instabilidade após ressecções posteriores da coluna vertebral não são tão simples como após os procedimentos anteriores. • Importantes estruturas ósseas e ligamentares posteriores contribuem individualmente para a estabilidade global da coluna vertebral intacta. • incluem os ligamentos supra-espinhal, interespinhoso e longitudinal posterior, o ligamento amarelo, e as cápsulas das faceta • Os processos espinhosos, lâminas, pars interarticulares e facetas proporcionam a estabilidade óssea.

  8. ESTABILIDADE POSTERIOR • Sistemas de pontos foram criados para auxiliar na determinação da estabilidade. • Bridwell atribuiu 25% da estabilidade vertebral posterior para cada estrutura de estabilização, incluindo o complexo osteoligamentar ( lâminas, processos espinhosos e ligamentos); os dois complexos faceta articular (esquerdo e direito ) e na parede vertebral posterior e disco . • Violação de dois dos quatro complexos, ou interrupção de 50% das estruturas de estabilização, é uma indicação para instrumentação e fusão.

  9. ESTABILIDADE PÓS FRATURA PATOLOGICA • Envolvimento dos tumores ósseos também contribui para a fratura patológica e iminente instabilidade. • Considerações sobre a instabilidade iminente ou para determinar a estabilidade após fratura incluem • mais de 50 % do corpo vertebral • Cifose mais de 20 graus acima do normal • envolvimento das colunas anterior e posterior

  10. Osteoma osteóide • 42% ocorrem na coluna • Mais comuns em homens • Acomete 2ª década de vida • Coluna lombar é a mais acometida, seguida pela cervical e torácica • Lesão localizada invariavelmente nos elementos posteriores • Não é localmente agressiva • Apresenta tamanho menor que 2 cm

  11. Osteoma osteóide

  12. Osteoma osteóide • Dor é a queixa principal (83%) • mais intensa no período noturno • Boa resposta ao AAS • Radiculopatia ocorre em até 28% dos casos • Escoliose dolorosa sem rotação vertebral, rígida e progressiva (63%)

  13. Osteoma osteóide • Radiografias iniciais parecem normais • Observa-se lesão esclerótica do pedículo • Posteriormente pode ser visualizado nicho central com esclerose adjacente • TC mostra o nicho

  14. Osteoma osteóide

  15. Osteoma osteóide • A escoliose persiste em 20 a 30% dos pacientes • Curvas que persistem até 18 meses exigem tratamento • Segue os mesmos princípios aplicados para escoliose idiopática

  16. Osteoblastoma • 10% de todos o tumores espinhais • Mais comum na 2ª e 3ª décadas • Homens 2:1 • Quase sempre acometem o pedículo e/ou os elementos posteriores • Mais comum na região cervical (40%), lombar (23%), torácica (21%) e sacral (17%)

  17. Osteoblastoma

  18. Osteoblastoma • Radiografia revela lesão destrutiva, expansiva, com uma orla fina de osso cortical • Predomina características líticas com alterações blásticas • Cintilografia óssea é sempre positiva • TC e RNM

  19. Osteoblastoma

  20. Osteoblastoma • Excisão ampla • Recidivas tardias em 10% dos casos • TC é útil no acompanhamento pós-operatório

  21. Osteocondroma • Tumor ósseo primário mais comum • Maior incidência até 2ª década de vida • Homens 3:1 • Lesões da coluna cervical e torácica são mais sintomáticas (91%)

  22. Osteocondroma • Avaliação radiográfica é diagnóstica • RNM é útil para avaliar compressão radicular • Excisão apenas se sintomático

  23. Cisto ósseo aneurismático • 1 a 2% de todos os tumores benignos • 11 a 30% ocorrem na coluna • Mais freqüentes abaixo dos 20 anos • Não há predileção por sexo • Lombalgia é o sintoma predominante do paciente

  24. Cisto ósseo aneurismático • Ao RX lesão expansiva com uma orla reativa de osso cortical delineando a lesão à medida que ela expande • Presença de múltiplos septos • Podem afetar níveis contíguos

  25. Cisto ósseo aneurismático

  26. Cisto ósseo aneurismático • Embolização obtém algum êxito • Radioterapia • Tratamento padrão é cirúrgico: curetagem e enxerto ósseo • Instabilidade ocasional deve ser tratada com artrodese único nível

  27. Hemangioma • Lesão comum presente em até 12% em espécimes de autópsia • Maioria assintomática • Localização mais freqüente no corpo vertebral nas regiões lombares e torácicas inferiores • Sintomas mais comuns: • Dor • comprometimento neurológico • fratura patológica

  28. Hemangioma

  29. Hemangioma • Radiografias detectam lesões maiores que possuem estriações verticais e trabéculas espessas, grosseiras • descritas como vértebra em veludo cotelê • Expansão pode ser observados em hemangiomas agressivo

  30. Hemangioma

  31. Hemangioma • TC axial mostra um aspecto de pontilhado polca • RNM padrão ouro

  32. Hemangioma • A maioria não necessita tratamento • Radioterapia eficaz em 50 a 80% • Embolização é útil • Vertebroplastia foi usada com êxito em hemangiomas agressivos • Com déficit neurológico ou fratura patológica estabilização cirúrgica

  33. Granuloma eosinofílico • Mais comum abaixo dos 10 anos • Lesão solitária do osso com 1 a 15% ocorrendo na coluna, com predileção na torácica • Sintomas incluem dor, rigidez muscular e déficits neurológicos

  34. Granuloma eosinofílico • Achado radiológico clássico: vértebra plana observada como um colapso completo do corpo vertebral na vista lateral • Achados radiográficos não são patognomônicos necessitando biópsia

  35. Granuloma eosinofílico • Imobilização e observação • Lesões regridem com o tempo com restauração da deformidade vertebral • Intervenção cirúrgica, curetagem e enxerto, pode acelerar a cura

  36. Granuloma eosinofílico

  37. Granuloma eosinofílico

  38. Tumor de células gigantes • Tumor benigno mais predominante no sacro • Ocorre entre a 3ª e 5ª décadas • Mulheres 2:1 • 1% a 18% de todos os TCG ocorrem na coluna

  39. Tumor de células gigantes • Dor é o sintoma mais comum sendo de longa duração • Déficits neurológicos ocorrem de 20 a 80%

  40. Tumor de células gigantes • Radiografias mostram lesões líticas, septadas e expansivas, muitas vezes com erupção cortical e uma massa associada nos tecidos moles • Quando no sacro a lesão é proximal e excêntrica

  41. Tumor de células gigantes

  42. Tumor de células gigantes • Ressecção em bloco com margens amplas • Alta taxa de recorrência • Embolização pré-operatória • Embolização e radioterapia para lesões irressecáveis

  43. Tumores malignos primários

  44. Classificação Estágio I, de baixo grau; estágio II, de alto grau estágio III, regional ou metástases à distância O local do tumor é indicado por A intracompartimentais, ou B, extracompartmental

  45. Osteossarcoma • Lesão rara na coluna e quando presente letal • Dor é a queixa mais comum • Localizam na coluna anterior • Não há diferença entre os sexos • Extensão aos tecidos moles é a regra no momento do diagnóstico

  46. Osteossarcoma

  47. Osteossarcoma • Radiografia mostra quadro lítico e blástico afetando o corpo vertebral • Cintilografia para metástase • TC útil para delimitar anatomia óssea

  48. Osteossarcoma • Cirurgia radical foi sugerida com radioterapia adjuvante

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