1 / 39

Fisiologia II - Zootecnia ENDOCRINOLOGIA DA REPRODUÇÃO EM FÊMEAS Bernardo Baldisserotto Departamento de Fisiologia e Far

Fisiologia II - Zootecnia ENDOCRINOLOGIA DA REPRODUÇÃO EM FÊMEAS Bernardo Baldisserotto Departamento de Fisiologia e Farmacologia Universidade Federal de Santa Maria, Brasil. Fisiologia do sistema reprodutor feminino. Trato reprodutivo da vaca.

nyoko
Download Presentation

Fisiologia II - Zootecnia ENDOCRINOLOGIA DA REPRODUÇÃO EM FÊMEAS Bernardo Baldisserotto Departamento de Fisiologia e Far

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Fisiologia II - Zootecnia • ENDOCRINOLOGIA DA REPRODUÇÃO EM FÊMEAS • Bernardo Baldisserotto • Departamento de Fisiologia e Farmacologia • Universidade Federal de Santa Maria, Brasil

  2. Fisiologia do sistema reprodutor feminino Trato reprodutivo da vaca. (http://extension.missouri.edu/publications/DisplayPub.aspx?P=G2015)

  3. Ovários células germinais  oogônias  oócitos Oócitos são revestidos por células foliculares  folículos ovarianos 3 camadas revestem os oócitos: células granulosas membrana basal células da teca

  4. Mamíferos: – Secreção hormonal em embriões e neonatos Mitose dos oócitos cessa no nascimento,e logo ocorre o início da meiose. Final da meiose só na puberdade. Gonadotrofinas: ovelha e vaca → FSH, LH e GnRH → secreção a partir de 1-2 meses vida fetal porca → final vida fetal secreção reduz na época do nascimento ou 1-2 meses após

  5. Mamíferos: – Puberdade → quando capaz de liberar gametas e apresenta comportamento sexual completo ↑ secreção de gonadotrofinas, bem como sensibilidade ao GnRH há um período de esterilidade (primeiro estro ou ejaculação) → algumas semanas início varia conforme meio ambiente, raça, época do nascimento, nutrição, peso

  6. Início puberdade: bovinos → 1 ano gado de leite → 30-40% peso adulto gado de corte → 45-55% eqüinos → 15-18 meses ovinos, caprinos e suínos → 6-7 meses ovelha Suffolk → 50% ovelha cara preta escocesa → 63% coelhos → 3-4 meses

  7. Ciclo ovariano - mamíferos folículo  folículo  secreção  folículo  ovulação primordial primário estrogênio maturo   LH FSH oócito corpo lúteo  progesterona (princ.) e estrogênio   FSH e LH sem fecundação  como  FSH e LH  degeneração do corpo lúteo

  8. - Fase pré-ovulatória Células da teca → ação do LH → testosterona Células da granulosa → ação do FSH → conversão de testosterona em estradiol pela aromatase

  9. Etapas gerais do ciclo ovariano (ou estral) a – Crescimento folicular total → mais de 20 dias, provavelmente em torno de 6 meses fase final → 12-34 dias em ovelhas, vacas e porcas Folículo primordial → fase inicial de crescimento independente de hormônios c. foliculares formam c. granulosa → produzem zona pelúcida (subst. glicoprotéica) c. teca → LH estimula produção de andrógenos c. granulosa → FSH estimula conversão de andrógenos em estrógenos FSH e estrógenos → ↑ receptores FSH na c. granulosa

  10. Substâncias inibidoras (produzidas pelas c. granulosa) ↓ controlam crescimento folículo ↓ sincronização maturação folículo e oócito Fator inibidor da maturação → impede reinício da meiose Fator inibidor luteinizante → impede luteinização do folículo Inibina → ↓ FSH principalmente antes da ovulação FSH → ↑ receptores LH LH → ↓ receptores FSH antes da ovulação

  11. b – Ovulação ↑ LH → ↓fator inibidor maturação → meiose I pré-ovulatório → c. granulosa → progesterona (início luteinização) → estimula ruptura do folículo duração pico LH: coelhas → 4-5 h vacas, cabras e ovelhas → 6-12 h porcas → 24 h éguas → 7 dias (LH mais estável)

  12. b – Ovulação Intervalo entre início liberação LH e ovulação: Coelhas → 12 h vacas e ovelhas → 24-32 h Porcas → 36 h Ovulação induzida por copulação → coelhas, camelos cópula  receptores vagina  hipotálamo  GnRH LH  ovulação

  13. c – corpo lúteo (CL) pico LH → c. granulosa → progesterona (início luteinização) prolactina → necessária para manter CL em ovelhas luteólise em fêmeas não prenhes → iniciada 3-6 h após liberação PGF2 (útero → ±14 dias após ovulação) em vacas, cabras, éguas porcas → só alguns dias depois tem efeito

  14. – Ciclos estrais fases - estro → receptividade sexual, ovulação no final - metaestro → desenvolvimento CL (nem todos) - diestro → CL maturo; termina com a regressão do CL - proestro → fase de crescimento folicular - anestro → período sem atividade ovariana

  15. Bovinos: ciclo estral pró-estro  crescimento folicular estro meta-estro  início do desenvolvimento do corpo lúteo e secreção de progesterona. sangramento vaginal (só nas vacas) di-estro  corpo lúteo com grande secreção de progesterona outros  sem meta-estro, mas anestro  sem atividade hormonal

  16. Níveis hormonais durante o ciclo estral da vaca. (http://extension.missouri.edu/publications/DisplayPub.aspx?P=G2015)

  17. Níveis hormonais durante o ciclo estral da égua. (http://www.equine-reproduction.com/articles/estrous.htm)

  18. Níveis hormonais durante o ciclo estral da ovelha. (http://www2.dpi.qld.gov.au/sheep/8173.html)

  19. a – Bovinos: 21 dias (18 a 24) características do estro (18 h) → permite monta → ↓ apetite → relaxamento e vermelhidão da vulva, muco claro e fibroso detecção → corante no ventre de touro (desvio lateral pênis) ou boi ovulação 30-32 h após início do estro, ou 12-14 h após final inseminação artificial CL dura 16 dias, liberação de PGF2 → luteólise proestro → 2 dias → crescimento de um folículo

  20. b – equinos: 22 dias (19 a 25) éguas têm 3 categorias de acordo com a estação reprodutiva: 1 – estação definida → ciclo estral no final primavera-início verão 2 – estação transitória → ciclo estral ao longo do ano, mas ovulação só na estação reprodutiva 3 – reprodução todo ano → + regiões tropicais características do estro (5-6 dias) → permite monta, agacha, urina, afasta patas traseiras, ↑ rabo, contrações rítmicas expõem clitóris ovulação → 24 h antes do fim do estro (variável em relação ao início) CL dura 14 dias, 6 h após liberação de PGF2 → luteólise Proestro → 24 h Anestro → para as que têm estação definida

  21. c – ovinos: 17 dias, ciclos no outono nas regiões temperadas características do estro (24-36 h) → vibração do rabo → tendem a ficar o mais próximo possível do macho (difícil detectar sem macho perto) ovulação → 30-32 h após início estro CL dura 14 dias → exposição prévia à progesterona necessária para ↑ receptividade sexual Proestro → 24 h

  22. e – suínos: 21 dias características do estro (2 dias) → inchamento da vulva → ↓apetite → pressão no dorso → imobilidade e arqueamento ovulação → 36-42 h após início estro geralmente taxa ovulatória maior (16-17) que capacidade uterina (12) → redução em torno do 30º dia gestação CL dura 14 dias → crescimento até dia 6-8 Proestro → 5-6 dias

  23. Esquema geral da regulação hormonal da reprodução das fêmeas de vertebrados. A área sombreada geralmente não ocorre em vertebrados ovíparos. E - estrógeno; P - progesterona

  24. ovíparos  sem corpo lúteo, exceto monotremos aves  após ovulação oócito fica no oviduto  albumina  fertilização  casca Arginina vasotocina  oviposição peixes  ovulação relacionada à liberação de GTH II e macho

  25. Animais têm mecanismos diferentes para prolongar vida do CL • ovelha e vaca - • céls embrionárias secretam substância parácrina que impede produção de prostaglandinas pelas céls uterinas • égua – • córion secreta gonadotrofina coriônica (GC), que prolonga a vida funcional do CL

  26. Placenta se desenvolve  secreção progesterona e estrogênio progesterona: - essencial para manutenção do endométrio e inibição das contrações do miométrio - contribui na preparação das glândulas mamárias para lactação estrogênio: - estimula crescimento do miométrio - contribui para desenvolvimento mamário

  27. Parto: estrogênio estimula mudanças no miométrio para facilitar contratilidade • 1) sintetizar conexinas (formação de junções fechadas) • 2) expressão de receptores para ocitocina e secreção de prostaglandinas

  28. na iminência do nascimento, contrações se espalham ao longo do útero em direção à cérvix ↓ feto é forçado contra a cérvix ↓ estimulação de mecanorreceptores ↓ hipotálamo ↓ ocitocina ↓ contração do miométrio ↓ estimulação de mecanorreceptores ↓ secreção de ocitocina

  29. relaxina secretada pelo CL (útero e placenta em algumas espécies); causa dilatação da cérvix e da vagina e estimula contrações uterinas contrações aumentam ↓ cérvix dilata ↓ feto nasce ↓ cessam estímulos mecânicos ↓ secreção de ocitocina diminui placenta é expelida: níveis maternos de estrogênio e progesterona caem a níveis pré-gestacionais

  30. Lactação gestação  estrogênio, progesterona e prolactina  glândula mamária fica capacitada a produzir leite Controle da lactação: prolactina: estimula produção de leite e secreção pelas céls epiteliais do alvéolo ocitocina: estimula ejeção de leite

More Related