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DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO MOGI DAS CRUZES. FORMAÇÃO DE PROFESSORES COORDENADORES 2011.
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DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO MOGI DAS CRUZES FORMAÇÃO DE PROFESSORES COORDENADORES 2011
“ Discutir sobre o que acontece, o que pode acontecer e o que deveria acontecer em salas de aula não é o mesmo que conversar sobre tempo. Essas discussões são fundamentalmente sobre as esperanças, os sonhos, os temores e as realidades – sobre as próprias vidas – de milhões de crianças, pais e professores. Se essa tarefa não merecer a aplicação de nossos melhores esforços – intelectuais e práticos – nenhuma outra merecerá.” Michael Apple – In: A escola e suas decisões curriculares.
Vocês vão observar duas imagens: Alfonso Martin Burguillo (1) Beatriz Milhazes (2)
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Cada um de vocês deve escolher uma das imagens para associar ao tema “currículo” e... justificar sua escolha.
Mexendo com a lógica e as concepções que norteiam o Currículo Oficial do Estado de São Paulo
* Qual a concepção de ensino e de aprendizagem que sustenta esta atividade e ou situação de aprendizagem? • * Essa atividade e ou situação de aprendizagem esta de acordo com as concepções do Currículo Oficial do Estado de São Paulo? • * Você como PC considera necessária alguma intervenção junto ao professor? Qual? Para realizar essa reflexão leve em conta os seguintes questionamentos: • 1) Há levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos? • 2) Proporciona algum desafio aos alunos? • 3) Favorece a reflexão sobre o conteúdo, como objeto sócio-cultural real? • 4) Garante a circulação da informação? (aluno x aluno / professor x aluno)
http://thays-educar.blogspot.com/2009/08/tirinhas-da-mafalda.htmlhttp://thays-educar.blogspot.com/2009/08/tirinhas-da-mafalda.html
Depoimento da Professora Marcela Para garantir que meus alunos tenham um papel ativo na construção do conhecimento matemático, parto de situações desafiadoras, como jogos, e de resolução de problemas do cotidiano das crianças. Esta semana propus a eles o seguinte problema: “Ana e Paula resolveram competir arremessando bolas em uma cesta. Ana conseguiu acertar 20 arremessos e Paula acertou 7 arremessos a menos que Ana. Quantos arremessos acertou Paula?”. Foram várias as formas que encontraram para resolver o problema. A maioria buscou a solução usando os algoritmos, alguns desenharam, outros ainda fizeram gestos com as mãos contando com os dedos. Discuti coletivamente as várias formas encontradas por eles para solucionar o problema. Neste momento, não estava preocupada com a resposta correta, mas sim em socializar as diferentes possibilidades.
Uma escola elaborou um projeto sobre Educação Ambiental sobre a temática “Mudanças Climáticas”, conforme segue: Os professores das primeiras aulas da segunda-feira, de todos os períodos, deverão mostrar e explicar a charge abaixo para todos os alunos da escola; http://divulgarciencia.com/categoria/charge/
Depois da leitura e interpretação da charge, os professores de todas as disciplinas desenvolverão, em sua respectiva sala, uma atividade sobre a temática (Mudanças Climáticas) do projeto; • Ficou definido um tipo de produção diferente para cada sala, da seguinte forma: as 5ªs séries farão desenhos livres; 6ªs séries – cartazes; as 7ªs séries – paródias; as 8ªs séries – jornal; as 1ºsEM – História em quadrinhos; 2ºs EM – artigo de opinião; 3ºs EM – Vídeos; • Ao final do semestre, cada sala escolherá a melhor produção para ser apresentada na Semana cultural.
Plano de aula do Professor Eduardo O professor de Educação Física, Eduardo, consciente da importância da cultura do movimento para sua disciplina, elaborou o seguinte plano de aula para a aprendizagem de uma capacidade física. Público alvo: 4º ano do Ensino Fundamental Tema: categoria do movimento – jogo Modalidade: jogo de queimada Objetivo: levar o aluno a compreender o conceito de agilidade, a partir da experiência motora. Enfoque do conceito: agilidade é a capacidade que permite a mudança de direção no menor tempo. Material: bola Desenvolvimento da atividade: Eduardo inicia sua aula perguntando aos alunos se conhecem o que é agilidade. Levanta, assim, os conhecimentos prévios e inicia a atividade. Ao final da prática, o professor problematiza novamente sobre o tema. Pergunta aos alunos o que foi preciso fazer no jogo para não ser queimado. A partir das respostas dos alunos constrói o conhecimento com o grupo a respeito do conceito de agilidade. Nas aulas seguintes o professor propôs outras brincadeiras e exercícios para desenvolver a capacidade física de agilidade.
Adaptação de: Hernandez, Fernando - Transgressão e Mudança na educação: Os Projetos de Trabalho. Porto Alegre, RS: Ed. ARTMED, 1998.Hernandes, Fernando e Ventura, Montserrat - A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho. Porto Alegre, RS: Ed. ARTMED, 1998, 5a. Ed.
Adaptação de: Hernandez, Fernando - Transgressão e Mudança na educação: Os Projetos de Trabalho. Porto Alegre, RS: Ed. ARTMED, 1998.Hernandes, Fernando e Ventura, Montserrat - A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho. Porto Alegre, RS: Ed. ARTMED, 1998, 5a. Ed.
FUNÇÃO DA ESCOLA: Promover as competências indispensáveis ao enfrentamentodosdesafios sociais, culturais e profissionais do mundo contemporâneo. (Ver no texto: “A escola e suas decisões curriculares – Maria das Mercês Ferreira Sampaio – Pág. 12, segundo parágrafo)
CURRÍCULO ESTRUTURADO EM COMPETENCIAS E HABILIDADES Formar alunos CRÍTICOS AUTÔNOMOS REFLEXIVOS
Concepção de Aprendizagem O Currículo Oficial do Estado de São Paulo adota a concepção de aprendizagem SÓCIO-CONSTRUTIVISTA-INTERACIONISTA (Quadro síntese das correntes pedagógicas)
Concepção de aprendizagem PIAGET • Aprende porque desenvolve • Estágios de desenvolvimento (simbólico, pré-operatório, operatório, etc.) • Processo de desequilibração/ equilibração • Assimilação • Acomodação • Adaptação Vygotsky • Desenvolve porque aprende • Internalização Zona de desenvolvimento real Zona de desenvolvimento proximal Zona de desenvolvimento potencial
Concepção de ensino A concepção de aprendizagem determina a concepção de ensino. A concepção de ensino do Currículo Oficial do Estado de São Paulo privilegia o desenvolvimento de competências e habilidades, a construção do conhecimento, os esquemas operatórios, tratando os conteúdos como meios para a aprendizagem. • COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Os currículos não são conteúdos prontos a serem passados aos alunos. São uma construção e seleção de conhecimentos e práticas produzidas em contextos concretos e em dinâmicas sociais. (Ver no texto: “A escola e suas decisões curriculares – Maria das Mercês Ferreira Sampaio – Pág. 13, O Currículo na escola: formal, real e oculto)
Pensar no currículo no tempo atual é viver uma transição, na qual, como em toda transição, traços do velho e do novo se mesclam nas práticas cotidianas. (Ver no texto: A escola e suas decisões curriculares – Pág.15 – citação de Gimeno Sacristán – 3º parágrafo)
Princípios didáticos que determinam uma boa situação de aprendizagem 1 Os alunos precisam pôr em jogo tudo que sabem e pensam sobre o conteúdo que se quer ensinar;
Princípios didáticos que determinam uma boa situação de aprendizagem 2 Os alunos têm problemas a resolver e decisões a tomar em função do que se propõem produzir;
Princípios didáticos que determinam uma boa situação de aprendizagem 3 A organização da tarefa pelo professor garante a máxima circulação de informação possível;
Princípios didáticos que determinam uma boa situação de aprendizagem 4 O conteúdo trabalhado mantém suas características de objeto sociocultural real , sem se transformar em objeto escolar vazio de significado social.