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Universidade de Mogi das Cruzes

Universidade de Mogi das Cruzes. Fitos hipoglicemiantes. Adriana Afonso Nunes RGM:30519 Mogi das Cruzes 2007. Objetivo:. Demonstrar a eficácia dos fitos hipoglicemiantes em pacientes portadores de diabetes mellitus. Fitos Hipoglicemiantes. Definição:

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Presentation Transcript


  1. Universidade de Mogi das Cruzes Fitos hipoglicemiantes Adriana Afonso Nunes RGM:30519 Mogi das Cruzes 2007

  2. Objetivo: • Demonstrar a eficácia dos fitos hipoglicemiantes em pacientes portadores de diabetes mellitus.

  3. Fitos Hipoglicemiantes • Definição: São plantas que em sua constituição apresentam substâncias capazes de reduzir o nível de glicose no sangue; podendo apresentar potencial terapêutico, ou produzir uma hipoglicemia como efeito colateral a sua toxicidade.

  4. Histórico • Século passado: PLANTAS MEDICINAIS • 1921: Insulina é empregada pela primeira vez por Frederick G. Banting e Charles H. Best • 1942: Descoberta dos antidiabéticos orais (sulfoniluréias) • 1956: Descoberta da tolbutamida

  5. Pata-de-vaca • Nome científico: Bauhinia forficata. • Nomes populares: árvore orquídea , bauínia, miriró. • Constituintes químicos: ácidos orgânicos (tartáricos), alcalóides, cumarinas, esteróis, flavonóides, guanidina, glicoproteínas, glicosídeos, holosídeo, pinitol, quercetol, taninos, triterpenos. • Propriedades medicinais: antidiarréica, diurética, expectorante, hipocolesterolmiante, hipoglicemiante, vermífuga.

  6. Indicações: afecções renais e urinárias, colesterol alto, problemas gastrintestinais, parasitoses, gripe, diabetes mellitus tipo II. • Contra-indicações: em caso de gestação ou lactação , usar somente sob orientação médica. • Efeitos colaterais: pode potencializar drogas antidiabéticas, é contra indicada para pessoas com hipoglicemia.

  7. Melão-de-São-Caetano • Nome científico: Momordica charantia L. • Nomes populares: erva-de-são-caetano, erva-de-lavadeira, fruto-de-cobra, erva-de-são-vicente. • Constituintes químicos: momordicina(alcalóide), momordipicrina, b-alanina, fenilalanina, arginina, b-caroteno, esteróide charantina, ácido gentísico, renoldiol, polissacarídeos, ácido glutâmico, glicina. • Propriedades medicinais: anti-helmíntico, anti-micótico, hipoglicemiante, hipotensor, antipirético, laxante, cicatrizante, anti-reumático.

  8. Indicações: afecções bileares, catarata, cólicas abdominais, enxaqueca, febre, hemorróidas, leucorréia, eczemas, prurido, furúnculos, queimadura, diabetes. • Contra-indicações: gestantes e crianças. As sementes contém compostos tóxicos,não devendo ser ingeridas em grandes quantidades. • Efeitos colaterais: causa queda rápida da taxa de glicose sanguínea, pode ter ação teratogênica, ou ocasionar aborto.

  9. Mecanismo de ação geral: • Aumento de liberação de insulina através da estimulação das células B pancreáticas. • Resistência aos hormônios que aumentam a taxa de glicose. • Aumento do número e da sensibilidade dos sítios receptores de insulina. • Diminuição da perda de glicogênio. • Aumento do consumo de glicose nos tecidos e nos órgãos. • Eliminação de radicais livres. • Resistência à peroxidação de lipídeos. • Correção da desordem metabólica causada em lipídeos e proteínas. • Estímulo ao aumento da microcirculação do sangue no organismo.

  10. Toxicidade dos fitos hipoglicemiantes • Identificação da planta • Parte a ser utilizada • Preparação • Padronização química e biológica do extrato • Estabilidade do extrato • Dosagens terapêuticas • Efeitos Colaterais • Interações medicamentosas e alimentares

  11. Fitoterápicos: SUS • 15/12/2005: CNS aprovou a Política Nacional de Medicina Natural e Práticas Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS). • Objetivo: ampliar as opções terapêuticas aos usuários do SUS, com garantia de acesso às plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à fitoterapia, com segurança, eficácia e qualidade. • Investimento em pesquisas: o Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia, e junto ao Ministério da Ciência e Tecnologia, vai investir, até 2008, R$ 6,9 milhões em projetos de parceria público/privada que visam o desenvolvimento de bioprodutos com fins terapêuticos em humanos, onde se incluem as plantas medicinais e fitoterápicos.

  12. Entre as diretrizes, temos: • A elaboração da Relação Nacional de Plantas Medicinais e da Relação Nacional de Fitoterápicos; • O provimento do acesso a plantas medicinais e fitoterápicos aos usuários do SUS; • Formação e educação permanente dos profissionais de saúde em plantas medicinais e fitoterapia; • A ampliação da participação popular e controle social; • O incentivo à pesquisa e desenvolvimento de plantas medicinais e fitoterápicos, priorizando a biodiversidade do país; • A promoção do uso racional de plantas medicinais e dos fitoterápicos no SUS; • O acompanhamento e avaliação da inserção e implementação das plantas medicinais e fitoterapia no SUS; • A garantia do monitoramento da qualidade dos fitoterápicos pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária; • O estabelecimento de política de financiamento para o desenvolvimento das ações.

  13. Conclusão: x • Apesar de muitas espécies terem potencial terapêutico, ainda hoje, há um descrédito dos médicos e profissionais de saúde quanto o potencial desta terapia. Os pacientes persistem no seu uso indiscriminado, muitas vezes, associando-os com a medicação tradicional, podendo acarretar sérios riscos a saúde. São necessárias mais pesquisas, incluindo as de controle toxicológico, e apoio do gonerno para que se possa oferecer a população medicamentos mais acessíveis, de qualidade, segurança e eficácia comprovada.

  14. Referências: • www.plantamed.com.br • www.plantasmedicinais.com • www.ibpm.org.br • www.herbario.com.br • www.cotianet.com.br

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