360 likes | 482 Views
9 Mediunidade. A tese animista é respeitável . Partiu de investigadores conscienciosos e sinceros , mas vem sendo utilizada cruelmente por fazerem dela um órgão inquisitorial, quando deveriam aproveitá -la como elemento educativo .
E N D
9 Mediunidade • A teseanimista é respeitável. Partiu de investigadoresconscienciosos e sinceros, mas vemsendoutilizadacruelmenteporfazeremdela um órgão inquisitorial, quandodeveriamaproveitá-la comoelementoeducativo. • Milhares de companheirosfogemaotrabalho, amedrontados, recuamante ospercalços da iniciaçãomediúnica, porcausa do animismo. • Nenhumaárvorenasceproduzindo e qualquerfaculdadenobrerequerburilamento. A mediunidade tem, poissuaevolução, seu campo, suarota. • Lamentavelmente, porém, a maior parte de nossos amigos parecedesconhecertaisimposições de trabalho e de cooperação: exigemfaculdadescompletas.
9 Mediunidade • O medium necessitaaperfeiçoar-se com o tempo e com o esforço. • O instrumentomediúnicoéautomaticamentedesclassificado se não tem a felicidade de exibirabsolutaharmonia com osdesencarnados. • Para serinstrumentorelativamenteexato, é-lheimprescindívelhaveraprendido a ceder e nemtodososartífices da oficinamediúnicarealizam, a brevetrecho, talaquisição, quereclamadevoçãoàfelicidade do próximo, elevadacompreensão do bemcoletivo, avançadoespírito de concursofraterno e de serenasuperioridadenosatritos com a opiniãoalheia. • Para conseguiredificaçãodessanatureza, faz-se mister o refúgiofrequenteàmoradia dos princípiossuperiores.
9 Mediunidade • Há milhões de sereshumanos, encarnados e desencarnados, de mentefixanaregiãomenoselevada dos impulsosinferiores, absorvidospelaspaixõesinstintivas, pelosremanescentes do pretéritoenvilecido, presosaosreflexoscondicionadosdas comoçõesperturbadoras a quese entregaram. • Subtraídoo corpofísico, a situaçãoprosseguequasesempreinalterada, para o organismoperispirítico, fruto do trabalhopaciente e da longa evolução. • Muitagente, no plano da CrostaPlanetária, conjeturaque o Céunosrevista de túnica angelical, logo quebaixado o corpoaosepulcro. Issoporémé grave erro. • Tal o estado mental quealimentamos, tais as inteligências, desencarnadasouencarnadas, queatraímos e das quaisnosfazemosinstrumentosnaturais.
9 Mediunidade • Calderaroleva André a um grupo de estudosmediúnicose éapresentado a um médicoquefaria a comunicaçãoaogrupo, sempalavrastécnicas e nomenclaturaoficial. • Doisoitomédiums, Eulália era a maisqualificada mas mesmoassimelanão se liga a eleatravés de todososseuscentrosperispirituais; não é capaz de elevar-se à mesmafrequênciade vibraçãoemque se acha o comunicante; nãolheabsorve o entusiasmo total pelaCiência, poraindanãotrazer de outrasexistências, nemhaverconstruído, naexperiênciaatual, as necessáriasteclasevolucionárias, que só o trabalhosentido e vividolhepodeconferir. • Euláliamanifesta, contudo, um grandepoder – o da boa vontadecriadora, sem o qualéimpossível o inicio da ascensãoàszonasmaisaltas da vida.
9 Mediunidade • Emmatéria de mediunismo, há tiposidênticos de faculdades, mas enormesdesigualdadenosgraus de capacidadereceptiva, osquaisvariaminfinitamente, como as pessoas. • Todosos mediums absorvem a emissão mental do comunicante, cadaqualaoseumodo. • Um cavalheirorecordoucomoventepaisagem de hospital; outro rememorou o exemplo de umaenfermeirabondosa; outro abrigoupensamentos de simpatiapara com osdoentesdesamparados; duassenhoras se lembraram da caridosamissão de Vicente de Paulo; a umavelhinhaacudiu a idéia de visitaralgumaspessoasacamadas; um jovemreportou-se, emsilêncio, a notáveispáginasquelerasobrepiedade fraternal.
9 Mediunidade • Outrasduascontristavam-se porhaverperdidoumasessãocinematográfica, e a outra, umasenhora, retinha a mentenalembrança das ocupaçõesdomésticas, quesupunhaimperiosas e inadiáveis. • Euláliarecebia o apelo do comunicante com maisnitidez. E orientadapelomédicocomeçou a escrever. Aofinalizar, o comunicanteassinou o nome. • O presidente da sessão, seguidopelosdemaiscompanheiros, iniciou o estudo e debate da mensagem. Concordou-se emque era edificantenaessência, mas nãoapresentavaíndicesconcludentes da identificação individual; faltavam-lheoscaracterísticosespeciais, pois um médicousarianomenclaturaadequada e se afastaria das palavrascomuns.
9 Mediunidade • A teseanimistaapareceucomotábua de salvação. • A médiumouvia as definições com amargura. Turvara-se-lhe a mente, agora empanada pordensosvéus de dúvida. • O Assistenteaproxima-se de Eulália e espalma a destrasobre a cabeça de nossarespeitávelirmã, expedindobrilhantesraios, quelhedesciam do encéfaloaotórax, qualfluxorenovador. • A médium, que antes pareciatorturada, sopitando a custo a natural reaçãoàsopiniõesqueouvia, voltou à serenidade.
10 Dolorosa Perda • Calderaro e André encontramumamãeaflitasolicitandoapoioàsuafilhaqueainda se encontranaCrosta. • Criada com mimosexcessivos, a jovemdesenvolveu-se naignorância do trabalho e da responsabilidade. • Tãologo se achousem a maternaassistência no plano carnal, dominougovernantes, subornoucriadas, burlou a vigilânciapaterna e, cercada de facilidadesmateriais, precipitou-se, aosvinteanos, nosdesvarios da vidamundana.
10 Dolorosa Perda • Sema proteçãoespiritual peculiar à pobreza, semosabençoadosestímulos dos obstáculosmateriais e tendo, contra as suasnecessidadesíntimas, a profundabelezatransitória do rosto, a pobrezinharenasceu, seguida de perto, nãopor um inimigopropriamentedito, mas porcúmplice de faltas graves, desdemuitodesencarnado. • Abusandoda liberdade, emociosidadereprovável, adquiriudeveres da maternidadesem a custódia do casamento. • Luta, com desespero, pordesfazer-se do filhinhoimaturo, o mesmocomparsa do pretérito; esseinfeliz, por “acréscimo de misericórdiadivina”, buscadestarteaproveitar o erro da ex-companheirapara a realização de algumserviçoredentor, com a supervisão dos nossosMaiores.
10 Dolorosa Perda • Oslaçosentre mãe e filhosão de amargura e de ódio, consubstanciandoenergiasdesequilibrantes. • A infortunadacriatura, valeu-se, então, de drogasvenenosas, das quaisvemabusandointensivamente. A situaçãomental dela é de lastimáveldesvario. • Aochegarem, encontram a jovemestirada no leito, debatendo-se emconvulsõesatrozes. • Buscandosintonizar-me com a enferma, ouvia-lhe as afirmativascruéis, no campo do pensamento: – Odeio!... odeioestefilhointrusoquenãopedi à vida!... Expulsá-lo-ei!... expulsá-lo-ei!... • E o filhorespondia: – Poupa-me! Poupa-me! Queroacordar no trabalho! Queroviver e reajustar o destino... Ajuda-me! Resgatareiminhadívida!... Pagar-te-ei com amor.... Não me expulses! Tem caridade!...
10 Dolorosa Perda • A jovemsorveu um cálice de sedativoque a enfermeiralheoferecia, atendendo-nos a influênciaindireta. • Parcialmentedesligada do corpofísico, pelaatuaçãocalmante do remédio, Calderaroaplicou-lhefluidosmagnéticossobre o disco foto-sensível do aparelho visual, e Cecíliapassou a ver-nos, emboraimperfeitamente, detendo-se, admirada, nacontemplação da genitora. • Estaemlágrimasfaz um apeloparaqueelanãoleveadiante o quepretendiarealizar. • Na Terra, sempresatisfaziasmeusdesejos. Nunca me permitiste o trabalho, favoreceste- me o ócio, fizeste-me creremposiçãomaiselevadaque a das outrascriaturas; incutiste-me a suposição de quetodososprivilégiosespeciais me eramdevidos; não me preparaste, enfim! Estousozinha, com um problemaatribulativo.
10 Dolorosa Perda • Reconheçominhaparticipaçãoindiretaemteupresenteinfortúnio, mas entendendo, agora, a extensão e a delicadeza dos deveresmaternos, nãodesejoquevenhascolherespinhos no mesmolugarondesofroosresultadosamargos de minhaimprevidência. • Aceitaa humilhaçãocomobênção, a dorcomopreciosaoportunidade. Todas as lutasterrenaschegam e passam; aindaqueperdurem, não se eternizam. • A enferma, contudo, fez supremoesforçoportornaraoinvólucrode carne, pronunciandoríspidaspalavras de negação, inopinadase ingratas.
10 Dolorosa Perda • Retornandoàconsciência, a jovemsolicita a intervenção, nãoquerendomaisperder tempo. • André, penosamentesurpreendido, verificacom espantoque o embriãoreagiaaoserviolentado, comoqueaderindo, desesperadamente, àsparedesplacentárias. • Raiosescurosnãopartiamagora só do encéfalomaterno; eramigualmenteemitidospelaorganizaçãoembrionária, estabelecendomaiordesarmonia. • Depois de longo e laboriosotrabalho, o entezinhofoiretiradoafinal...
10 Dolorosa Perda • A entidadereencarnante, mantinha-se atraídaaocorpomaternoatravés de forçasvigorosas e indefiníveis, permanecendoadesaao campo celularque a expulsava. • Conseguindoassimprovocar um processohemorrágico, violento e abundante. • Deslocadoindebitamente e mantidoaliporforçasincoercíveis, o organismoperispirítico da entidade, quenãochegara a renascer, alcançouemmovimentosespontâneos a zona do coração. Envolvendoosnódulos da aurículadireita, perturbou as vias do estímulo, determinandochoquestremendos no sistemanervoso central.
10 Dolorosa Perda • Ambos, mãe e filho, pareciamagora sintonizadosnaonda de ódio. • Osraiosmentaisdestruidorescruzavam-se, emhorrendoquadro, de espírito a espírito. • Calderaroinforma a André que a desencarnação da jovemocorreriadentro de algumashoras. • O ódio, André, diariamenteexterminacriaturas no mundo, com intensidade e eficiênciamaisarrasadorasque as de todososcanhõesda Terra troando a umavez.
11 Sexo • André acompanhaCalderaro a curiosocentro de estudos, ondeelevadosmentoresministramconhecimentos a companheirosaplicadosaotrabalho de assistêncianaCrosta. • Reúnem-seumavezporsemana, a fim de ouviremmensageirosautorizados no tocante a questõesqueinteressamde pertonossoministério de auxilioaoshomens. Estimoteucomparecimentohoje, porquanto o emissário da noitecomentaráproblemasatinentesaosexo. • A palestrajáhaviainiciado e o palestrantecomentavaque no exame das causas da loucura, entre individualidades, sejamencarnadas, sejamausentes da carne, a ignorânciaquanto à conduta sexual é dos fatoresmaisdecisivos.
11 Sexo • A incompreensãohumanadessamatériaequivale a silenciosaguerra de extermínio e de perturbação, queultrapassa, de muito, as devastações da pestereferidasnahistória da Humanidade. • A epidemia de bubões, no século VI, eliminouquase 50 milhões de pessoas. Poisessenúmeroexpressivoconstituibagatela, comparado com osmilhões de almas que as angústias do sexodilaceramtodososdias. • Problemaprementeeste, quejáensandeceumuitoscérebros de escol, nãopodemosatacá-lo a tiros de verbalismo, de foraparadentro, à moda dos médicossuperficiais. • É doloroso verificar a desarmoniaemque se afundamoshomens, com sombriosreflexosnasesferasimediatas à luta carnal.
11 Sexo • O cativeiro da ignorância, no campo sexual, continua escravizandomilhões de criaturas. • Inútil é suporque a mortefísicaofereçasoluçãopacíficaaosespíritosemextremodesequilíbrio, queentregam o corpoaosdesregramentospassionais. • A loucuraemque se debatemnãoprocede de simples modificações do cérebro: dimana da desassociação dos centrosperispiríticos, o queexigelongosperíodos de reparação. • A sede do sexonão se acha no corpogrosseiro, mas na alma, emsua sublime organização.
11 Sexo • O trabalhopaciente dos milêniostransformou as relações. • Desejo, posse, simpatia, carinho, devotamento, renúncia, sacrifício, constituemaspectosdessajornadasublimadora. Porvezes, a criaturademora-se anos, séculos, existênciasdiversas de umaestação a outra. • Muitopoucasatravessam a província da posse semdueloscruéis com osmonstros do egoísmo e do ciúme, aosquais se entregamdesvairadamente. • O instinto sexual, paracoroar-se com as glórias do êxtase, há quedobrar-se aosimperativosda responsabilidade, àsexigências da disciplina, aosditames da renúncia.
11 Sexo • Trabalhemosparaque a luz da compreensão se faça entre osnossos amigos encarnados, a fim de que as angústiasafetivasnãoarrojemtantasvítimas à voragem da morte, intoxicadasde criminosaspaixões. • Devidos à incompreensão sexual, incontáveis crimes campeiamna Terra, determinandoestranhos e perigososprocessos de loucura, emtoda parte. • Nãosolucionaremostãocomplexoproblema do mundosimplesmenteà força de intervençãomédica. • A personalidadenão é obra da usinainterna das glândulas, mas produto da química mental.
11 Sexo • Lembremosaoscoraçõesdesalentadosquetal é o sexoem face do amor, quaissãoosolhospara a visão, e o cérebropara o pensamento: nãomais do queaparelhamento de exteriorização. • Errolamentável é suporque só a perfeitanormalidade sexual, consoante as respeitáveisconvençõeshumanas, possaservir de temploàsmanifestaçõesafetivas. • Importareconhecerque o intercâmbio de forçassimpáticas, de fluidoscombinados, de vibraçõessintonizadas entre almas que se amam, pairaacima de qualquerexteriorizaçãotangível de afeto, sustentandoobrasimperecíveis de vida e de luz, nasilimitadasesferas do Universo.
11 Sexo • Ensinemosa libertar a mente das malhas do instinto, abrindo-lhescaminhoaosideais do amorsantificante, recordando-lhesquefixar o pensamento no sexotorturado, com desprezo dos demaisdepartamentos da realizaçãoespiritual, através do cosmoorgânico, é estacionar, inutilmente, no trilhoevolutivo; é entregar-se, inerme, à influência de perigososmonstros da imaginação, quais o despeito e a inveja, o desespero e a amargura, queabremruinosaschagasna alma e quecominamaoexclusivismo, penaquepodeavultar até à loucura e à inconsciência. • Dentro de cada um de nósesplende, semdesmaio, a claridadelibertadora, no pensamentode renovaçãopara o bemcomumquedevemos cultivar e intensificaremcadadia da vida.
11 Sexo • O cativeironostormentos do sexonão é problemaquepossasersolucionadoporliteratosoumédicos a agir no campo exterior: é questão da alma, quedemandaprocesso individual de cura, e sobreesta só o espíritoresolveráno tribunal da própriaconsciência.
12 EstranhaEnfermidade • AcompanhandoCalderaro, entreiemconfortávelresidência, ondefuiconduzidoàpresença de um nobrecavalheiroemrepouso. • Humildeentidade de nossaesferanosaguardava e comentouqueFabrícioiamelhorando; no entanto, continuavamosfenômenosde angústia. Tem estadoinquieto, aflito... • Auscultei-lhe o íntimo, ficandoaterrado com as inquietudes quelhepovoavam o ser. • O cérebroapresentavaanomaliasestranhas. Toda a face inferior mostravamanchassombrias. Osdistúrbios da circulação, do movimento e dos sentidoseramvisíveis.
12 EstranhaEnfermidade • A esquizofreniaoriginando-se de sutisperturbações do organismoperispirítico, traduz-se no vasoricoporsurpreendenteconjunto de moléstiasvariáveis e indeterminadas. • Calderaroentãosolicita a André queverificasse a mente e osdomínios das sensações. • Fabríciomantinhaosbraçosimóveis, olhosparados, distantedas sugestõesambientes; no íntimo, todavia, a zona mental semelhava-se a fornalhaardente. • A imaginaçãosuperexcitadadetinha-se a ouvir o passado...
12 EstranhaEnfermidade • Recordava-lhe a figura de um velhinhoagonizante. Escutava-lhe as palavras da últimahora do corpo, a recomendar-lheaoscuidadostrêsjovens. • O moribundodeviaser-lhe o genitor, e osrapazes, irmãos. • De repente, modificavam-se-lhe as lembranças. O ancião e osjovenspareciamrevoltados contra ele, acusando-o. Nomeavam-no com descaridosasdesignações... • Desejavadesfazer-se do pretérito, pagariapeloesquecimentoqualquerpreço, ansiava de fugir a sipróprio, mas emvão: sempre as mesmasrecordaçõesatrozesvergastando-lhe a consciência.
12 EstranhaEnfermidade • Calderaroesclarecequeele se encontra no limiar da loucura e aindanãoenveredoupeloterreno da alienação mental graçasàdedicação de velhaparentadesencarnadaque o assiste. • Nossoirmãoenfermoteve a infelicidade de apropriar-se indebitamente de grandeherança, depois de haverprometidoao genitor moribundo velar pelosirmãosmaisnovos. • Ao se sentir, porém, senhor da situação, desamparouosmanos e expulsou-os do lar, arrojandoosirmãosàpenúria e a dificuldadesde toda a sorte. • Doisdeles morreramnumsanatório e o outro desencarnouemmíserascondições de infortúnio, relegadoaoabandono.
12 EstranhaEnfermidade • Tudoistonossodesditoso amigo conseguiufazer, escapandoàjustiçaterrena; entretanto, nãopodeeliminar dos escaninhos da consciênciaosresquícios do mal praticado. • Se rememorava o pretérito, estelheexigiareparação; se buscava o presente, nãoobtinhatranquilidadepara se manter no trabalhosadio; e, quandotentavaerguer-se a plano superior, desejoso de oraraoAltíssimo, era surpreendido, aindaaí, pordolorosasadvertências, no sentido de inadiávelcorreção da faltacometida. • Interessou-se tardiamentepelodestino dos irmãos, mas, jáhaviamtodospartido, precedendo-o nagrandejornada do túmulo.
12 EstranhaEnfermidade • Sentindo-se incriminado no tribunal da própriaconsciência, começou a verperseguidoresemtoda a parte. • Adquiriu, assim, fobiaslamentáveis. Para ele, todosospratosestãoenvenenados. Desconfia de quasetodososfamiliaresenãotolera as antigasrelações. • O excesso de recursosmateriaisfê-lo descrente da amizadesincera, conferiu-lhenoções de privilégioquenuncamereceu, extinguiu-lhe no coração a benditaluz do verbo “servir” • A mentefalida de Fabrício, experimentandoinsistentesremorsos e aflitivaspreocupações, intoxicoucentrosvitais com a incessanteemissão de energiascorruptoras.
12 EstranhaEnfermidade • André questiona: Mas háesperança de reequilíbrioparabreve? • Absolutamentenão – respondeuCalderaro, de maneirasignificativa. • Se o doentenãoofereciaperspectivas de melhorassubstanciais, qual o objetivo de nossaassistência? Porquenosdemorarmosàfrente de um casoinsolvível, qualaquele, pelaimpossibilidade de próximoreencontro entre o criminoso e suasvítimas? • Estamosaqui – elucidou, atencioso –, a fim de proporcionar-lhemortedigna. Nãochegará a enlouqueceremdefinitivo.
12 EstranhaEnfermidade • Fabríciodesposouumacriatura, portodosostítuloscredora do amparo celestial, e essamulherquase sublime deu-lhetrêsfilhos. • São eles, presentemente, doisprofessores e um médico, dedicadosao ideal superior de serviraobemcoletivo. • Fabrícionão tem o direito de perturbar a famíliaorganizadaàsombra de seuamparo material, mas educadasem o seupersonalismodespótico. • Peloserviçoqueprestouàesposa e aosfilhos, recebe do Alto o socorro de agora, de maneira a transferirresidência, porimposição da morte, preparadopara o futuro de reajustamento..
12 EstranhaEnfermidade • Preparamosacessoàtrombosepelacalcificação de certasveias. A desencarnaçãochegarásuavemente, dentro de algunsdias, comoprovidênciacompassiva. • André questiona: Considerando, no entanto, o decesso, embrevesdias, comoprosseguirá o processo de resgate do nosso amigo? • Emseguida, o enfermoacionou a campainha e pedeparaver o neto, Fabricinho. • Fabríciosoicitaaonetoque ore porele e emseguidapergunta se eleacreditavaque Deus perdoaaospecadorescomoele. • O netoresponde: Euachoque Deus perdoa a todosnós.
12 EstranhaEnfermidade • Calderaroesclareceque o meninoé o ex-pai de Fabrício, quevoltaaoconvívio do filhodelinquentepelasportasbenditas da reencarnação. • Nosso amigo enfermo, guardandonamenteosresíduos da açãocriminosa, logo após o abandono do domicíliofisiológicoexperimentará, pormuito tempo, osresultados de suaqueda, atéque o sofrimentoalijeoselementosmalignosquelheintoxicam a alma. • André questiona: Regressaráaosseusfamiliares? • Se o grupoconsanguíneoatualhouverelevado o padrãoespiritual a luminosasculminâncias, serácompelido a esforçar-se intensivamentepeloalcançar. Entretanto, jamaisestarádesamparado.