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MEDIUNIDADE. A palavra médium é uma expressão latina que significa "meio" ou "intermediário". Allan Kardec apropriou-se dessa expressão para designar as pessoas que são portadoras da faculdade mediúnica. Kardec [LM-cap 32] conceitua :
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A palavra médium é uma expressão latina que significa "meio" ou "intermediário". Allan Kardec apropriou-se dessa expressão para designar as pessoas que são portadoras da faculdade mediúnica. Kardec [LM-cap 32] conceitua: Médium - pessoa que pode servir de intermediária entre os Espíritos e os homens. Mediunidade - a faculdade dos médiuns, ou seja, a faculdade que possibilita a uma pessoa servir de intermediária entre os Espíritos e os homens. Assevera ainda Kardec [LM-it 159] que: "todo aquele que sente em qualquer grau a influência dos Espíritos é médium.“
A mediunidade é o nome atribuído a uma capacidade humana que permite uma comunicação entre encarnados e espíritos. Ela se manifesta independente de religiões de forma mais ou menos intensa em todos os indivíduos. Porém, usualmente apenas aqueles que a apresentam num grau mais perceptível são chamados médiuns.
A mediunidade não é uma patologia (doença). Mediunidade:faculdadeneuropsíquica, resultado de adaptações no sistemanervoso central. O traçadodas ondascerebrais de um médiumemtranseassemelha-se aocaso dos disrítmicos. Essasemelhançapodelevar à crença de quea mediunidadeseriapatologia. Distúrbiosresultantesdamediunidadenãotêmsuacausanafaculdademediúnica, massimnasimperfeições do espíritoeternoportadordafaculdade.
Com um médium, cuja inteligência atual, ou anterior, se ache desenvolvida, o nosso pensamento se comunica instantaneamente de Espírito a Espírito (...) Nesse caso, encontramos no cérebro do médium os elementos próprios a dar ao nosso pensamento a vestidura da palavra que lhe corresponda. A disposição para a intensidade mediúnica se radica no organismo; independeda moral oudaevolução do encarnado. Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. (...) efeitos patentes, de certa intensidade, dependem de uma organização mais ou menossensitiva.
A EPÍFISE (PINEAL) núcleo radiante de luz, liga-se à mente por meio de princípios eletromagnéticos do campo vital; glândula da vida mental, segrega hormôniospsíquicos; ascendência sobre todo o sistema endócrino (glândulas); comanda as forças subconscientes, sob açãodavontade;
Mediunidade é função de sensopercepção e como tal precisa de: • Um órgão sensorial PINEAL; • Uma área cortical do cérebro que capte a mensagem; • Elementos do psiquismo que façam o julgamento; • Cristais de Apatita são estruturas previstas no campo morfogenético da pessoa, quer dizer, cada um deve nascer com a predisposição a ter um número desses cristais em sua estrutura cerebral.
As glândulas energéticas do Comunicante seriam capturadas pela pineal do médium, transformando-a em impulsos neuroquímicos. CAMPO TRANSDUTOR DE ENERGIA
PERISPÍRITO “É O PRINCÍPIO DE TODAS AS MANIFESTAÇÕES. O CONHECIMENTO DELE FOI A CHAVE DA EXPLICAÇÃO DE UMA IMENSIDADE DE FENÔMENOS” (Kardec, LM, Cap. VI). O PERISPÍRITO É O FATOR DE CONTATO E COMUNICAÇÃO ENTRE OS MUNDOS ESPIRITUAL E FÍSICO. A MEDIUNIDADE É UM ATRIBUTO DO ESPÍRITO E NÃO DO CORPO. QUALQUER QUE SEJA O EVENTO MEDIANÍMICO, O PERISPÍRITO, COM SUAS MÚLTIPLAS PROPRIEDADES E FUNÇÕES, É SEMPRE O FATOR FUNDAMENTAL.
FENÔMENO MEDIÚNICO – FUSÃO PERISPIRITUAL, “INCORPORAÇÃO”. ASSIMILAÇÃO RECÍPROCA . O ATO MEDIÚNICO É O MOMENTO EM QUE O ESPÍRITO E O MÉDIUM SE FUNDEM NA UNIDADE PSICO-AFETIVA DE COMUNICAÇÃO. NO ATO MEDIÚNICO HÁ UMA SIMULTÂNEA ALTERAÇÃO NO PSIQUISMO DE AMBOS – MÉDIUM E ESPÍRITO . INTERPENETRAÇÃO PSÍQUICA
Médiuns de Efeitos Físicos: são aqueles aptos à produção de fenômenos que sensibilizam objetivamente os nossos sentidos, tais como: movimento de corpos inertes, ruídos, etc. Trata-se de uma categoria de médiuns bastante infreqüente em nossos dias, mas que teve fundamental importância na fase de implantação da Doutrina Espírita. Sub-categorias 1. Tiptólogos: os que produzem ruídos e pancadas. Mesmo sem que o médium tome conhecimento, os Espíritos podem se utilizar de certos recursos fluídicos que eles possuem para produzir o fenômeno; 2. Motores: os que produzem movimentos dos corpos inertes; 3. De Translação e Suspensão: os que produzem a translação de objetos através do espaço ou a sua suspensão, sem qualquer ponto de apoio. Há também os que podem elevar-se a si mesmos (levitação); 4. De Transporte: os que podem servir aos Espíritos para o transporte de objetos materiais através de lugares fechados; 5. Pneumatógrafos: os médiuns que permitem a escrita direta (espécie de mediuninade onde os Espíritos, utilizando-se do ectoplasma do médium, escrevem sobre determinados objetos sem se utilizarem de lápis ou caneta);
6. Pneumatofônicos: os médiuns que permitem a voz direta (fenômeno mediúnico onde os Espíritos emitem sons e palavras através de uma "garganta ectoplásmica", sem a utilização do aparelho vocal do medianeiro); 7. De Materialização: são aqueles que doam recursos fluídicos (ectoplasma) para a materialização do Espírito ou de parte do Espírito, ou, ainda, de certos objetos; 8. De Bicorporeidade: são aqueles capazes de materializarem seu corpo perispirítico em local FORA do corpo físico; 9. De Transfiguração: são aqueles aptos a promoverem modificações temporárias em seu corpo físico, através da vontade e do pensamento.
Alexandre Aksakof 1897 médium – Eusapia Paladino Colin Evans - 1938
c) Médiuns Intuitivos ou Inspirados: são aqueles que recebem comunicações mentais entranhas às suas idéias, vindas da esfera imaterial. Na realidade, todos nós somos médiuns intuitivos, pois podemos assimila inconscientemente o pensamento dos Espíritos, mas em algumas pessoas, essa capacidade é mais evidente. Os médiuns de pressentimento são uma variedade dos intuitivos, onde há uma vaga impressão de acontecimentos futuros; d) Médiuns Audientes: são os médiuns que ouvem os Espíritos. Em algumas vezes é como se escutassem uma voz interna que lhes ressoasse no foro íntimo, doutras vezes, é uma voz exterior, clara, distinta; e) Médiuns Videntes: são aqueles aptos a verem os Espíritos em estado de vigília. Kardec fazia referência à raridade desta faculdade e em nossos dias continua pouco comum; b) Médiuns Sensitivos: são os médiuns capazes de registrar a presença de Espíritos por uma vaga impressão. Ora esta impressão é boa ora é ruim, dependendo da natureza da entidade desencarnada. Esta variedade não apresenta caráter bem definido, pois todos médiuns são mais ou menos sensitivos;
f) Médiuns Falantes ou Psicofônicos: são aqueles que possibilitam aos Espíritos a comunicação oral com outras pessoas encarnadas, utilizando dos recursos vocais do médium. É a variedade de médiuns mais comum em nossos dias; g) Médiuns Escreventes ou Psicógrafos: são os médiuns aptos a receberem a comunicação dos Espíritos através da escrita. Foi pelos médiuns escreventes que Allan Kardec montou os pilares básicos da Codificação Espírita; h) Médiuns Curadores: são aqueles aptos a curarem, através do toque, por um ato de vontade e pelo passe. Em realidade, todos somos capazes de curar enfermidades pela prece e pela transfusão fluídica, mas, também aqui, esta designação deve ficar reservada para aquelas pessoas onde a capacidade de curar ou aliviar as doenças é bem evidente; i) Médiuns Psicômetras: são aqueles aptos a identificarem os fluídos presentes em determinados objetos e locais (Psicometria);
j) Médiuns Sonambúlicos ou de Desdobramento: são aqueles capazes de emanciparem seu corpo espiritual deixando a organização física num estado de sonolência ou apatia. Segundo Kardec, estes médiuns "vivem por antecipação a vida espiritual", pois são capazes de realizar inúmeras tarefas no mundo dos Espíritos.
Mediunidade Natural e Mediunidade de Prova A medida que evolui e se moraliza, o indivíduo adquire faculdades psíquicas e aumenta, consequentemente, sua percepção espiritual. A isso denominamos Mediunidade Natural. É o ideal a ser atingido por todas as criaturas no tempo e a intuição é a sua forma mais avançada e perfeita. A muitos, entretanto, são concedidas faculdades psíquicas como concessão divina. Não as conquistaram, mas receberam-nas de empréstimo, por antecipação, numa posse precária, que fica dependendo do modo como forem utilizadas, da forma pela qual o indivíduo cumprir a tarefa cujo compromisso assumiu, no plano espiritual, ao recebê-la. A isso denominamos Mediunidade de prova. (Mediunidade - Edgar Armond)
Sintomas da Eclosão Mediúnica “Conjunto de sintomas desarmônicos que se manifesta intempestivamente em conseqüência da captação dos múltiplos padrões vibratórios dos espíritos que povoam a dimensão extrafísica. O processo se instala independentemente da vontade, do sexo, da idade e das convicções religiosas das pessoas”. (“Mediunidade e Medicina”, Vitor R. Costa) A experiência de Regina – personagem de Diversidade dos Carismas – Hermínio Miranda • a espera por uma explicação • primeiros passos • passividade • identificações indesejáveis • comportamento padronizado • a dúvida • novos rumos e esperanças • a crítica
Alguns dos indícios do desabrochar da mediunidade: • -Alterações emocionais súbitas; • -Acentuada sensibilidade emotiva; • -Vidências; • -Necessidade compulsiva e inoportuna de escrever idéias que não lhe são próprias; • -Calafrios, sensação de formigamento nas mãos e na cabeça; • -Mal-estar em determinados ambientes ou em presença de certas pessoas; • -Sensações de enfermidades inexistentes (Mediunidade: Caminho para ser feliz - Suely Caldas Schubert, cap. 3.)
Sintomas da Eclosão Mediúnica • O desabrochar da mediunidade representa para o ser humano um horizonte novo que se abre para ele. É um chamamento, um convite a fim de que se volte para o bem, que desperte para as realidades maiores da vida. • É uma responsabilidade sim, mas sendo vivenciada com seriedade, com amor e disciplina, será sempre fonte de benefícios, em primeiro lugar para o próprio médium. (Mediunidade: Caminho para ser feliz- Suely Caldas Schubert, cap. 3)
Tratamento da Sintomas da Eclosão - Havendo presença de perturbação espiritual, a terapia desobsessiva é de caráter emergencial; • Recursos para a melhoria do padrão vibratório do paciente: freqüência a palestras doutrinárias, leituras, atividades na assistência social; • Tratamento com passes e água fluidificada para reequilibrar os centros de força; • A terapêutica espiritual não exclui a participação médica, se esta se fizer necessária para corrigir os desgastes físicos.
Recomendações iniciais para Mediunidade Aflorada • Disciplina e preparação que habilite o médium ao serviço e o conscientize dos verdadeiros fins da mediunidade. • Estudo sistematizado - a instrumentação necessária para mudanças de concepção e reavaliação de valores. • Trabalhos de assistência social, leituras construtivas, passes e culto do Evangelho no Lar. • Freqüência às reuniões públicas. • Cultivo da oração. • Reforma interior.
Sintomas da Eclosão Mediúnica Uma pessoa com problemas mediúnicos deve ser encaminhada, sem risco, para uma reunião mediúnica? O médium sincero necessita compreender que, antes de cogitar da doutrinação dos Espíritos, ou de seus companheiros de luta na Terra, faz-se mister a iluminação de si próprio pelo conhecimento, pelo cumprimento dos deveres mais elevados e pelo esforço de si mesmo na assimilação perfeita dos princípios doutrinários. No desdobramento dessa tarefa, jamais deve descuidar-se da vigilância, buscando aproveitar as possibilidades que Jesus lhe concedeu na edificação do trabalho estável e útil. (...)O estudo da Doutrina e sobretudo o cultivo da auto-evangelização devem ser ininterruptos. O médium sincero sabe vigiar, fugindo da exploração material ou sentimental, compreendendo, em todas as ocasiões, que o mais necessitado de misericórdia é ele próprio, a fim de dar pleno testemunho do seu apostolado “. Emmanuel - O Consolador
Sintomas Mediúnicos A prática correta da mediunidade nenhum perigo oferece a quem quer que seja. Não é a mediunidade que responde pela eclosão do fenômeno obsessivo. O cultivo correto das faculdades mediúnicas constitui um dos antídotos eficazes contra a obsessão. O exercício correto da mediunidade, a educação das forças nervosas, a canalização dos valores morais para o bem, trazem para o indivíduo equilíbrio, harmonia, dele fazendo mensageiro da esperança, operário da caridade e agente do amor, onde quer que se encontre, a serviço da própria elevação espiritual. (Médiuns e Mediunidades-Divaldo P. Franco- Pelo Espírito Vianna de Carvalho, cap. 11,13 e 16).
CONCLUSÃO A mediunidade exige cuidados específicos para um desempenho eficaz e tranqüilo. Os distúrbios que lhe são atribuídos decorrem das distonias emocionais do seu portador que, Espírito endividado, reencarna-se enredado no cipoal das próprias imperfeições, das quais derivam seus conflitos e suas perturbações. O estudo e a prática do Espiritismo constituem um antídoto eficaz para tais perturbações, pelas orientações que proporcionam, esclarecendo o mecanismo do intercâmbio e, ao mesmo tempo, dando-lhe sentido e direção. (Qualidade na Prática Mediúnica, questão 38)