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Formação Livre II O Valor da Tecnologia e a Inovação. 4- O valor económico. IST – MEE (1º ano curricular) 2011/2012, 1º semestre. Prof. responsável – António S. Carvalho Fernandes. O valor económico. Valor económico e formas de riqueza Evolução histórica das formas de riqueza
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Formação Livre IIO Valor da Tecnologia e a Inovação 4- O valor económico IST – MEE (1º ano curricular) 2011/2012, 1º semestre Prof. responsável – António S. Carvalho Fernandes
O valor económico Valor económico e formas de riqueza Evolução histórica das formas de riqueza O valor, o custo e o preço
1 – Valor económico e formas de riqueza (1) Só há valor económico quantificável quando existe produção ou transacção de bens ou serviços. Esse processo económico determina a escala do valor Os serviços são prontamente consumidos e os bens podem sê-lo na altura ou acumulados para consumo posterior. Os bens de tecnologia e de capital servem para acumulação de valor económico. São formas de património.
A riqueza efectiva compreende formas de activos patrimoniais. Trata-se de valor acumulado. Também se pode pensar que há uma riqueza potencial, o conhecimento humano, de quantificação muito difícil ou impossível. 1 – Valor económico e formas de riqueza (2)
Evolução histórica das formas de riqueza (1) 1- Dos primórdios ao mercantilismo • O valor económico acumulado, a riqueza, justifica-se pela utilidade: • para consumo posterior (valor de uso) • para troca (valor de troca). Xenofonte (431-350 AC) Nas sociedades primitivas: peles, sal, conchas, gado, cereais. Na Antiguidade: metais preciosos, moeda, terra, gado, escravos, casas e templos Na Idade Média: grande preponderância dos metais preciosos, moeda, terra.
Evolução histórica das formas de riqueza (2) Domínio do território – grandes invasões Domínio dos povos – escravos para a terra e mercenários para os exércitos Acesso a minas e outras fontes de matérias primas importantes Domínio de rotas comerciais. O novo conhecimento de outras tecnologias 1a- As estratégias de crescimento económico
As tecnologias marítimas dos Fenícios - Os cedros do Líbano 3000 anos A.C. As tecnologias marítimas dos Egípcios 4000 anos A.C. 1200 anos A.C. - Fundaram Málaga e Cádis na Península Ibérica – comércio de metais preciosos
Os impérios da Antiguidade:Os gregos de AlexandreO Império do Meio, na ChinaO Império RomanoO ÁrabeO de Carlos Magno Os novos impérios coloniais no Ocidente:O PortuguêsO EspanholO HolandêsO Inglês
Ao longo destes séculos, qual a actividade que permitiu criar e acumular mais valor? Actividade agrícola Comércio Manufacturas (indústria)
A fisiocracia enfatizava o valor da terra e dos seus produtos. O liberalismo clássico enfatizava o valor dos componentes da produção, nomeadamente o trabalho (oferta). O marginalismo enfatizava o valor da utilidade vista pelo consumidor (procura). Evolução histórica das formas de riqueza (3) 2- Dos fisiocratas e liberais aos clássicos e marginalistas
Na fisiocracia, a terra era a fonte da riqueza. Os comerciantes e outras profissões pertenciam a uma classe estéril. A terra fornecia um valor que era um dom gratuito François Quesnay (1694-1774) Defenderam a liberalização dos mercados contra os proteccionismos estatais que caracterizaram o mercantilismo.
No liberalismo clássico, o valor provinha de todos os tipos de produção. O trabalho era a mais importante componente da produção. Estabeleceu a lista completa dos custos de produção. Adam Smith (1723-1790) Definiu a diferença entre preço natural e preço de mercado.
preçodemercado oferta procura custo total do produto custo das primas matérias - - custo da fabricação renda custo do capital custo da custo do trabalho fabricação Liberalismo clássico (Adam Smith): A formação do valor, no processo produtivo
Intensidade de um mesmo prazer, caso A ou casoB Intensidade de dois prazeres, caso A e casoB A B B A 0 0 tempo tempo No marginalismo, o valor provinha da utilidade reconhecida pelo utilizador. A utilidade dum bem varia com a satisfação pelo seu consumo. As leis de Gossen: Hermann H. Gossen (1810-1858)
100 Intensidade de prazer 50 30 20 Tempo (minuto) 0 1 2 3 4 Quantidade de bolos (número) 100 Intensidade de prazer 80 50 Tempo (minuto) 0 1 2 3 4 Quantidade de bolos (número) 100 Utilidade total Utilidade 80 50 30 Utilidade marginal 20 0 1 2 3 4 Quantidade de bolos (número) A utilidade total e a utilidade marginal Evolução da intensidade de prazer quando se come sucessivamente 4 bolos…
Utilidade marginal 100 A 80 50 B 0 1 10 20 30 40 12 Quantidade 2 14 Lei que rege a troca das mercadorias A e B 1ª troca: quando as utilidades marginais dos dois produtos são iguais – 1 de B para 12 de A 2ª troca: quando as utilidades marginais dos dois produtos são iguais – 2 de B para 14 de A
Preço por que a procura e a oferta estão dispostas a transaccionar Preço que a procura está disposta a pagar Oferta p 1 p 2 Preço de equilíbrio Procura q q ‘ q 1 1 0 2 Quantidades procuradas Quantidades procuradas 0 Quantidades oferecidas Evolução histórica das formas de riqueza (4) Alfred Marshall (1842-1924) 3- Do equilíbrio geral aos nossos dias Preço
Na história do valor, a evolução dos conceitos devalor, preço e custodemorou muitos séculos a estabilizar. 3. O valor, o custo e o preço Afinal, como se define estes três conceitos e quais são as suas maiores diferenças?
As duas vertentes do valor económico Valor Valorproposto pela oferta Valor da transacção(preço ou valor unitário de transacção) Valorproposto pela procura Valoracrescentadona produção Valorvindo demontanteda produção Valor proposto pelos consumidores Valor dos custos
O ciclo valor-conhecimento-valor NATUREZA Mais Conhecimento Trabalho Consumo Tecnologia Capital