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AULA 11 02/06/2014 Professor Viegas Fernandes da Costa. ORIENTE MÉDIO. * Muitos autores incluem também o Afeganistão (na fronteira Nordeste do Irã) no Oriente Médio. PRIMAVERA ÁRABE. XIITAS X SUNITAS
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AULA 11 02/06/2014 Professor Viegas Fernandes da Costa
ORIENTE MÉDIO * Muitos autores incluem também o Afeganistão (na fronteira Nordeste do Irã) no Oriente Médio.
XIITAS X SUNITAS • Xiitas e Sunitas são duas correntes da religião islâmica, e se diferenciam em relação ao profeta Maomé e sua descendência. • Após a morte de Maomé, Ali, genro de Muhammad (Maomé), reivindicava a sucessão por ser casado com Fátima, a única filha viva do profeta na época, e ter dois netos como descendentes diretos do profeta. Contudo, a maioria dos muçulmanos não concordava com essa ideia ao perceber que Ali era muito jovem e inexperiente para ocupar tamanha posição. Foi então que Abu Bakr, amigo do profeta, acabou sendo escolhido como sucessor pela maioria dos muçulmanos. • Os seguidores de Ali eram chamados “Shiat Ali”, daí derivando o termo “xiita”. • Os sunitas são assim denominados por aderirem a Sunna, livro biográfico de Muhammad.
ALAUÍTAS • Braço do Islã xiita, precisamente dos ismailitas. Consideram-se os verdadeiros muçulmanos, oram em mesquitas, mas têm também suas orações secretas, que só os iniciados conhecem, e que são feitas em suas casas. Como os demais muçulmanos, têm o Alcorão como o livro sagrado, mas dão aos capítulos e versículos interpretações esotéricas. Acreditam na reencarnação. Acreditam que todos os bons alauítas se converterão em astros na Via Láctea e ficarão junto a Ali ibn Abi Tálib, o primo e genro do Profeta. (Fonte: Gilberto Abrão) • Seguem a charia ou lei islâmica e como tal estão sujeitos a determinadas práticas do islã ortodoxo, como as interdições alimentares • SALAFITAS • Pertencentes ao ramo do islamismo sunita que exige pureza e rejeição de qualquer Islã, salvo o dos primórdios, e que inspira ações violentas de vários grupos terroristas islâmicos. (Fonte: Dicionário Aulete) – Surgem no Egito.
Protaqonista de questões geopolíticas regionais, o que torna qualquer intervenção militar em seu território arriscada. • Atualmente tem o apoio da Rússia, China (ambos membros do CS da ONU) e Irã (xiita). • O regime sírio forma com os xiitas do Irã e do Hezbollah libanês uma frente hostil a Israel e às monarquias sunitas. (Almanaque Abril 2013). Por este motivo , Arábia Saudita opõe-se ao regime de Bashar. • Durante a Guerra Fria esteve aliada à URSS. • Perde as Colinas de Golã para Israel, durante a guerra dos 6 dias. • 1970 – Golpe de Estado – assume o governo o General Hafiz(inicia o governo dos alauítas). • 1973 - Ataca Israel na Guerra do YomKippur (conflito árabe-israelense que resultou na derrota dos países árabes e na crise do petróleo da década de 1970). • 1976, interferem no Líbano. A partir da década de 90 organiza um governo aliado no Líbano e apoia as investidas do Hezbollah contra Israel.
2000: morre Hafiz, assume seu filho, Bashar al-Assad. • Governo alauíta, com apoio dos cristãos e acordos com os sunitas. • 2011: começam as manifestações contra Assad. • Turquia apoia o Exército de Libertação Sírio, e bases do ELS são montadas em território turco, o que leva a Síria a lançar mísseis contra aquele país. • Sunitas prevalecem nos protestos contra Assad, e são também as principais vítimas de Assad. • Suposto uso de armas químicas pelo governo sírio e ameaças de intervenção militar dos EUA.
Quando iniciou a luta armada contra o governo de Bashar al-Assad, o Exército Livre da Siria (ELS) era composto em sua maioria por soldados desertores e civis voluntários. "Era, até então, um exército de seculares com um único objetivo - derrubar o regime. Cristãos, muçulmanos, conservadores, liberais, seculares formavam a frente rebelde"(...). Mas a oposição armada foi mudando de face em meio ao conflito por conta do aumento da violência, o que levou a uma radicalização de grupos rebeldes e a infiltração de islamistas mais extremistas. "Rebeldes se fragmentaram em diversos grupos, incluindo salafistas e jihadistas, com discursos voltados a uma guerra para derrotar os alauítas e seus apoiadores xiitas no Líbano e Irã”. Hoje há duas frentes oposicionistas: o ELS, composto em sua maioria por muçulmanos e cristãos seculares, liberais ou conservadores, e os islamistas, que também incluiriam combatentes estrangeiros. (portal Terra, Dossiê “Distúrbios no mundo árabe”)
De acordo com a ONU, o conflito (por ela denominado de “grande tragédia do século XXI) já deixou mais de 100 mil pessoas mortas e dois milhões de refugiados. • Inspetores da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) e da ONU chegaram à Síria no início do mês para supervisionar a implementação da resolução 2118 do Conselho de Segurança ONU, que ordena a destruição do arsenal e das instalações de produção de armas químicas. • Após um acordo entre EUA e Rússia, o governo de Assad se comprometeu - para evitar uma a intervenção internacional - a assinar o tratado e permitir que o arsenal químico sírio fosse destruído. • (Foto e informações deste slide: http://topicos.estadao.com.br/siria)
1947 - Plano de partilha da ONU. 1949 - Israel vence guerra árabe-israelense e expande fronteiras. Cisjordânia e Jerusalém Oriental ficam com a Jordânia; Gaza, com o Egito. 1967 – Guerra dos seis dias, 967, quando Israel conquista o deserto do Sinai, a faixa de Gaza (Egito), a Cisjordânia, Jerusalém Oriental (Jordânia) e as colinas do Golã (Síria). 1987 - Entre 1987 e 1993, os palestinos empreenderam uma revolta popular contra Israel que ficou conhecida como Intifada. 1993 - Acordos de Oslo. Em 1993, na Noruega, Israel se compromete a devolver os territórios ocupados em 1967 em troca de um acordo de paz definitivo. 1998 - Após acordos de paz entre israelenses e palestinos, como o de Oslo (93) e o de WyePlantation (98), Israel entregou porções de terra aos palestinos. 2000 - Em CampDavid (EUA), Israel ofereceu soberania aos palestinos em certas áreas de Jerusalém Oriental e a retirada de algumas áreas ocupadas. IasserArafat exigiu soberania plena nos locais sagrados de Jerusalém e a volta dos refugiados. Israel recusou, resultando na 2ª Intifada. 2002 - Israel começa a erguer uma barreira para se separar das áreas palestinas.