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Ambientes Sociotécnicos para o Ensino Aprendizagem de Línguas

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS. Ambientes Sociotécnicos para o Ensino Aprendizagem de Línguas Área de Concentração: Estudos de Linguagens Professor(a): Drª. Maria Raquel Bambirra Aluna: Marilda Maria da Costa Fernandes Belo Horizonte, MG 2013.

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Ambientes Sociotécnicos para o Ensino Aprendizagem de Línguas

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Presentation Transcript


  1. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS • Ambientes Sociotécnicos para o Ensino Aprendizagem de Línguas • Área de Concentração: Estudos de Linguagens • Professor(a): Drª. Maria Raquel Bambirra • Aluna: Marilda Maria da Costa Fernandes • Belo Horizonte, MG • 2013

  2. A Rede Interacional no Ambiente Digital de Aprendizagem Vicente Aguimar Parreiras

  3. Prof(º) Dr(º). Vicente Aguimar Parreiras Doutor em Letras - Linguística Aplicada ao Ensino e Aprendizagem de Línguas Estrangeiras pela Universidade Federal de Minas Gerais (2005); mestre em Letras - Estudos Linguísticos pela UFMG (2000), com especialização em Língua Inglesa pela PUC-MG (1996) e graduado em Letras Português/Inglês e suas Literaturas pela Faculdade de Filosofia Ciência e Letras de Belo Horizonte - FAFI-BH (1993).

  4. Interação e Aprendizagem de Língua Estrangeira • A interação é o fundamento da abordagem comunicativa para o ensino de línguas; • A interação baseado na comunicação unidirecional: emissor – receptor - remete ao modelo tradicional de sala de aula professor controlador; • Modelo comparado por (Tiffin e Rajasingham 1995) citado por Gomes (2002); - “Era Industrial” - “Fordismo e Taylorismo” (produção em série);

  5. Interação e Aprendizagem de Língua Estrangeira • Allwringht (1984) – Interação aspecto fundamental da pedagogia; • O sucesso do processo de ensino e aprendizagem, está relacionado à eficiência do gerenciamento das interações em sala de aula; • O professor é o elemento fundamental desse gerenciamento facilita a aprendizagem;

  6. Interação e Aprendizagem de Língua Estrangeira • A teoria do conhecimento é resultado das relações entre o sujeito e o objeto, sem que haja predominância de um sobre o outro, o sujeito constitui uma totalidade com o meio. (Piaget 1974, 1977); • Totalidade passível de desequilíbrio em função das perturbações do meio; O sujeito precisa adaptar e readaptar para estabelecer o equilíbrio; • Assimilação (conhecimento de mundo exterior) + acomodação (objeto age sobre o sujeito) = equilíbrio (readaptação);

  7. Interação e Aprendizagem de Língua Estrangeira • Piaget (1977) inteligência era desenvolvida internamente, conforme a evolução da aprendizagem X Vygotsky (1987) desenvolvimento da inteligência sucedia à aprendizagem; • Desenvolvimento cultural da criança aparece duas vezes: intersubjetivo (entre pessoas) – intrasubjetivo (internamente na criança); • É de fundamental importância a mediação do adulto pois amplia e exercita os limites e as capacidades para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores;

  8. Interação e Aprendizagem de Língua Estrangeira • Vygostsky (1991), o meio interfere no processo de aprendizagem do sujeito e é internalizado pelo aprendiz por meio da interação, tendo o aluno como sujeito de sua própria aprendizagem; • Freire (1987); A importância da contextualização dos tópicos de forma interativa na sala de aula, de acordo com seus valores; • As interpretações de Vygotsky (1987) feitas por Figueiredo (2000) e Paiva (2002), com base na teoria sóciocultural, discutem as implicações da interatividade como a finalidade do processo pedagógico.

  9. Interação e Aprendizagem de Língua Estrangeira Modelo Fractal de Aquisição de Língua Paiva (2002) – Apresenta uma noção do sistema dinâmico para propor um modelo de aquisição de línguas; (teoria sociocultural);

  10. Interação e Aprendizagem de Língua Estrangeira • Paiva(2002) afirma que a interação pode ser “ real, simulada, virtual, negociada, em grupo, em par, centrada no professor, com outros aprendizes, com nativos ou com falantes mais competentes” • Morin (1990), defende a organização de ensino e aprendizagem com foco nos aprendizes, em situações de colaboração, tem sido foco de vários pesquisadores; • Ellis (1999) afirma que os aprendizes aprendem uma segunda língua (L2) através do processo de interação;

  11. Interação e Aprendizagem de Língua Estrangeira • A aquisição de L2 na perspectiva da mediação em Vygotsky é vista como um processo essencialmente psicossocial; • Apesar das semelhanças entre a ZDP de Vygotsky (1984) e a Input Hipothesis de Krashen (1985), Ellis (1999) aponta diferenças fundamentais entre essas teorias; • Ellis (1999) A interação serve como um meio de alcançar o tipo de atividade mental, para que um novo material possa ser armazenado na memória;

  12. Interação e Aprendizagem de Língua Estrangeira • Warschauer (1998) examinou algumas peculiaridades de interações online como chats, em que as mensagens são recebidas e respondidas em tempo real, esse tipo de interação oferece mais tempo ao aprendiz para processar a língua escrita do que a interação face-a-face, podendo ser muito mais eficiente na promoção da aquisição de línguas do que se ocorressem em um ambiente não eletronico.

  13. Interação e Aprendizagem de Língua Estrangeira • Van Lier (1997) Resume a interatividade dizendo que há uma variedade de formas de falar que podem ocorrer entre professor e aprendiz, (autoritário, autoritativo e exploratório), pode ser refletindo no “modo de transmissão” de conhecimento; • Interação face a face difere interação mediada por computador, embora exista uma predominancia da interação sincrônica para a produção do discurso (semelhante à interação face-a-face) para a aprendizagem de Línguas, as interações assíncronas pode ser mais eficaz para a aprendizagem de línguas;

  14. Interação e Aprendizagem de Língua Estrangeira • Além de Warschauer (1998), que propõe a interação como um campo de socialização, atividade discursiva e aprendizagem, outros teóricos como: Jonsson(1998); Souza(2000) e Khan(1997). O ponto que os estudos convergem é que o computador pode promover interação nas atividades de aprendizagem de línguas;

  15. Interação e Ambientes Digitais • A dinâmica da interação é antes de tudo um fenômeno de natureza biológica cuja origem pode ser explicadas por mecanismos de transmissão genética (MORIN, 1999); • A interação torna-se um processo complexo de comunicação (MORIN, 1999);

  16. Interação e Ambientes Digitais • A interação deve ser avaliada em ambientes digitais de aprendizagem, considerando a multidisciplinaridade e a influência dos fatores tecnológicos (LÉVY, 1999); • A adoção de práticas pedagógicas sócio-interacionistas como a Pedagogia de Projetos (Richards, Platt, 1992), favorece a descentralização do poder docente e garante a autonomia do aprendiz;

  17. Considerações Finais Em uma rede de interação no ambiente digital de aprendizagem,a tecnologia apresenta-se como meio, como instrumento para colaborar no desenvolvimento do processo de aprendizagem. Não é a tecnologia que vai resolver o problema educacional do Brasil, mas poderá colaborar se for usada adequadamente, para o desenvolvimento educacional de nossos estudantesé preciso substituir ideias de hierarquia e linearidade.

  18. Bibliografia PARREIRAS, Vicente Aguimar. A rede interacional no ambiente digital de aprendizagem. Tese de doutorado, Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais. 2005.

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