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Mestranda : Ana Maria Maciel Correa Orientador : Prof. Dr. Ariberto Venturini

Instituto de Ciências Sociais Aplicadas Programa de Pós-Graduação em Serviço Social Mestrado em Serviço Social. PERMANÊNCIAS E MUDANÇAS SOCIAIS NUMA COMUNIDADE RIBEIRINHA: COLARES. Mestranda : Ana Maria Maciel Correa Orientador : Prof. Dr. Ariberto Venturini. Belém – agosto - 2008.

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Mestranda : Ana Maria Maciel Correa Orientador : Prof. Dr. Ariberto Venturini

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  1. Instituto de Ciências Sociais Aplicadas Programa de Pós-Graduação em Serviço Social Mestrado em Serviço Social PERMANÊNCIAS E MUDANÇAS SOCIAIS NUMA COMUNIDADE RIBEIRINHA: COLARES Mestranda : Ana Maria Maciel Correa Orientador : Prof. Dr. Ariberto Venturini Belém – agosto - 2008

  2. I - Objeto da Pesquisa: Populações Tradicionais Ribeirinhos-Caboclos. 1.1 - Permanências e Mudanças Sociais numa Comunidade Ribeirinha: Colares Foto: Ana Maciel Aborda as permanências das tradições e a interferência da modernidade que se fazem presentes neste espaço social.

  3. II – Lócus: Cidade de Colares Uma Ilha localizada a Nordeste do Pará, na Zona Salgada, a 100km de Belém pela via de acesso à PA-140.

  4. III – Justificativa. No contexto de transição das permanências e mudanças sociais que se insere a cidade de colares, uma comunidade predominantemente formada por pescadores, extrativistas e pequenos agricultores com uma cultura tradicional expressa desde sua maneira de falar, a produção de sua subsistência e o modo de compreender o mundo. Uma realidade que nas últimas décadas 1980/1990, vem apresentando mudanças sociais provocadas pelos contatos com áreas mais dinâmicas e o fluxo de veranista que adentram no Município, favorecido pelo sistema rodoviário a partir de 1970. Essa nova realidade marcada pela interferência dos meios de comunicação e as novas práticas produtivas vêm proporcionando a essa comunidade uma aspiração e a introjeção do mundo moderno

  5. IV Objetivos. Geral: Retratar a Cidade de Colares através de uma análise social centrada no reconhecimento que esta Comunidade Ribeirinha, tradicional faz de si diante das mudanças e situações postas nesse momento e conseqüentes alterações para a vida social. • Específicos: • Visibilizar a maneira como vem ocorrendo o processo de entrelaçamento entre a permanência do tradicionalismo e as mudanças sociais; • Identificar os padrões tradicionais que dão sustentabilidade à organização local; • Captar o sentimento e o sentido atribuídos às mudanças sociais por essa população tradicional; • Identificar as novas atividades produtivas e as mudanças no mundo do trabalho; • Identificar os impactos das políticas públicas na maneira de ser e viver dessa população.

  6. V– Metodologia A pesquisa se sedimentou numa abordagem qualitativa e quantitativa na coleta de dados via entrevistas; aplicação de formulários e observação direta. Todo processo metodológico se voltou para experenciar e compreender a dinâmica dos atos, eventos e recolher informações a partir da compreensão e sentido que os atores atribuem a seus atos (CHILLOTT, 1991).

  7. VI– Estrutura Capitular Capítulo - I Trata das permanências e mudanças no contexto de modernidade, procurando enfatizar a reestruturação econômica, e suas repercussões sobre a formatação da sociedade atual. Neste processo de reorganização dá-se a quebra dos paradigmas sócio-culturais e o emergir de novos paradigmas. Resguardando-se os ritmos e os tempos sociais das diferentes sociedades. Capítulo - II Enfatiza a maneira de ser trabalho de uma comunidade ribeirinha e o papel assumido pelo poder público, tendo em vista a dinamização do espaço local e o alcance de uma nova ruralidade que se centraliza na modernização, mediante a potencialização das atividades tradicionais.

  8. Capítulo - III Refere-se ao cotidiano das práticas tradicionais na produção da identidade ribeirinha. No processo de reordenação social em Colares, diante das práticas tradicionais e práticas e padrões baseados no estilo de vida moderno. O capítulo perpassa pela história local, o cotidiano e o processo identitário, focalizando as alterações e o processo de descentramento identitário. Capítulo - IV Trata da política social e seus reflexos na maneira de viver do povo colarense, identificando a interferência das políticas públicas nas diferentes áreas enquanto ações estratégicas implementadas pelo município para o acesso, ampliação dos direitos e propulsores do desenvolvimento local.

  9. Capítulo - V Aborda o sentido e o significado das permanências e mudanças sociais expressas pela comunidade de Colares. Pauta-se na coleta de informações junto a 5 famílias consideradas tradicionais e 16 jovens, mediante a aplicação de entrevistas, formulários e observação. Considerações Finais A sociedade local representa um mundo pautado na relação Homem-Natureza-Sociedade; Onde a convivência direciona o jogo afetivo entre os diferentes seguimentos... Num jogo de interesses que envolvem vivos e mortos, passado e presente, no emaranhado de laços com articulações e interações reais e imaginárias que cimetam a vida social. Pode-se afirmar que se trata de um processo em construção e que só o tempo e os acontecimentos irão apontar o direcionamento da vida e da história dessa comunidade.

  10. REFERÊNCIAS ALVES FILHO, Armando: Pontos de História da Amazônia, volume I, Belém produção independente, 1999. AZEVEDO, Ronildo Monteiro de. Atividade Pesqueira do Município de Colares. Uma tentativa de sobrevivência T.C.C. UFPA, 1998. AUAD, J. Revista Novo Pará 2000, 2ª edição PROMED. BECKER, Bertha K. Amazônia, 6ª edição, editora Ática, Rio de Janeiro. BECK, Ulrich. Modernização reflexiva, tradição e estática na ordem social moderna. Universidade Estadual Paulista, São Paulo: 1994. BIANCHITTI, Roberto. Modelo Neoliberal e Políticas Educacionais, São Paulo, Cortez, 1997. BURITY, Joanildo. Cultura e Identidade. Perspectivas Interdisciplinares, Rio de Janeiro. DP&A. 2002. BRANDÃO, Zaia. A crise dos Parâmetros e a Educação, São Paulo Cortez, 1994. CARVALHO, Maria do Carmo Brant e J.P Neto. Cotidiano: Conhecimento e crítica São Paulo, Cortez, 1994. CHESNAIS, François. A Mundialização do Capital, São Paulo, Xamã, 1996. 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