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Diferenciais intra-urbanos em municípios de Santa Catarina: preditores de cárie dentária. Diferenciais intra-urbanos em municípios de Santa Catarina: preditores de cárie dentária. Coordenadora: Profª Josimari Telino de Lacerda Pesquisadores: Profª Maria Cristina Marino Calvo
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Diferenciais intra-urbanos em municípios de Santa Catarina: preditores de cárie dentária
Diferenciais intra-urbanos em municípios de Santa Catarina: preditores de cárie dentária Coordenadora: Profª Josimari Telino de Lacerda Pesquisadores: Profª Maria Cristina Marino Calvo Prof Jefferson Traebert Prof João Gurgel Instituição Proponente: UNISUL/SES-SC/UFSC Financiamento: Edital MS//SES/FAPESC Nº 003/2004
JUSTIFICATIVA • Conceito ampliado de saúde • Distribuição assimétrica da doença cárie • Forte associação da cárie dental com características socioeconômicas • Distribuição espacial dos eventos e agravos • Recente inclusão da Odontologia na ESF – reorientação do modelo assistencial nos princípios do SUS • Necessidade de definição e localização espacial dos grupos de risco e com problemas de saúde
PERGUNTA • É possível identificar áreas ou grupos de risco para cárie dental, a partir das condições de vida, prescindindo de exames clínicos?
OBJETIVOS GERAL • Propor modelos de predição de cárie dentária para grupos populacionais homogêneos quanto aos indicadores socioeconômicos em municípios de Santa Catarina.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Eleger as características socioeconômicas que expressam diferencias intra-urbanos; • Conhecer a prevalência e a severidade da cárie dentária em crianças de 12 anos de idade em grupos homogêneos; • Analisar o comportamento da cárie dentária segundo as características definidoras dos grupos homogêneos; • Identificar fatores preditivos da cárie dentária; • Estimar modelos de predição da cárie dentária a partir das características de condição de vida
MÉTODO • Projeto Multicêntrico coordenado pela SES/SC • Instituições Parceiras: UFSC, FURB e UNISUL
Estudo ecológico Amostra: IC 95%, precisão 5%, prevalência estudos anteriores ou 50%, fator de correção 1,5, 10% hipótese de não cobertura Seleção amostral: duplo estágio – Conglomerados Escolas (localização crianças) MÉTODO
Dados clínicos: cárie dentária aos 12 anos de idade (CPO-D, segundo OMS, 1997) Dados não clínicos: características de condição de vida a partir dos dados de IBGE - Censo 2000 Acesso água da rede pública Esgoto adequado dos dejetos Coleta pública de lixo Escolariade baixa (menos de 8 anos de estudo) Escolaridade alta (8 e mais anos de estudo Renda mensal de até 2 SM Renda mensal de 3 a 5 SM Renda mensal acima de 6 SM Analfabetismo MÉTODO
Plano de Treinamento: concordância padrão ouro Exames em duplicata: concordância intra Kappa (>0,61) Coleta dados primários: exame clínico na escola, luz artificial, posição sentada Plano de análise: análise de agrupamentos (K-means), distribuição de freqüência dos eventos, análise descritiva, teste de correlação e de associação uni e multivariada MÉTODO
Aprovado Comitê de Ética e Pesquisa em seres humanos da UNISUL – parecer nº 05.150.4.02 III Aspectos biossegurança Sigilo Inspeção visual Orientação aspectos auto-cuidado Encaminhamento das urgências ASPECTOS ÉTICOS
Municípios: Florianópolis, Laguna, Treze de Maio Número de Conglomerados: 15 bairros Número de examinados: 462 crianças Número de Clusters: 03 ANÁLISE DESCRITIVA
COMPORTAMENTO DA CÁRIE DENTAL NAS ÁREAS HOMOGÊNEAS
COMPORTAMENTO DA CÁRIE DENTAL NAS ÁREAS HOMOGÊNEAS
COMPORTAMENTO DA CÁRIE DENTAL NAS ÁREAS HOMOGÊNEAS
ASPECTOS CORRELACIONADOS À CÁRIE DENTAL
FATORES PREDITIVOS DA CÁRIE DENTAL
82,3% 63,6% 72,4% 45,7% MODELOS PREDITIVOS DA CÁRIE DENTAL
CONCLUSÕES 1. O comportamento da cárie é diferenciado entre os grupos homogêneos, com predomínio de severidade e prevalência nos locais de piores indicadores. 2. A baixa severidade da cárie convida à um novo olhar sobre seus determinantes. 3. Dados sócio-econômicos do IBGE podem constituir importante ferramenta ao planejamento em Odontologia. 4. A equiparação das condições de vida nos aspectos de acesso a serviços, renda e escolaridade poderia reduzir de 10% a 30,5% a severidade da cárie dental. 5. O analfabetismo é um forte preditor do comportamento da cárie e explica 72,4% da perda dental.