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Tema: Ano Litúrgico (A, B e C) e os seus Evangelistas. Introdução:.
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Tema: Ano Litúrgico (A, B e C) e os seus Evangelistas
Introdução: A Santa Igreja celebra a memória sagrada da obra de salvação de Cristo, em dias determinados, ao longo do ano. Em cada semana, no dia a que foi dado o nome de “domingo”, comemora a Ressureição do Senhor, que é celebrada também em cada ano, juntamente com a sua bem-aventurada Paixão, na grande solenidade da Páscoa. No decurso do ano, explana todo o mistério de Cristo e comemora também os dias natalícios dos Santos. (IGMR, cap. I, ponto 1º, O Ano Litúrgico)
Ano Litúrgico & Evangelistas: Pio X e João XXIII elaboraram disposições com o objetivo de “restituir ao domingo a sua dignidade original, de modo que fosse considerado por todos como a festa primordial, e igualmente visando a restaurar e restabelecer a celebração litúrgica da quaresma.” Papa Pio X (1903-1914) Papa João XXIII (1958-1963)
Ano Litúrgico & Evangelistas (cont.): Tudo isto encontrou agora o seu coroamento na Instrução Geral sobre o Missal Romano promulgada por Paulo VI com o motu próprio Mysteriipaschalis de 14 de fevereiro de 1969, como realização e entrada em vigor das disposições dadas pelo Vaticano II. Papa Paulo VI (1963-1978) Concílio Vaticano II (1962-1965)
Evangelistas: Símbolos. Mateus, Marcos, Lucas e João são os nomes destes quatro discípulos de Jesus. Os três primeiros livros são conhecidos com Evangelhos Sinóticos porque são escritos numa mesma óptica. Eles descrevem muitos milagres e palavras de Jesus. Reúnem, completam e editam os assuntos que serviram de base para toda a catequese existente em suas comunidades. João, por sua vez, escreve como uma meditação que visa despertar e alimentar a fé em Jesus Cristo, a fim de que todas as pessoas possam ter vida em abundância.
Evangelistas: Símbolos (cont.). A iconografia cristã (representação por imagens) atribui um símbolo a cada um dos quatro evangelistas. Esta atribuição é feita a partir dos textos de Ezequiel 1, 1-4 e 10, 14 e de Apocalipse 4, 6-7, que falam de quatro seres vivos com aparência de touro, leão, ser humano e águia.
Evangelistas: Símbolos (cont.). O primeiro a relacionar os evangelistas com estes seres foi Santo Ireneu (203 d.C.). Depois foi Santo Agostinho (430 d.C.). Assim, surgiu o costume de representar os quatro Escritores Sagrados nas pinturas e nas esculturas junto dos seus símbolos.
Símbolos: Significado. • Os símbolos dos quatro evangelistas: • - O anjo (para São Mateus); • O leão (para São Marcos); • O boi (para São Lucas); • A águia (para São João);
Símbolos: Significado (cont.) A visão de Ezequiel: fala de um carro que tinha quatro rodas imensas que iam da terra ao céu. E em cada roda havia uma figura: a de um anjo, a de um leão, a de um boi, e a de uma águia. Tais rodas, que iam da terra ao céu, representam os quatro evangelhos, cujas verdades são acessíveis até mesmo às pessoas mais simples (ao nível da terra), e, a mesma verdade, girando a roda, alcança o alto dos céus, isto é, pode ser entendida em sentido muito elevado e espiritual, pelos mais excelsos teólogos.
Símbolos: Significado (cont.) Os evangelistas são simbolizados nos quatro animais referidos. São Mateus é simbolizado pelo anjo com rosto de homem, porque seu Evangelho se preocupa em comprovar a natureza humana de Cristo. São Mateus começa o seu Evangelho pelo anúncio do Anjo a S. José em sonho, sobre a gravidez de Maria sua esposa.
Símbolos: Significado (cont.) São Marcos é representado pelo leão, porque ele começa o seu Evangelho falando da pregação de São João Baptista no deserto da Judeia. Ora, o leão vivia no deserto, e a pregação de João foi como um rugido de leão. Ele quer mostrar Cristo como soberano e rei, representado por isso pelo leão, rei dos animais.
Símbolos: Significado (cont.) São Lucas tem em vista demonstrar o caráter sacerdotal de Cristo. Daí ter como símbolo o boi, animal sacrificado no Templo. Ora, São Lucas fala, logo no início do seu Evangelho, da apresentação de Jesus no Templo.
Símbolos: Significado (cont.) A águia é o símbolo de São João, porque ele começa o seu Evangelho a falar da geração do Verbo em Deus, alçando-se desde o começo as alturas divinas, como a águia quando se eleva em seu vôo.