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D. R. O. G. A. S. Opção de perdedor. Prof. Christiano Póvoa. Tipos de Drogas - Origem.
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D R O G A S Opção de perdedor... Prof. Christiano Póvoa
Tipos de Drogas - Origem • NATURAISCertas plantas contém drogas psicoativas, sendo esta matéria-prima usada diretamente como droga ou extraída e purificada. Temos como exemplo os cogumelos e a trombeteira, consumidos sob a forma de chá • SEMI-SINTÉTICASSão resultados de reações químicas realizadas em laboratórios nas drogas naturais. É o caso da cocaína, da maconha, do tabaco, do álcool. Algumas delas são produzidas em escala industrial, como as bebidas alcoólicas e o cigarro. • SINTÉTICASSão produzidas, unicamente, por manipulações químicas em laboratório e não dependem, para sua confecção, de substâncias vegetais ou animais como matéria-prima. Temos como exemplos o LSD (Ácido Lisérgico) e o Ecstasy. Na categoria de drogas sintéticas incluem-se também os calmantes e os barbitúricos ou remédios para dormir, fabricados pela indústria farmacêutica com finalidade médica.
Tipos de Drogas - Efeitos • DEPRESSORASPromovem uma redução das atividades cerebrais e uma diminuição de suas ações e das funções orgânicas de um modo geral que deixam as pessoas mais relaxadas. (exemplos: álcool, tranquilizantes, opióides). • ESTIMULANTES Aumentam a velocidade do processo de ações cerebrais e fazem com que as pessoas se sintam mais alertas, com mais energia, apresentando mais agitação. Há uma aceleração das atividades corporais. (principais exemplos: cocaína, anfetamina, nicotina e cafeína). • ALUCINÓGENAS Alteram a percepção e o senso de tempo e espaço (principais exemplos: maconha, LSD, mescalina).
Uso, abuso e dependência Não uso Uso experimental Uso esporádico Uso freqüente Uso pesado Abuso Dependência
Frases Freqüentes de VICIADOS em Drogas: 1ª - “EU PARO DE USAR NA HORA QUE EU QUISER!” 2ª - “COMIGO NÃO ACONTECE!” 3ª - “EU SÓ USO DE VEZ EM QUANDO!”
Estudo de Caso: Chris Farley Christopher Crosby Farley Nascimento: 15 de fevereiro de 1964 Usuário de drogas e alcóolatra Morreu de overdose em 18 de dezembro de 1997
1. Álcool • Droga Lícita • 10% a 15% da população mundial é dependente de álcool • Características do alcoolismo: • Compulsão • Dependência física • Perda de controle • Tolerância
Cirrose. • Gastrite. • Polineurite. • Anemia. • Pelagra. • úlceras cutâneas. • deficiência de vitaminas B1, B2, B6, B12 e C. • afeta a freqüência respiratória e cardíaca. • Durante a gravidez o álcool causa sérias deficiências físicas ou mentais no feto. EFEITOS DO ÁLCOOL • euforia, desinibição e sociabilidade. • falta de coorde-nação motora. • diminuição sensiti-va. • Descontrole. • coma alcoólico. • rosto vermelho. • dor de cabeça. • dificuldades na fala. • mal-estar. • Vômito.
Efeitos do álcool Fígado normal Fígado com cirrose
Problemas congênitos causados por alcoolismo durante a gravidez – Síndrome do Alcoolismo Fetal Cérebro normal Cérebro de SAF
Síndrome do Alcoolismo Fetal • Retardo Mental • Surdez • Cegueira • Problemas Cardiovasculares
Álcool x Direção
1.2 -Tratamento do Alcoolismo • Tratamento depende do usuário • Apoio familiar • Uso de substâncias que induzam aversão ao álcool (Dissulfiram) – Inibe a Aldeído Desidrogenase Etanol Álcool desidrogenase Acetaldeído (tóxico) Aldeído Desidrogenase Piruvato
2. Anfetaminas • estimulantes da atividade do sistema nervoso central • são substâncias sintéticas Ecstasy
2.1 – Efeitos • Paranóia • Alucinações • Midríase acentuada • Pele pálida • Convulsões • Degeneração de cé-lulas do cérebro • Tolerância • Síndrome de absti-nência • Insônia • Dilatação de pupila • Aumento da freqüência cárdio-respiratória • Aumento da pressão sangüínea • Aumento de agres-sividade e irritabilidade • Depressão • Delírio persecutório
2.2 - Ectasy • MDMA (MetilenoDioxoMetAnfetamina) • Alucinógeno: alterações na percepção do tempo, diminuição da sensação de medo, ataques de pânico, psicoses e alu-cinações visuais. • Efeitos estimulantes: aumento da fre-qüência cardíaca e da pressão arterial, boca seca, náusea, sudorese e euforia.
Ecstasy Cérebro de M.P.S.S., 19 anos, morta por hemorragia cerebral devido ao uso de Ecstasy durante festa rave em São José do Rio Preto, São Paulo. A morte ocorreu 40 minutos após o uso do Ecstasy.
3. Cocaína • Extraída das folhas de uma planta que ocorre exclusivamente na América do Sul: a Erythroxylon coca, conhecida como coca ou epadú, este último nome dado pelos índios brasileiros • Pó: cloridrato de cocaína (inalada ou de uso endovenoso) • Pasta: Crack (volátil – cachimbos) ou merla • pasta de coca (impura – cachimbos basukos)
excitação, hiperatividade, insônia, perda de sensação do cansaço, falta de apetite. Perda de todas as noções básicas de higiene cansaço e intensa depressão comportamento violento, irritabilidade, tremores e atitudes bizarras devido ao aparecimento de paranóia alucinações e delírios psicose cocaínica perda de interesse sexual midríase dor no peito, contrações musculares, convulsões e até coma elevação de pressão arterial parada cardíaca por fibrilação ventricular diminuição de atividade de centros cerebrais que controlam a respiração degeneração irreversível dos músculos esqueléticos, chamada rabdomiólise 3.1 – Efeitos da Cocaína
3.2 – Cocaína Injetável x Doenças • 81% dos usuários – HIV positivos • 44,9 % - Hepatite • 17,8% - Malária • 22,8% - Dengue • é hoje um dos fatores de risco mais importantes para a transmissão do HIV
3.3 - Overdose Indivíduo morto por overdose de cocaína em São Paulo. Usava também maconha.
Estudo de Caso:Gustavo de Macedo Pereira Napolitano22 anosEstudante de DireitoData – 24 de novembro de 2002 • 23h - Gustavo sai com o seu Gol. Leva o som e a tevê e os troca por seis papelotes na Favela do Mauro. • 1h30 - Volta a sua casa, esfaqueia três vezes e degola a avó. Consome mais droga em seu quarto. • 6h - Retorna à favela e troca o carro por mais cocaína. Volta para casa de carona com os traficantes. A empregada acabara de chegar. • 7h - Consome mais droga e mata pelas costas a empregadacom a mesma faca que assassinara a avó. • 10h - Ingere sete antidepressivos (que estabelecem sinergiacom a cocaína). Pega o Vectra de sua mãe e a cadeira de rodas da avó e volta à favela para trocar tudo isso por um revólver e mais cocaína. Os traficantes mandam-no embora. • 15h - É encontrado quase inconsciente pela polícia. • 3 de maio de 2006 – Condenado por júri popular a 34 anos e oito meses de prisão
4. LSD • O LSD-25 (abreviação de dietilamina do ácido lisérgico) é, talvez, a mais potente droga alucinógena existente
Descoberto em 1943 pelo cientista suíço Hoffman • Droga associada ao maior número de casos de suicídio, esquizofrenia, paranóia e internações psiquiátricas com demência grave. De efeito cumulativo no organismo. • Provoca distorções no funcionamento do cérebro • Euforia e excitação ou pânico e ilusões assustadoras • Ilusões e delírios • Mania de grandeza ou perseguição • Perda da capacidade de avaliar corretamente um situação qualquer • “Flashback“ • Aceleração de batimentos cardíacos, pupilas dilatadas e aumento do suor. • Convulsões • O maior perigo do consumo de LSD não é, mesmo em doses mais fortes, de intoxicação física, mas suas conseqüências psíquicas.
5. Maconha • Cannabis sativa • O THC (tetrahidrocanabinol) é uma substância química fabricada pela própria maconha
5.1 – Efeitos da Maconha Hiperemia das conjun-tivas, Boca seca (xerostomia) Taquicardia. Sensação de bem-estar Relaxamento Vontade de rir Angústia Desorientação Temores Suores excessivos Dificuldades de racio-cínio Derturpação na capaci-dade da pessoa em calcular tempo e espaço Prejuízo na memória e atenção (memória a curto prazo)
delírios persecutórios • Alucinação • Bronquite (alto teor de alcatrão - maior mesmo que na do cigarro comum- benzopireno - agente cancerígeno) • Diminuição da produção de testosterona, gerando oligospermia, infertilidade e perda do desejo sexual • Síndrome amotivacional • Dependência • Esquizofrenia
6. Ópio, Morfina e Heroína • Papaver somniferum - papoula • Ópio, morfina e heroína • depressores do sistema nervoso central, ao se fazer pequena modificação química na fórmula da morfina. A heroína é então uma substância semi-sintética (ou semi-natural). Rachel Whitear, 19 anos
Rachel Whitear, encontrada em sua casa 8 dias após sua morte por overdose de heroína. Também usava maconha e álcool.
Estas substâncias todas são chamadas de drogas opiáceas ou simplesmente opiáceos, ou seja, oriundas do ópio; podem ser opiáceos naturais quando não sofrem nenhuma modificação (morfina, codeína) ou opiáceos semi-sintéticos quando são resultantes de modificações parciais das substâncias naturais (como é o caso da heroína). • Mas o ser humano foi capaz de imitar a natureza fabricando em laboratórios várias substâncias com ação semelhante a dos opiáceos: a meperidina, o propoxifeno, a metadona são alguns exemplos. Estas substâncias totalmente sintéticas são chamadas de opióides (isto é, semelhantes aos opiáceos). • Estas substâncias todas são colocadas em comprimidos ou ampolas, tornando-se medicamentos.
6.1 - Efeitos no cérebro • diminuem a atividade do SNC • produzem uma analgesia e uma hipnose (aumentam o sono): daí receberam também o nome de narcóticos que significa exatamente as drogas capazes de produzir estes dois efeitos: sono e diminuição da dor (hipnoanalgésicas). • deprimir os acessos de tosse. • deprimir regiões do nosso cérebro como os que controlam a respiração, os batimentos do coração e a pressão do sangue. • torpor
6.2 - Efeitos no resto do corpo • contração acentuada da pupila • paralisia do estômago • paralisia intestinal • forte prisão de ventre Heroína – 5 anos de uso
6.3 - Efeitos tóxicos • depressão respiratória e cardíaca • perda da consciência • respiração muito fraca • Queda de pressão arterial • coma • hepatites • AIDS • Morte • facilidade de dependência • abstinência violenta e dolorosa náuseas e vômitos, diarréia, câimbras musculares, cólicas intestinais, lacrimejamento, corrimento nasal, etc, que pode durar até 8-12 dias. • Desenvolvimento de tolerância
7. Solventes ou Inalantes • A palavra solvente significa substância capaz de dissolver coisas e inalante é toda substância que pode ser inalada, isto é, introduzida no organismo por meio da aspiração pelo nariz ou boca. • esmaltes, colas, tintas, thinners, propelentes, gasolina, removedores, vernizes, etc • Lança-Perfume clorofórmio + éter J.T.T.S, 18 anos – Parada cárdio-respiratória – Lança-Perfume - Paraná
7.1 – Efeitos no cérebro • O início dos efeitos, após a aspiração, é bastante rápido - de segundos a minutos no máximo - e em 15-40 minutos já desaparecem; assim o usuário repete as aspirações várias vezes para que as sensações durem mais tempo. • estimulação inicial seguindo-se uma depressão, podendo também aparecer processos alucinatórios. • depressão do SNC. • A aspiração repetida, crônica, dos solventes pode levar a destruição de neurônios (as células cerebrais) causando lesões irreversíveis do cérebro. Além disso pessoas que usam solventes cronicamente apresentam-se apáticas, têm dificuldade de concentração e déficit de memória.
Primeira fase: é a chamada fase de excitação. Segunda fase: a depressão do cérebro. Terceira fase: a depressão se aprofunda . Quarta fase: depressão tardia.
7.2 - Efeitos no resto do corpo & Efeitos tóxicos • Coração mais sensível à adrenalina • Morte por síncope cardíaca • lesões da medula óssea, dos rins, do fígado e dos nervos periféricos • diminuição de produção de glóbulos brancos e vermelhos pelo organismo • ansiedade, agitação, tremores, câimbras nas pernas e insônia
8. Tranquilizantes ou Ansiolíticos • Diminuem a ansiedade • benzodiazepínicos diazepam, bromazepam, clobazam, clorazepam, estazolam, flurazepam, flunitrazepam, lorazepam, nitrazepam, etc.
8.1 Efeitos no Cérebro • estimular os mecanismos no nosso cérebro que normalmente combatem estados de tensão e ansiedade • depressão da atividade do nosso cérebro caracterizada por: diminuição da ansiedade; indução do sono; relaxamento muscular; redução do estado de alerta • efeitos dos ansiolíticos benzodiazepínicos são grandemente alimentados pelo álcool e, a mistura álcool + estas drogas, pode levar ao estado de coma • dificultam os processos de aprendizagem e memória • prejudicam funções psicomotoras
Los Angeles, 5 de agosto de 1962 Estudo de Caso: Marilyn Monroe (Norma Jean Baker) - Los Angeles, 1 de junho de 1926
9. Tabaco Pulmão normal Pulmão com Enfisema
9.1 – Componentes do Tabaco • Nicotina • Alcalóide responsável pela maior parte dos efeitos do tabaco sobre o organismo e a que gera dependência física • Irritantes: • acroleína, fenóis, peróxido de nitrogénio, ácido cianídrico, amoníaco, etc., que são responsáveis pela contração bronquial, pela estimulação das glândulas secretoras da mucosa e da tosse típica do fumante • Alcatrão e outros agentes cancerígenos: • alfabenzopireno.
9.2 – Efeitos no organismo • aumento do ritmo cardíaco, da frequência respiratória e da pressão arterial • Atua no SNC – “Prazer” • síndrome de abstinência tabágica: intranquilidade ou excitação, aumento da tosse e expectoração, ansiedade e agressividade, mau humor, falta de concentração na condução de veículos, aumento de peso, etc.