FRBR e FRAD: impacto na recuperação da informação Prof. MSc . Fernanda Moreno (UnB/FCI)

1. FRBR e FRAD: impacto na recuperação da informação Prof. MSc. Fernanda Moreno (UnB/FCI)

2. AGENDA Recuperação da informação em catálogos Modelo FRBR Modelo FRAD Indícios de impactos na organização e recuperação da informação

3. PONTOS DE ACESSO (ou formas de recuperar a informação) Autor Título Assunto Busca por item conhecido

4. A organização intelectual variava: catálogo dicionário, alfabético, classificado..... O usuário navegava por entre as gavetas: das formas não-autorizadas do nome para formas autorizadas

5. O catálogo eletrônico permite maior flexibilidade, mantendo os dados e estruturas de dados distintos das formas de exibição. Há maiores possibilidades de pontos de acesso.

6. Caberia perguntar: Será que por uma brincadeira do destino os até há pouco tempo tão celebrados OPACs (Online Public Access Catalogs), e hoje perdendo fôlego, foram um prenúncio das bibliotecas tornadas opacaspara a Web?” (ROBREDO, 2010, p. 41)

7. “Apenas os bibliotecários gostam de buscar, usuários preferem encontrar.” (TENNANT, 2005) As razões para a descrição não mudaram, mas os requisitos sim.

8. A organização e o controle que caracterizam os catálogos online são reconhecidos como elementos úteis, mas causam intimidação e frustração naquelesque tentam vantagens desses benefícios. (FAST, CAMPBELL, 2004, p. 145)

9. O mínimo que o usuário pode esperar do catálogo é encontrar, identificar, selecionar, obter e navegar, a partir dos dados registrados de forma organizada e controlada.

10. Capítulos • Introdução • Objetivos, escopo e metodologia • Entidades • Atributos • Relacionamentos • Tarefas do usuário (mapeamento) • Nível básico de funcionalidade

11. O modelo traz as delimitações entre conteúdo e suporte: o item e as manifestações são a forma material, física que contêm expressões de uma obra - forma intelectual, artística.

13. OBRA literária OBRA cinematográfica OBRA musical EXPRESSÕES Texto - original aBCdEf Imagem em movimento Registro sonoro musical Tradução para Chinês Registro sonoro não musical MANIFESTAÇÕES Disquete Livro em PDF Disco em CD Filme em DVD Livro em áudio Disco em vinil Papel Livro Filme em VHS

14. MORENO (2006, p.49)

16. Um software que implemente o modelo facilitaria a busca do usuário, por exibir todas as expressões e manifestações relacionadas à busca inicial, possibilitando uma maior navegabilidade no catálogo.

17. Requisitos Funcionais para Dados de Autoridade • Extensão do modelo FRBR para dados de autoridade. • Apresenta 6 novas entidades: Família, Nome, Identificador • Ponto de acesso controlado, Regras, Agência

18. Parte I – Modelo conceitual • Propósito • Alcance • Diagramas e definições de entidades e relacionamentos • Atributos • Relacionamentos • Tarefas de usuário • Parte II – Dados de autoridade: Práticaatual • Dados de autoridade no setorbibliotecário • Transferência de dados de autoridade

19. Entidades bibliográficas conhecidas por Nomes e/ou identificadores Pontos de acesso controlados base para

20. PESSOA ENTIDADES BIBLIOGRÁFICAS FAMÍLIA ENTIDADE COLETIVA OBRA EXPRESSÃO associado com MANIFESTAÇÃo CONCEITO ITEM OBJETO EVENTO LUGAR conhecido como NOME designado por IDENTIFICADOR PONTO DE ACESSO CONTROLADO base para governado por REGRAS aplicadas por criados/modificados por AGÊNCIAS

21. ATRIBUTOS • Derivados ouvariações do FRBR; específicos de FRAD e casos especiais. • No caso da entidade Pessoa inclui, entre outros: • País, lugar de residência, afiliação, endereço, idioma, campo de atividade, profissão…..

22. TAREFAS DO USUÁRIO

23. RELACIONAMENTOS • 1. Entre entidades • 2.Entre instâncias específicas das entidades pessoa, família, entidadecoletiva eobra. • 3.Entre instâncias específicas (…) e umnomeespecífico pelo qual a entidade é conhecida. • 4. Entre instâncias específicas (…) e o ponto de acesso controlado

24. RELACIONAMENTOS • Pessoa – Nome • Nome real • Pseudônimo • Nome secular • Nome religioso • Nome oficial • Nome anterior • Nome posterior Nelson Rodrigues SuzanaFlag

25. O FRBR elevou a um alto nível de abstração a realidade do universo bibliográfico. • O FRAD utilizou-se da abstração para representar o universo de autoridade já existente, mas tampouco mapeado anteriormente.

26. O FRAD indica claramente os caminhos de implementação: • as relações podem ser explicitadas por meio de notas de informação, codificação de dados que serão visualizados ou com o tradicional “ver” e “ver também”.

27. Os tradicionais princípios catalográficos como a desambiguação de nomes (de pessoas, de entidades coletivas e de obras) somadas às referências cruzadas podem ser utilizados no display de resultados para agrupar obras, expressões e manifestações.

28. Ao conectar os arquivos de autoridade aos registros bibliográficos potencializarmos a chance de inteligibilidade internacional completa de todos os nomes de autores, para todos os leitores.

29. FRBR Display Tool

30. http://www.lexml.gov.br

31. VIAF Virtual InternationalAuthority File http://viaf.org/

32. “O pior é que há bibliotecários ‘tradicionais’ que teimam em aplicar as novas tecnologias (hoje não tão novas, mas mutantes) para fazer o mesmo que já faziam, sem perceber que a tecnologia da informação permite fazer muito, mas muito mais; inclusive continuar a fazer o que já se fazia, muito melhor e para o mundo inteiro. • Robredo (2010, p. 41, grifo nosso)

33. FRAD permite: • além de contextualizar aquele autor no catálogo, a descoberta de outros recursos de informação, tornando o controle de autoridade mais necessário do que nunca se quisermos reunir todas as obras de determinado autor....

34. FRBR permite: • Organização por facetas, separando conteúdo intelectual de atributos físicos e materiais; • navegação; • filtros de busca que auxiliam o refinamento de resultados encontrados quando há alta revocação.

35. QueensLibrary catalogue www.queenslibrary.org/ Worldcathttp://www.worldcat.org/?lang=pt North Carolina State University Library Catalog http://www.lib.ncsu.edu/

36. Obrigada! fernandam@unb.br

37. REFERÊNCIAS FAST, K. V.; CAMPBELL, D. G. I still like Google: university student perceptions of searching OPACs and the web. In: Proceedings of the 67th ASIS&T Annual Meeting. Anais... . v. 41, p.138–46, 2004. Functional Requirements for Authority Data. The FRAD Final Report was first published in print in 2009 by K.G. Saur as volume 34 of the IFLA Series on Bibliographic Control. http://www.ifla.org/en/publications/functional-requirements-for-authority-data Functional requirements for bibliographic records : final report / IFLA Study Group on the Functional Requirements for Bibliographic Records. — München : K.G. Saur, 1998. — viii, 136 p. — (UBCIM publications ; new series, vol. 19). — ISBN 978-3-598-11382-6. http://www.ifla.org/publications/functional-requirements-for-bibliographic-records ROBREDO, Jaime. Ciência da informação e Web semântica: Linhas convergentes ou linhas paralelas? In: Jaime Robredo; Marisa Bräscher (Orgs.). Passeios pelo bosque da informação: estudos sobre representação e organização da informação e do conhecimento. Brasília DF: IBICT, 2010. 335 p. ISBN: 978-85-7013-072-3. Capítulo 1, p. 12-47. Edição eletrônica. Disponível em: http://www.ibict.br/publicacoes/eroic.pdf. (Edição comemorativa dos 10 anos do Grupo de Pesquisa EROIC). Catálogos: QueensLibrary catalogue www.queenslibrary.org/ Worldcathttp://www.worldcat.org/?lang=pt North Carolina State University Library Catalog http://www.lib.ncsu.edu/