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Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Planejamento e Gestão Diretoria de Educação Permanente em Saúde Escola de Formação em Saúde. SUS Sistema Único de Saúde. Missão da Escola.
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Secretaria de Estado da SaúdeSuperintendência de Planejamento e GestãoDiretoria de Educação Permanente em SaúdeEscola de Formação em Saúde SUS Sistema Único de Saúde
Missão da Escola Formar e qualificar profissionais em nível básico e técnico para o setor SAÚDE e executar a capacitação dos recursos humanos para atuarem nos serviços, atendendo às necessidades do SUS.
REUNIÃO PREPARATÓRIA DE MEDIADORES PARA O CURSO DE FORMAÇÃO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE 2009/2010
OBJETIVOS DO CURSO • Ofertar o curso de formação inicial de 400 horas para 6.805 Agentes Comunitários de Saúde no Estado de Santa Catarina. • Proporcionar aos trabalhadores ACSs já inseridos nos serviços de saúde, acesso à educação para que possam desenvolver melhor suas funções, comprometidos com os princípios e diretrizes do SUS.
OBJETIVOS DO CURSO • Formar cidadãos comprometidos com a prática profissional. • Colocar à disposição da sociedade, um profissional apto ao exercício de suas funções e consciente de suas responsabilidades. • Integrar o ensino ao trabalho.
PERFIL DO ACS AO TÉRMINO DO CURSO • Os ACSs deverão ter potencializadas suas capacidades de aumentar o vínculo entre as equipes de saúde e as famílias/comunidade; • Facilitar o acesso dos usuários ao Sistema de Saúde, avançando em direção à autonomia dos sujeitos em relação à própria e à responsabilização coletiva pela promoção da saúde de indivíduos, grupos e meio ambiente.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO • Formação inicial de 400 horas, sendo 280 horas de dispersãoe 120 horas de concentração incluindo assim, atividades teórico/práticas. • Contempla as Unidades Temáticas I e II, assim distribuídas:
Unidade I – dispersão 110 horas – concentração 40 horas • Unidade II – dispersão 170 horas – concentração 80 horas
Metodologia Pedagógica • Nos momentos de CONCENTRAÇÃO, os alunos estarão reunidos em um mesmo espaço físico, no município sede do curso, realizando atividades programadas, sob orientação do mediador, com a finalidade de discutir questões referentes à sua prática profissional, inclusive novos conhecimentos e habilidades.
Nos momentos de DISPERSÃO, os alunos voltam ao seu ambiente de trabalho e realizam uma série de atividades também programadas, sob a supervisão do mediador. Esses momentos compreendem o período de aprimoramento e desenvolvimento de habilidades, os quais serão desenvolvidos nas unidades de PSF, sob supervisão de um profissional inserido no Programa, durante seu horário de serviço, conforme o acordado com cada Gestor.
Metodologia da Problematização • Metodologia de ensino, de estudo e trabalho. • Busca tornar a aprendizagem em serviço significativa, crítica e transformadora de uma realidade social.
Método do Arco de Maguerez Ação – Reflexão- Ação Fonte: Reichert e Costa, 2008.
Composto de 5 etapas que se desenvolvem a partir da realidade ou de um recorte da realidade social. São elas: 1ª etapa: Observação da realidadesocial • A partir de um tema proposto os alunos emitem opiniões, percepções, fazem observações que resultam na identificação de dificuldades, carências, etc. • A identificação destas dificuldades e carências, serão transformadas em Problemas, após análise e discussão em grupo. Que tipo de Problemas? Problemas de ordem social, tais como: da educação, da atenção à saúde,da cultura, das relações sociais etc.
2ª etapa: Pontos-chaves Os alunos são levados a refletir sobre as possíveis causas/determinantes da existência do problema em estudo. Alunos percebem que as causas são multifatoriais. • Logo, se faz necessário um estudo mais atento, mais criterioso, mais crítico. A elaboração dos pontos chaves, que deverão ser estudados sobre o problema, resultarão na compreensão mais profunda e na descoberta de formas de interferir na realidade para solucioná-lo ou desencadear o processo nesse sentido.
3ª etapa: Teorização Estudo e investigação. Alunos se organizam para buscar informações: • bibliotecas, livros, revistas especializadas, pesquisas realizadas, jornais, consultam especialistas,aplicam questionários, assistem palestras, etc. • Em seguida, fazem o tratamento, a análise e avaliação das informações, desencadeando a etapa seguinte.
4ª etapa:Hipóteses de solução Construídas após o estudo, com questionamentos, tais como: o que é necessário para que o problema seja resolvido? O que precisa ser providenciado? O que pode efetivamente ser feito? Quem precisa ser envolvido? etc.
5ª etapa: Aplicação à Realidade Decisões deverão ser tomadas ou encaminhadas para a solução dos problemas. Compromisso dos alunos com a sua realidade, visando a sua transformação.
“Gosto de ser gente porque a História em que me faço comos outros e de cuja feitura tomo parte é um tempo de possibilidades e não de determinismos.” Paulo FreirePedagogia da autonomia, 1997
Estratégias de Aprendizagem • Aula Expositiva; • Aula Expositiva Dialogada; • Dramatização; • Estudo de Caso (geralmente possui questões a serem respondidas); • Estudo Dirigido ( possui roteiro para direcionar o olhar do aluno durante o estudo do tema); • Trabalhos individuais e em grupo; • Relatos de experiências; • Pesquisas; • Leitura e discussão de textos; • Organização de cartilhas educativas para a comunidade • Etc.
Instrumentos de Avaliação Prevalecerão os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. • Criatividade, inovação, empreendimento; • Condições de responder aos desafios profissionais do dia a dia do trabalhador; • Enfrentamento de situações previsíveis e imprevisíveis; • Senso de responsabilidade; • Espirito critico, firmeza e segurança nas decisões e ações • Autonomia; • Honestidade e integridade ética, auto-confiança e sociabilidade; • Frequência de 75% em cada unidade.
Frequência • Falta abonada –doença infecto-contagiosa e hospitalização. • Falta justificada – com atestado. • O atestado deve ser apresentado em até 3 dias. • Em caso de falta, mesmo abonada ou justificada, o aluno deverá realizar uma atividade referente ao conteúdo dado em sala.
Recuperação Paralela • Se faz presente nos casos em que o domínio de um conceito é fundamental para a continuidade do processo de aprendizagem. • O mediador oferece estratégias pedagógicas para aqueles que não conseguiram o desempenho satisfatório, considerando o ritmo de cada educando. • Ela será contínua, realizando-se concomitantemente ao desenvolvimento dos conteúdos programáticos ou excepcionalmente intensiva, ao final dos mesmos, de acordo com as características de cada unidade temática.
Instrumentos a serem encaminhados para a EFOS • Diário de Classe – concentração; • Ficha de freqüência – dispersão; • Planejamento de atividades de ensino; • Avaliação processual – concentração; • Relatório de avaliação – dispersão; • Ata mensal do coordenador regional; • Termo de desistência, caso houver.
"O principal objetivo da educação é criar homens capazes de fazer coisas novas não simplesmente de repetir o que outras gerações fizeram, homens criativos, inventivos, descobridores" Piaget
Referências REICHERT, Clóvis Leopoldo e COSTA, Janete Sander. Metodologia dos Desafios: problematização e sentido em ambientes virtuais de aprendizagem. Revista Novas Tecnologias da Educação CINTED – UFRGS, V. 2, n. 1, maio de 2005. Disponível em: < http://www.cinted.ufrgs.br/renote/maio2005/artigos/a59_metodologia_revisado.pdf> acessado em 28/01/2010. BERBEL, Neusi Aparecida Navas. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos? Revista Interface Comunicação, Saúde, Educação. 1998. p. 139-154. Disponível em: < http://www.fm.usp.br/cedem/did/preceptores/BAS3_PBL_x_Problematizacao.pdf> acessado em 28/01/2010. SANTA CATARINA. Projeto do Curso de Formação dos Agentes Comunitários EFOS. Escola de Formação em Saúde. 2008. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Paz e Terra: São Paulo. 2007.