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ARTE, LÚDICO E TECNOLOGIAS EDUCATIVAS NA SAÚDE. Profa. Maria Raquel Gomes Maia Pires Departamento de Enfermagem Universidade de Brasília. Objetivos: Discutir as principais concepções teóricas do jogo e da arte, em sua interface com a educação;
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ARTE, LÚDICO E TECNOLOGIAS EDUCATIVAS NA SAÚDE Profa. Maria Raquel Gomes Maia Pires Departamento de Enfermagem Universidade de Brasília
Objetivos: • Discutir as principais concepções teóricas do jogo e da arte, em sua interface com a educação; • Refletir sobre a produção de tecnologias educativas para a saúde, em diálogo com a arte e o lúdico; • Relatar o desenvolvimento das tecnologias educativas produzidas no ‘Recriar-se’, voltadas para o ensino da gestão e financiamento do SUS e de reflexões sobre o trabalho em saúde.
Aprendizagem Lúdica: Concepções teóricas, éticas e filosóficas do jogo Jogo e cultura Arte, lúdico e educação: Diálogo da arte com a educação Formas lúdicas da arte Tecnologias Educativas do Recriar-se: Jogos (IN)DICA-SUS E BANFISA Oficina-teatro e o cinema na educação para a saúde
O que é Jogo ? Qual a sua relação com a cultura ? Que lembranças nos ocorrem quando falamos em ‘jogo’ ? De que forma jogamos ? Quais as características do jogo ?
Atividade que simula o real, livre, espontânea, desinteressada que supõe um desafio aos participantes; • A fonte do jogo é o instinto; ‘A finalidade da juventude é o jogo’; • Leva a produção do prazer; o que organiza o jogo é o desejo; • Lugar de repetição que se concilia com o princípio do prazer; • Para Freud, no vínculo do jogo com o princípio do prazer ocorre o desejo de crescer e o domínio de situações desagradáveis. JOGO JOGO (Brougére, 1998)
“A cultura surge no jogo e enquanto jogo, para nunca mais perder esse caráter“; • O jogo é fato mais antigo que a cultura; ultrapassa os limites da atividade; é função significante, não material; • Mito e culto: grandes forças instintivas da vida civilizada; ambas têm raízes no jogo; • Relação entre festa e jogo: eliminação da vida cotidiana; predomínio da alegria; combinação de regras com a autêntica liberdade; lugar do coletivo; dança como expressão íntima dessa relação. • Lúdico: força criadora de cultura. (Huizinga, 2008)
O jogo pode ser considerado um fim em si mesmo ? Existiria um‘jogo ‘educativo’ ? Ele pode ser uma técnica de ensino ? Quais os limites e possibilidades da relação do jogo com a educação ?
Características do jogo: ( Huizinga, 1990): Liberdade Evasão do real Limites de tempo e espaço Cria ordem e é ordem Tensão entre a regra e a incerteza ( Callois, 1990): Livre, Delimitado Incerto Improdutivo, Regulamentado Improdutivo (Brougère, 2003): Aprendizagem social e mutação do sentido da realidade. 5 critérios: linguagem, decisão, a regra, a incerteza e a frivolidade
Revolta da arte (Camus, 2008): arte contesta o real, mas não se esquiva dele; transcendência da beleza para amar o real. Arte: pensamento ligado aos perceptos e afectos (Deleuze e Guatari, 1992) Arte como símbolo, jogo e festa (Gadamer, 1985): automovimento, característico do que está vivo. Nascimento da tragédia (Nietzsche, 2007): arte na dualidade do apolínio com o dionísico “O jogo é a infância da arte, porque a arte é a evoção da infância” (Brougère, 2003:91)
JOGO ARTE Invenção criativa do real, potencia do ‘devir’, recriar-se do sujeito. Busca o espectador Busca o sujeito EDUCAÇÃO COMO EXPRESSÃO DA LIBERDADE HUMANA
TECNOLOGIAS EDUCATIVAS NA SAÚDE: • A dinâmica da recriação, em suas diversas expressões, significa apreender o sentido da mudança - necessário às utopias humanas. • As tecnologias educativas , ou conhecimentos aplicados ao processo de ensino-aprendizagem capaz de gerar mudanças, pautadas na teorização das práticas, na criatividade, na abstração ética e estética, produzem sentidos que ultrapassem a racionalidade instrumental, contribuindo para a formação de cidadãos críticos.
Pesquisas Adaptação Idéia Grupo consulta Testes e avaliações Desenvolvimento DESVELANDO O JOGO ...
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Momento para o Recriar-se dos jogos Exercício para a reconstrução das cartelas do (IN)DICA-SUS e Banfisa
REFERENCIAS BROUGÈRE, Gilles . Jogo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998; CALLOIS, R. Os homens e os jogos:máscara e vertigem. Lisboa:Ed. Cotovia, 1990. CAMUS, A. O homem revoltado. Rio de Janeiro:Record, 2006; GADAMER, HG. A atualidade do belo: a arte como jogo, símbolo e festa. São Paulo:tempo Brasileiro, 1985 HUIZINGA, J. Homo Ludens – o jogo como elemento da cultura. 5 ed. São Paulo: Perspectiva, 2008. 243 p. Nietzsche F. O nascimento da tragédia. São Paulo (SP): Companhia das Letras; 2007.
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