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JESUS SE APROXIMA E ESCUTA

JESUS SE APROXIMA E ESCUTA. O relato de Emaús (Lc 24,15-35) é um caminho com sentido teológico, como outros (Ex 3,18; Is 2,3; Jr 7,3; Mt 7,13-14).

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JESUS SE APROXIMA E ESCUTA

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Presentation Transcript


  1. JESUS SE APROXIMA E ESCUTA

  2. O relato de Emaús (Lc 24,15-35) é um caminho com sentido teológico, como outros (Ex 3,18; Is 2,3; Jr 7,3; Mt 7,13-14)

  3. 13 – o caminho acontece ao longo da história da salvação, portanto o ato de caminhar indica o desenvolvimento da história da salvação, (Gn 12,1-3; Ex 15--20).

  4. 14 – Deus se comunica pelo caminho que se faz. Hoje Ele se comunica pelo caminho de cada um e pela comunidade eclesial. É sempre um processo de crescimento na fé ao longo do caminhar da vida dos catequistas e catequisandos

  5. 15 – as dificuldades da vida fazem parte do caminho, mas o horizonte, os sonhos e as esperanças devem ser maiores que as pedras que se encontram. É o que Jesus faz com os discípulos de Emaús.

  6. 16 – Jesus é modelo de caminhante evangelizador. Ele mesmo se auto definiu como o caminho (Cf. Jo 14,6).

  7. 17 – na caminhada Jesus sempre se aproxima tornando presença e instruindo os discípulos, curava os doente e pecadores, falava do Reino, ensinava a bem viver, a dignidade, o respeito. Caminhou com eles entre a Galiléia, Samaria e Judéia em direção a Jerusalém (Cf. Mt 4,23-35).

  8. 18 – no início da Igreja estar no caminho era assumir a proposta de Jesus, que eles entendiam como anúncio da Boa Nova e criar comunidades cristãs.

  9. 19 – para falar da fidelidade de Jesus como caminho é que foi necessário escrever o Novo Testamento, documentos... (Ex. Didaqué (165) “há dois caminhos: da vida, amor a Deus, ao próximo e o da morte, perdição” Did 1,1).

  10. 20 – através da história a Igreja foi definindo seu ser, crer conviver, agir e celebrar. • Um exemplo disso são os documentos da Igreja.

  11. 21 – toda a caminhada histórica amadureceu a • Igreja definindo seu modo de ser e agir (Doc 26, CNBB 1983 - catequese renovada, orientações e conteúdo)

  12. 22 – o Diretório Nacional da Catequese – DNC 2005. Veio reforçar e ampliar a catequese renovada. Enfoque em fazer discípulos missionários às exigências do mundo contemporâneo.

  13. 23 Caminho de Emaús A descrição do caminho de Emaús é muito rica de conseqüências evangelizadoras. A iniciativa é de Jesus (aproximou-se e pôs-se a caminhar com eles Lc 24,15). Aproximar-se é conhecer e sentir a necessidade do outro.

  14. 24 Os discípulos haviam escutado tudo o que iria acontecer, dor, sofrimento, morte e ressurreição, mas ficaram com a lembrança apenas da sexta-feira

  15. 25 Os dois discípulos resolvem tomar o caminho de Emaús, esquecer a experiência vivida. Mas caminho é caminho, é lugar de conversa, partilha, troca de impressões, emoções e revelações.

  16. 26 • Encontro transformador, de uma nova experiência, de mudança de mentalidade. • Os corações começam arder. • Quando arde o coração, se restabelece as energias.

  17. 27 Jesus quer ouvir as preocupações, aproxima, busca diálogo • Interessar-nos pelo outro • Escutá-lo • Acolhê-lo partilhando e ouvindo seus desabafos, os desafios que enfrenta • Dispor para a acolhida, meio privilegiado de chegar ao coração das pessoas. • Exige mudança da nossa pedagogia pastoral

  18. 28 Jesus entra pela porta das preocupações que ocupava o coração dos discípulos.

  19. 29 A decepção dos discípulos está na falta de compreensão da morte de cruz. Quando a tristeza toma conta do coração humano, perde-se a capacidade de ver e analisar a vida e os acontecimentos com mais lucidez.

  20. 30 Evangelizar é antes de tudo, não ignorar Jesus ouve as dúvidas e os questionamentos dos caminhantes. Muitas vezes no processo de evangelização/catequese damos respostas sem ouvir as perguntas.

  21. 31 As respostas dependem das perguntas ? Todos carregam dentro de si inquietudes, questionamentos dúvidas. A isso exige catequese que esteja atenta às interrogações.

  22. 32 Processo interativo. A própria vida da comunidade é catequizadora, alimenta na fé, aprofunda a intimidade com Deus na oração, na liturgia, nos trabalhos pastorais, na consciência social.

  23. 33 34 O caminho não está pronto. É cheio de surpresas de Deus, dos irmãos e dos acontecimentos da história. O caminho das pessoas é uma jornada individual e comunitária

  24. 35 O discipulado como seguimento de Cristo vivo • O DA insiste no discipulado, para o qual o encontro com o Cristo vivo é indispensável.

  25. 36 • Discipulado não é ponto de chegada, mas processo: “ser discípulo é dom destinado a crescer” (DA 291)

  26. 37 Desafios para a catequese, a liturgia, pastorais sociais, movimentos a partir de Aparecida:

  27. a) Como se dá nossa vida e encontro com Cristo? O que facilita esse encontro? b) O que estamos fazendo para colaborar com as pessoas que se encontrem com o Senhor no caminho de discípulos missionários? c) O que ensina, para a nossa ação pastoral, a atitude de Jesus em aproximar-se dos discípulos e acompanhá-los na caminhada?

  28. 38 ABRINDO TAMBÉM NOSSOS OLHOS PARA NOSSA REALIDADE Também nós sermos discípulos, ver nossa própria realidade. Contexto sócio-cultural bem concreto (DA 367).

  29. 39 Um dos discípulos não tem nome • Um dos discípulos é Cleofas outro é anônimo. Jesus vem ao encontro não só dos reconhecidos. Ter um nome revela ter dignidade, tem grande importância na Sagrada Escritura.

  30. 40 Aparecida chama atenção para os novos rostos De pobreza, pobre como insignificante.

  31. O povo na rua (DA 407)

  32. Os migrantes (DA 412)

  33. Os enfermos (DA 417

  34. Os dependentes de droga • (DA 421)

  35. Os presidiários (DA 427)

  36. 41 Essa triste realidade não é gratuita, não é um acaso, é antes fruto das estruturas, de um modelo econômico excludente.

  37. 42 Os sem nome, os insignificantes e esquecidos podem estar também dentro da Igreja: - Muitas vezes formada por comunidades massivas; - Sem acolhida; - No anonimato eclesial; - Sem respostas aos seus problemas; - Sem espaço para exercer seu ministério para sentir-se responsável pela comunidade

  38. 43 Olhar de Aparecida sobre nosso mundo • Supervalorização da subjetividade individual, caindo no individualismo que • enfraquece os vínculos comunitários, deixa de lado a preocupação pelo bem comum,

  39. Olhar de Aparecida sobre nosso mundo • se veicula pelos meios de comunicação uma determinada visão da realidade, leva as pessoas a viverem somente o presente, o imediatismo, sem projetos a longo prazo, sem preocupação com a ética, sem compromissos com a pessoa, a família e a comunidade.

  40. 44 No campo econômico, a globalização tem seu lado positivo como acesso a novas tecnologias, mas também o lado negativo, com risco de grandes monopólios e de converter lucro em valor supremo

  41. 45 No campo sócio político, positivo: políticas públicas por parte dos países nos campos da saúde, educação, alimentação, previdência social, acesso à terra e à moradia, criação de leis de emprego.Negativoa corrupção, impunidade. A vida social está se deteriorando (roubos, assaltos).

  42. 46 Olhar de Aparecida sobre a Igreja Constata que a Igreja, apesar de suas deficiências e ambigüidades, tem exercido um importante papel de serviço, particularmente aos mais pobres. Com sua voz, tem ajudado a promover a justiça, os direitos humanos e a reconciliação dos povos. Seu empenho em favor dos pobre em muitos casos, redundou em perseguição e morte.

  43. 47 Entretanto há muitas sombras e deficiências, tais como: insuficiente número de presbíteros, religiosas para atender bem as crescentes necessidades do povo...

  44. ... falta de uma linguagem adequada à cultura vigente, dificultando a transmissão da fé, • a fraca presença na Igreja na geração de cultura em especial no meio universitário e na comunicação social, • falta de preparo dos agentes pastorais e de catequistas, que dificulta a qualidade dos serviços.

  45. PARTE III

  46. Aprender agindo com o Mestre A MISSÃO

  47. Ao partir o pão, eles o reconheceram e retornam ao caminho

  48. Então um disse ao outro: “não estava ardendo nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as escrituras?” (Lc 24,32)

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