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P. Antonio Cavanis. P. Marco Cavanis. DELEGAZIONE IN R. D. CONGO DELLA CONGR E GAZIONE DELLE SCUOLE DI CARITÀ - ISTITUTO CAVANIS. DELEGAÇÃO EM R. D. CONGO DA CONGR E GAÇÃO DAS ESCOLAS DE CARIDADE - INSTITUTO CAVANIS. EDUCAZIONE E SCUOLA IN CONGO E LA PRESENZA CAVANIS
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P. Antonio Cavanis P. Marco Cavanis DELEGAZIONE IN R. D. CONGO DELLA CONGREGAZIONE DELLE SCUOLE DI CARITÀ - ISTITUTO CAVANIS DELEGAÇÃO EM R. D. CONGO DA CONGREGAÇÃO DAS ESCOLAS DE CARIDADE - INSTITUTO CAVANIS
EDUCAZIONE E SCUOLA IN CONGO • E LA PRESENZA CAVANIS • PREISTORIA E PROTOSTORIA • E’ bene ricordare che l’Africa centrale et orientale (Kenya, Tanzania, probabilemente il Congo, l’Etiopia) è la culla dell’umanità: • Come genere Homo • Come specie Homo habilis e Homo erectus • Come specie Homo sapiens • Come sottospecie Homo sapiens sapiens (con distinzione dell‘altra sottospecie Homo sapiens neandertalensis) • EDUÇÃO E ESCOLA NO CONGO • E A PRESENÇA CAVANIS • PREHISTORIA E PROTOHISTORIA • E’ bom lembrar que a Africa central e oriental (Kenya, Tanzania, provavelmente o Congo, a Etiopia) é o berço da humanidade: • Como genero Homo • Como espécie Homo habilis e Homo erectus • Como espécie Homo sapiens • Como subespécie Homo sapiens sapiens (com distinção da outra subespécie Homo sapiens neandertalensis)
Tutto cio’ che noi siamo e abbiamo, come ceppo, matrice, radici, e come evoluzione, cultura, tecnica, per il primo milione o milione e mezzo di anni della notra storia, su due milioni di anni di storia globale, noi l’abbiamo dunque ricevuto tutto dall’Africa. È in Africa che l’umanità ha imparato a fare utensili e attrezzi; è qui che ha imparato a accendere il fuoco, a parlare una lingua articolata umana e più tardi più lingue; e probabilmente anche a seppellire i suoi morti e a pregare Dio. Tutto questo dipende dalla trasmissione dell’esperienza e dall’educazione, di generazione in generazione. Nelle nostre radici siamo tutti africani! L’EDUCAZIONE IN CONGO E IN AFRICA CENTRALE • Varrebbe la pena di parlare dell’educazione tradizionale in Congo, per non dare l’impressione falsa che l’educazione sia cominciata con i belgi. L’iniziazione traditionale degli adolescenti è per esempio una forma molto interessante di educazione e di trasmissione dell’esperienza e della conoscenza che dovrebbe essere valorizzata nella scuola e anche nella formazione religiosa (in noviziato, per esempio). Tudo o que que somos e temos, como raízes, come evolução, cultura, técnica, durante o primeiro milhão ou milhão e meio de anos de nossa história, sobre dois milhões de historia global, nós o recebemos então da África. É na África que a humanidade aprendeu a fazer utensílios e apetrechos; é aqui que ela aprendeu a acender o fogo, a falar uma língua articulada humana e mais tarde várias línguas; e provavelmente tb a sepultar os mortos e a orar a Deus. Tudo isso depende da transmissão da experiência e da educação, de geração em geração. Em nossas raízes, somos todos africanos! A EDUCAÇÃO NO CONGO E NA ÁFRICA CENTRAL • Valeria a pena de falar na educação tradicional no Congo, para não ficar com a impressão falsa de que a educação tenha começado com os belgas. Entre outros, a antiga iniciação tradicional dos adolescentes è una forma muito interessante de educação e de transmissão da experiência e do conhecimento que deveria ser valorizada, tb na formação religiosa, no noviciado, por exemplo.
LA PRESENZA DEI PORTOGHESI • L’arrivo dei portoghesi e dei loro missionari (1481). Il re Ndo Nfunsu (= don Alfonso), il primo re congolese cristiano, e le sue richieste di missionnari, di insegnanti, de mastri d’opera. Le sue lettere commoventi.. • La prima evangelizzazione e le sue conseguenze a breve e lunga scadenza. Nei secoli XVII et XVIII ci fu un collegio dei gesuiti a Mbanza Kongo, la capitale del regno del Kongo, per le élite del regno. • La collusione con la tratta degli schiavi, da parte tra l’altro di molti missionari, dette origine a un vero scandalo, che indebolí completamente l’opera di evangelizzazione. Come risultato si arrivò alla triste estinzione della prima evangelizzazione e anche del Regno Cristiano del Kongo all’inizio del XIX secolo. • Dopo il Congresso di Berlino (1885) comincia la colonizzazione belga (tragica), e anche la seconda evangelizzazione, come pure la scolarizzazione da parte della potenza coloniale, per mezzo delle scuole dei religiosi. A PRESENÇA DOS PORTUGUESES • A chegada dos portugueses e de seus missionários se deu a partir de 1481. O rei Ndo Nfunsu (= dom Alfonso), o primeiro rei congolês cristão, e seus pedidos de missionários, de professores, de chefes de obras. • A primeira evangelização: houve tb um colégio dos Jesuítas a Mbanza Kongo, a capital do Reino do Kongo para as élites do reino. • A participação dos missionários no tráfico de escravos deu origem a um verdadeiro escândalo, que enfraqueceu completamente a obra da evangelização. Como resultado se chegou à destruição completa da primeira evangelização e mesmo do Reino do Kongo. • Depois do Congresso de Berlim (1885) começou a colonização belga (trágica), e tb a segunda evangelização, bem como a escolarização pela potência colonial, atravès das escolas religiosas.
LA SCUOLA CONGOLESE ATTUALE • La scuola congolese è un’eredità della colonia belga. Ha tre livelli: materna, elementare e secondaria, superiore universitaria. I primi due livelli compiono le attività in 120 giorni,; da settembre a luglio. • La scuola elementare e la secondaria si svolgono in 6 anni ciascuna, divisi in 3 cicli biennali. Raggruppamento delle materie in gruppi; interdisciplinarietà; programmazione (scritta e formale , molto accurata) e revisione. • La scuola congolese è oggi a pagamento a tutti i livelli: i poveri ne sono esclusi. Le rette aumentano dalle campagne alla città, dalla periferia al centro, dalle città minori alla capitale. • La scuola è divenuta spesso un’impresa commerciale che attira molti investitori, analogamente alle farmacie e agli ospedali. Questo fenomeno spiega la proliferazione di scuole, laiche o religiose, con aumento conseguente delle rette e ulteriore emarginazione delle famiglie povere. A ESCOLA CONGOLESA ATUAL • A escola congolesa atual é uma herança da colônia belga. Ela conta com 3 níveis: 1) materna; 2) primária e secondária; 3) superior ou universitária. Os primeiros 2 níveis desenvolvem suas atividades em 120 dias; de setembro a julho. • A escola primária e a secondária têm 6 anos cada uma, divididos em 3 ciclos de 2 anos. As matérias são reunidas em grupos; ha interdisciplinariedade; ha programação (escrita e formal, muito séria) e avaliação. • Pagam-se mensalidades na escola congolesa hoje, em todos os níveis: os pobres são excluídos. As mensalidades aumentam do interior às cidades, das cidades menores à capital, da periferia ao centro. A escola ficou uma empresa comercial que atrai muitos investidores, analogamente às farmácias e aos hospitais. Este fenômeno explica a proliferação de escolas, leigas ou religiosas, con aumento conseguente das mensalidades e ulterior marginalização das famílias pobres.
Per la mancanza di scolarità, di orario e di disciplina, i bambini e ragazzi esclusi dalla scuola perché poveri, se non sono costretti a lavorare prematuramente, diventano allora, facilmente, bambini e ragazzi di strada (noi li chiamiamo con affetto bambini del cuore), di vita incontrollabile, che passano la notte per strada, nei mercati, dei cimiteri; e diventano ladri, attaccabrighe col machete in mano o con grossi cocci di bottiglia, criminali ecc. I loro nomi variano secondo la caratteristica della loro attitudine criminale: " shegués ", " zulus ", " kuluna " ecc. • È in questo contesto che si integra e evolve la rara, se non unica, esperienza della M.A.C. (Casa di Accoglienza Cavanis) e ancor più della scuola Cavanis, ambedue totalmente gratuite. • Por falta de escolaridade, de horário e de disciplina, as crianças e os jovens excluídos da escola, se não são forçados ao trabalho infantil, se tornam então, facilmente, crianças e jovens da rua (nos os chamamos carinhosamente “crianças do coração); de vida incontrolável, que passam a noite na rua, nos mercados, nos cimitérios; e se tornam ladrões, crianças briguentas de facão na mão ou com grandes cacos de garrafa, criminais etc. Seus nomes variam segundo a característica de sua atitude criminal: " shegués ", " zulus ", " kuluna " etc. • È neste contexto que se integra e evolve a rara, se não única, experiência da M.A.C. e ainda mais da Escola Cavanis, ambas totalmente gratúitas.