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PROJETO REFORSUS SUB- PROJETO – EXPERIÊNCIAS INOVADORAS MINISTÉRIO DA SAÚDE

PROJETO REFORSUS SUB- PROJETO – EXPERIÊNCIAS INOVADORAS MINISTÉRIO DA SAÚDE DESOSPITALIZAÇÃO DE PACIENTES CRÔNICOS E DE LONGA PERMANÊNCIA NO MUNICÌPIO DE PONTA GROSSA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PONTA GROSSA– PARANÁ  COORDENADORA: MARIA GENY KASPER.

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PROJETO REFORSUS SUB- PROJETO – EXPERIÊNCIAS INOVADORAS MINISTÉRIO DA SAÚDE

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Presentation Transcript


  1. PROJETO REFORSUS SUB- PROJETO – EXPERIÊNCIAS INOVADORAS MINISTÉRIO DA SAÚDE DESOSPITALIZAÇÃO DE PACIENTES CRÔNICOS E DE LONGA PERMANÊNCIA NO MUNICÌPIO DE PONTA GROSSA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PONTA GROSSA– PARANÁ  COORDENADORA: MARIA GENY KASPER

  2. Caracterização do município de Ponta Grossa – Paraná População: População Urbana: 272.946 habitantes População Rural: 13.701 habitantes Distritos Administrativos: Guaragí, Itaiacoca, Piriquitos e Uvaia. Estabelecimentos de Saúde Mental: Estabelecimento Hospitalar 01 Ambulatório de Saúde Mental 01

  3. BREVE HISTÓRICO A área de saúde mental da cidade de Ponta Grossa Pr., é pólo regional da macro região dos Campos Gerais, abrangendo 14 municípios: Castro, Palmeira, Tibagi, Ipiranga, Sengés, Reserva, Ivaí, Piraí do Sul, Arapoti, Ortigueira, Curiúva, Ventania, Lajeado e Carambeí. A área de saúde mental conta com apenas 01 (um) ambulatório especializado e 01 (um) hospital psiquiátrico, com 260 leitos /SUS, e 13 apartamentos /ala particular. Soma-se a esta oferta reduzida e pouco diversificada do conjunto de serviços existentes, a prestação de atendimento centrado no modelo tradicional: o ambulatório atendendo através de consulta individual (psicoterapia ou medicação) e o hospital cuidando das situações graves, basicamente com internações e atendendo a situações de emergência.

  4. A Política Estado/Município e sua relação com a política nacional: No momento atual, no que se refere a Lei Estadual nº 11189 de novembro de 1995, a qual dispõem sobre condições para internações em hospitais psiquiátricos, está havendo uma avaliação rigorosa no Hospital Psiquiátrico existente no município, este já se adequou em algumas exigências do Programa Nacional de Avaliações dos Serviços Hospitalares – PNASH, como por exemplo, deixar os quartos abertos e livres para acesso dos usuários 24 horas por dia, os médicos psiquiatras estão realizando grupos e atendimentos familiares, as equipes passaram a reunir-se semanalmente e as famílias podem visitar seus parentes em outros horários que não sejam apenas os estabelecidos para as visitas. Também o período de internamento está sendo respeitado, não havendo mais períodos tão extensos de internamento. Quanto aos direitos dos usuários estão em andamento a construção de uma associação de usuários.

  5. A Política Estadual de Saúde Mental, visa os seguintes aspectos Inserir ações de Saúde Mental no trabalho das Unidades de Saúde básicas e Programa de Saúde da Família, objetivando uma atitude ética e promotora de Saúde Mental. Estimular a criação de cooperativas a partir de Associações de Usuários ou entidades filantrópicas, que visem abrir campos de “trabalho protegido” e fonte de renda numa política de reabilitação social dos portadores de transtornos mentais. Estimular a implantação de serviços de urgências psiquiátricas, distribuídos em áreas estratégicas do Estado. Política do Município Criação da Comissão de Saúde Mental

  6. Processo inicial de execução do PROJETO Deslocamento de profissionais a outros estados e municípios, para conhecerem outras realidades e trabalhos inovadores. Participação em Seminários Estaduais de Saúde Mental Contato com pessoa física e jurídica para execução do Projeto Participação no Dia do Cuidado ( Confecção de um prospecto informativo) Visita de um representante do Serviço de Saúde Dr.Cândido Ferreira Campinas – SP. Implantação do Projeto Grupo Sala de Espera – Ambulatório de Saúde Mental de Ponta Grossa

  7. Ações realizadas pela equipe do Serviço de Saúde “Cândido Ferreira” 01-Seminário “A saúde Mental no Séc.XXI” destinado a comunidade, sensibilizou a comunidade e familiares quanto a implantação de propostas alternativas de atendimento aos doentes mentais do município e macro região. 02-  Confecção de materiais de cunho educativo, para os meios de comunicação, para os usuários, familiares e comunidade em geral, com vistas a transmitir uma nova forma de atenção em saúde mental, com ênfase na Lei 10.216,

  8. 03-  Treinamento e capacitação de profissionais de nível elementar, médio e superior, com vistas a reconstrução da assistência à saúde mental, e de suas políticas, para o setor, no município de Ponta Grossa – Pr. 04-  Formação de agentes multiplicadores de estratégias de superação da visão tradicional de atenção ao doente mental, através dos cursos.

  9. AÇÕES E SEUS RESULTADOS Curso: ‘Saúde Mental uma Proposta de Mudança” 01 – Seminário “A Saúde Mental e a Sociedade” Objetivo: Sensibilizar profissionais de saúde, familiares de usuários, e a população de Ponta Grossa e municípios vizinhos, para os direitos dos usuários da saúde mental de receberem um atendimento mais humanizado, e esclarecimento de uma nova abordagem da psiquiatria.. 02 – Confecção de cartilhas informativas Objetivo: Propiciar materiais impressos para a orientação de familiares de usuários da saúde mental, comunidade em geral sobre a nova visão de tratar, a que dá espaço para a inclusão no social, , e sobre novas propostas de tratamento.

  10. 03 –Consultoria para a implantação de um CAPS Objetivo: O Projeto do CAPS a.d. já está sendo agilizado, com planos de inauguração no início do próximo ano. 04 – Cursos Ministrados – Equipe do Serviço de Saúde Cândido Ferreira l) Dependência química: estratégia de atenção extra-hospitalar ll)A reforma psiquiátrica no cotidiano. lll)Reabilitação para o trabalho/Cooperativas e Associação de Usuários e familiares, lV)Convivência,centro cultural e comunicação. V) Modelo de Atenção em Saúde Mental. Vl)Família. Vll)Reabilitação Psicossocial. Vlll)Cuidado na Atenção à crise em Centros de Atenção Psicossocial.  Período de execução: de julho a agosto de 2002.

  11. Caráter Inovador da Experiência: Tendo em vista os fatores citados até o momento, consideramos que o Projeto aprovado pelo REFORSUS,vem dar conta da situação problema descrita, isto é, a manutenção até o momento de uma visão tradicional de atenção ao doente mental fundada na concepção da exclusão social do doente e do tratamento exclusivamente medicalizado e hospitalocêntrico. Sabemos acima de tudo que não é um trabalho fácil , reformas sociais e culturais em todos os setores, incluindo o âmbito da saúde são lentas e difíceis de serem implantadas. Estamos falando de construir e avançar num ambiente onde vários interesses se descortinam, sejam eles de caráter político, ideológico ou hierárquico.

  12. Resultados *A Administração municipal passou a preocupar-se com a implantação de políticas de Saúde Mental no município. *Foi possível mostrar para a Comunidade que o usuário do serviço de saúde mental, tem o direito de receber outros cuidados, mais humanizados e distintos da hospitalização e da medicação. *Descobrimos novos parceiros, que aderiram ao movimento pela mudança de paradigmas até então cristalizados. *Revelou-se a preocupação em pesquisar os números de doentes mentais e dependentes químicos no Município.

  13. A construção da Reforma Psiquiátrica no município será pautada nas portarias do Ministério da Saúde; • Coragem dos participantes em revelar principais desafios como: • Modificar o modelo atual que exclui, para o modelo inclusivo. • A viabilidade da implantação do CAPS no município • *Abandonar o modelo do dano e optar pelo modelo do desafio.

  14. Descoberta de outros aprendizados de ação terapêutica, • *Contribuição do município de Palmeira que apresentou • o processo de implementação do programa de saúde • mental, vinculado ao PSF e a Saúde do Trabalhador; • A seriedade dos participantes do curso para com • a proposta do município.

  15. Metodologia: Rodas Apresentação e construção de casos clínicos. Trabalhos em grupos. Leitura de textos. Apresentação de vídeos institucionais. Exposição teórica. Oficina de planejamento. Trabalhos de oficinas artesanais em grupo; Visita de uma equipe de profissionais que realizou a capacitação, ao Serviço de Saúde “Cândido Ferreira” – Campinas/SP

  16. Indicadores de avaliação: Presença e pontualidade dos participantes; Envolvimento com a bibliografia indicada; Implicação dos participantes nos grupos de trabalhos propostos; Participação nas rodas de discussões

  17. Dificuldades encontradas Mudanças na rotina de trabalho do Ambulatório de Saúde Mental. A não participação dos médicos psiquiatras nos cursos. A dificuldade das pessoas em saírem da acomodação, fazendo um trabalho contrário à mudança desejada, dificultando desta forma o processo de mudança.

  18. “Nenhum ser humano será bonsai” Willians Valentini

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