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XXIV Congresso de Iniciação Científica da UNESP Aplicação do Método AHP - Comparação entre Escalas. Juliana Lie Mendonça Hatakeyama, Victor José Carvalho Pereira, Orientador: Maurício César Delamaro, Campus de Guaratinguetá. Palavras Chave: Método AHP, Tomadas de Decisão, Comparação Escalas.
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XXIV Congresso de Iniciação Científica da UNESP Aplicação do Método AHP - Comparação entre Escalas Juliana Lie Mendonça Hatakeyama, Victor José Carvalho Pereira, Orientador: Maurício César Delamaro, Campus de Guaratinguetá Palavras Chave: Método AHP, Tomadas de Decisão, Comparação Escalas. Objetivos • Estética; • Manutenabilidade; • Efeito Demonstrativo; • Integração com o Meio Ambiente; • Funcionalidade; • Os resultados dos julgamentos foram coletados e analisados pela ferramenta Microsft Excel. O objetivo dessa pesquisa é a realização de uma comparação entre duas escalas (Saaty e Fixa) através da utilização do método AHP para auxiliar na avalição de 4 projetos conceituais. Introdução • Em São Luiz do Paraitinga, de 12 a 16 de setembro de 2011, reuniram-se no Parque Estadual da Serra do Mar (PESM), especialistas de diversas áreas do conhecimento, docentes e alunos de diversos cursos da UNESP (Administração Pública, Arquitetura, Direito, Geografia, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Jornalismo, Matemática e Turismo). • O objetivo foi a elaboração de projetos conceituais para um futuro Centro de Visitantes do Núcleo Santa Virgínia do PESM. Após este período de imersão e um esforço adicional de detalhamento, chegou-se a 4 projetos conceituais. • Aí, foram levantadas as seguintes questões: • Qual o melhor projeto? • Quais os critérios para se avaliar os projetos? • Quais as características desejadas para o Centro de visitantes? • Quem deve opinar e decidir? • Seria mais importante uma decisão imediata ou uma avaliação que pudesse servir de subsídio para revisão e melhoria dos projetos iniciais? • Para lidar com este problema complexo, utilizou-se o método AHP, de duas formas distintas. Essas duas formas são aqui expostas e uma comparação entre elas é realizada. Resultados e Discussão A seguir, apresentam-se as sínteses das avaliações pelas duas formas. • A análise desses resultados nos mostra que: • Ambas as escalas traduzem a mesma preferência (Projeto “A” é o melhor avaliado); • Amplitude da escala fixa é menor quando comparada a escala Saaty; • Atribuição de notas semelhantes à escala fixa, por não ser uma escala comparativa como a do Saaty; • Devido a diferentes amostras nas avaliações das duas escalas, a opinião dos diferentes grupos pode interferir no resultado. • Deve-se ressaltar também que o tempo destinado à aplicação das duas escalas não foi o mesmo, a escala do Saaty leva muito mais tempo por ser um processo mais complexo, devido à comparação de dois a dois. Material e Métodos A primeira forma utilizou a escala proposta por Saaty, apresentada a seguir, em que se faz a comparação de projetos dois a dois para cada um dos critérios de julgamento. Conclusões Conclui-se que a escolha da escala deve ser de acordo com os propósitos do decisor. Portanto, embora a escala do Saaty seja mais precisa, ela demanda mais tempo para se realizar cada julgamento, pois seus métodos não são de fácil entendimento. Já a escala fixa, demanda menos tempo, é de fácil aplicação e entendimento, mas de restrita confiabilidade. A segunda forma utilizou uma escala fixa de notas, de 1 a 9, em que cada projeto recebe uma nota para cada um dos critérios de julgamento. Os julgamentos dos projetos foram realizados por diferentes grupos: gestores do NSV, gestores municipais, docentes e alunos da UNESP e membros do Conselho Consultivo do NSV. Sendo que os docentes e alunos da UNESP realizaram os julgamentos apenas pela primeira forma (escala Saaty). Já os demais grupos, utilizaram as duas formas. Os Critérios utilizados para os julgamentos dos projetos foram: Bibliografia Salomon, V. A. P, , Desempenho da Modelagem do Auxílio à Decisão por Múltiplos Critérios na Análise do Planejamento e Controle da Produção, Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. SHIMIZU, T. Decisão nas Organizações. 2a. edição. São Paulo: Editora Atlas S. A., 2006. LIMA-GUIMARÃES, S. T. (2011). Aspectos da percepção e valoração de paisagem do Núcleo Santa Virgínia, Parque Estadual da Serra do Mar, (SP), Brasil. OLAM – Ciência & Tecnologia. XI, (11), 2, 228-249.