E N D
1. GEST�O E GERENCIAMENTO DE SERVI�OS DE SA�DE Vis�o Hist�rica da Administra��o:
O Processo gerencial
2. Contexto Hist�rico da Administra��o H� milhares de anos que as organiza��es t�m de lidar com problemas de:
�planejamento de atividades;
�organiza��o de recursos;
�desenvolvimento e lideran�a de pessoas;
�controle de resultados;
3. Contexto Hist�rico da Administra��o
4. Id�ias e Pr�ticas Precursorasda Administra��o Grandes projetos do Oriente (desde 4.000 a.C.)?
� Administra��o de projetos de engenharia: cidades, pir�mides, projetos de irriga��o.
Organiza��es militares (desde 3.500 a.C.)?
� Organiza��o, disciplina, hierarquia, log�sticas,planejamento de longo prazo, forma��o de RH.
5. Id�ias e Pr�ticas Precursorasda Administra��o Gr�cia (500 a.C.)?
� Democracia, �tica, qualidade, m�todo cient�fico.
Roma (Entre VII a.C. e IV d.C.)?
� Administra��o de imp�rio multinacional, forma��o de executivos, grandes empresas privadas, ex�rcito profissional.
Renascimento (S�culo XVI)?
� Retomada dos valores humanistas, grandes empresas de com�rcio, inven��o da contabilidade.
6. Conceitos de Administra��o Evolu��o do conceito:
O Antigo:
�Administrar � obter resultados atrav�s das pessoas�
O Recente:
�Administrar � fazer as pessoas crescerem atrav�s do seu trabalho, Atingindo os objetivos da empresa satisfazendo suas pr�prias necessidades�
11. A Evolu��o do Trabalho
15. Evolu��o do Pensamento em Administra��o Escolas Administrativas
16. Evolu��o do Pensamento em Administra��o
17. Administra��o Cient�fica Por que surge?
� Responde � necessidade de estudar formas de lidar com enormes quantidades de recursos humanos e materiais nas primeiras empresas industriais dos EUA.
Quais os objetivos:
� Aumentar a efici�ncia dos processos de produ��o.
� Evitar o desperd�cio.
� Promover a prosperidade dos patr�es e dos empregados.
18. Administra��o Cient�fica Em que consiste?
� Conjunto de princ�pios e t�cnicas que buscam a melhora da efici�ncia produtiva, por meio da racionaliza��o do trabalho.
Principal Representante
� Frederick Winslow Taylor
Principal Obra
� Os Princ�pios da Administra��o Cient�fica (1911)?
19. Escolas de Administra��o 1.1 � Taylo:
Estuda a capacidade do trabalhador, com a abordagem econ�mica que considera o homem como um ser impelido para sua preserva��o e em busca de lucro.
Restringiu a participa��o do trabalhador na empresa, enfocando-o como um simples acess�rio das m�quinas.
20. Escolas de Administra��o Cont.:
Surgiu tamb�m, uma maior associa��o entre o pagamento ao trabalhador e a sua produ��o. O pagamento em seu entender deveria ser feito de acordo com a produtividade, desprezando-se quaisquer outros fatores.
21. Escolas de Administra��o Cont.:
� considerado o pai da Administra��o Cient�fica, que abarca quatro princ�pios:
Sistematiza��o dos m�todos, tempos e processos em manuais t�cnicos;
Sele��o do trabalhador para a fun��o desejada;
Separa��o entre o �saber fazer� e o �fazer�;
Capacidade do trabalhador para fun��o especializadas de acordo com m�todos prescritos.
22. Administra��o Cient�ficaPrinc�pios 1. Uso de m�todos cient�ficos para desenvolver para cada elemento ou tarefa do trabalho individual a �melhor forma� de realiz�-lo, substituindo os m�todos emp�ricos prevalecentes at� ent�o.
2. Selecionar as pessoas certas para o trabalho e trein�-los para desempenhar suas tarefas da �melhor forma�.
3. Cooperar cordialmente com os trabalhadores na articula��o do trabalho de acordo com os planos e princ�pios desenvolvidos, motivando-os com a utiliza��o de sistemas de incentivos.
4. Separar o trabalho gerencial do trabalho operativo, mantendo uma divis�o eq�itativa do trabalho e da responsabilidade entre a dire��o e o oper�rio.
23. Outras Contribui��esHenry Ford e a Linha de Montagem Inova��o revolucion�ria que melhora os dois princ�pios da produ��o em massa:
1. a fabrica��o de produtos n�o-diferenciados em grande quantidade, fazendo uso de pe�as e componentes padronizados e intercambi�veis.
2. especializa��o do trabalhador, ao qual cabe desempenhar uma tarefa fixa dentro de um processo predefinido.
25. Administra��o Cient�ficaResumo Conceitos-chave:
� Analisava o trabalho utilizando m�todos cient�ficos para determinar a ��nica e melhor maneira� de realizar as tarefas de produ��o.
� Enfatizava o estudo das tarefas, sele��o e treinamento de trabalhadores.
Contribui��es:
� Melhorou a produtividade e a efici�ncia das unidades fabris.
� Introduziu a an�lise cient�fica no ambiente de trabalho.
� Introduziu um sistema de remunera��o diferenciada e acordo com o desempenho dos trabalhadores.
26. Administra��o Cient�ficaResumo Limita��es:
� Os pressupostos motivacionais eram simplistas.
� Os trabalhadores eram vistos como partes de uma m�quina.
� Exclu�a as tarefas da alta administra��o.
� Ignorava o relacionamento entre a organiza��o e seu ambiente.
27. Gest�o Administrativa Por que surge?
� Responde � necessidade de tornar mais n�tido e, conseq�entemente, legitimar o papel do gestor na empresa.
Quais os objetivos:
� Identificar e destacar o papel do gestor na empresa.
Em que consiste:
� Identifica��o de cinco fun��es da administra��o.
� Identifica��o de um conjunto de princ�pios de administra��o que devem ser seguidos para que a administra��o seja eficaz.
28. Gest�o Administrativa Principal Representante
�Henry Fayol
Principal Obra
� Administra��o Industrial e Geral (1916)?
29. Escolas de Administra��o 1.2 � Fayol:
Enfatiza os aspectos organizacionais, a sua estrutura e o seu funcionamento. Divide a empresa em seis fun��es:
T�cnica (produ��o, manufatura e adapta��o);
Comercial (compra, venda e troca);
Financeira (busca e utiliza��o �tima de capital);
De seguran�a (prote��o de propriedade e pessoal);
30. Escolas de Administra��o Cont.:
Cont�bil (registro de estoque, balan�o, custo, estat�sticas);
Administra��o ou gerencial (planejamento, organiza��o, comando, coordena��o e controle).
P.S.: Resumindo, a teoria cl�ssica considera o homem �Homo Ecomicus�, ou seja, motivado apenas por incentivos monet�rios.
31. Princ�pios de Administra��o de Fayol Divis�o do trabalho
Autoridade
Disciplina
Unidade de comando
Unidade de dire��o
Subordina��o do
indiv�duo
Remunera��o Centraliza��o
Cadeia de comando
Ordem
Eq�idade
Estabilidade e
manuten��o do
pessoal
Iniciativa
Esp�rito de equipe
32. ELEMENTOS B�SICOS ADMINISTRATIVOS
Teoria cl�ssica: Henry Fayol
34. Gest�o AdministrativaResumo Conceitos-Chave
� As cinco fun��es e os 14 princ�pios de Fayol
� Os executivos formulam o prop�sito da organiza��o, protegem os empregados e s�o respons�veis pela coordena��o das atividades e esfor�os da organiza��o.
Contribui��es
� Desenvolveu um corpo te�rico sistematizado de conceitos de
administra��o que justificou e sustentou o in�cio do ensino formal
de administra��o.
� Oferece um conjunto de princ�pios e pr�ticas de administra��o
universais.
Limita��es
� As prescri��es universais necessitavam de qualifica��es para
fatores ambientais, tecnol�gicos e de pessoal.
35. Compara��o entre as Escolas Cl�ssicas
36. Max Weber e a Burocracia Diferencia tr�s tipos de AUTORIDADE leg�tima:
� Tradicional
� Carism�tica
� Racional-Legal - base da BUROCRACIA
Para Weber, a administra��o burocr�tica � a forma mais racional de exercer a domina��o.
A organiza��o burocr�tica possibilita o exerc�cio da autoridade e a obten��o de obedi�ncia com precis�o, continuidade, disciplina, rigor e confian�a.
37. Teoria da BurocraciaResumo Conceitos-Chave:
� A burocracia como forma de exerc�cio de autoridade racional
� A hierarquia como forma de relacionamento entre cargos
Contribui��es:
� Elimina o julgamento subjetivo de empregados e da administra��o (impessoalidade), democratizando o acesso e a ascens�o das pessoas na organiza��o.
� Estabelece regras claras para cargos, fun��es e pap�is nas organiza��es.
Limita��es:
� Flexibilidade organizacional limitada e processo de tomada de decis�o lento.
� Ignora a import�ncia da informalidade e dos relacionamentos interpessoais.
38. Escola das Rela��es Humanas Por que surgew
� Tentativa de sistematiza��o dos resultados inesperados de um projeto de pesquisa que come�a como um estudo de Administra��o Cient�fica � ESTUDOS de HAWTHORNE.
� Despertar de preocupa��es com o lado humano nas organiza��es.
Quais os objetivos:
� Visa a entender como os processos psicol�gicos e sociais interagem com a situa��o de trabalho para influenciar o desempenho.
Em que consiste:
� Conjunto de pesquisas e contribui��es te�ricas que enfatiza que a produtividade poderia ser mais afetada por fatores psicol�gicos e sociais do que por influ�ncias f�sicas ou objetivas.
39. As Grandes Figuras daEscola das Rela��es Humanas Robert Owen
� Destacou que a preocupa��o com os empregados poderia ser lucrativa para a administra��o e aliviar a mis�ria humana.
Mary Parket Follet
� Reconheceu que as organiza��es poderiam ser vistas pela perspectiva das pessoas e do comportamento de grupos.
Chester Barnard
� Define as organiza��es como sistemas sociais que requerem coopera��o humana.
Abraham Maslow
� Constr�i a pir�mide das necessidades humanas, destacando cinco n�veis de an�lise.
Elton Mayo
� Respons�vel pela equipe de pesquisa de Hawthorne.
40. Os Estudos de Hawthorne Uma s�rie de estudos conduzidos de 1924 a 1932 que avan�ou na compreens�o das normas e comportamentos dos grupos.
Efeito Hawthorne: normas sociais ou padr�es de grupo s�o determinantes-chaves para o comportamento individual no trabalho.
Mudou a vis�o que prevalecia at� ent�o, segundo a qual as pessoas n�o diferem das m�quinas.
41. Escola das Rela��es HumanasResumo Conceitos-chave:
� A produtividade dos empregados � influenciada pelo grupo informal;
� Coes�o, status e normas de grupos determinam o resultado.
� Os administradores deveriam enfatizar o bem-estar, a motiva��o e a comunica��o dos trabalhadores.
� As necessidades sociais t�m preced�ncia sobre as necessidades
econ�micas.
Contribui��es:
� Os processos psicol�gicos e sociais influenciam o desempenho.
Limita��es:
� Ignorava o lado racional dos trabalhadores e a contribui��o das
organiza��es formais para a produtividade.
� Resultados de pesquisas posteriores contrariaram a prescri��o
simplista de que trabalhadores felizes s�o sempre mais produtivos.
42. Comportamento Organizacional Por que surge?
� Acompanha a emerg�ncia e a consolida��o dos estudos psicol�gicos e sociol�gicos na �rea da Administra��o.
Quais os objetivos:
� Avan�a na compreens�o do papel dos indiv�duos, grupos (formais e informais), comportamentos e sistemas sociais nas
organiza��es, reconhecendo a natureza complexa destes.
Em que consiste:
� Conjunto de pesquisas e contribui��es te�ricas desenvolvidas no decorrer dos anos 50 e 60 que enfatizam o desenvolvimento de recursos humanos da organiza��o para se atingirem objetivos organizacionais e individuais.
Principais Representantes:
� Douglas McGregor, Chris Argyris, Rensis Likert.
43. Comportamento OrganizacionalResumo Conceitos-chave:
� Promove a efic�cia do empregado via compreens�o dos processos individuais, grupais e organizacionais
Contribui��es:
� Aumenta o desempenho por meio de uma maior participa��o, maior autonomia, mais desafios, maior iniciativa individual e trabalhos enriquecidos.
� Reconhece a import�ncia de se desenvolverem os recursos humanos.
Limita��o:
� Algumas abordagens ignoram fatores situacionais, como o ambiente e a tecnologia da organiza��o.
44. Administra��o Quantitativa Por que surge?
� Desenvolve-se como conseq��ncia da evolu��o de solu��es matem�ticas e estat�sticas a problemas militares, no decorrer
da II Guerra Mundial.
Quais os objetivos:
� Auxiliar o administrador a tomar decis�es pelo desenvolvimento formal de modelos matem�ticos e estat�sticos de problemas da organiza��o.
Em que consiste:
� Aplica��o da an�lise quantitativa aos problemas e decis�es
administrativas.
� Utiliza��o de t�cnicas como teoria estat�stica da decis�o, programa��o linear, teorias das filas, simula��o de computador
e previs�o para auxiliar o administrador a tomar decis�es sobre planejamento e controle.
45. Administra��o QuantitativaResumo Conceitos-chave:
� Aplica��o de an�lise quantitativa �s decis�es administrativas.
Contribui��es:
� Desenvolveu m�todos matem�ticos espec�ficos para a an�lise de
problemas.
� Auxiliou os administradores a selecionar a melhor alternativa entre muitas.
Limita��o:
� Os modelos omitem fatores n�o quantific�veis.
� Os administradores n�o treinados nessas t�cnicas podem n�o
confiar nem entender os resultados dessas t�cnicas.
� Os modelos n�o s�o projetados para decis�es administrativas fora da rotina ou imprevis�veis.
46. Teoria dos Sistemas Por que surge? Como resultado de:
1. novas concep��es acerca da realidade, advindas da ci�ncia de Biologia, com a publica��o da �Teoria Geral dos Sistemas�, de Ludwig Von Bertalanffy;
2. impacto da II Guerra Mundial;
3. necessidade crescente de estudos interdisciplinares.
Quais os objetivos:
� Compreender as organiza��es a partir de uma perspectiva
interdisciplinar e pluralista.
Em que consiste:
� Conjunto de pesquisas e contribui��es te�ricas que enfatizam a rela��o de interdepend�ncia existente entre a organiza��o (assim como suas partes internas) e o ambiente onde est� inserida.
47. Teoria dos Sistemas Defini��o do sistema:
� Um conjunto de partes ou elementos inter-relacionadas e interdependentes que formam um todo unit�rio.
Elementos constitutivos do sistema:
� Partes - um conjunto de entidades chamadas partes ou componentes.
� Rela��o - alguma esp�cie de rela��o ou intera��o
entre as partes.
� Unidade - uma entidade nova e distinta conseq��ncia dessa rela��o entre as partes.
48. Teoria dos Sistemas Sistema Fechado
� Um sistema que n�o � influenciado e n�o interage com seu ambiente � era a vis�o que prevalecia at� ent�o nos estudos administrativos.
Sistema Aberto
� Um sistema que interage de forma din�mica com seu ambiente.
49. Teoria dos SistemasResumo Conceitos-Chave:
� A organiza��o � vista como um sistema aberto.
� A administra��o deve interagir com o ambiente para recolher os insumos e devolver a ele os resultados de sua produ��o.
� As organiza��es cont�m uma s�rie de subsistemas.
� H� sinergias em que o todo � maior que a soma das partes.
Contribui��o:
� Reconheceu a import�ncia do relacionamento da organiza��o com o ambiente externo.
Limita��o:
� N�o fornece direcionamento espec�fico quanto �s fun��es e obriga��es dos administradores.
50. Perspectiva Contingencial Constru�da a partir de id�ias da teoria dos sistemas.
Refuta os princ�pios universais da Administra��o pela afirma��o de que uma variedade de fatores, tanto internos quanto externos � empresa, pode afetar o desempenho da organiza��o.
Dessa forma, n�o existe uma �nica melhor maneira de administrar e organizar, porque as circunst�ncias variam.
Caracter�sticas situacionais s�o chamadas de CONTING�NCIAS.
Algumas vari�veis contingenciais:
1. tamanho da organiza��o;
2. tecnologia;
3. incerteza do ambiente;
4. cultura.
51. Perspectiva Contingencial:Resumo Conceitos-chave:
� As conting�ncias situacionais influenciam estrat�gias, estruturas e processos.
� Existe mais de uma forma de se atingir um objetivo.
� Os administradores devem adaptar suas organiza��es �
situa��o.
Contribui��es:
� Identificou as principais conting�ncias.
� Contestou os princ�pios universais da administra��o.
Limita��es:
� Nem todas as conting�ncias cr�ticas foram identificadas.
� A teoria pode n�o ser aplic�vel a todas as quest�es
administrativas.
52. Novas Tend�ncias em Administra��o Globaliza��o
�Todas as organiza��es enfrentam desafios e oportunidades como conseq��ncia da presen�a em mercados globais.
�As fronteiras nacionais est�o cada vez mais perme�veis e indefinidas.
56. Bibliografia B�sica:
- Muniz, J. W. C. e Texeira, R. C. Fundamentos de administra��o em Fisioterapia. 2 ed. S�o Paulo: Manole, 2008.
- Robbins, S. P., & DeCenzo, D. A., Fundamentos de
Administra��o: Conceitos Essenciais e Aplica��es, 4� Ed., S�o Paulo: Prentice Hall, 2004.
Complementar:
- Bateman, T. S. & Snell, S., Administra��o: Construindo Vantagem Competitiva, S�o Paulo:
Atlas, 1998.
- Fayol, H., Administra��o Industrial e Geral, S�o Paulo: Atlas, 1976.
- Taylor, F. W., Princ�pios de Administra��o Cient�fica, S�o Paulo: Atlas, 1976.