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A Utilização de Ontologias no Desenvolvimento Distribuído de Software: uma Revisão Sistemática da Literatura. Alex Nery Borges Júnior. Centro de Informática – CIn/UFPE Novembro / 2010. 1. Roteiro da Apresentação. Introdução. Fundamentação Teórica:
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A Utilização de Ontologias no Desenvolvimento Distribuído de Software: uma Revisão Sistemática da Literatura Alex Nery Borges Júnior Centro de Informática – CIn/UFPE Novembro / 2010 1
Roteiro da Apresentação • Introdução. • Fundamentação Teórica: • - Desenvolvimento Distribuído de Software; • - Revisão Sistemática da Literatura; • - Ontologias. • Metodologia: • - Planejamento da Revisão Sistemática; • - Estágio Atual do Trabalho. • Resultados Esperados. • Considerações Finais. 2
Introdução • Aumento da demanda por software e crescimento da importância dos softwares para as empresas. • Fatores como a globalização de negócios, crescimento da economia e avanços das TICs fazem o mercado de software avançar e se tornar mais global. • Distribuição dos processos de software e surgimento do DDS. • Aumento dos desafios do desenvolvimento de software tradicional e geração de novos desafios (Audy e Prikladnicki 2008). 4
Introdução • Implantação de novas ferramentas, tecnologias e modelos para o suporte ao DDS. • A utilização de ontologias como forma de representação de informação e conhecimento pode trazer benefícios significativos para o DDS: • - compreensão compartilhada das informações entre os envolvidos no processo; • - representação das informações do processo com clareza e sem ambigüidade; • - separação da base de conhecimento de um sistema da sua implementação (flexibilidade e portabilidade de conhecimento). 5
Introdução • Além disso, a utilização de ontologias permite o mapeamento do domínio de DDS, descrevendo conhecimentos da área como: • - as melhores soluções para determinados problemas; • as boas práticas para situações distintas; • os problemas encontrados em determinados contextos; • entre outros conceitos genéricos, atividades e vocábulos da área de DDS. • Objetivo: realizar uma revisão sistemática da literatura para identificar quais modelos, técnicas, ferramentas e boas práticas que utilizam ontologias no DDS. 6
Desenvolvimento Distribuído de Software • Conceitos • Desenvolvimento Distribuído de Software: “é um modelo de desenvolvimento de software onde os envolvidos em um determinado projeto estão dispersos” (Carmel 1999). • Características: distância física, diferença de fuso-horário e diferenças culturais. • Equipes Globais: é um conjunto de desenvolvedores que trabalham em conjunto em um projeto em comum e estão localizados em cidades ou países diferentes. • Organizações Virtuais: colaboração e cooperação entre departamentos de uma mesma empresa que estão em locais distintos. 9
Desenvolvimento Distribuído de Software • Motivações • Disponibilidade de recursos globais equivalentes com custos mais baixos e a qualquer hora; • Disponibilidade de recursos qualificados em áreas especializadas; • Possibilidade de rápida formação de equipes virtuais para explorar as oportunidades de mercado; • Possibilidade de desenvolvimento follow-the-sun; • Oportunidade de realizar o desenvolvimento de software perto dos clientes. 10
Desenvolvimento Distribuído de Software • Desafios • O DDS envolve fatores como a distância física, diferenças de fuso horário e diferenças culturais. • Antigos desafios são agravados e novos desafios são acrescentados na área de desenvolvimento de software. • Implantação de novas ferramentas, tecnologias e modelos para o suporte ao DDS. 11
Revisão Sistemática da Literatura • Conceitos • A Revisão Sistemática da Literatura (RSL) é uma prática baseada em evidências e que utiliza padrões metodológicos rigorosos. • Uma RSL permite sumarizar os estudos relevantes e disponíveis relacionados a um tópico de pesquisa, construindo um conhecimento mais amplo e respondendo questões sobre determinado domínio. • No contexto da ES, a utilização de revisões sistemáticas pode gerar uma base de conhecimento que permite caracterizar determinada tecnologia, ferramenta ou processo; 13
Revisão Sistemática da Literatura • Processo • Processo de Revisão Sistemática da Literatura (Travassos e Biolchini 2007) 14
Revisão Sistemática da Literatura • Fases do Processo • Planejamento: são definidos os objetivos da pesquisa e desenvolvido o protocolo de revisão (questões de pesquisa, métodos de execução e estratégia de análise dos dados coletados); • Execução: é realizada as buscas e a avaliação dos estudos, de acordo com as estratégias definidas no protocolo de revisão; • Análise dos resultados: é feita a análise, sumarização e publicação dos dados coletados na fase de execução. 15
Ontologias • Ontologia é uma forma de representar e compartilhar conhecimento; • A utilização de ontologias permite estruturar de forma mais clara o conhecimento, maior flexibilidade e portabilidade da representação do conhecimento e definição mais precisa e consistente da informação (Tercio 2003); • Uma ontologia é formada por um conjunto de entidades (atributos e propriedade), que representam os conceitos de um domínio e são organizados de forma hierárquica; • No contexto da ES, a utilização de ontologias, entre outras vantagens, permite modelar o conhecimento de determinado domínio, descrevendo conceitos genéricos, atividades e vocábulos. 17
Metodologia • Revisão Sistemática da Literatura; • Processo de RSL híbrido (Kitchenham 2007) e (Travassos e Biolchini 2007); • Pesquisa bibliográfica tradicional nos temas DDS, RSL e Ontologias (livros, artigos científicos e teses acadêmicas); • Início da execução do processo de revisão sistemática. 19
Metodologia • Processo de RSL híbrido (Kitchenham 2007) e (Travassos e Biolchini 2007): 20
Planejamento • Objetivos • Identificar, avaliar e interpretar estudos experimentais envolvendo a utilização de ontologias no DDS; • Identificar e caracterizar as técnicas, ferramentas, modelos e boas práticas que utilizam ontologias no ambiente distribuído. 22
Planejamento • Protocolo de Revisão • Questões de Pesquisa: • (Q1) Quais são as técnicas que utilizam ontologias no DDS? • (Q2) Quais são as ferramentas que utilizam ontologias no DDS? • (Q3) Quais são os modelos que utilizam ontologias no DDS? • (Q4) Quais são as boas práticas que utilizam ontologias no DDS? 23
Planejamento • Protocolo de Revisão • Estratégia de Busca dos Estudos: definição das string de busca, dos critérios de seleção das fontes e listagem das fontes de busca. • Strings de Busca: 24
Planejamento • Protocolo de Revisão • Critérios de Seleção das Fontes: • Disponibilidade de consultar os artigos através da web; • Mecanismo de busca utilizando palavras-chave; • Importância e relevância das fontes; • Listagem das Fontes de Busca: • Scopus; • IEEExplorer; • ScienceDirect; • Elsevier. 25
Planejamento • Protocolo de Revisão • Estratégia de Seleção dos Estudos Primários: definição dos tipos e idiomas dos estudos primários, dos critérios de inclusão e exclusão dos estudos e do processo da seleção dos estudos. • Tipos e Idiomas dos Estudos: • Tipos: artigos de jornais, revistas e conferências da área; relatórios técnicos; e dissertações e teses acadêmicas; • Idioma: inglês. 26
Planejamento • Protocolo de Revisão • Critérios de Inclusão • abordar sobre técnicas, ferramentas, modelos e boas práticas que utilizem ontologias no DDS; • estar disponíveis na web; • ser do ano 2000 até os dias atuais; • estar no formato de artigo completo; • Critérios de Exclusão: • não responderem nenhuma das questões de pesquisa; • não apresentarem resultados concluídos; 27
Planejamento • Protocolo de Revisão • Processo de Seleção dos Estudos: • início das buscas dos estudos primários; • os estudos são avaliados através da leitura do título e das palavras-chave; • os estudos selecionados são avaliados através da leitura do título, palavras-chave, abstract, introdução e conclusão; • os estudos incluídos na pesquisa são documentados e enviados para a avaliação da qualidade. 28
Planejamento • Protocolo de Revisão • Critérios de Avaliação da Qualidade dos Estudos: define quais os estudos estão incluídos ou excluídos da pesquisa. • - O trabalho deve definir claramente os objetivos de estudo; • O trabalho deve definir claramente o contexto no qual foi realizado; • O trabalho deve ser bem referenciado; • O trabalho deve relatar de forma clara os resultados; • O trabalho deve deixar claro se os objetivos foram alcançados. 29
Planejamento • Protocolo de Revisão • Estratégia de Extração de Dados: para cada estudo selecionado, será feita a extração dos dados e o preenchimento do Formulário de Extração de Dados. • Estratégia de Sumarização dos Dados: os dados coletados serão organizados em tabelas, para melhor análise e comparação dos dados. • Estratégia de Documentação e Publicação dos Resultados: os resultados da pesquisa serão documentados e publicados em eventos da área. 30
Estágio Atual do Trabalho • Revisão bibliográfica tradicional nos temas de DDS, RSL e Ontologias; • Planejamento da revisão sistemática; • Próximos passos: • Executar a revisão sistemática; • Analisar as informações extraídas; • Proposta do projeto de dissertação; 32
Resultados Esperados • Identificar quais as técnicas, ferramentas, modelos e boas práticas que utilizam ontologias em projetos distribuídos; • Identificar de quais formas a utilização de representação de conhecimento através de ontologias pode beneficiar o DDS; • Propor o desenvolvimento de uma ferramenta baseada em ontologias para o suporte ao DDS; • Estudo de caso: avaliar a ferramenta a ser desenvolvida em projetos distribuídos; • Análise do estudo de caso: validar as hipóteses definidas e mapear os resultados obtidos. 34
Considerações Finais • O DDS tem se tornado uma prática cada vez mais comum, com isso os problemas da ES são agravados e novos desafios são gerados. Neste sentido, a utilização de ontologias pode trazer benefícios para esta área, como o mapeamento de conceitos de DDS e a compreensão compartilhada das informações. • Este trabalho apresenta uma RSL na área de DDS onde espera-se identificar como as ontologias estão sendo utilizadas no DDS. • É importante que outros estudos sejam realizados em outras subáreas do DDS, assim é possível difundir as experiências e os conhecimentos em projetos distribuídos, fazendo com que esta área se torne mais madura.