1 / 13

Cap. 18 – Corrosão e Degradação dos Materiais

Cap. 18 – Corrosão e Degradação dos Materiais. Mecanismos de Deterioração:. Metais : perda efetiva de material por dissolução (corrosão) ou formação de película de material não-metálico (oxidação)

ros
Download Presentation

Cap. 18 – Corrosão e Degradação dos Materiais

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Cap. 18 – Corrosão e Degradação dos Materiais • Mecanismos de Deterioração: • Metais : perda efetiva de material por dissolução (corrosão) ou formação de película de material não-metálico (oxidação) • Cerâmicos : relativamente resistentes à deterioração em temperaturas elevadas mas também podem sofrer corrosão (dissolução química) • Polímeros (degradação): Podem se dissolver em um solvente líquido, sofrer inchamento (absorvendo o solvente) ou sofrer alteração nas suas estruturas moleculares sob radiações eletromagnéticas (principalmente a ultravioleta). Ex.: polietileno exposto à temperaturas elevadas em atmosfera rica em O2 torna-se frágil. • Considerações eletroquímicas: • -anodos: átomos metálicos tendem a ceder • elétrons (reação de oxidação): Zn Z2n+ + 2e- • -catodos; átomos receptores de elétrons • (reação de redução) : 2H+ + 2e- H2 • -Obs: íon metálico em solução também pode ser • Reduzido, diminuindo seu estado de valência.

  2. Par galvânico: Dois metais conectados eletricamente entre si em um eletrólito. Um se torna o anodo (sofre a corrosão) e o outro o catodo , exs.: Fe-Cu e Fe-Zn Obs: Os metais não oxidam-se com o mesmo grau de facilidade. • As medidas de voltagem de pilhas com diferentes pares galvânicos representam apenas as diferenças no potencial elétrico, logo é necessário estabelecer uma pilha de referência (potencial de eletrodo) • - Semi-pilha de referência: eletrodo de Pt imerso numa solução 1M de íons H+ saturada com gás H2 a 25oC e pressão de 1 atm (condições ideais).

  3. Potencial de eletrodo: Informações sobre tendências de ocorrência dereações e as direções de sua espontaneidade. A Tab. 18.1 aplica-se para metais puros em condições ideais. Variação na temperatura, na concentração da solução ou eletrodos de ligas alteram o potencial da pilha e também podem reverter a direção da reação espontânea. Equação de Nerst: Classificação prática: A Tab. 18.2 é uma classificação mais prática. Mostra as reatividades de metais e ligas comerciais imersas em água do mar

  4. Os metais são mais estáveis no estado iônico e a sua passagem para o estado oxidado reduz a energia livre logo, são encontrados na natureza como compostos químicos; óxidos, hidróxidos, carbonatos, silicatos, sulfatos. • exceções; metais nobres, Au e Pt . A maioria dos ambientes não lhes favorece a oxidação. • Os potenciais de eletrodo só representam a intensidade da força eletromotriz das pilhas além das direções das reações espontâneas. Nada informam sobre a taxa de corrosão ou perda de espessura do material (ou taxa de remoção). Taxa de corrosão ou taxa de penetração da corrosão (TPC): • Estimativa da taxa de corrosão, ex.; pilha eletroquímica padrão Zn/H2. as reações não ocorrem nas superfícies dos eletrodos (sistema fora do equilíbrio). Há uma polarização (deslocamento de cada potencial do seu valor de equilíbrio) cuja magnitude é a sobretensão (). • Obs: As reações eletroquímicas são realizadas em sequência de etapas que ocorrem na interface eletrodo metálico-solução e na solução eletrolítica

  5. Tipos de Polarização: • Por ativação: A taxa é controlada pela etapa mais lenta de uma série de reações. Há uma barreira devido a ativação Ex: reação de redução de íons H+ para formar bolhas do gás H2 na superfície de um eletrodo de Zn (Fig. 18.6). • Por concentração: A taxa é limitada pela difusão no interior da solução. • Ex: reação de redução (anterior) com evolução do hidrogênio (Fig. 18.8). • -Para taxa lenta de reação e/ou alta concentração de H+ sempre há suprimento desses íons em solução na região próxima à interface • -Para taxas altas de reação e baixa concentração de íons H+ haverá escassez desses íons próximo à interface (necessários para a reação), portanto, a difusão desses íons é o fator limitante da taxa de reação.

  6. Passividade: Metais ativos, sob certas condições ambientes tornam-se inertes, formando películas finas e aderentes sobre a sua superfície (barreira de proteção contra corrosão adicional), exs: Fe, Cr, Ni, Ti e suas ligas • Fatores que influem na taxa de corrosão; temperatura, concentração do meio corrosivo (ex. ácidos), deformações plásticas a frio • Formas de corrosão: • Uniforme (mais comum): Ocorre na totalidade da superfície exposta gerando uma encrustação. Há reações de redução e oxidação em escala microscópica em toda superfície, ex.: ferrugem • Galvânica: dois metais ou ligas metálicas dissimilares são acoplados eletricamente. O mais reativo é o corroído (anodo) e o mais inerte é protegido (catodo), ex.s: parafusos de aço em contato com latão no mar, tubulações de Cu e aço unidas em aquecedores de água • Obs: A taxa de corrosão galvânica depende das áreas superficiais relativas (anodo e catodo em contato no eletrólito). Quanto < área do anodo, > a taxa de corrosão (conforme a eq. 18.24)

  7. Eq. 18.24 -Taxa de corrosão (r)(r) em função da densidade de corrente (i) ou corrente / unidade de área da superfície corroída. • Medidas preventivas contra a corrosão galvânica: • -seleção de materiais próximos na série galvânica • -evitar razões entre áreas desfavoráveis (catodo/anodo) • -isolar eletricamente metais dissimilares • -conectar eletricamente um terceiro metal com características • mais anódicas (proteção catódica) • Em frestas: Ocorre por diferença de concentração nos íons ou gases dissolvidos no eletrólito e entre duas regiões da mesma peça metálica,como em fendas onde a solução fica estagnada e há exaustão de O2. • Medidas preventivas : -utilização de juntas soldadas ao invés de rebites e parafusos. -remoção frequente de depósitos acumulados.

  8. Por pites (extremamente traiçoeira): Pequenos buracos que se formam na superfície e penetram no material praticamente na vertical. Há pouca perda de material até a ocorrência de uma falha • Obs: - Pites podem ser gerados por defeitos na superfície (arranhões) ou pequenas variações de composição. - Amostras polidas são mais resistentes e, aços inox (susceptíveis) com adição de 2% de Mo também ficam mais resistentes • Intergranular: Ocorre preferencialmente nos contornos de grão de alguns materiais que se desintegram nestas regiões , ex.: aços inox (500 oC <T< 800 oC) em longos tempos. Formam-se pequenas partículas de precipitados de Cr23C6 nos contornos pela difusão de Cr e C, empobrecendo de Cr a zona adjacente. É um problema sério em soldas desses aços • Medidas preventivas : -tratar termicamente o aço para dissolução das partículas de Cr23C6 -redução do teor de C nestes aços (ideal < 0,03% em peso) para minimizar a formação deste carboneto • -adição de outros elementos de liga (como Ti e Nb) que tenham > tendência de formar carbonetos favorecendo o Cr permanecer em solução sólida.

  9. Lixívia seletiva: Quando um elemento da liga é removido preferencialmente. Ex.: Zn no latão; fica somente uma massa porosa de Cu na região de remoção, comprometendo as propriedades da liga que muda sua cor. • Erosão-corrosão: Ação combinada de ataque químico e abrasão mecânica ou desgaste pelo movimento de um fluido. Prejudicial para ligas passivadas ( o revestimento deve ser reposto rápido e continuamente). Metais macios são susceptíveis; Cu e Pb -Quanto > a velocidade do fluido > a taxa de corrosão -A presença de bolhas e particulados em suspensão aumenta a severidade desta corrosão -Normalmente encontrada em tubulações (dobras, curvas, mudanças de direção, variaçoes bruscas de diâmetro, posições onde há mudança de direção do fluido tornando o escoamento turbulento) • Medidas preventivas : -modificação do projeto para eliminar efeitos de colisão do fluido e turbulências -utilização de materiais mais resistentes • -remoção de particulados e bolhas da solução • Corrosão sob tensão: Ação combinada de tensão trativa num meio corrosivo. Pequenas trincas formam-se perpendicularmente à direção das tensões (relativamente baixas e inferiores ao LRT). As tensões podem ser originadas por cargas externas ou serem residuais (variações de temperatura). Exs.: aços inox em soluções com íons cloreto, latões em soluções de amônia • Medidas preventivas : -Diminuição da tensão pela redução da carga aplicada ou aumento da área da secção reta na direção perpendicular à tensão -realizaçâo de tratamentos térmicos de recozimento para eliminar tensões residuais.

  10. Fragilização por hidrogênio: Várias ligas sofrem considerável redução na sua ductilidade e no LRT ao serem penetradas por hidrogênio atômico. Exs.: aços de alta resistência (martensíticos) e ligas CFC (aços austeníticos, ligas de Cu, Al e Ni) endurecidas por precipitação -A fragilização (trincamento pelo H) é um tipo de falha decorrente de tensões trativas ou tensões residuais trativas que resulta em fratura frágil de forma catastrófica (as trincas crescem e propagam-se rapidamente). -O H (atômico mesmo em ppm) se difunde intersticialmente na rede cristalina causando as trincas (normalmente transgranulares) -Para a sua ocorrência é necessária alguma fonte de H e possibilidade de formação do seu componente atômico. Ex.: H2S encontrados em fluidos derivados e petróleo, gás natural e salmouras de poços de petróleo. -O H2S é considerado um veneno por retardar a formação de hidrogenio molecualr e aumentar o tempo de residência do hidrogênio atômico • Medidas preventivas : -remoção da fonte de H -tratamento térmico a temperaturas elevadas para eliminar qualquer H dissolvido -substituição por ligas mais resistentes • Formas gerais de prevenção contra corrosão: • Seleção criteriosa dos materiais para ambientes corrosivos caracterizados: • Alteração de parâmetros do meio corrosivo; redução de temperatura, velocidade do fluido • Aumento ou diminuição da concentração de algum componente • Adição de inibidores (baixas concentrações) em sistemas fechados. Eles podem reagir com o componente ativo do meio corrosivo (como o O2) eliminando-o. Também podem fixar-se na superfície do metal interferindo nas reações de redução ou oxidação • Aplicação de barreiras físicas na forma de camadas de revestimento (inertes e com grande adesão)

  11. Proteção catódica: • Anodo de sacrifício; conexão elétrica a outro metal mais reativo (de caráter mais anódico),geralmente usa-se Zn ou Mg. Ex.: hélice de navio (bronze ao Mn) é extremamente catódica em relação aço do casco do navio. Na presença da água do mar (eletrólito forte) o casco rapidamente se corroeria. • Fornecimento de corrente contínua de fonte externa tornando o metal a ser protegido catódico -Galvanização: Aplicação de camada de Zn sobre a superfície de um aço por imersão à quente. Na atmosfera e na maioria dos ambiente o Zn é anódico em relação ao aço. Obs: Qualquer dano à superfície do material ainda acarretará numa taxa de corrosão muito lenta do Zn devido à altas razões catodo/anodo.

  12. Oxidação: Além das reações eletroquímicas em soluções aquosas (corrosão a úmido) a corrosão também pode ocorrer em atmosferas gasosas , Normalmente no ar(corrosão a seco) gerando uma encrustaçãoou camada de óxido na superfície Metálica. Ex.: formação de carepa de óxido de ferro • Tipos de encrustação: A taxa de oxidação,ou aumento da espessura da camada, e sua tendência de proteção contra oxidação adicional está relacionada com os volumes relativos entre óxido e o metal através da razão de Pilling-Bedwort (P-B). • Obs: - Valor ideal P-B = 1 -Se P-B <1 , a película do óxido tende a ser porosa e não-protetora ( insuficiente para cobrir toda a superfície metálica. • Valores de P-B > 1 resultam em tensões de compressão na camada • Se P-B > 2 ou 3, o revestimento pode trincar e quebrar expondo continuamente a superfície metálica • Outros fatores que além da P-B influenciam na resistência à oxidação proporcionada pela camada: -alto grau de aderência -coeficiente de expansão térmica similar -elevado ponto de fusão -alta plasticidade em temperaturas elevadas

  13. Cinética: A taxa oxidação pode ser determinada medindo-se o ganho de peso da camada de óxido (W) por unidade de área em função do tempo. -Para óxido não-poroso e bem aderente a sua taxa de crescimento é controlada por difusão iônica. Neste caso a taxa é determinada por uma relação parabólica entre W por unidade de área e o tempo. W2 = K1t + K2(eq. 18.34) , exs.: Co e Cr • Nas oxidações com encrustações porosas e que se desfolham ( P-B <1 ou P-B >2) a expressão da taxa é linear, estando o O2 sempre disponível para reagir com a superfície metálica não protegida (o óxido não é uma barreira efetiva). W = K3t (eq. 18.35), exs.: Na, K e Ta • -Em camadas muito finas (espessura < 100nm) formadas em temperaturas relativamente baixas (próximas da ambiente) também pode ser observada a relação logarítmica. W = K4 log (K5t + K6) (eq. 18.36) , exs.: Al, Fe e Cu

More Related