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9 o DISTRITO NAVAL. A MARINHA DO BRASIL NA AMAZÔNIA OCIDENTAL. SUMÁRIO. Jurisdição do Comando do 9 ° Distrito Naval (COM 9 °DN) Ações da Marinha na Amazônia Ocidental Cursos do Ensino Profissional Marítimo (EPM) Eventos de Busca e Salvamento (SAR)
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9o DISTRITO NAVAL A MARINHA DO BRASIL NA AMAZÔNIA OCIDENTAL
SUMÁRIO • Jurisdição do Comando do 9° Distrito Naval (COM9°DN) • Ações da Marinha na Amazônia Ocidental • Cursos do Ensino Profissional Marítimo (EPM) • Eventos de Busca e Salvamento (SAR) • Inquéritos Administrativos de Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) • Situação do Balizamento • Principais ocorrências e autuações • Ações relativas à segurança • Ações relativas à normatização • Considerações finais
RORAIMA AMAZONAS ACRE RONDÔNIA 2.200.000 KM2 B R A S I L
B R A S I L RIO NEGRO 1319 MN RIO JAPURÁ 388 MN 178 MN RIO IÇÁ 21.000 KM DE VIAS NAVEGÁVEIS 887 MN RIO JAVARI 425 MN 892 MN 1125 MN RIO MADEIRA RIO JURUÁ RIO PURUS 344 MN RIO MAMORÉ RIO GUAPORÉ 637 MN
800 km Caracaraí 4,5 dias S G da Cachoeira 5 dias 6 dias Tabatinga 6,0 dias Cruzeiro do Sul 20 dias 6,0 dias
ATUAL SITUAÇÃO DA MARINHA NA AMAZÔNIA OCIDENTAL CFAOC AGITACOATIARA AGTEFE CFT AGPARINTINS AGEIRUNEPÉ AGMIRIM DELPVELHO AGBACRE
AÇÕES DA MARINHA NA AMAZÔNIA OCIDENTAL (DADOS ESTATÍSTICOS) Patrulha Fluvial – atividade de cunho militar, que, sob responsabilidade do Comando da Marinha, tem a finalidade de implementar e fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos, em águas jurisdicionais brasileiras, respeitados os tratados, convenções e atos internacionais ratificados pelo Brasil, no que se refere exclusivamente à salvaguarda da vida humana e à segurança da navegação em hidrovias interiores e à prevenção da poluição ambiental por parte de embarcações, plataformas fixas e instalações de apoio.
AÇÕES DA MARINHA NA AMAZÔNIA OCIDENTAL (DADOS ESTATÍSTICOS) Inspeção Naval – atividade de caráter administrativo, que consiste na fiscalização do cumprimento da Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (LESTA), das normas e regulamentos dela decorrentes e dos atos e resoluções internacionais ratificados pelo Brasil, no que se refere exclusivamente à salvaguarda da vida humana e à segurança da navegação em hidrovias interiores e à prevenção da poluição ambiental por parte de embarcações, plataformas fixas e instalações de apoio.
AÇÕES DA MARINHA NA AMAZÔNIA OCIDENTAL (DADOS ESTATÍSTICOS) ASSHOP – Operação de Assistência Hospitalar à População Ribeirinha
AÇÕES DA MARINHA NA AMAZÔNIA OCIDENTAL OPERAÇÃO VERÃO (RIOS SEGUROS) A Operação Verão visa a incrementar as ações preventivas, incluindo atividades de orientação e educativas, em particular, em marinas, iate clubes e outros locais de concentração do público-alvo (navegadores amadores, comunidade pesqueira e empresas de transporte marítimo de pessoal e turismo náutico), além das ações fiscalizadoras, no intuito de minimizar a ocorrência de acidentes náuticos e de irregularidades e infrações à Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (LESTA - LEI Nº 9.537, de 11DEZ97).
AÇÕES DA MARINHA NA AMAZÔNIA OCIDENTAL OPERAÇÃO VERÃO (RIOS SEGUROS) • Especificamente em relação à Operação Verão 2007-2008, os seguintes aspectos devem ser ressaltados: • As ações durante a Operação atingiram o público de forma positiva. Houve, por exemplo, um incremento de mais de 75% na procura de habilitação de Arrais Amador na CFAOC (Manaus). • Houve aumento de 30% na procura para a regularização de embarcações de esporte e/ou recreio. • No período da Operação, não ocorreram acidentes/fatos da navegação que envolvessem embarcações de esporte e/ou recreio, pelo segundo ano consecutivo.
AÇÕES DA MARINHA NA AMAZÔNIA OCIDENTAL CAMPANHAS EDUCATIVAS OPERAÇÃO RABECOL – de caráter permanente, tem como propósito orientar os condutores e proprietários de embarcações miúdas (tipo “voadeiras”) quanto ao uso do colete, bem como da necessidade de obter habilitação e regularização das embarcações junto à Marinha. Sua implementação refletiu-se em um aumento de cerca de 15% na procura pela regularização de embarcações, porém, ainda se observa uma grande relutância quanto ao uso do colete na região.
AÇÕES DA MARINHA NA AMAZÔNIA OCIDENTAL CAMPANHAS EDUCATIVAS O Programa de Segurança da Navegação da Amazônia Ocidental, criado no final de 2002, teve seu início prático a partir de 2003, com a participação de diversas empresas. Foram distribuídas cerca de 30.000 cartilhas e folhetos à população ribeirinha, com orientações sobre a segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana e a proteção ao meio ambiente, no período compreendido de 2003 a 2004. A partir de 2005, as orientações passaram a ser divulgadas em emissoras de televisão e rádio, em jornais, "outdoors". Em relação às cartilhas e folhetos, as quantidades dos últimos três anos alcançaram o número de cinqüenta mil (50.000) e oitenta mil (80.000), respectivamente. Essas cartilhas e folhetos, além de serem de fácil acesso, permitiram a realização de palestras às comunidades ribeirinhas localizadas nas calhas dos rios Juruá, Madeira, Purus, Negro, Solimões e Amazonas, pela Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC) e suas organizações militares subordinadas, pela Capitania Fluvial de Tabatinga e pelos navios do Comando da Flotilha do Amazonas. A difusão da mentalidade de segurança aos ribeirinhos e navegantes, através do Programa de Segurança da Navegação, tem como propósito reduzir as irregularidades e permitir o maior contato dos usuários e navegantes com a MB. Um Disque Denúncia (gratuito – “0800”) está disponível, funcionando 24 horas por dia na CFAOC.
CURSOS DO ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO (EPM) 1 - Cursos realizados:
CURSOS DO ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO (EPM) 2 – Aquaviários formados: A principal dificuldade encontrada em relação à aplicação dos cursos do EPM é o baixo nível de escolaridade dos interessados.
EVENTOS SAR
Inquéritos Administrativos de Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN)
SITUAÇÃO DO BALIZAMENTO 1- Sinais náuticos a cargo da CFAOC: • Farolete Capella: próximo ao município de Urucurituba (Rio Amazonas). Encontra-se destruído desde 26OUT07, devido ao desbarrancamento da margem, fato divulgado em Aviso aos Navegantes. Está sendo providenciada sua reconstrução por OM especializada da Marinha (Centro de Sinalização Náutica e Reparos Alte. Moraes Rego – CAMR). • Farolete Porto Equador: próximo ao município de Urucurituba (Rio Amazonas). Encontra-se apagado desde 26OUT07, devido à queda de uma árvore sobre o mesmo, fato divulgado em Aviso aos Navegantes. Para sua prontificação, aguarda-se a compra de uma das partes avariadas (eclipsor), só encontrada no exterior.
SITUAÇÃO DO BALIZAMENTO 1- Sinais náuticos a cargo da CFAOC (cont.): • Farolete Moronas: próximo a Manaus. Encontra-se operando normalmente. • Farolete Jacaré: próximo a Manaus. Encontra-se operando normalmente. • Farolete Barro Alto: próximo a Coari. Encontra-se operando normalmente. • Farolete Manacapuru: próximo a Manacapuru. Encontra-se operando normalmente. • Bóia Luminosa Encontro das Águas: próxima a Manaus. Encontra-se operando normalmente. • 4 Balizas da Milha Medida da Ponta do Ouvidor: sem importância para a segurança da navegação.
SITUAÇÃO DO BALIZAMENTO 2- Sinais náuticos a cargo da SNPH: • Foi renovado até 2011 o Contrato de Cessão de Uso nº 51500/00-011/00 entre o CAMR e a SNPH (Superintendência Estadual de Navegação, Portos e Hidrovias - vinculada à Secretaria de Infra-estrutura do AM) para a manutenção de 02 Bóias Luminosas: Pedras de Belém e Pedras do Anselmo. • Bóia Luminosa Pedras de Belém: próxima a Manaus. Encontra-se operando normalmente. • Bóia Luminosa Pedras do Anselmo: próxima a Manaus. Encontra-se operando normalmente.
SITUAÇÃO DO BALIZAMENTO 3- Outros sinais náuticos (Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental – AHIMOC): • Existe uma sinalização (fixa de margem) a cargo da AHIMOC, ao longo do rio Madeira. Esta sinalização encontra-se sem a manutenção devida. A AHIMOC apresentou à CFAOC um novo projeto de balizamento. A CFAOC encaminhou essa documentação à Diretoria de Hidrografia e Navegação, não se opondo ao projeto. • O projeto foi realizado pela Fradera Engenharia Ltda em decorrência de um contrato entre essa empresa e a Companhia Docas do Maranhão – Codomar/Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental.
SITUAÇÃO DO BALIZAMENTO 3- Outros sinais náuticos (Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental – AHIMOC): • A necessidade de novo balizamento é decorrente de alguns fatores: • - o balizamento inicial não foi implantado por completo devido à falta de material; • - a sinalização existente é precária (insuficiente, placas de pequeno porte e material não reflexivo); • - a sinalização existente é excessivamente vulnerável às ações naturais e antrópicas; • - a AHIMOC afirma que, após inspeção do balizamento em maio de 2000, a sinalização existente é precária em diversos pontos críticos em virtude do desaparecimento de placas pela falta de manutenção, furtos ou desbarrancamentos de margens; e • - a quantidade de placas utilizadas no balizamento de 1997/1998 foi insuficiente, deixando o trecho Porto Velho – RO / Humaitá – AM com balizamento incompleto nas passagens de Tambaqui, Papagaios, Abelhas, Pombal, Capitari e Belmonte.
AÇÕES RELATIVAS À SEGURANÇA • A partir da regulamentação da LESTA, em 1998, houve completa reestruturação da Autoridade Marítima Brasileira. • A DPC criou 9 Gerências e Assessorias, por ex.: GEVI, Meio Ambiente, CIPANAVE etc; e cursos para a formação de Inspetores e de Vistoriadores Navais dedicados à atividade de fiscalização e regularização de embarcações na Amazônia.
AÇÕES RELATIVAS À SEGURANÇA • Conseqüências: sensível incremento da segurança da navegação e considerável redução na quantidade de acidentes e vítimas fatais.
AÇÕES RELATIVAS À SEGURANÇA A redução de vítimas na Amazônia vem ocorrendo ao mesmo tempo em que se observa aumento na quantidade de embarcações inscritas.
AÇÕES RELATIVAS À NORMATIZAÇÃO • O convívio de embarcações artesanais de madeira com o crescente número de embarcações de carga (chatas, comboios etc) levou à introdução de diversos dispositivos de segurança na NORMAM, por ex.: • anteparas retardadoras de alagamento (embarcações de madeira); • anteparas estanques (embarcações de aço). • No transporte de passageiros na Amazônia, evidencia-se a necessidade de substituição das embarcações artesanais de madeira por modelo compatível com o atual critério de navegação na Amazônia, de casco de aço.
SUGESTÕES APONTADAS NO REQ. 305/08 DO DEPUTADO CARLOS SOUZA Diversas sugestões já estão contempladas na NORMAM 02
As OM do SSTA desempenham um papel importante na região Amazônica, pois asseguram a salvaguarda da vida humana, a segurança da navegação e a prevenção da poluição hídrica causada por embarcações. Nos acidentes de vulto ocorridos no período de 2005 a 2007 (com vítimas fatais) a principal causa foi atribuída a imprudência dos condutores das embarcações. Foram eles: i) em 2005, o abalroamento ocorrido envolvendo a embarcação de passageiros “Almirante Sergimar” e o comboio formado pelo empurrador “Jean filho LII” com balsas “Giovana” e “Isabele”, que vitimou fatalmente 17 pessoas e deixou 8 desaparecidos; ii) em 2006: - a explosão da embarcação de passageiros “Harpy Eagle”, que deixou 4 feridos; - os naufrágios das embarcações de passageiros e carga “São José” e “Quadros Neto”, ambas com uma vítima fatal e 2 desaparecidos; e - o emborcamento de canoa sem nome, que causou quatro mortes. iii) em 2007, foram registrados sete acidentes com canoas, com onze vítimas fatais.
NAS ÁGUAS OCEÂNICAS DO BRASIL e NAS ÁGUAS DA AMAZÔNIA...