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Síndrome nefrótica. Definições Classificação Epidemiologia Etiopatogenia / Fisiopatologia Quadro clínico Diagnóstico Tratamento. Definições. EXPRESSÃO CLÍNICA DE DIFERENTES LESÕES GLOMERULARES Proteinuria >40 mg/mm 2 SC/h. Hipoalbuminemia <2.5 g/ dL . Edema
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Síndrome nefrótica • Definições • Classificação • Epidemiologia • Etiopatogenia / Fisiopatologia • Quadro clínico • Diagnóstico • Tratamento
Definições EXPRESSÃO CLÍNICA DE DIFERENTES LESÕES GLOMERULARES • Proteinuria >40 mg/mm2SC/h. • Hipoalbuminemia <2.5 g/dL. • Edema • Hiperlipidemia (colesterol >300mg/dl) • Hipercoagulabilidade
Classificação etiológica • Síndrome nefrótica idiopática – lesão primária do rim de etiologia desconhecida mas que envolve alterações podocitárias e mecanismos imuno-inflamatórios • Síndrome nefrótica secundária – causada por doença de base como diabetes, lupus, hepatite B, HIV, sífilis, esquistossomose, entre outras.
Classificação histopatológica • Lesões mínimas • Glomeruloesclerose focal e segmentar • Glomerulonefrites proliferativas • membranoproliferativa (mesangiocapilar) • proliferativa focal • proliferativa difusa • proliferativa mesangial • Glomerulonefrite membranosa
Classificação - tratamento • Cortico-sensível (SNCS) • Cortico-dependente (SNCD) • Cortico-resistente (SNCR)
Definições • Cortico-sensível – Recuperação clínica e laboratorial completa após o tratamento (resposta ao corticóide em até 6 semanas) • Cortico-dependente – Duas recidivas consecutivas ocorrendo durante o tto com prednisona or após 14 dias de suspensão da mesma • Cortico-resistente – Não resposta após 4-6 semanas de prednisona na dose de 60 mg/m2*dia (ou 2 mg/kg/dia)
Epidemiologia • Incidência • Incidência 2-7 novos casos por 10.000 • Prevalência 15.7 casos por 10.000 • Idade • LM 2.5 anos mediana idade • GESF 6 anos mediana idade • Sexo • 3:2 meninos
Epidemiologia • Bonilla-Felix notou uma menor incidência de SNLM e aumento da incidência de GESF • Gulati em 1999 relatou que a incidência de GESF dobrou na Índia quando comparado com controles históricos
Fisiopatologia Filtração de proteínas plasmáticas HIPOALBUMINEMIA> síntese de Lipoproteínas. < pressãooncótica HIPERCOLESTEROLEMIA Passagem de H20 do espaço intravascularaointerstício EDEMA
Quadro clínico • Presença de edema • Normo, hipovolemia ouhipervolemia. • ACV: taquicardia, pulsos finos (hipovolemia, masi comumem SNLM) ousinais congestivos (maiscomumna GESF). • AR: taquidispnéiadevido a derrame pleural ourestriçãorespiratória por ascite acentuada. • Temperatura: Febre - infecção.
Quadro clínico • Acompanhar o peso e realizar balanço hídrico. • Avaliarlocais de edema e derrames líquidos (genitália, derrame pleural, ascite). • Pesquisar sinais e sintomas de etiologiasecundária. • Pesquisar presença de focos de infecção.
Diagnóstico • Proteinúria (>40 mg/m2/dia) • Hematúriatransitória 40% • Cilindrúria • Células do epitélio renal • Eritrócitos e leucócitos • Alterações do pH e da concentraçãourináriasugeremlesão tubular associada. • Lipidúria (corposgraxos ovalados)
Diagnóstico • Hemodiluição • Leucocitose e trombocitose • Hipoalbuminemia • Dislipidemia • Escóriasnormaisou levemente aumentadas • Eletrólitosnormaisou discretamente alterados (hiponatremiadilucional, hipocalcemia).
Diagnóstico – formas secundárias • Suspeita de colagenose: FAN e anti-DNA. • Inmunoglobulinas: IgM normal ou elevada comIgGdiminuída. • Elisa para HIV • Pesquisa de hepatites B e C: HbsAg, Ac IgM para hepatite C • Dosagem de Crioglobulinas e de complemento para descartar formas secundárias.
SNCS • História natural • Em geral apresenta bom prognóstico • Recidivas variáveis • Resolução de alguns casos na adolescência • Mudança no padrão da doença em alguns casos • Espectro favorável da SN primária • Proteinúria normalizada qdo em remissão, ausência de hipertensão arterial e hematúria.
SNCR • História natural • 40% DRC 5 após 5 anos - ISKDC • Tejani 70% DRC 5 após 2 anos • 12% de todos TX renais são realizados em pacts com GESF • 12-24% das crianças com DRC 5 apresentam GESF ao diagnóstico • Proteinuria acentuada, hipertensão arterial e fibrose intersticial são fatores de risco para rápida perda de função renal
SNCR – características clínicas • Infecções bacterianas • Tendência a septicemia • Celulite • Peritonite primária • Baixo níveis IgG • Diminuição da função dos linfócitos
SNCR – características clínicas • Risco aumentado de trombose • Aumento concentração de fibrinogênio • Redução na concentração de Antitrombina III • Hiperagregação das Plaquetas • Aumento da viscosidade sanguínea
SNCR – características clínicas • Aumento da síntese do colesterol, triglicérides e lipoproteínas • Redução do catabolismo das lipoproteínas • Diminuição da atividade da lipase • Redução da atividade do receptor para LDL • Perda urinária aumentada de HDL
Indicações de Biópsia • Pré-tratamento • Idade de início < 6 ou 12 meses • Hematuria macroscópica • Microscópica hematuria persistente • C3 diminuído • Aumento de escorias • Idade de início > 12 anos • Pós-tratamento • SNCR • Recidivas freqüentes
SNCS – tratamento • Corticoterapia: Prednisona • 2 mg/kg/dia (60 mg/m2), dose única pela manhã, durante 6 semanas (máximo de 60mg/dia) seguido por mais 6 semanas com a dose de 1,5 mg/kg (40 mg/m²) em dias alternados. A seguir, retirada de 25% da dose, a cada 15 dias, até chegar a 2,5mg em dias alternados para posterior suspensão. • Efeitos colaterais
SNCD – tratamento Corticodependente com doses baixa de prednisona (<0,5 mg/kg em dias alternados): corticoesteróides, na dose de 0,5-1,0 mg/kg em dias alternados, durante 6 meses a um ano. Corticodependentes em altas doses: recidiva durante a retirada da corticoterapia ou dentro de duas semanas após a suspensão. Associar ciclofosfamida e avaliar biópsia renal se não houver resposta.
SNCD – tratamento Levamisol: 2-3 mg/kg em dias alternados. Se não houver resposta em 3-4 meses, suspender. Hemograma de 15/15 dias. Se 2 hemogramas normais, não é necessário exames quinzenais. Suspender se leucopenia < 4000 ou neutropenia < 1000. Ciclofosfamida fica como 3ª opção nos corticodependentes, devendo ser evitada em adolescentes. Dose de 2 mg/kg/dia durante 12 semanas ou 3mg/kg/dia durante 8 semanas, dose única pela manhã com controles quinzenais com leucograma. Dose máxima acumulada de 200mg/Kg.
SNCR – tratamento • Ciclosporina • 5 mg/kg/dia • Em combinação com prednisona • Pacientes em geral respondem bem • Dependência a Ciclosporina é comum • Efeitos colaterais • Nefrotoxicidade • Risco de tumores • Resistência secundária
SNCR – Protocolo de Mendoza • Acrescentar imunosupressores se remissão completa or parcial não for obtida eem duas semanas ou se UaUC > 2 na 10ª semana • Cyclophosphamide 2-2.5 mg/kg/day for 8-12 weeks • Chlorambucil 0.18-0.22 mg/kg/day for 8-12 weeks
SNCR – novos imunosupressores • MMF (micofenolato mofetil) • 250 mg/m2/12 horas • Tacrolimus • 0,1 mg/kg/dia
SNCR – renoproteção • IECA • Captopril • 1 – 5 mg/kg/dia TID • Enalapril • 0.2 a 0.6 mg/kg dia • Estatinas • Acima de 10 anos • Colesterol > 160 mg/dia