1 / 16

NASF Betim 2009/2010

NASF Betim 2009/2010. Ampliação da Clínica:. Incorporação das fragilidades subjetivas e das redes sociais, para além dos riscos biológicos

salma
Download Presentation

NASF Betim 2009/2010

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. NASF Betim2009/2010

  2. Ampliação da Clínica: • Incorporação das fragilidades subjetivas e das redes sociais, para além dos riscos biológicos • Ampliação do repertório de ações – produção de maiores graus de autonomia, auto-cuidado, capacidade de intervenção na realidade, desenvolvimento da sociabilidade e cidadania • Campo e Núcleo de saberes, práticas e responsabilidades – alinhavar a atenção e as ações • Núcleo – identidade profissional, práticas e tarefas peculiares a cada profissão. O que é específico do profissional médico, do enfermeiro, do psicólogo • Campo – saberes, práticas e responsabilidades comuns a todos os profissionais de saúde – sobreposição dos limites entre cada especialidade e cada prática de saúde, espaço de interseção entre as áreas, que permite o entrelaçamento das ações

  3. Equipe de Referência e Apoio Matricial (Campos, 1999) • Arranjos – formas de organizar o serviço de saúde e o processo de trabalho • Mudança na estrutura gerencial e assistencial • Sistema de governo verticalizado – co-gestão • Potencializar a interdisciplinaridade e a ampliação da clínica • Estimular o compromisso das equipes com a produção de saúde – co-responsabilização • Equipe de Referência – Uma equipe interdisciplinar • Responsabilidade pela condução de um conjunto de usuários – Vínculo e responsabilização • Apoio Matricial – Reorganizar a forma de contato entre as Equipes de Referência e as áreas especializadas • Departamentos rede matricial de apoio • Oferta de apoio técnico especializado aos profissionais das Equipes de Referência – ampliação da clínica

  4. Apoio Matricial – o que é? • Arranjo organizacional Qualificar a atuação no campo da saúde Apoiar a ampliação da clínica (capacidade de intervenção/ resolutividade) Favorecer a interlocução na rede de saúde • Mudança na estrutura dos serviços (Ex. AB/ Campinas) Áreas especializadas (antes verticais) – apoio técnico para ESF ESF – acompanhamento longitudinal/ PTSs (coordenação dos casos) • Apoio Matricial – especialidades • Suporte técnico do núcleo de saber de uma especialidade ofertado às ESF • Apoio Suporte, amparo, auxílio Aprender/ experimentar ampliar a clínica acompanhado por alguém especializado que dê suporte para a intervenção no campo Acompanhar – estar junto, próximo • Matrice Mãe; Lugar onde alguma coisa se gera; Que é fonte de origem Construção de um novo saber – interdisciplinar

  5. Apoio Matricial – o que é? • Especialidades passam a compor a rede matricial de apoio • Superar a lógica da especialização e da fragmentação • Personalizar o sistema de referência e contra-referência – contato direto entre ESF e especialista – encaminhamentos consecutivos e desresposabilização • Encontros periódicos – discussão de casos selecionados pela ESF e elaboração de PTSs • Casos imprevistos/ urgentes – ESF aciona Apoio Matricial • Encaminhamento – construção dialogada • Não rompe vínculo com Equipe de Referência/ SF • Co-resposabilização

  6. Apoio Matricial – para quê? • Ampliação da clínica das ESF – aumentar capacidade de intervenção e resolutividade • Co-responsabilização – desviar a lógica do encaminhamento e alinhavar as ações (rede) • Regulação de fluxo e reorientação das demandas para as áreas especializadas – situações que podem ser acompanhadas pela ESF x demandas que requerem atenção especializada Avaliação de riscos, necessidades e vulnerabilidades • Favorecer a articulação entre os profissionais na elaboração e desenvolvimento de PTSs • Estimular que os profissionais trabalhem com outras racionalidades e visões de mundo além das próprias de seu núcleo

  7. Lógica matricial – como? • Discussões clínicas conjuntas • Apoiador participa das reuniões periódicas da EFS • Definir frequência e pactuar outras formas de acionar apoio em casos imprevistos ou de urgência • Equipe deve preparar os casos a serem discutidos • Implica intervir na dinâmica do trabalho em equipe Espaço Coletivos – Gestão do trabalho e da clínica Produção de trabalho conjunto (acompanhamento do paciente, enfrentamento de desafios, periodicidade e ritmo) – amplia o campo e permite que construir uma “identidade” de equipe Trabalho em “EQUIPE”

  8. Lógica matricial – como? • Apoio na avaliação de riscos e vulnerabilidades • Estabelecer conjuntamente os critérios • Construir protocolos junto com a equipe • Apoio para elaboração e desenvolvimento de PTSs • Propostas terapêuticas articuladas (individual ou coletivo) • Outros referenciais - valorizar aspectos além do diagnóstico biomédico e da medicação • Envolvimento de diversos profissionais (da própria equipe e de outros serviços e espaços sociais) • Implica intervir no modo institucional de operar nos serviços Construção de PTS pressupõe: Discussão coletiva da equipe interdisciplinar Formação de vínculo com o usuário Participação do usuário na formulação e andamento

  9. Lógica matricial – como? • Intervenções conjuntas concretas • Função pedagógica - capacitação in loco para as equipes • Fazer junto: avaliações, consultas, grupos, visitas domiciliares, etc. • Acompanhar planejamento e primeiras ações e estimular autonomia da equipe • Atendimento aos casos de maior gravidade, risco e vulnerabilidade • Sempre a partir das discussões com a equipe (NASF não é porta de entrada) • Apoio na construção do encaminhamento • Auxiliar nos contatos • Apoiar a coordenação dos casos pela equipe

  10. O desafio… Porta de entrada??? Atendimento da especialidade na Atenção Básica??? Ambulatórios??? Supervisão??? Envolvimento X Poder/ saber Mudança na estrutura dos serviços Mudança de modelo Apoio… Ampliação da clínica… Coordenação do caso… Resolutividade…

  11. O desafio… • Lógica matricial – provoca e explicita a imprecisão das fronteiras entre os diversos papéis e áreas de atuação • Ex: Saúde Mental • Transtornos psíquicos mais graves – núcleo da SM • Questões subjetivas não se encaixam na rigidez dos diagnósticos (dificuldades afetivas e relacionais, a capacidade de enfrentar os problemas cotidianos) • Desfazer a delimitação entre as diferentes disciplinas e tecnologias • Desestabilizar o instituído/ desvio do hegemônico • Fazer automático fazer refletido e dialogado, construção de ações a partir de um sentido refletido

  12. O desafio… • Mudança na lógica de trabalho – não é fácil de ser assumida e não ocorre automaticamente • Espaços de reflexão e análise sobre o trabalho • Continentes ao conflito e aos problemas na relação entre a equipe, à dificuldade de entrar em contato com as diferentes necessidades do outro e se responsabilizar por elas e continentes à sobrecarga trazida pela lida diária com o sofrimento, a dor e a morte, a pobreza e a violência • Espaços de formação permanentes – capazes de realimentar constantemente a potencialidade do Apoio Matricial enquanto arranjo transformador das práticas hegemônicas na saúde

More Related