170 likes | 290 Views
Seminário ''Flutuações dos Preços nos Mercados dos Cereais - Razões e Consequências‘’ Apresentação da ANPOC – Associação Nacional de Produtores de Cereais, Oleaginosas e Proteaginosas 2 de Julho de 2008 Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares.
E N D
Seminário ''Flutuações dos Preços nos Mercados dos Cereais - Razões e Consequências‘’ Apresentação da ANPOC – Associação Nacional de Produtores de Cereais, Oleaginosas e Proteaginosas 2 de Julho de 2008 Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares
CEREAIS – CONSUMO EM PORTUGAL • Consumos estáveis para a generalidade dos cereais • Excepção para o caso da cevada dística com aumento de consumo significativo nos últimos anos (indústria cervejeira)
PRODUÇÃO NACIONAL DE CEREAIS Fonte: Ifap • Actualmente Portugal produz cerca de 1Mton/ano que representa cerca de 25% das suas necessidades anuais. Entre 1935/44 a produção nacional só de milho + trigo+ centeio era de 2,7Mton/ano, que representaria 68% do consumo actual de cereais. • A área afecta a cereais em Portugal continental era de 1,2Mha entre 1935/44, de 650.000ha em 1990 e de 299.031 em 2007 • Em 2007 (total cereais excepto milho silagem) o regadio representava 36% da área, contra 64% do sequeiro (dos quais, 124.000ha, ou 65% no Alentejo) • Estimamos, nos últimos anos, ter “perdido” cerca de 40.000ha para o olival
PRODUÇÃO MUNDIAL DE CEREAIS PRODUÇÃO MUNDIAL DE TRIGO E MILHO Fonte: USDA (Maio 2008) • Milho: Perspectiva de 2MT inferior a 2007 • Trigo: Espera-se produção record na próxima campanha
PRODUÇÃO MUNDIAL DE CEREAIS – PAÍSES EXPORTADORES PRODUÇÃO MUNDIAL DE TRIGO – 6 MAIORES EXPORTADORES Fonte: USDA (Maio 2008) • Produção Mundial de trigo estimada pelo IGC de 650MT • Estimativas do Strategie Grains prevê aumento de produção de trigo Francês em 6MT, Alemão em 3MT e Reino Unido de 3MT
MILHO E TRIGO – CONSUMO MUNDIAL CONSUMO MUNDIAL MILHO E TRIGO • Aumento médio anual (1990/2008): 17MT – Milho e 5MT – Trigo • A manter-se esta evolução teremos um aumento de consumo de 220MT nos próximos 10 anos • Reforço dos Stocks no final da próxima campanha insuficientes para repor “STOCKS ESTRATÉGICOS”
CEVADA DÍSTICA – PRODUÇÃO UE 27 U.E 27 – PRODUÇÂO E PROCURA DE CEVADA DÍSTICA • Produção Prevista para a próxima campanha não equilibra stocks Mundiais “apertados” • A Arábia Saudita é o maior importador Mundial de cevada (forrageira) com 6MT em 2007/2008
CEVADA – PRODUÇÃO UE 27 U.E 27 – EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DA CEVADA • Aumento da Procura pela industria da cevada dística, bem como da cevada forrageira face ao aumento de preço do milho e trigo
OLEAGINOSAS – PRINCIPAIS PRODUTORES MUNDIAIS • Produção U.E 27 com quebra expectável na próxima campanha de 10% • Volatilidade no mercado Mundial de oleaginosas sem precedentes • A China é um dos maiores produtores mundiais (14%), sendo também o maior consumidor • O Girassol foi instalado em 2006/2007 em cerca de 18 mil Ha em Portugal • No girassol a Rússia produz 21% da produção mundial, a Ucrânia 16%, Argentina 13% e U.E 25 12%
OLEAGINOSAS – CONSUMO E PRODUÇÃO MUNDIAIS • Consumo Mundial superior à produção pela primeira vez desde 1999
OLEAGINOSAS – EVOLUÇÃO DOS PREÇOS MATIF E CBOT • A produção e consumo triplicaram entre os anos de 1980 e 2007 • A manter-se o mesmo ritmo de crescimento em 2024 o consumo passaria das actuais 400MT para 1170MT
PROTEAGINOSAS – SITUAÇÃO ACTUAL EM PORTUGAL • Área dedicada à Cultura na campanha agrícola 2006/2007 em Portugal correspondeu a 6578 Ha • O Alentejo foi responsável por 91% dessa área • No período e 1935 a 1944 Portugal instalou em média 200.000 Ha de Feijão
BIOCOMBUSTÍVEIS • A capacidade de produção de Biodiesel duplicou entre 2006 e 2007 na Europa de acordo com o EBB • Os EUA estimam utilizar em 2009 cerca de 109MT de Milho para Bioetanol, ou seja cerca de 15% da produção Mundial de Milho • Na U.E a industria do biodiesel está a consolidar-se como alternativa aos combustiveis fosseis ao passo que a do bioetanol tem menor expressão
CONCLUSÕES • Consumo mundial de cereais superior à oferta nos próximos anos, pelo que se prevê continuar alguma volatilidade nos preços • Margens muito reduzidas na produção de cereais em Portugal, mantendo-se as mesmas condições de preços (receita) e de custos dos factores de produção (despesa) • Necessário maximizar receita (agrupando produção, planificando actividade com fileira, agir como fileira juntamente com a indústria) e minimizar custos (agrupando produção, planificando produção com indústria dos factores de produção) • Essencial garantir armazenamento de cereal junto da produção nacional • Produtores têm de se familiarizar com instrumentos financeiros
AGRADECIMENTO MUITO OBRIGADO PELA VOSSA PRESENÇA