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Escola Básica 2, 3 Professor Armando de Lucena. Dinâmica das bacias hidrográficas. Geografia Meio Natural. Ciclo da água Os rios formam-se devido à acumulação e à escorrência da água na superfície terrestre. O caudal dos rios varia com a maior ou menor precipitação atmosférica.
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Escola Básica 2, 3 Professor Armando de Lucena Dinâmica das bacias hidrográficas Geografia Meio Natural
Ciclo da água Os rios formam-se devido à acumulação e à escorrência da água na superfície terrestre. O caudal dos rios varia com a maior ou menor precipitação atmosférica. Imagem Porto Editora
Rio • Um rio e os seus afluentes constituem uma rede hidrográfica. Subafluente Afluente Montante Rio Principal Rede hidrográfica – conjunto formado por um rio principal e por todos os cursos de água tributários (afluentes e subafluentes) Jusante Montante
Rio • Um rio e os seus afluentes constituem uma rede hidrográfica. Margem direita Montante Margem esquerda A margem direita – fica à direita de um observador que está de costas voltadas para montante do curso de água. Jusante Montante
Rio • A área drenada por um rio e os seus tributários constitui uma bacia hidrográfica. Bacia hidrográfica Linha de cumeada Bacia hidrográfica – área da superfície terrestre drenada por um rio principal, afluentes e subafluentes. Uma linha de cumeada separa esta bacia das bacias hidrográficas circundantes
Rede hidrográfica – conjunto formado por um rio principal e por todos os cursos de água tributários (afluentes e subafluentes) Bacia hidrográfica – área da superfície terrestre drenada por um rio principal, afluentes e subafluentes.
Fases da erosão fluvial – as fases da erosão fluvial reflectem-se na paisagem longitudinal de um rio. Desgaste A velocidade das águas provocada pela força da gravidade e pelo declive do terreno é responsável pela ação de desgaste no leito e margens do rio. Transporte Os planalto são forma de relevo velho que já sofreram o desgaste e que agora, pelo menor declive, apenas provocam uma velocidade das águas suficiente para o transporte de aluviões. Acumulação O declive suave faz com que a velocidade das águas seja reduzida e assim a acumulação dos aluviões dê origem a planícies aluviais ou sedimentares. Imagem Porto Editora
Elementos topográficos de uma bacia hidrográfica O rio modela a paisagem criando formas de relevo variadas ao longo do seu percurso. A erosão provocada pelo rio designa-se por erosão fluvial. Imagem Santillana Curso superior do rio – apresenta vales em garganta (V) com declives acentuados. Nesta parte do percurso do rio as águas correm com grande velocidade no seu leito, por isso, o desgaste é a ação erosiva predominante. O vale vai ser aprofundado à custa de materiais geológicos arrancados ao leito do rio.
Elementos topográficos de uma bacia hidrográfica O rio modela a paisagem criando formas de relevo variadas ao longo do seu percurso. A erosão provocada pelo rio designa-se por erosão fluvial. Imagem Santillana Curso médio do rio – apresenta vales em V aberto. Nesta parte do percurso do rio as águas correm com algum vigor. O transporte é a ação erosiva predominante em que o rio já não tem tanta força para desgastar o leito e as margens, mas tem força suficiente para transportar os materiais geológicos anteriormente arrancados. Aos materiais geológicos arrancados e transportados pelo rio, dá-se o nome de aluviões.
Elementos topográficos de uma bacia hidrográfica O rio modela a paisagem criando formas de relevo variadas ao longo do seu percurso. A erosão provocada pelo rio designa-se por erosão fluvial. Imagem Santillana Curso inferior do rio – o rio corre em áreas mais ou menos planas, de fraco declive. O vale é bastante largo e com reduzida altitude. A velocidade das águas é reduzida e a acção erosiva predominante é a acumulação. A acumulação de aluviões dá origem a planícies aluviais e, por vezes, quando as correntes marítimas e as marés são pouco vigorosas, a foz é em delta devido à acumulação de aluviões.
Elementos topográficos de uma bacia hidrográfica Imagem AREAL
Perfil longitudinal de um rio linha que une todos os pontos do fundo do leito de rio, desde a nascente até à foz. Também é designada por talvegue. Perfil transversal de um rio linha que une as duas margens de um rio passando pelo fundo do rio.
A Rede Hidrográfica de Portugal • Nas regiões do norte do país, a rede hidrográfica é mais densa porque aí se registam os mais elevados valores de precipitação e as temperaturas são mais baixas, causando uma menor evaporação. • Nas regiões do sul do país, a rede hidrográfica é menos densa pois a precipitação é mais escassa e as temperaturas são mais elevadas, favorecendo a evaporação das águas.
O regime dos rios em Portugal • O caudal dos rios varia ao longo do ano (regime irregular) devido às características do nosso clima: • Os caudais são maiores no Outono e Inverno, quando se registam os maiores valores de precipitação. • Os caudais são menores no Verão, quando a chuva é escassa e as temperaturas são mais elevadas.
Fases de erosão – quer ao longo do perfil longitudinal, quer ao longo do tempo, podemos distinguir três fases de erosão de um rio: a juventude, a maturidade e a velhice. Fase da juventude – Nesta fase os rios, geralmente, correm entre montanhas. Devido ao maior declive, as águas do rio correm com grande velocidade e a acção erosiva predominante é o desgaste. Imagem Porto Editora
Fases de erosão – quer ao longo do perfil longitudinal, quer ao longo do tempo, podemos distinguir três fases de erosão de um rio: a juventude, a maturidade e a velhice. Fase da maturidade – O declive é menor e as águas do rio perdem alguma velocidade. O desgaste dá lugar ao transporte dos aluviões. Quando o caudal é maior, devido a chuvas ou degelo, podem ocorrer cheias e então dá- -se a deposição de aluviões nas margens. Imagem Porto Editora
Fases de erosão – quer ao longo do perfil longitudinal, quer ao longo do tempo, podemos distinguir três fases de erosão de um rio: a juventude, a maturidade e a velhice. Fase da velhice – As águas do rio têm uma baixa velocidade devido ao declive quase nulo. A acumulação dos aluviões é elevada. Imagem Porto Editora