E N D
Introdução: A natureza sacrificial da Missa, solenemente afirmada pelo Concílio de Trento, de acordo com a tradição da Igreja, foi mais uma vez formulada pelo II Concílio do Vaticano, quando, a respeito da Missa, proferiu estas significativas palavras: “O nosso Salvador, na última Ceia, instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e Sangue, com o fim de perpetuar através dos séculos, até à sua vinda, o sacrifício da cruz e deste modo, confiar à Igreja, sua amada Esposa, o memorial da sua Morte e Ressurreição” (Cf. IGMR, n. 2).
Semana Santa: • Celebra-se a entrada de Jesus em Jerusalém, onde é recebido como rei e aclamado com ramos de palmeiras e dizendo: "Hossana ao Filho de David! Bendito O que vem nome do Senhor! Hossana nas alturas!“; • "Hossana" é uma palavra hebraica que significa "salvai-nos”; • Ref. na Bíblia, cf. Mt 21, 1-11 | Mc 11, 1-11 | Lc 19, 29-40 | Jo 12, 12-19;
Semana Santa (cont.): • Celebra-se durante a missa: a última ceia e a missa do lava-pés; • Início do Tríduo Pascal; • Missa Crismal na Sé, com benção dos santos óleos (Baptismo, Crisma e Enfermos); • Pode-se fazer a comunhão sob as duas espécies; • A Igreja apresenta-se decorada, canta-se o Hino de Louvor e se possível tocam-se os carrilhões e/ou sinetas; • A Eucaristia termina com a transladação do Santíssimo e a saída em silêncio, desnudando posteriormente o altar e cobre-se as cruzes na Igreja;
Semana Santa (cont.): • Dia alitúrgico (pois não existe liturgia neste dia); • A celebração é uma continuação da celebração de Quinta-feira Santa; • Entra-se em silêncio, o celebrante e concelebrantes prostram-se diante do altar em sinal de reverência e humildade; • Segundo dia do Tríduo Pascal; • Não se consagra o Corpo e Sangue de Cristo, sendo utilizado a reserva eucarística do dia anterior para a distribuição da comunhão; • Adoração da Santa Cruz, saída em silêncio;
Semana Santa (cont.): • Toda a celebração da Vigília Pascal se faz de noite; mas de maneira a não começar antes do início da noite e a terminar antes da aurora do domingo; • A celebração é uma continuação da celebração de Quinta e Sexta-feira Santa; • Terceiro e último dia do Tríduo Pascal; • A Vigília é composta por 5 partes: Lucernário, Liturgia da Palavra, Liturgia Baptismal, Liturgia Eucarística e Ritos Finais; • Momentos característicos da celebração: Benção do Fogo, Precónio Pascal, proposta de 9 leituras (7 do antigo Testamento e 2 do Novo Testamento), Glória cantado (com recurso a carrilhões ou sinetas) e Renovação das promessas do Baptismo;
Semana Santa (cont.): • Diz-se ou canta-se o Hino do Glória (com recurso a carrilhões ou sinetas); • No final poderá dar-se a cruz a beijar e/ou no Compasso Pascal; • Na despedida, durante toda a Oitava diz-se: “Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. Aleluia. Aleluia.”; ao que a assembleia responde: “Graças a Deus. Aleluia. Aleluia.”; • Inicia-se o Tempo Pascal de 50 dias, desde o Domingo da Ressurreição até ao Domingo de Pentecostes; • Papa Gregório XIII, no seu decreto Inter Gravissimas, 1582, consagra o dia da Páscoa, como o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre em ou logo após 21 de Março (Equinócio de Primavera);
ORAÇÃO DO ACÓLITO: Senhor Jesus Cristo, sempre vivo e presente connosco, tornai-me digno de servir no Altar da Eucaristia, onde se renova o sacrifício de Cruz e vos ofereceis por todos os homens. Vós, que quereis ser para cada um o amigo e o sustentáculo no caminho da vida, concedei-me uma fé humilde e forte, alegre e generosa, pronta para Vos testemunhar e servir. E porque me chamaste ao vosso serviço, permiti que Vos procure e Vos encontre, e, pelo sacramento do Vosso Corpo e Sangue, permaneça unido a Vós para sempre. Ámen.