1 / 22

Um Olhar Histórico sobre a Supervisão Pedagógica

Um Olhar Histórico sobre a Supervisão Pedagógica. História da Supervisão. O ensino foi orientado pelo Plano Geral dos Jesuítas, no qual já se notava a idéia de supervisão.

Download Presentation

Um Olhar Histórico sobre a Supervisão Pedagógica

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Um Olhar Histórico sobre a Supervisão Pedagógica

  2. História da Supervisão • O ensino foi orientado pelo Plano Geral dos Jesuítas, no qual já se notava a idéia de supervisão. • O alvará que instituiu as Reformas, previu o cargo de diretor geral dos estudos e a designação de comissários para fazer, em cada local, o levantamento do estado das escolas. • Nesse sentido, a idéia de supervisão englobava os aspectos político-administrativos (inspeção e direção).

  3. História da Supervisão • A Lei de 15 de outubro de 1827 instituiu ‘as escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares populosos do Império’, sob a orientação do ‘método do Ensino Mútuo’ pelo qual o professor exerce as funções de docência e também de supervisão. • Em 1834 - necessidade de criação de um ‘INSPETOR DE ESTUDOS’.

  4. Em 1854 – a missão do inspetor geral era ‘supervisionar... todos os estabelecimentos de ensino públicos e particulares’. • O final da monarquia assistiu a uma grande quantidade de reformas no ensino, para organizar um sistema nacional de ensino com uma organização pedagógico-administrativa do sistema, como um todo para o Brasil.

  5. História da Supervisão • 1896: No início do período republicano, a reforma instrução pública paulista, instituiu o INSPETOR DE ENSINO, cuja função, que deveria ser orientadora, caracterizou-se por uma ação burocrática no lugar das funções pedagógicas. • A década de 20 é marcada, na educação brasileira, pelo surgimento dos profissionais da educação, ou seja, os TÉCNICOS. A reforma Carneiro Leão, de 1928, implementa uma organização de trabalho marcada pela separação da parte administrativa e técnica.

  6. A separação entre a parte administrativa e a parte técnica é condição para o surgimento da figura do supervisor, distinta do diretor e do inspetor sendo a parte administrativa de responsabilidade do SUPERVISOR e a parte técnica, do inspetor.

  7. História da Supervisão • E é quando se quer emprestar à figura do inspetor um papel predominantemente de orientação pedagógica e de estímulo à competência técnica, em lugar da fiscalização para detectar falhas e aplicar punições, que esse profissional passa a ser chamado de supervisor. • Os Pioneiros da Educação em seu manifesto (1932), sugerem a pretensão de se atingir, na educação, o estágio tecnológico, através da fundamentação científica. Neste contexto surgem os técnicos, chamados ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO, entre ele, o SUPERVISOR que seria formado pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, criada pela reforma Francisco Campos, em 1931.

  8. História da Supervisão • A função de supervisão nas escolas de quinta à oitava séries surge após o golpe de 64. O profissional que exerce essa função é, então, habilitado pelo curso de Pedagogia, com o objetivo de garantir, nas escolas, a eficiência e a produtividade do processo educativo. • No final da década, pelo Parecer nº 252 de 1969, o curso de Pedagogia foi organizado na forma de habilitações: administração, inspeção, supervisão e orientação.

  9. ‘A nova estrutura do curso de Pedagogia decorrente do Parecer 252/69 abria a perspectiva de profissionalização da supervisão educacional na esteira da orientação educacional, cuja profissão já havia sido regulamentada por meio da Lei nº 5564, de 21 de dezembro de 1968, antecipando-se, portanto, ao próprio Parecer nº 252/69 ’ Saviani (2000).

  10. História da Supervisão • O caráter tecnicista do método de divisão do trabalho promove no meio educacional, através da hierarquização das funções: • 1- o distanciamento entre as etapas de concepção e execução do ensino, colocando o supervisor numa posição de controle hierárquico, característico do sistema capitalista. • 2- A utilização da técnica, de forma descontextualizada, que mais serviu ao supervisor uma forma de controle de qualidade do que um meio de orientação e atuação pedagógica. • O conceito de supervisão ficou atrelado à organização industrial do trabalho, como atividade técnica especializada.

  11. História da Supervisão • A década de 80 foi marcada pelo 'movimento crítico' da Educação que apontou os 'especialistas do ensino', mais especificamente os supervisores, como responsáveis pelo insucesso escolar. • O sonho, era revolucionar o pedagógico e ‘lançar as sementes de uma educação geral, crítica e política’. Porém, a realidade mostra que a mudança não virá com a extinção do especialista. • A função de supervisão foi extinta. Contudo, a ausência do profissional foi muito sentida pelos professores;

  12. História da Supervisão • Concluiu-se que o conhecimento do supervisor tinha origem e finalidade na prática; • A prática necessitava, não de poder, mas de articulação. Os professores precisavam de um profissional que realizasse um trabalho, coletivo, interdisciplinar e democrático. • A década de 90 assiste à redescoberta da SUPERVISÃO,como sendo o instrumento para a mudança nas escolas. Mas, a educação , como aparelho de um sistema político, vê a figura do supervisor como ‘apenas um intermediário na implantação de novas propostas curriculares amplamente divulgadas pelos órgãos oficiais'.

  13. História da Supervisão • O caráter autoritário da função de supervisor nas décadas do movimento tecnicista não atendia mais às necessidades de um sistema aberto de ensino, integrado à sociedade e com ela comprometido. A realidade escolar apresentava uma necessidade mais coerente com o momento sócio-político, de inquietação e de quebra de paradigmas, onde a concepção e a execução do trabalho não se separam.

  14. A função supervisora torna-se 'aglutinadora e impulsionadora' de um grupo diversificado de pessoas, que representam as idéias modernas de educação e que valorizam o conhecimento de emancipação, fundamentado na participação e na solidariedade. • Como 'mediadora de um sistema' a função não era mais de subordinação à autoridade e de controle da qualidade do serviço educacional, mas de 'intérprete' de uma realidade em constante transformação.

  15. História da Supervisão • Desafio do supervisor: Um supervisor competente, entendendo-se que a competência é um compromisso com o público, com a ‘cidade’ e com a coletividade. O interesse coletivo opõe-se ao interesse individualizado, na educação e na função do supervisor. • A análise da realidade permite que averiguemos até que ponto, o sonho da década de noventa, é realidade neste século.

  16. SUPERVISÃO: SÉCULO XXI – BRASIL • LDBEN 9.394 de 1996: Título VI (Art. 61/67): trata dos Profissionais da Educação. • O artigo 64 institui que a formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feito em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação.

  17. A redefinição, a busca do curso de pedagogia e a luta dos movimentos sociais dos educadores por uma proposta curricular, para que a formação do pedagogo seja de caráter cientifico, acadêmico, político, técnico, didático-pedagógico, mas sobretudo por ter como base de sua formação a docência, como foco importante na reconstrução de sua identidade.

  18. SUPERVISÃO: SÉCULO XXI – BRASIL • Campo da Pedagogia: a base de sua atuação seria a docência na educação infantil, nas séries iniciais do ensino fundamental e nas disciplinas da formação pedagógica do nível médio, podendo ainda atuar na organização de sistemas, unidades, projetos e experiências educacionais escolares e não-escolares; na produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo educacional e nas áreas emergentes do campo educacional (ANFOPE, 2004).

  19. A AÇÃO SUPERVISORA • Pensar a supervisão é pensar o significado do nome e o significado da função. • Análise do nome supervisão: o prefixo super une-se à visão, para designar o ato de ver o geral. • Para possibilitar a visão geral é preciso ver na perspectiva de um ângulo de visão, que possibilite o olhar do conjunto dos elementos e os elos articuladores.

  20. A AÇÃO SUPERVISORA • SUPERVISÃO EDUCACIONAL: extrapola as atividades da escola para alcançar os aspectos estruturais e sistêmicos da educação. • SUPERVISÃO ESCOLAR: supõe a supervisão da escola nos serviços administrativos, de funcionamento geral e também os pedagógicos.

  21. SUPERVISÃO PEDAGÓGICA: refere-se à abrangência da função, um olhar sobre o pedagógico oferece condições de coordenação e orientação. • COORDENAÇÃO:co-ordenar é organizar em comum, é prever e promover a integração do trabalho da escola.

  22. Referências Ferreira, N. S. C. Supervisão Educacional para uma escola de qualidade. São Paulo: Cortez, 2006. _______________.Supervisão educacional: uma reflexão crítica. Petrópolis: Vozes, 1987.

More Related