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2º TEN ODT Luciana Amates França Ruzzi GRADUADA EM ODONTOLOGIA PELA PUC/PR

2º TEN ODT Luciana Amates França Ruzzi GRADUADA EM ODONTOLOGIA PELA PUC/PR ESPECIALISTA EM ODONTOPEDIATRIA PELA ABO/DF PÓS-GRADUADA EM ODONTOPEDIATRIA PELAUNB/DF. MANIFESTAÇÕES BUCAIS EM CRIANÇAS SUBMETIDAS AO TRATAMENTO ANTINEOPLASICO BRASILIA 2005. INTRODUÇÃO.

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2º TEN ODT Luciana Amates França Ruzzi GRADUADA EM ODONTOLOGIA PELA PUC/PR

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  1. 2º TEN ODT Luciana Amates França Ruzzi GRADUADA EM ODONTOLOGIA PELA PUC/PR ESPECIALISTA EM ODONTOPEDIATRIA PELA ABO/DF PÓS-GRADUADA EM ODONTOPEDIATRIA PELAUNB/DF

  2. MANIFESTAÇÕES BUCAIS EM CRIANÇAS SUBMETIDAS AO TRATAMENTO ANTINEOPLASICO BRASILIA 2005

  3. INTRODUÇÃO

  4. ... Era uma vez um lugar cheio de crianças que adoravam viver. Só que algumas delas tinham uma doença chatonilda, chamada câncer.

  5. É uma doença que resulta de um desarranjo entre divisão celular e a destruição das células. ( INCA, 2002) A palavra câncer representa um conjunto de mais de 200 doenças (patologias) que têm em comum um processo de crescimento desordenado de células anormais em diferentes partes do organismo e que pode ocorrer em qualquer idade, tanto em criança quanto em adultos. (Costa, et al., 1996) Câncer, neoplasia ou tumor maligno é o nome dado às doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células malignas que expressam graus variados de fidelidades a seus precursores. (Parise, 2000)

  6. Principal causa de morte em todo o mundo. • Terceira principal causa de morte no Brasil. • Crianças por estarem em fase de crescimento, podem ser tão ou mais afetadas.

  7. INCIDÊNCIA POR TIPO DE CÂNCER Oncologia do Hospital Pediatrico de Coimbra

  8. TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO • O tratamento será definido de acordo com o tipo e o estadiamento do tumor, podendo ser : • Quimioterapia • Radioterapia • Cirurgia • Associação de duas ou mais modalidades

  9. Protocolo • Exodontia de dentes com prognóstico duvidoso. • Estabilização da doença periodontal, eliminação de placa e cálculo. • Restauração dos dentes cariados, utilizando amálgama, ionômero ou resina. • Tratamento endodôntico. • Instituição de medidas de higiene bucal. • Orientação quanto a dieta.

  10. MANIFESTAÇÕES BUCAIS IMEDIATAS DO TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO INFANTIL E SUAS FORMAS DE TRATAMENTO

  11. MUCOSITE • Caracteriza-se pela inflamação, ulceração da mucosa e recobrimento por menbrana fibrino purulenta. • Dor intensa. • Sintomas iniciais: sensação de queimação, boca seca e formigamento dos lábios. • Ocorre em mucosa jugal, assoalho bucal, palato mole e borda lateral da língua. • Aparecimento entre 3 a 7 dias após o início do tratamento quimioterápico e restabelecimento entre 7 a 14 dias após o início do tratamento.

  12. Tratamento da Mucosite: • O objetivo principal do tratamento é a paliação. • Lidocaína e o cloridrato de diclonina (Dyclone). • Uso de esteróides tópicos. • Dietas macias. • Manutenção da hidratação. • Enxaguatórios bucais com bicarbonato de sódio. • Benadryl (preparação farmacûtica combinada com Kaopectate, em proporções iguais). • Analgésicos narcóticos (Ex: Codeína). • Aplicações de laser He/Ne de baixa intensidade.

  13. A mucosite, além de propiciar uma piora na qualidade de vida, morbidade e mortalidade, também demanda um alto custo durante o tratamento, aumentando o tempo de internação e o uso de drogas. Oncologia do Hospital Pediátrico de Coimbra Gordón-Nunez, 2002.

  14. XEROSTOMIA • É a disfunção salivar, na qual ocorre redução ou ausência do fluxo salivar. • Aumento do risco de infecção. • Comprometimento da fala, mastigação e deglutição. • Aumento da cárie rampante, em superfície radicular. • Tratamento: • Estimulação salivar realizada através do uso de balas de limão, gomas de Sorbitol e gomas de mascar sem açúcar. • Utilização de saliva artificial.

  15. Xerostomia ou sensação de boca seca é a segunda alteração bucal mais comum, provocada pelo tratamento quimioterápico antineoplásico. (Lopes et al.,1998). Esta complicação acentua o desenvolvimento de mucosite e promove o acúmulo de bactérias nas superfícies dentárias, podendo desenvolver lesões cariosas. Essas lesões têm progressão rápida e são, geralmente, vistas na superfície cervical dos dentes. Oncologia do Hospital Pediátrico de Coimbra

  16. INFECÇÕES BUCAIS Pacientes com mielossupressão decorrentes da utilização da quimioterapia, poderão sofrer infecções bucais fúngicas, viróticas e bacterianas.

  17. CANDIDÍASE • Infecção oportunista fúngica. • Envolve tecidos moles do lábio, a mucosa bucal, a língua, o palato e a mucosa faríngea. • Lesões do tipo pseudomembranosa (placas brancas, removíveis à raspagem). • Tratamento: • Realizado com antifúngicos tópicos (nistatina) ou sistêmico (azole), dependendo da gravidade da infecção.

  18. Walter, Luiz Reynaldo de Figueiredo, Odontologia para o bebê, 1997.

  19. Outra infecção oral comum que poderá ocorrer, é a causada pelo vírus herpes simples. • Infecções Intrabucais: • Encontradas no palato, podendo ulcerar-se rapidamente. • Infecções Extrabucais: • Encontradas nas comissuras labiais, ou logo abaixo do nariz. • Os pacientes podem ter linfoadenopatia e febre; também podem apresentar sinais sistêmicos de viremia, incluindo mal-estar e anorexia.

  20. Bruins,2001

  21. ALTERAÇÕES PERIODONTAIS • A gengivite é um achado comum nos pacientes em tratamento antineoplásico. • Tratamento: • Escovação diário e o uso de fio dental, quando granulócitos e plaquetas forem superiores à 500/mm3 e 40000/mm3. • Quando a contagem for inferior, realizar a higienização com o auxílio de gaze ou cotonete e clorexidina sem álcool.

  22. HEMORRAGIA A trombocitopenia é uma alteração freqüente da quimioterapia. A implicação da trombocitopenia, para o odontopediatra, é o sangramento gengival espontâneo e a hemorragia pós-operatória. Para Camargo (2001), um fator que agrava a hemostasia é a inadequada higiene bucal. Tratamento: Controle do sangramento através do uso de trombina tópica, gaze e pressão.

  23. CÁRIE DE RADIAÇÃO • A radioterapia diminui a produção de dentina reacional. • Suscetibilidade à cárie, pela diminuição do fluxo salivar. • Favorecimento de microorganismos cariogênicos. • Alteração do paladar. • Sensibilidade dentinária.

  24. Tratamento da Cárie de Radiação: • Controle de dieta. • Flúor neutro a 1,1% ou flúor glicerinado a 0,4% aplicados habitualmente na boca por 5 min. • Flúor tópico em gel antes, durante e após o tratamento com radiação.

  25. CONSIDERAÇÕES FINAIS • A integração do odontopediatra junto a outros profissionais da saúde como: médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiras e psicólogos tem propiciado uma melhor qualidade de vida para as crianças hospitalizadas ou fazendo algum tipo de tratamento antineoplásico. • É importante a participação do odontopediatra na prevenção, diagnóstico e tratamento das manifestações bucais causadas pelo tratamento antineoplásico, visando a diminuir os efeitos na cavidade bucal. • Instruções de higiene oral são importantíssimas para manter a criança em condições de saúde.

  26. Ter falhado significa ter lutado . Ter lutado significa ter crescido. ( Maltbie E. Babcock)

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