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Avaliação de Desempenho de Sistemas Leis Operacionais de Filas. Paulo Adeodato Departamento de Informática Universidade Federal de Pernambuco. Conteúdo. Introdução Lei da utilização Lei do fluxo forçado Lei de Little Lei do tempo de resposta geral Lei do tempo de resposta interativo
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Avaliação de Desempenho de Sistemas Leis Operacionais de Filas Paulo Adeodato Departamento de Informática Universidade Federal de Pernambuco
Conteúdo • Introdução • Lei da utilização • Lei do fluxo forçado • Lei de Little • Lei do tempo de resposta geral • Lei do tempo de resposta interativo • Análise de gargalo • Limitações da Análise
Introdução às Leis Operacionais • Idéia básica: Muitos problemas de filas podem ser resolvidos por relações simples e gerais que não requerem qualquer suposição a respeito das distribuições de probabilidade dos processos de chegada e de atendimento. Essas relações são chamadas de leis operacionais. Elas podem ser interpretadas a partir de um modelo do tipo caixa-preta.
Introdução às Leis Operacionais • Definições/Glossário: • Operacional: o que pode ser diretamente medido. • Suposições operacionalmente testáveis: suposições que podem ser verificadas por meio de medições (equilíbrio do fluxo de processos x independência estatística numa seqüência de variáveis). • Quantidades operacionais: aquelas que podem ser diretamente medidas durante um período finito de tempo (e. g. número de chegadas, tempo de utilização etc.) • Variáveis operacionais: variáveis derivadas das quantidades operacionais a partir das grandezas operacionais. • Paralelo com grandezas físicas • É sempre útil fazer uma analogia das quantidades, variáveis e leis operacionais com grandezas e leis da Física. • As leis operacionais são relações que se preservam em cada período de observação
Lei de Utilização • Exemplo 31.1 revisitado: O gateway recebe os pacotes a uma taxa de 125 pps e leva em média 2 milissegundos para processar cada um. Qual a utilização do gateway? • Vazão= 125 pps • Tempo de serviço= 2 x 10-3 s • Utilização: Ui = Xix Si = 125 x 2 x 10-3 = 25 % • Chegamos ao mesmo resultado anterior sem ter sido necessária qualquer suposição sobre as distribuições de probabilidade.
Lei do Fluxo Forçado • Equilíbrio do fluxo de jobs: • pode ser obtido considerando um tempo suficientemente longo • de modo a ter válida para cada dispositivo a relação: • Considerando as grandezas Vi número médio de visitas por job ao dispositivo i Ci número de tarefas (visitas) concluídas pelo dispositivo i C0 número de jobs concluídos pelo sistema • Se o fluxo de jobs é equilibrado temos:
Lei do Fluxo Forçado • Sabemos que: • Re-arranjando a equação: • Substituindo as duas razões obtemos a Lei do Fluxo Forçado que é valida na condição de equilíbrio do fluxo de jobs:
Lei de Little • Versão anterior: onde: Qi número médio de jobs no dispositivo i i taxa de chegada ao dispositivo i Ri tempo médio de resposta do dispositivo i • Exemplo 33.4: O tamanho médio das filas do exemplo 33.2 foi medido: 8,88; 3,19 e 1,40 jobs na CPU, no disco A e no disco B, respectivamente. Quais eram os tempos médios de resposta desses dispositivos? • Versão revisitada:
Lei de Little • Do exemplo anterior: XCPU=35,48 XA=15,75 XB=19,60 • Dado do exemplo atual: QCPU=8,88 QA=3,19 QB=1,40 • Assim, pela Lei de Little (Q=XR): RCPU = QCPU / XCPU = 8,88/35,48 = 0,250 s RA = QA / XA = 3,19/ 15,70 = 0,203 s RB = QB / XB = 1,40/ 19,60 = 0,071 s
Lei do Tempo de Resposta Geral • Exemplo 31.1 revisitado: O • É interessante a analogia com o fluxo de água numa mangueira já cheia de água
Lei do Tempo de Resposta Interativo • Exemplo 31.1 revisitado: O • É interessante a analogia com o fluxo de água numa mangueira já cheia de água
Análise de Gargalo • Combinando a lei da utilização com a Lei do Fluxo Forçado que é valida na condição de equilíbrio do fluxo de jobs:
Lei do Fluxo Forçado • Exemplo 33.2: Operacional:
Referências Bibliográficas • Raj Jain (1991) The Art of Computer Systems Performance Analysis: Techniques for Experimental Design, Measurement and Modeling John Wiley & Sons Capítulo 33