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Doenças Infecciosas de transmissão respiratória (Agudas): Influenza , Doenças exantemáticas (Sarampo e Rubéola) , Meningites e Doença Meningocócica. Disciplina IMT 2005 Curso Bacharelado em Saúde Pública Março de 2013. Doenças exantemáticas Sarampo. Definição
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Doenças Infecciosas de transmissão respiratória (Agudas): Influenza , Doenças exantemáticas (Sarampo e Rubéola), Meningites e Doença Meningocócica Disciplina IMT 2005 Curso Bacharelado em Saúde Pública Março de 2013
Doenças exantemáticasSarampo Definição • Doença aguda infecciosa transmitida pelo vírus RNA da família Paramyxovírus, gênero Morbilivirus sarampo, de transmissão respiratória. Patogenia • Colonização da vias aéreas superiores. • Replicação no epitélio da mucosa . • Se dissemina via hematogênica e pelo sistema linfático para vísceras abdominais, pele e sistema nervoso.
Sarampo Patogenia (cont.) • Induz a fusão de células infectadas formando células gigantes, o que facilita a sua circulação e multiplicação, sem ser reconhecido e inativado pelo sistema imune. • Alterações imunológicas levam à supressão de imunoglobulinas, diminuição da atividade dos natural killers, propiciando outras infecções (bacterianas e fúngicas). • Resposta imune celular causa lesão máculopapular, mas também é importante no prognóstico e cura. • Imunidade humoral está associada imunidade duradoura conferida pela infecção.
Sarampo Período de incubação - 10 dias (7 a18). Período de transmissibilidade - 4 a 6 dias antes do exantema e 4 dias após. É transmitida através de gotículas expelidas pelo nariz, boca ou garganta de pessoas infectadas.
Candidíase Oral Koplik
Taxas de Mortalidade por Sarampo na Inglaterra e País de Gales. 1838-1970 Fonte: Mckeown T& Lowe CR. An introduction to social medicine. Blackwell Scientific Publication,Oxford.1966
Estratégias de Controle e Incidência do Sarampo, 1968 - 2011, Brasil homens e mulheres Campanha Rubéola 12 a 39 anos mulheres
Número de casos autóctones de sarampo e cobertura vacinal com vacina monovalente contra sarampo em < 1ano de idade* e a vacina tríplice viral** em 1 ano de idade. Brasil, 1980 a 2009 * Sarampo, rubéola, caxumba a partir de 1997 2009 : **cobertura da vacina tríplice viral (SRC/Sarampo, Rubéola/Caxumba) em 1 ano de idade = 99% (dados provisórios) Fonte:SVS/MS
Sarampo no Brasil • 2001 a 2006 (SP, SC e BA) • 67 casos importados confirmados de várias regiões do mundo (2000 - último surto autóctone no país – Acre) • 2004, 2007, 2008 e 2009 – sem casos confirmados • 2008 – Campanha de vacinação para homens e mulheres até 39 anos • 70 milhões de pessoas vacinadas • 2010 (PA , RS e PB) • 58 casos confirmados (vírus importados) • 03 no PA, 08 no RS e 47 na PB • 2011 (SP, RJ, RS, MS) • 42 casos confirmados • Estado de São Paulo – 27 casos • 2012 nenhum caso no ESP
Cadeia de Transmissão – RS, 2010 Professor de inglês do caso 1 e 2 Namorada do caso7 Não foi identificada fonte de infecção Caso 5 Contato caso 1 na escola Vacinadas (3 doses VTV) Caso 7 Caso 8 Caso 4 Caso 3 Contato com caso 2 na emergência Caso 1 Caso 6 Caso 2 Data do início do exantema Período de incubação - 10 dias (7 a18) Período de transmissibilidade -4 a 6 dias antes do exantema e 4 dias após
Doenças exantemáticasRubéola Definição • Doença aguda infecciosa transmitida pelo vírus RNA da famíliaFamíliaTogaviridae,GêneroRubivirus, de transmissão respiratória. Menos contagiosa que o sarampo É necessário contato prolongado e repetido para haver a transmissão.
Rubéola Estrutura epidemiológica • Infecções transmitidas por via respiratória • Reservatório – homem • Sarampo com quase todos os casos clínicos • Rubéola com quase todos os casos subclínicos • Ambas preveníveis pela vacinação
Rubéola Viremia primária Viremia secundária • transmissãorespiratória • doençaexantemáticalevenainfância • defeitoscongênitosaoinfectarmulheresgrávidas
Rubéolacongênita • Replicação do vírusna placenta • Replicaçãoemorgãosfetais • Sintomas: • olhos: retinite, catarata, microftalmia, glaucoma • sistemanervoso: microcefalia, retardo mental • figado: hepatoesplenomegalia • pulmão: pneumoniteintersticial • Surdez
N.:15.413 2007 N.:8.753 2008 N.:2.201 Últimoscasosem SP e MT SE – 52/2008 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009* Incidência de rubéola, Brasil, 2000 a 2009 Campanha Mulheres em idade fértil Campanha homens e mulheres Fonte: SVS/MS
Situação Epidemiológica • SARAMPO • Último caso autóctone em 2000 • Atualmente: casos importados e relacionados a importação RUBÉOLA • Últimos casos em 2008 • Atualmente: não há ocorrência de casos confirmados SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA (SRC) • Últimos casos em 2009 (decorrentes dos casos de rubéola em 2008) • Atualmente: não há ocorrência de casos confirmados
Prevenção/Vacinação de Rotina Sarampo e Rubéola (MMR) • 12 meses:1ª dose • 4 Anos: 2ª dose
Vacinação dos Viajantes Vacinar duas semanas antes da viagem • Os viajantes sem imunidade tem sido os responsáveis pela importação de casos para os países onde o vírus selvagem deixou de circular. • É considerado vacinado se: • Possuir caderneta de vacinação comprovando vacinação contra sarampo e rubéola • É considerado imune se: • Possuir confirmação laboratorial de imunidade contra sarampo (AC IgG específicos)
Para Prevenir importações: Alerta internacional • Todos que participemouviagemaos eventos devem estar protegidos contra sarampo e rubéola antes de viajar. • Profissionais de saúde dos setores público e privado precisam estar alerta para a possibilidade de aparecimento de sarampoou rubéola
Agradecimentos Secretaria de Vigilância em Saúde/MS Maria Ivete Castro Boulos/ FMUSP Marta Heloisa Lopes/ FMUSP Dra. Charlotte M. Hársi/ Instituto de CiênciasBiomédicas/USP