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Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos

Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos. Conteúdos, Orientação e Objectivos do Projecto. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos. Conteúdos, orientação e objectivos do projecto: Conteúdos e descrição (Sempere, 2004): Descrição e título do projecto; Definição geral e finalidade;

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Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos

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  1. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Conteúdos, Orientação e Objectivos do Projecto

  2. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Conteúdos, orientação e objectivos do projecto: Conteúdos e descrição (Sempere, 2004): Descrição e título do projecto; Definição geral e finalidade; Conteúdos e acções principais, complementares e derivadas a realizar ; Esquema geral do projecto.

  3. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Conteúdos, orientação e objectivos do projecto: Orientação e âmbito conceptual (Sempere, 2004): Referentes teóricos relacionados com o conteúdo do projecto; investigações e estudos de referência; Orientação e critérios pedagógicos, sociais, culturais, psicológicos, etc.; Incidência de âmbito conceptual em aspectos metodológicos e organizativos; Grau de inovação ou carácter experimental do projecto.

  4. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Conteúdos, orientação e objectivos do projecto: Objectivos (Sempere, 2004): Descrição dos objectivos gerais e específicos; Resultados e mudanças pretendidas por estes objectivos; Análise do conteúdo dos objectivos a um princípio de realidade; Grau de adaptação em função das variáveis de gestão.

  5. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Conteúdos, orientação e objectivos do projecto: Previsão da avaliação (Sempere, 2004): Objectivos da avaliação; Previsão de métodos de avaliação; Tipos de avaliação e agentes avaliadores; Indicadores de avaliação do processo e do impacto dos resultados.

  6. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Planeamento de projectos orientado para objectivos (P.P.O.O.): Grupos envolvidos Análise Problemas Objectivos Alternativas Objectivos/actividades Construção Indicadores da matriz Meios de verificação (MEL ou MQL Pressupostos ou MPP)

  7. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Planeamento de projectos orientado para objectivos (P.P.O.O.): Análise (etapa de identificação): Usar, por exemplo, as árvores de problemas e de objectivos; A árvore de objectivos é uma árvore sombra (simétrica) da árvore de problemas; nela estão representadas as situações desejadas (objectivos) relativas a cada uma das situações problemáticas indicadas na árvore de problemas; Tem também um objectivo central, objectivos terminais e níveis de objectivos;

  8. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Árvore de objectivos Melhorar o serviço prestado Aumentar a produtividade Melhorar a rentabilização do serviço prestado Aumentar a motivação para o trabalho Melhorar a organização dos recursos humanos Aumentar a informação de apoio à venda Reduzir as dificuldades em implementar a disciplina no trabalho Desenvolver o perfil da chefia

  9. Uma árvore de problemas complexa Desemprego Diminuição dos rendimentos per capita Baixo nível de actividade económica Apoio insuficiente à criação de novas empresas Setores tradicionais da economia local em reconversão

  10. Árvore de objectivos Criação líquida de emprego Aumento dos rendimentos per capita Aumento da actividade económica Apoio à criação de novas empresas Sectores tradicionais da economia local reconvertidos

  11. Árvore de objectivos (após a priorização e definição da estratégia)‏ Criação líquida de emprego Aumento da atividade económica Apoio à criação de novas empresas

  12. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Planeamento de projectos orientado para objectivos (PPOO): Uma vez concluída com sucesso a fase de diagnóstico, com o desenvolvimento de objectivos gerais e específicos, a utilização da matriz do enquadramento lógico assegura um plano coerente e transparente que já incorpora os indicadores para a monitorização e a avaliação, tendo também em consideração o ambiente externo do projecto. È também uma visualização conveniente da estrutura interna do projecto (Schiefer et al, 2006).

  13. A matriz do quadro lógico ou matriz de planeamento de projectos Meios de Hipóteses Descrição Indicadores Verificação Riscos Objectivo geral (desenvolvimento ou global)‏ Objectivo(s) específico(s) (imediatos)‏ Resultados Actividades Orçamentos Recursos

  14. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Planeamento de projectosorientadoparaobjectivos (PPOO): Matriz de enquadramento/quadro lógico (MEL/MQL): OBJECTIVO GERAL OU FINALIDADE (de desenvolvimentoou global): o objectivo a longoprazopara o qual o projectovaicontribuir; OBJECTIVOS ESPECÍFICOS (imediatos): a alteração ou as alterações que o projecto vai promover se for implementado com êxito; Devem ser específicos, mensuráveis, precisos, realistas e alcançáveis no tempo; Formulam-se usando verbos claros e concludentes, no infinito: “Aumentar a capacidade técnica das estruturas de apoio à criação de PME’s” (Programa DelNet - CIF/OIT / A.Vidal).

  15. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Planeamento de projectosorientadoparaobjectivos (PPOO): Matriz de enquadramento/quadro lógico (MEL/MQL): RESULTADOS OU METAS: são o produto directo, tangível e específico das actividades do programa ou projecto; não se deve confundir resultados com objectivos: Formulação aconselhada: “Uma rede descentralizada de ninhos de empresas estabelecida e plenamente operacional” (Programa DelNet - CIF/OIT / A.Vidal). ACTIVIDADES: Tarefas que, passo a passo, há que efectuar para produzir os resultados; não se deve confundir actividades com resultados: Formulação aconselhada: “Efectuar os estudos de viabilidade” (Programa DelNet - CIF/OIT / A.Vidal).

  16. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Planeamento de projectosorientadoparaobjectivos (PPOO): Matriz de enquadramento/quadro lógico (MEL/MQL): RECURSOS: Meios necessários e suficientes para implementar as actividades do programa ou projecto; Incluem recursos humanos e institucionais, equipamento, materiais, fundos de investimento, etc.; Não se deve confundir com o orçamento. INDICADORES: critérios de êxito (realísticos e mensuráveis) que permitirão a monitorização e avaliação dos resultados do projecto: Formulação aconselhada: “Pelo menos 30% de desempregados encontraram trabalho nas PME’s criadas” (Programa DelNet - CIF/OIT / A.Vidal).

  17. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Planeamento de projectos orientado para objectivos (PPOO): Matriz de enquadramento/quadro lógico (MEL/MQL): INDICADORES: DE OUTPUT (BENS E SERVIÇOS IMEDIATOS CRIADOS PELO PROJECTO); DE RESULTADOS (MUDANÇAS ESPERADAS DENTRO DO GRUPO ALVO); DE IMPACTE (INFLUÊNCIA SUSTENTÁVEL QUE SE ESPERA DO PROJECTO SOBRE O AMBIENTE); DE PROCESSO; DE INPUT (RECURSOS USADOS PELO PROJECTO) .

  18. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Planeamento de projectos orientado para objectivos (PPOO): Matriz de enquadramento/quadro lógico (MEL/MQL): MEIOS DE VERIFICAÇÃO: fontes de informação/ métodos para verificar os indicadores: “Estudo do Censo de desempregados do município e da delegação local do Ministério do Trabalho” (Programa DelNet - CIF/OIT / A.Vidal). FACTORES EXTERNOS (PRESSUPOSTOS / HIPÓTESES/ RISCOS)‏: situações, acontecimentos, condições, decisões, etc. que é necessário que ocorram para que o projecto tenha êxito, mas que estão fora do controle do próprio projecto. “A tendência para a estabilização das taxas de juro confirma-se durante o período de implementação do programa ou projecto” (Programa DelNet - CIF/OIT / A.Vidal).

  19. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Planeamento de projectos orientado para objectivos (PPOO): Matriz de enquadramento/quadro lógico (MEL/MQL): DOIS MODOS DE LEITURA: LÓGICA VERTICAL (DE INTERVENÇÃO DO PROJECTO): explica o projecto (a sua concepção básica) e as razões porque é efectuado; objectivo geral e específicos, resultados, actividades e recursos; LÓGICA HORIZONTAL: avalia o grau de sucesso do projecto com uma série de provas objectivas e analíticas; indicadores (quanto?, quando?, o quê?), meios de verificação e factores externos (pressupostos).

  20. Estrutura lógica de um projecto (I)‏ Objectivogeral (de desenvolvimentoou global)‏ Objectivo(s) específico(s)‏ ouimediato(s)‏ Objectivogeral do projecto a longoprazo O projectocontribuirápara... Reflecte a(s) mudança(s) que o projecto espera alcançar O projecto conseguirá…

  21. Estrutura lógica de um projecto (II)‏ Resultados Actividades Recursos Produtos gerados pelas actividades do projecto Produzir Acções a serem realizadas para alcançar os resultados Fazer Recursos humanos, técnicos e materiais necessários e suficientes para executar as actividades Disponibilizar

  22. A matriz do quadro lógico ou matriz de planeamento de projectos Hipóteses Descrição Riscos Objectivo geral (desenvolvimento ou global)‏ Objectivo(s) (pressupostos para a concretização do objectivo geral) específico(s) (imediatos)‏ Resultados (pressupostos para a concretização dos objectivos) (pressupostos para a concretização dos resultados) Actividades Recursos

  23. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Planeamento de projectos orientado para objectivos (PPOO): Matriz de enquadramento/quadro lógico (MEL/MQL): Relação entre pressupostos, objectivos, resultados e actividades: As actividades apenas irão conduzir aos resultados pretendidos se o permitirem os pressupostos; as actividades somadas aos pressupostos dos resultados satisfeitos (de nível superior) conduzem aos resultados; Os resultados somados aos pressupostos satisfeitos conduzem à concretização dos objectivos específicos; O objectivo específico do projecto somado aos pressupostos satisfeitos contribui para o objectivo geral.

  24. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Objectivos: Correspondem aos resultados visados em termos de estado que se pretende atingir pela implementação do projecto; Estrutura de um Objectivo (Cristovão e Silva, 2003): Pertinente, adequando-se às situações que suscitaram a intervenção; Preciso, contendo em si a exactidão do percurso a efectuar e definindo o novo estado pretendido; Realizável, não sendo um objectivo demasiadamente ambicioso, sem hipóteses de ser alcançado: Mensurável, fornecendo a possibilidade de uma correcta avaliação posterior.

  25. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Objectivos: Estrutura de um Objectivo (Cristovão e Silva, 2003): A natureza da situação desejada; Os critérios de sucesso ou de fracasso; A população alvo do projecto; A zona de aplicação do projecto; O tempo em que deverá ser atingido. Exemplo: Reduzir a taxa de mortalidade específica por acidentes por veículos a motor (elemento 1) para 15 por 10000 (elemento 2), no grupo etário dos 0 a 25 anos (elemento 3), no Distrito de Beja (elemento 4), até ao ano 2010 (elemento 5).

  26. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Objectivos: Os objectivos devem ser interdependentes e sequenciais (hierarquizados). Uma boa hierarquização dos objectivos integra a formulação de objectivos gerais e de objectivos específicos (Cristovão e Silva, 2003); Exemplo de Objectivo Geral (Cristovão e Silva, 2003): Reduzir em 50% a taxa de mortalidade específica por acidentes por veículos a motor, na população com menos de 25 anos, no Distrito de Beja, até 2010.

  27. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Objectivos: Exemplo de Objectivos Específicos associados: 1.- Até 2010, 100% dos automobilistas do Distrito de Beja com menos de 25 anos, deverão ter sido submetidos a uma acção de formação sobre a prevenção rodoviária; 2.- Até 2007, 100% dos pontos negros das estradas do Distrito de Beja deverão estar providos de sinalização adequada, referenciando a existência de perigo; 3.- Até 2005, 50% dos pais dos jovens com menos de 18 anos, deverão ter sido submetidos a acções de educação sobre a necessidade de instruírem os filhos sobre normas de segurança rodoviária.

  28. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Objectivos e Indicadores: Natureza dos objectivos e indicadores: Input: tudo o que se refere a recursos; Output: tudo o que se refere a produtos e serviços; Impacte: tudo o que identifica impactes (influência sustentável sobre o ambiente) da intervenção; Deve procurar-se sempre definir objectivos de impacte; se tal não for possível deve-se então definir objectivos de output; se tal também for impossível os objectivos a definir serão de input.

  29. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Estabelecimento de prioridades: Modelo Eisenhower (Schiefer et al, 2006): Técnica de hierarquização das prioridades de intervenção; é um método de grande simplicidade e utilidade em termos de visualização, fundamentando-se em dois critérios de qualificação e priorização de problemas ou necessidade de intervenção: importância e urgência; É uma forma possível de dar um passo intermédio na transformação de problemas em objectivos; Os problemas que necessitam de atenção imediata (os que são importantes e urgentes) são colocados no quadrante superior direito (prioridade I);

  30. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Estabelecimento de prioridades: Modelo Eisenhower (Schiefer et al, 2006): Os problemas que são importantes mas não urgentes são colocados no quadrante superior esquerdo (prioridade II); Nos quadrantes inferiores colocam-se os problemas menos importantes e que não afectam nem põem em causa o projecto; estes problemas podem ser deixados de lado na formulação de objectivos gerais e específicos.

  31. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Estabelecimento de prioridades (outros métodos): Modelo Eisenhower (Schiefer et al, 2006): Elevada Prioridade II Prioridade I Importância A negligenciar Prioridade III Reduzida Urgência Elevada

  32. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Estabelecimento de prioridades: Grelha de priorização (Schiefer et al, 2006): Tabela de dupla entrada onde os problemas são hierarquizados de acordo com alguns critérios seleccionados; Esses critérios incluem a importância e a urgência e outros como os recursos disponíveis, a sensibilidade dos técnicos e dirigentes à sua erradicação ou a importância que eles têm para o grupo alvo; Começa-se por seleccionar os critérios de priorização e estabelecer a relevância de cada um deles (factor de ponderação); em seguida, cada um dos problemas identificados é classificado numa escala de 1 a 5; Os problemas mais pontuados são aqueles que são prioritários para o projecto.

  33. Concepção, Gestão e Avaliação de Projectos Grelha de priorização (Schiefer et al, 2006):

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